Mostrando postagens com marcador Sexo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sexo. Mostrar todas as postagens

6 de agosto de 2011

Estimulação dos mamilos é tão prazerosa quanto a do clitóris, diz estudo

Uma amiga me contou uma vez que consegue gozar com muito mais facilidade quando tem os seios estimulados do que com sexo oral ou masturbação. Achei meio esquisito. Concordo que a região é sensível e é bem gostoso brincar por ali também, mas chegar ao orgasmo assim, nunca tinha ouvido falar.
Agora acabo ler sobre  um estudo feito na  Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, que confirma o que ela disse. Os pesquisadores analisaram imagens dos cérebros de mulheres de 26 a 56 anos e descobriram que a estimulação dos mamilos afeta a mesma região da cerebral  ligada à estimulação do clitóris.  Alguém ai também já chegou ao orgasmo com estimulação nos seios?
Fabio Heizenreder
Siga o TESTEaki no Twitter

31 de julho de 2011

Orgasmo feminino chega mais rápido com masturbação

Na hora da relação sexual, atingir o orgasmo ainda é uma grande dificuldade para boa parte das mulheres. Dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontam que 18,2% das brasileiras recebem o diagnóstico de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 5,2% de inibição sexual generalizada, que aponta para problemas de excitação durante as relações sexuais.
Mas, por que chegar ao clímax é assim tão complicado? De acordo com a terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex), o que mais acarreta problemas é o lado psicológico da mulher. "A grande maioria dos diagnósticos de distúrbios sexuais é de natureza psicológica, social ou cultural. Somente 13% das pacientes têm problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por alguma doença", explica.

A falta do orgasmo faz muitas mulheres acreditarem que são frígidas pelo fato de não chegarem ao orgasmo. Mas nem sempre é esse o motivo, já que a frigidez se caracteriza quando a mulher não apresenta nenhum desejo sexual. "Na realidade, ela não chega ao orgasmo porque não tem vontade alguma de fazer sexo. Outra característica do problema é a falta de lubrificação vaginal", diz o ginecologista.
Chegando lá
Ter paciência e conhecer o próprio corpo pode ser um grande passo para conseguir alcançar o clímax. "As mulheres, em geral, apresentam uma demora maior quando o assunto é chegar ao orgasmo, isso é fisiológico", explica o ginecologista e obstetra Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano. "Os homens são mais rápidos, mas a relação sexual vai muito além da penetração, que normalmente é o que leva ao orgasmo masculino", diz ele. "Todo o preparo prévio, seja o clima romântico, as preliminares ou as carícias são fundamentais para que as mulheres cheguem ao orgasmo com mais facilidade", diz ele. Mas não é só isso. 

Muitas vezes, pequenas atitudes podem agilizar o processo. A consultora de RH, Renata, diz que só resolveu o problema depois de reconhecer o que a fazia sentir prazer. "Namorava há mais de dois anos e nunca tinha chegado ao orgasmo. Então, resolvi procurar ajuda de um especialista, que sugeriu que eu me tocasse para conhecer melhor meu corpo, além de conversar abertamente com meu namorado. Segui seus conselhos e consegui me soltar mais na cama, e, consequentemente, o orgasmo apareceu", diz.
Outras alternativas
Para facilitar a chegada ao orgasmo, é preciso conhecer o corpo feminino, e isso vale tanto para os homens quanto para as próprias mulheres. A masturbação é uma aliada, quando o assunto é chegar ao clímax, e a mulher pode usar o artifício em diversas ocasiões. "A mulher pode se masturbar sozinha, seja para reconhecer o corpo ou para sentir prazer, mas também pode usar o método durante as relações sexuais para provocar a excitação", diz o especialista.

"A mulher pode se masturbar sozinha, mas também pode usar o método durante as relações sexuais"

Dicas para atingir o orgasmo com mais facilidade
- Converse com o seu parceiro
- Não se prenda só ao orgasmo, aproveite as preliminares
- Toque seu próprio corpo
- Fale o que você deseja na hora do sexo
- Esqueça os problemas e aproveite o momento
Como reconhecer que você teve um orgasmo
- Podem acontecer contrações involuntárias da plataforma orgástica (parte externa da vagina)
- O clitóris fica ereto e sensível ao toque
- Os lábios vaginais ficam inchados e podem ficar mais escuros
- A respiração, a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos aumentam
- Perde-se o controle muscular voluntário, podendo ocorrer diversas contrações de músculos, do rosto, braços e pernas
- Segundos depois do orgasmo, pode aparecer uma sensação de relaxamento e tranquilidade

Conversar claramente com o parceiro e apostar nas preliminares também ajudam

Por Camila Michel

15 de julho de 2011

Dez perguntas respondidas sobre o sexo no casamento

Quantas vezes por mês é normal fazer sexo? A rotina, os problemas, a intimidade, os filhos. Tudo isso pode atrapalhar a vida sexual dos casais. A convite do Delas, a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, coordenadora do projeto AmbSex (Ambulatório de Sexualidade), a psicoterapeuta Marilandes Ribeiro Braga, membro do CEPCoS - (Centro de Estudos e Pesquisa em Comportamento e Sexualidade) e a terapeuta sexual Luciane Secco respondem perguntas de leitores sobre sexo no casamento.

1. É normal fazer sexo só uma vez por mês? Quantas vezes por mês um casal normal faz sexo?
Essa história de “normal” é muito relativa. O que é normal para uma pessoa pode não ser para outra. Algumas pessoas praticam sexo uma vez por mês com muita qualidade e se sentem completamente satisfeitas. Outras fazem todos os dias, mas é como se fosse uma academia de ginástica, aquela obrigação que precisa ser cumprida, sem qualidade alguma. A frequência é determinada por cada casal e ela pode variar de acordo com o momento de vida. Estresse no trabalho e dificuldade financeira, por exemplo, costumam diminuir a quantidade de relações. O que os casais devem se perguntar é se estão satisfeitos, e não se estão fazendo sexo quantas vezes deveriam.

2. Enquanto namorada, minha mulher adorava sexo. Agora, casada, não quer mais saber de nada. Meus amigos também reclamam. Isso é comum entre as mulheres?
Antes de acusar a esposa de não ter mais libido, os homens deveriam comparar o que eles faziam enquanto estavam solteiros e o que fazem agora. Algumas mudanças de comportamento do parceiro podem alterar o desejo de qualquer mulher. Necessariamente a culpa não é só da mulher, mas sim do casal. É preciso avaliar a vida sentimental e sexual da dupla, pensar nas mudanças que ocorreram após o casamento e retomar o romantismo, as surpresas e o namoro.

3. Nós temos uma vida sexual ativa, mas meu marido ainda se masturba na minha ausência. Por quê?
Cada pessoa tem um ritmo sexual próprio. É normal que, em alguns casos, o homem deseje fazer mais sexo que a mulher – e resolva essa necessidade se masturbando. Ou pode ser simplesmente um prazer solitário que ele quer manter. A melhor estratégia é aceitar a masturbação como parte integrante da vida sexual dele e participar disso. Quem sabe você não passa a se interessar também pela masturbação?

4. Meu marido costuma acessar sites de sacanagem, mas não admite nunca quando eu pergunto sobre isso. Por qual motivo os homens têm esse costume?
Obviamente eles acessam sites de pornografia em busca de novidades excitantes. As mulheres não fazem o mesmo porque não foram educadas para isso. A sexualidade feminina é reprimida desde criança, já a masculina é estimula, os homens são “programados” para vivenciar o sexo desde cedo. Mas se isso realmente te incomoda, tente estabelecer um diálogo com ele para que vocês possam melhorar a intimidade e encontrar, juntos, uma saída.

5. Depois que meu filho nasceu, o tesão entre meu marido e eu diminuiu. Não sei mais como resgatar o sexo no casamento e tenho um pouco de preguiça de falar sobre isso, confesso. Por onde eu começo?
Você precisa falar sobre sexo com ele, só assim poderá resgatar um papel tão importante na sua vida, que é o de amante. Para muitas mulheres que viram mãe o sexo passa a ter menor importância no dia a dia, mas sem isso seu casamento não estará completo e, mais cedo ou mais tarde, você também vai perceber que não está completa. Tem que se esforçar lançando mão de fantasias, novas propostas, acrescentando energia na sua vida como mulher – e não só como mãe.

6. Diminuição na frequência sexual pode ser indício de traição?
Não necessariamente. O mais provável é que a diminuição de relações reflita estresse, descontentamento conjugal, patologia física ou depressão. Quem trai geralmente não deixa de ter relações com o parceiro, até porque quanto mais sexo se faz, mais vontade de fazer sexo se tem. As pessoas costumam deixar de fazer sexo com o cônjuge por traição quando se apaixonam por outra pessoa, mas mesmo assim não é certo e matemático.

7. Meu marido não quer mais transar comigo e diz que é “a idade”. Mas nós temos cinquenta e poucos anos. Será que isso é só uma desculpa ou o desejo do homem sofre queda com o tempo?
Os homens podem apresentar queda do desejo sexual nessa faixa de idade porque sofrem alteração hormonal. É necessário buscar ajuda médica para investigar se existe algum problema nesse sentido – se for necessário é possível fazer reposição hormonal. Descartada essa possibilidade, deve-se descobrir o que está acontecendo com o psicológico dele e a vida conjugal do casal para que o desejo tenha diminuído. Salvo os problemas físicos, a vontade de fazer sexo é muito pessoal. Tem homens de 50 anos que relatam ter mais desejo sexual hoje do que quando tinham 20 anos. E homens de 20 anos com pouco desejo.

8. Meu filho está com três anos e fico muito preocupada de ele ouvir ou ver eu e meu marido fazendo sexo. O que faço se isso acontecer? Devemos ser cuidadosos?
É preciso ter bastante cuidado. Em primeiro lugar, a criança não pode dormir no quarto dos pais, desde bebê ela deve ter seu próprio quarto. Deixe a porta do quarto de vocês trancada ao praticar sexo. Caso a criança precise de ajuda ou tenha algum problema, ela vai chamar. Por último, se por algum contratempo o pequeno vir ou ouvir algo, explique de forma bem simplista que papai e mamãe estavam namorando, mas não dê muita importância para isso, pois nessa idade não é possível entender muita coisa. E o mais importante: não fiquem neuróticos.

9. Confesso que depois de um tempo de casada ando preferindo dormir cedo a fazer sexo. O que faço pra deixar a preguiça de lado?
Mais do que preguiça, isso é falta de motivação. Muito provavelmente a parceria não está sendo tão interessante. É preciso conversar de forma franca e objetiva e detectar os pontos que não estão dando certo na relação. Só então vocês poderão propor saídas e transformar o que não está bom. Livros, filmes e contos eróticos podem dar uma injeção de motivação no relacionamento. Proponha também atividades prazerosas e que não necessariamente tenham relação com sexo, como sair pra jantar, ir ao cinema ou teatro.

10. No começo do casamento meu marido me respeitava mais, nunca olhava para o lado. Mas hoje ele nem disfarça o olhar quando passa uma mulher bonita. Será que isso é sinal de que ele perdeu totalmente o respeito e pode estar me traindo?
Não sei se é indício de traição, mas que ele perdeu o respeito há muito tempo, perdeu. E a única pessoa que pode recuperar esse respeito é você mesma. O fato é que existe alguma coisa bastante errada com o relacionamento e você não pode e nem deve ficar quieta, guardando a mágoa. Provavelmente ele não aceitaria que você ficasse olhando para outros homens, então que tal fazê-lo provar de seu próprio veneno para ver se ele entende?

2 de julho de 2011

Dificuldades sexuais

Estou desesperado. As três últimas vezes que fui para a cama com uma mulher, não consegui ereção de jeito nenhum.” – Paulo, 36 anos; “Nunca consegui ter um orgasmo. Me sinto defeituosa!” – Lúcia, 42 anos; “Não consigo manter um relacionamento. Ejaculo logo que penetro a mulher” – Edu, 32 anos.
Não são poucas as pessoas que sofrem com a vida sexual que levam. As disfunções sexuais podem se localizar nas fases do desejo, da excitação ou do orgasmo.

Fase do desejo

I - Inibição do desejo sexual: Em alguns casos a falta do desejo faz com que a mulher não tenha interesse por sexo. Mas ela pode ter relações sexuais e ter orgasmo. Entretanto, é importante não confundir uma disfunção do desejo com o caso de mulheres, que não desejam mais fazer sexo com seus maridos.
Fase de excitação
I- Disfunção sexual geral: A mulher sente pouco ou nenhum prazer com a estimulação sexual. Pode até ter orgasmo, mas o contato físico lhe é desagradável. Antes denominava-se frigidez.Muitas dessas mulheres consideram angustiante a experiência sexual, embora varie a importância dessa aversão.
II- Vaginismo e dispareunia: Os órgãos genitais da mulher com vaginismo são normais, mas a contração involuntária da musculatura da entrada da vagina e dos músculos do ânus impedem totalmente a introdução do pênis. Se ao tentar a penetração a mulher sentir fortes dores, trata-se de dispareunia.
III- Disfunção erétil (impotência): A impotência é a incapacidade do homem para realizar a relação sexual de modo satisfatório, apresentando dificuldades em obter ou manter a ereção rígida do pênis.
Fase de orgasmo
I- Anorgasmia: é a mais frequente das disfunções sexuais femininas. As estatísticas americanas apontam que há apenas 25% de mulheres orgásticas e 75% de mulheres que apresentam algum tipo de dificuldade em alcançar o orgasmo.
II- Ejaculação precoce: essa é a mais comum das disfunções sexuais masculinas, nela, o homem é incapaz de exercer controle sobre seu reflexo ejaculatório. Quando excitado, atinge o orgasmo rapidamente.
III- Ejaculação retardada: é uma inibição específica do reflexo ejaculatório. Um homem com essa disfunção responde aos estímulos sexuais com sensações eróticas e uma ereção firme. Contudo, é incapaz de ejacular.
Exame médico especializado e a terapia sexual são indicados para o tratamento das disfunções sexuais.

Regina Navarro Lins do livro - “A Cama na Varanda”

26 de junho de 2011

Mantenha a saúde nas recaídas com o ex

É importante não esquecer a camisinha nos encontros após o término da relação. Camisinha não pode ser esquecida em recaídas com o ex. O relacionamento terminou, mas os encontros esporádicos ainda permanecem em cena.

As “recaídas” amorosas não são necessariamente erradas, mas podem abrir a porta para doenças sexualmente transmissíveis (DST) e gravidez indesejada caso a prevenção não faça parte do jogo.

A camisinha não deveria servir como “termômetro” de confiança do relacionamento fixo, afirma a coordenadora do Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, Elsa Gay, mas muitos casais dispensam o preservativo assim que consideram o namoro ou casamento sólidos.

“Muitas vezes, as mulheres já estão tão envolvidas após duas semanas de relação que negligenciam o risco”, afirma a ginecologista.

E não raro também, quando a relação acaba mas o envolvimento não, as pessoas permanecem com muita dificuldade em negociar o uso da camisinha.

“Não é falta de informação e nem de conhecimento. Na hora do prazer e do orgasmo, estes estímulos chegam ao cérebro e fazem as mulheres (e também os homens) ficarem desconectados. Elas desligam do mundo”, diz Elsa.

“Estes segundos em que o controle é perdido, se não usar camisinha, são suficientes para uma infecção ou para a gestação.”

Os especialistas reconhecem que dialogar sobre o uso de preservativos em relações consistentes (mesmo que estremecidas pelo término) não é tarefa simples, mas sabem que a conversa é a única forma de minimizar o perigo. A falta de proteção na hora do sexo é o que tem feito as mulheres e os homens que mantêm compromissos fixos ganharem espaço nas estatísticas de doenças como HPV, gonorreia, sífilis e aids.

Na faixa-etária feminina com mais de 50 anos, coincidentemente a mais resistente no uso de proteção, a proporção de casos de HIV é crescente. Em 2000, elas representavam 8% dos novos registros do vírus HIV e hoje já somam 15%, de acordo com o último boletim epidemiológico produzido pelo Programa Nacional de Aids, DST e Hepatites Virais, ligado ao governo federal.

Dicas para falar de camisinha

O ginecologista e professor de sexualidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Jorge José Serapião, reitera que qualquer constrangimento para falar de camisinha, seja com o namorado, o ex ou o caso esporádico, não supera os impactos físicos e emocionais acarretados por uma DST ou gestação não planejada.

“Não se pode fazer concessões e colocar a saúde em risco só porque a pessoa já fez parte da sua história”, acredita Serapião. “Mesmo porque o preservativo já tinha de fazer parte deste relacionamento antes mesmo dele acabar”, completa.

Por isso, ele orienta sobre como falar de prevenção mesmo em relações não casuais:

- Sempre tenha a camisinha com você. Isso já evita qualquer brecha caso o parceiro ou parceira tenha esquecido o preservativo

-De imediato, manifeste a exigência do uso da camisinha. Não deixe somente para a hora em que o clima está fervendo ou segundos antes da penetração

- Se o parceiro ou parceira começar a falar de empecilhos para o uso da camisinha (falta de prazer, sensibilidade comprometida ou desaprovação), ele ou ela não está pronto para transar e não merece a relação sexual

- Não encare a camisinha como um balizador de confiança. Pelo contrário: é sinal de cuidado e respeito

- Ninguém morre caso não transar. É melhor evitar uma situação de risco do que comprometer a vida

Fernanda Aranda, iG

1 de junho de 2011

As mulheres precisam menos de sexo do que os homens?

Comecei a ler o artigo da jornalista inglesa Liz Jones com o objetivo de fazer um post sobre o título: em tradução livre: ”é melhor que meu marido pague por sexo do que tenha um caso”. Ela começa o texto dizendo que com uma amante, além do sexo, o marido teria momentos de intimidade, jantariam juntos, trocariam mensagens de texto, se falariam pelo telefone. Ele se vestiria e se perfumaria para ela e, de certo modo, amaria mais a amante, pois ela é a novidade. Já com a prostituta, seria apenas sexo. Daí a preferência por esse tipo de traição. Lendo os argumentos, comecei a concordar com todos…

Mas essa argumentação foi só para entrar em outro assunto, que achei mais polêmico. Segundo Liz, as mulheres querem menos sexo (e precisam menos de) do que homens. Ela conta que todas suas amigas reclamam de “ter que” transar com os maridos depois de 12 horas de trabalho e que ela mesma já passou nove meses sem ir para a cama com o ex-marido (que, não por isso mesmo, teve um caso e agora é ex). A autora usa o argumento biológico de que as mulheres só querem sexo para atrair os homens e ter filhos. Depois que conseguem preferm o companheirismo ao tesão. Por experiência própria e baseada em conversar que tenho com muitas amigas casadas ou que namoram, discordo dessa parte. Acho que tem que ter as duas coisas em uma relação bem sucedida. Na verdade, o que mais tenho ouvido nos últimos tempos são mulheres comprometidas reclamando que querem mais sexo do que seus maridos cansados e sem criatividade na cama. Será que elas são exceções? O que vocês acham?

postado por Fernanda Colavitti

Os riscos da ausência de sexo

Norma chegou ao meu consultório bastante agitada. “Tenho 48 anos, sou separada há 15 e já me esqueci de quando foi a última vez que fiz sexo. Acho ótimo sair com as minhas amigas; vamos ao cinema, teatro, viajamos, fazemos almoços...mas isso não basta. O que eu faço com o meu tesão? As mulheres que conheço reclamam da mesma coisa. Uma chamou um garoto de programa para ir à casa dela. Mas eu tenho medo. Sei lá se é um ladrão ou mesmo um assassino. Outro dia eu estava pensando: se existisse um bordel para as mulheres fazerem sexo em segurança, seria tão bom...”

O sexo sempre teve destaque na história da humanidade. Dependendo da época e do lugar, foi glorificado como símbolo de fertilidade e riqueza ou condenado como pecado. A condenação do sexo surgiu com o patriarcado há cinco mil anos. No início, restringia-se às mulheres, para dar ao homem a certeza da paternidade, mas com o cristianismo a repressão sexual generalizou-se.

A partir das décadas de 1960/70 a moral sexual sofreu grandes transformações, mas o sexo continua sendo um problema complicado e difícil. Muitas pessoas dedicam um tempo enorme de suas vidas às fantasias, desejos, temores, vergonhas e culpas sexuais. Entretanto, estudos científicos comprovam cada vez mais a importância do sexo para a saúde física e mental.

Carmita Abdo, médica e coordenadora do Prosex (Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo), afirma que as pessoas que têm relações sexuais com regularidade conseguem equilibrar seus hormônios e estimular suas potencialidades. Além de aumentar a autoestima e o ânimo para trabalhar e para enfrentar os problemas do dia-dia.

Um estudo americano afirma que ter relações sexuais duas vezes por semana ajuda a diminuir a incidência de diabetes e a reduzir a tensão arterial. O "American Journal of Cardiology" garante que o sexo ajuda a proteger o coração. Pesquisas realizadas pela Universidade de Nova Iorque mostram que o sexo pode melhorar o sistema imunológico, suprimir a dor e reduzir a enxaqueca. Segundo outro estudo americano recente, pessoas que praticam sexo com frequência vivem mais e correm menos risco de desenvolver câncer.

Resultados semelhantes aos dos Estados Unidos foram encontrados em uma série de estudos realizados na Inglaterra, Suécia, França e Alemanha. Até a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) dá destaque ao tema, colocando a atividade sexual como um dos índices que medem o nível de qualidade de vida.

Diante de todos esses dados, observamos um paradoxo. Um número enorme de pessoas não faz sexo. Elas desejam muito, mas não têm com quem. Se levarmos a sério todos os estudos científicos, e acredito que devemos levar, só podemos concluir que estamos diante de um caso de saúde pública. O Ministério da Saúde deveria se pronunciar. Ou será que estou enganada?

Regina Navarro Lins discute a importância do sexo para a saúde física e mental

24 de fevereiro de 2011

Mulher em período fértil atrai solteiros e repele casados

Uma nova pesquisa joga um balde de água fria em quem justifica a infidelidade como "natural". Segundo um experimento da Universidade da Flórida, a fidelidade também pode ser explicada pela biologia.

Os coordenadores do estudo, Saul Miller e Jon Maner, mostraram que sinais de que uma mulher está em período fértil, como mudança de cheiro, são percebidos pelo homem. Mas, se ele for comprometido, em vez de atração, ele tende a rejeitar os sinais em uma desconhecida.

Homem não comprometido:

  • Acha a mulher mais sedutora.
  • Sente atração sexual.
  • Aumenta nivel de testosterona.

Homem comprometido:

  • Sente mais ciume. ( Se e sua mulher )
  • Sente menos atração pela mulher fértil. ( Se não e a dele )

Mulher:

  • Aumenta disposição para se exibir e flertar.
  • Secreção vaginal e suor tem odor mais atraente.

PICO FÉRTIL

Pesquisas anteriores já apontaram a relação entre pico fértil da mulher e resposta masculina. Um estudo feito em 2007 com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas estavam ovulando.

"No pico de fertilidade, o aumento do estrogênio deixa a mulher mais lubrificada, com mais brilho na pele. O cheiro do corpo também muda de forma sutil, mas que é percebida pelo homem", diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.

A reação fisiológica do macho é responder com excitação sexual e partir para o bote. Mas, se isso significa pular a cerca, outras reações biológicas podem entrar em jogo, especulam pesquisadores.

No trabalho da Flórida, uma jovem frequentou o laboratório de psicologia social por vários meses. Os homens participantes classificaram o grau de atratividade da moça. A maioria dos desimpedidos a considerou mais atraente nos períodos férteis. Os que estavam em relacionamentos românticos a acharam menos atraente justamente nessas fases.

"Parece que os homens estavam de fato tentando afastar qualquer tentação que pudessem sentir diante da mulher que estava ovulando", disse o psicólogo Maner.

Para Assaly, isso mostra como condições sociais modulam a ação hormonal.

"A presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como testosterona.

Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso."

Para o psiquiatra Luiz Cushnir, do grupo de estudos de gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior valor desse tipo de pesquisa é possibilitar reflexões.

"Relacionamentos são multifatoriais e o ser humano tem grande repertório emocional, ao contrário dos animais. Valores socioculturais influenciam a resposta sexual e podem ter repercussão bioquímica. Mas não dá para reduzir tudo à biologia."

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO

Com o "New York Times"

23 de fevereiro de 2011

Beijinho, beijinho; tchau, tchau

Cada vez mais mulheres aceitam e buscam o sexo sem compromisso, com amigos ou desconhecidos

Candidatos a "ficantes"

• ex-namorado (vantagem: confiança)
• amigo (vantagem: carinho)
• desconhecido (vantagem: anonimato)
• homem muito mais jovem (vantagem: baixíssima expectativa de compromisso)
• homem muito mais velho (vantagem: experiência)

Nas relações amorosas, sabe-se desde sempre, mulher é louca por um compromisso. Mas, enquanto o parceiro ideal não chega, cada vez mais moças estão aderindo a uma prática que já foi exclusiva dos homens: o sexo casual, do tipo uma vez só e adeus. No universo feminino, sexo sem compromisso (definição: você não só não espera um telefonema no dia seguinte como foge dele) virou algo mais generalizado do que em qualquer época anterior, ocorre em qualquer faixa de idade e é praticado de maneira muito mais aberta – inclusive, discutido com as amigas que também fazem. Ao contrário dos anos 70, quando, no auge do movimento hippie e antes do fulminante advento da Aids, o celebrado amor livre era comportamento restrito a grupos alternativos, hoje é atitude que permeia todas as tribos, de punks a esportistas, de clubbers a patricinhas. E artistas, naturalmente: entre um namoro firme e outro, beldades de coração libertário como Vera Fischer e Luana Piovani se divertem com quem podem e querem.

As adeptas das relações casuais têm até um hino, o hit dos Tribalistas Já Sei Namorar. Observe: é só tocar o refrão – "Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem" – que as mulheres presentes se agitam e fazem coro. "O legal do sexo sem compromisso é que você não se preocupa tanto com o parceiro. Você pensa mais é no seu próprio prazer", diz a paulistana Lisandra Maioli, 24 anos, uma das poucas a concordar em se identificar para esta reportagem (os tempos mudaram, mas a experimentação sexual da mulher ainda é socialmente desconfortável). Um exemplo? Durante as férias em Porto Seguro, na Bahia, Lisandra conheceu um rapaz num bar e menos de uma hora depois estavam fazendo sexo na praia. "Eu sabia que seria só aquela noite e tratei de aproveitar da melhor maneira possível", lembra. Para ela, o mais importante nesse tipo de relação é a atração física. "Sei perfeitamente separar sexo de amor", garante. Só lamenta que alguns parceiros insistam em compromisso. "Por mais que eu fale que não precisa me telefonar no dia seguinte, alguns ligam e querem sair de novo."

Em suas pesquisas sobre o tema, Ailton Amélio, professor de relacionamento amoroso do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, vem observando um aumento significativo no número de mulheres que fazem sexo no primeiro encontro. "Muitas não mais exigem segurança ou compromisso. Precisam apenas estar no clima", diz Amélio. Para gerações mais veteranas, é difícil acreditar que isso aconteça mesmo com tanta naturalidade, sem corações partidos nem auto-estimas estilhaçadas. Para especialistas, a adesão feminina ao sexo casual provavelmente foi impulsionada pela prática do "ficar", tipo de relacionamento que cresceu vertiginosamente nos anos 90. "O ficar é um encontro de um dia ou uma noite que pode ir de uma simples troca de beijos a uma relação sexual", define a psicóloga carioca Jacqueline Chaves, autora do livro Ficar com: um Novo Código entre Jovens. No meio ultrajovem em que vingou (meninos e meninas de 11, 12 anos já ficam), o relacionamento em geral acaba não passando de beijos e carícias. Quando a garota se torna mais velha, eventualmente ela continua ficando, só que em estágios mais adiantados.

Bonita e discreta, a estudante de publicidade R., de 22 anos, considera-se uma menina "totalmente normal" e não vê nenhum problema em manter relações sexuais com alguém que acabou de conhecer. "Para fazer sexo, basta eu ter vontade", define. Ela conta que certa vez flertou com um desconhecido no balcão do check-in de um vôo para o Nordeste. O vôo foi cancelado e a companhia acomodou os passageiros em um hotel. "Fomos para o quarto e passamos a noite juntos", lembra R. "No dia seguinte, não trocamos telefones, nada. Foi pura atração física. E foi muito gostoso." Nem todas as experiências, claro, são prazerosas. "Às vezes, o cara não é legal, e no dia seguinte dá uma sensação ruim, meio de nojo. Mas passa." R. também mantém relações eventuais com outro parceiro bem comum entre as adeptas do sexo casual: o ex-namorado. "Quando um dos dois está a fim, liga para o outro", conta. "Sem sentimento e sem esperança de voltar." A vantagem desse tipo de parceria é a baixa expectativa – além do conhecimento do histórico médico dele. A desvantagem é o vai-e-vem derrapar para um relacionamento mal resolvido. "Eu tenho o que chamo de 'amigos de manutenção', rapazes que já conheço e com quem rola quando dá vontade. É melhor do que sair com desconhecidos", acredita M., universitária carioca de 24 anos.

Como a coisa rola

• O sexo casual normalmente acontece depois de uma noitada numa boate com muita bebida. Locais mais comuns: carro, praia, lugares públicos.
• Para aventuras, elas preferem desconhecidos ou "os amigos da noite", com quem mantêm uma amizade superficial.
• Os atributos físicos e a perícia amorosa do eleito contam mais do que qualquer coisa.

Perguntas sobre sexo sem compromisso eram recorrentes no recém-extinto programa Peep, da MTV, no qual as apresentadoras Didi Wagner e Penélope Nova e o médico Jairo Bouer respondiam a dúvidas sobre questões sexuais. "O fato de uma garota querer ter uma noite de prazer, extravasar a libido, não é mais visto com maus olhos", acredita Didi. Que o diga Viviane Silva, hostess de um bar na Vila Olímpia, em São Paulo, reduto de jovens de classe média onde as garotas estão cada vez mais desinibidas. "Elas chegam em grupo e pedem que eu as coloque em uma mesa perto de homens bonitos", entrega. A freqüentadora Camila Moreira, 21 anos, aspirante a cantora, dá nome e sobrenome e comenta abertamente o assunto – até com certo tom de desafio. "Saio à noite para 'caçar', sim, e faço sexo sem compromisso numa boa. Uma vez transei com um cara no banheiro de uma danceteria. Não sabia nem o nome dele", conta. Quais os pré-requisitos de um "ficante", como são chamados os parceiros eventuais? "Ser bonito, beijar bem e saber tocar uma mulher", lista. "Muitas meninas até gostariam de um relacionamento mais profundo, mas não acham homens dispostos a isso", analisa a terapeuta Cláudia Marra, do Instituto Kaplan. "Aí, descobrem que o prazer pode ser algo mais objetivo e concreto." Nem por isso deixam de tomar cuidado – muito cuidado – para não divulgar sua opção pelo sexo casual para além do clubinho de amigas que fazem o mesmo. "Transar com vários homens do mesmo grupo ainda dá o que falar", diz S., carioca, 20 anos, estudante de direito. "Por isso, sempre escolho bem as minhas aventuras." Em tempo: todas as garotas entrevistadas para esta reportagem juram por tudo que é sagrado que exigem do parceiro o uso de camisinha. Por precaução, também carregam um estoque na própria bolsa.

Ariel Kostman

Colaborou Silvia Rogar,
do Rio de Janeiro

21 de fevereiro de 2011

Mulher de fases

Homens enquanto moleques gostam é de pontuar. Mulheres enquanto meninas gostam de contar para as amigas. O amadurecimento natural das pessoas acaba levando todos a mudarem seus interesses, mesmo que alguns mais tardiamente. Aos 16, você quer saber é de beijar na boca, seja no cinema ou numa micareta do chiclete. Aos 25 anos, você provavelmente - mesmo que subconscientemente - analisa e calcula as chances de acabar na cama com a pessoa que você se envolver numa balada. Aos 30, pára e pensa se haverá futuro com a pessoa com a qual você está se relacionando, se você se vê casado e tendo filhos com ela. Aos 40, se solteiro(a), começa a bater o desespero de não ter formado família ainda...e assim vai, até o final da vida.
Para melhor exemplificar, podemos analisar as fases da mulher sob a perspectiva do gráfico abaixo (vou ficar devendo uma análise aprofundada sobre o homem...mas provavelmente o gráfico seria linear no 100%):

Mulher de fases: (*Por motivos éticos, o gráfico começa a partir dos 18 anos)

Fase 1 - Durante a faculdade (de 18 a 23 anos)
- Nesse período, a mulher ainda está se descobrindo e se soltando aos poucos. Vê-se uma acentuada tendência de crescimento da curva de Propensão ao Jeb* porque se trata da iniciação sexual.

Fase 2 - Pós-faculdade (entre 24 e 29 anos)
- Mais madura e consciente do seu corpo, a mulher atinge um pico de sensualidade e segurança em relação ao jeb após a faculdade. As experiências adquiridas ao longo do curso são essenciais para a libertação da "estrelinha". A ausência daqueles manés no fundo da sala a te chamarem de piranha toda vez que chegar de cabelo molhado na aula, contribui para a queda destes e outros tabus.

Fase 3 - Esperança de Casar (entre 30 e 35 anos)
- Nessa fase a mulher tende a olhar para o futuro e acreditar que todo parceiro sexual é o homem de sua vida ou o príncipe encantado que será pai de seus filhos. Com isso, há um recuo quase que nupcial da curva Propensão ao Jeb* decorrente do efeito "Será que vou casar?".

Fase 4 - There's no time to waste (36 aos 42 anos)
- Caso a mulher continue solteira, sobrevivendo à fase 3, a mesma começa a querer "repor o tempo perdido". Por ter se resguardado para um príncipe-da-novela-das-8 que não apareceu, a libido volta com tudo e faz com que a mulher veja até no pedreiro do vizinho, um potencial procriador.

Fase 5 - Fiquei pra tia! (43 a 48 anos)
- Tem início a fase da pré-menopausa e a temida chegada do marco de meio século vivido. A crise dos 50 anos bate com força e a mulher, em meio à confusão de hormônios da idade, quase deixa a peteca cair, voltando a patamares de Propensão ao Jeb* comparáveis aos da inocente adolescência.

Fase 6 - Efeito Suzana Vieira (49 a 53 anos)
- Solteira e bem-resolvida, nessa idade a mulher se depara com o efeito Suzana Vieira (também conhecido na psicologia como Mal de V. Fisher), achando que é a garotona do pedaço e que pode namorar bofes de 20 e poucos anos mostrando o mamilo esquerdo a torto e a direito.

Fase 7 - Bye Bye Libido (54 a 59 anos)
- A libido sofre queda drástica e a curva de Propensão ao Jeb* tem seu maior retrocesso. A novela das 8h e o dominó ficam gradativamente mais tentadores que o antigo vibrador-companheiro-de-bolsa.

Fase 8 - Quase deitando (60 anos em diante)
- O atingimento da terceira idade garante bons lugares nos ônibus e metrôs, entrada de graça no cinema e vale fura-fila-de-banco. Lá pelas tantas, aos 90 anos, em geral a mulher tende a sofrer com o efeito Dercy que é o último lampejo de desejo da mulher (acompanhado de muitos palavrões libidinosos).
Qualquer sugestão de gráfico para os homens é bem-vinda. Mas acredito que com o advento do Viagra essa curva está cada vez mais linear, a contar do primeiro choro do bebê.

12 de fevereiro de 2011

Orgasmo clitoriano x vaginal

Pesquisas revelam que não existe diferença entre o orgasmo produzido pela estimulação da vagina e o produzido pela estimulação do clitóris.

Assim, o orgasmo pode ser alcançado pela manipulação ou fricção do clitóris na masturbação e no sexo oral (não dependendo da penetração), pela penetração na vagina e por uma combinação de penetração e fricção do clitóris.

Cada mulher deve seguir o seu caminho. O prazer sexual varia de um prazer para o outro, dependendo de como os dois se encaixam fisicamente, e também na posição usada na hora do ato sexual. O pênis em geral recebe estímulo direto, ao passo que o do clitóris é indireto, no momento da penetração. Para algumas mulheres, esse estímulo indireto é suficiente para excitá-las e fazê-las chegar ao orgasmo, mas para outras, é preciso um estímulo adicional, isto é, estímulo direto da área clitoriana na hora da penetração.

Mesmo que muitas mulheres necessitem desse estímulo, há muitas que pensam, assim como os parceiros, que isso é anormal ou errado. A maioria das mulheres são ensinadas que a vagina é o seu órgão sexual básico, sua maior fonte de prazer sexual. Em geral, em nossa sociedade, as mulheres não sabem o que é o clitóris, onde ele se localiza ou para que existe. Assim mesmo que o clitóris seja muito mais sensível que a vagina, sua existência tem de a ser ignorada no desenvolvimento sexual da mulher. A mensagem que em geral recebemos, é que o clitóris não tem importância nenhuma para uma boa relação sexual, e que se nós gostarmos das sensações clitorianas é porque existe algo errado em nós.

Compreenda que, ao deseja estímulo no clitóris durante a relação amorosa, você está apenas pedindo o mesmo tipo de estímulo que dá prazer ao parceiro durante o ato sexual porque, nesse momento, ele recebe estímulo na área mais sensível de seu pênis (glande). Portanto, é natural que você também receba estímulo direto em seu clitóris, por ser sua área mais sensível.

Na ocasião em que você não desejar esse tipo de estímulo adicional durante o ato, é bom que você se deixe excitar bastante, antes de começar a penetração. Uma maneira que muitos casais descobriram de provocar o orgasmo durante o ato sexual é a seguinte: depois que a mulher fica bem excitada - quase a ponte de ter o orgasmo - o homem começa a penetração, fazendo movimentos bem rápidos ou fortes e profundos. A mulher, então, dirige com as mãos o ritmo e a profundidade dos movimentos do parceiro.

Se você ainda sente que gostaria de experimentar um orgasmo sem precisar sempre de um estímulo manual, experimente o seguinte: fique bem excitada com outras formas de estímulo ( manual, oral, masturbatório), e, depois da penetração, diga ao parceiro, quais são os movimentos dele que mais a agradam. Fique numa boa posição, na qual você possa usar as mãos para conduzir os movimentos dele e, ao mesmo tempo, deixe livre o seu quadril para movê-lo de acordo com suas necessidades.

No começo, você poderá perder um pouco da excitação, durante os breves segundos em que trocar o estímulo direto pelo indireto no instante da penetração. Não se preocupe com isso, porque uma vez tendo chegado e permanecido por algum tempo num nível de alta excitação, o corpo leva um tempo bem maior, para voltar a um ponto de não excitação. Assim, pode ser que você sinta que a excitação foi embora, mas na realidade o seu corpo ainda está excitado.

Outra forma de você conquistar prazer diretamente com o estímulo da penetração é, primeiro, chegar a um nível bem alto de excitação estimulando o clitóris. Quando estiver bastante excitada, bem perto do orgasmo, interrompa o estímulo adicional e, mais uma vez, conduza os movimentos do parceiro, para que o vaivém dele a estimule melhor da melhor forma possível. Se isso der certo, para você, com o correr do tempo, vá deixando de lado o estímulo manual, cada vez mais no começo da relação. Com o tempo, você aprender a ter um prazer maior só com a penetração, embora, sempre você poderá querer e precisar de algum estímulo de toda a região clitoriana, no começo.

Decida o que você quer. O prazer é seu. Você é quem decide. Não importa qual é o estímulo, direto ou indireto, se o orgasmo é vaginal ou clitoriano. O mais importante é dar e receber prazer. Aceitar os desejos sexuais do outro, quaisquer que sejam.

Fátima Mourah é “Personal Sexy Trainer”, professora de artes sensuais e autora dos livros “Sexo pra mulheres casadas” e “Sexo, amor e sedução”. Dá palestras e cursos de striptease, pompoarismo, pole dancing, como atingir o orgasmo e massagem erótica.

O mistério (e as delícias) do clitóris

Há um órgão no corpo feminino exclusivamente dedicado ao prazer. O clitóris, botão mágico que pode levar a mulher às nuvens se bem estimulado, tem de 6 a 8 mil fibras nervosas e por isso, altíssima sensibilidade.

O problema é que muitas mulheres - e um número ainda maior de homens - não faz ideia onde ele fica ou como ele deve ser manipulado.

Segundo a médica Elsa Gay de Pereyra, chefe do setor de medicina sexual do departamento de obstetrícia e ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, o clitóris é equivalente ao pênis se considerado o número de inervações e vascularização. Mas fica bem mais escondidinho. "Para encontrá-lo, é preciso colocar o dedo no umbigo e deslizá-lo até a raiz dos pequenos lábios", ensina. Ele fica então entre os lábios da vulva, sob uma dobra da pele que o cobre (capuz).

A melhor posição sexual para estimular o clitóris é a famosa "cachorrinho", quando a mulher fica de quatro e o homem a penetra por trás. "Mesmo que o homem não consiga tocar, essa é uma boa posição para a mulher também se estimular", indica Elsa. A "colher" também é uma posição acolhedora e confortável, especialmente para grávidas, e que pode levar a um maior estímulo do clitóris.

Elsa diz que a sensibilidade no clitóris é diferente em cada mulher. E, dependendo como ele é manipulado, pode até doer. "Por isso é extremamente importante que a mulher se conheça e descubra o melhor movimento". A médica ensina que as áreas mais sensíveis do corpo da mulher estão no clitóris, claro, além dos pequenos lábios e na entrada da vagina. "Durante a atividade sexual o clitóris tende a intumescer e ficar ereto, embora muito menos do que o pênis".

O estímulo dessa parte do corpo pode ser feita de diferentes maneiras. E os especialistas em saúde sexual recomendam, por exemplo, o uso dos dedos. Com o polegar e o indicador é possível realizar uma delicada massagem circular. Outra forma é com os lábios, que podem exercer pressão ou sucção e podem, efetivamente, estimular os sensores de prazer. "A vantagem é que esse tipo de movimento também estimula o tronco do clitóris em profundidade", explica Elsa. Ainda na boca, a língua é considerada a melhor estrutura para acariciar o clitóris, já que é macia e úmida.

O tamanho do clitóris varia, mas a parte que pode ser tocada tem em média apenas 5 milímetros. Elsa conta que, em 1998, a médica australiana Helen O'Connell conseguiu estudar o clitóris em três dimensões e descobriu que sua extensão pode chegar a 10 centímetros. "O botão de capuz discretamente salientes entre os lábios da vagina é a ponta de um enorme iceberg embutido no corpo da mulher", afirma a médica. Esse órgão especial é composto de cabeça ou glande e o eixo ou corpo. A única parte visível é mesmo a glande - "a grande joia do sistema clitoriano", como define Elsa.

Ela bem lembra que muitas mulheres sentem mais prazer durante as carícias do clitóris que durante a penetração. Então, é preciso encontrar um parceiro que conheça bem essa parte especial do corpo feminino para chegar ao prazer intenso. Mas bem antes disso, é preciso que você saiba onde encontrá-la e o conheça primeiro.

Clitóris em foco!

O alcance do orgasmo feminino ainda é uma incógnita para muitas pessoas. Diferentemente dos homens, não é em toda relação sexual que a mulher atinge o ápice do prazer.

Publicidade

Algumas passam a vida inteira sem entender o que estimula o clitóris e sem experimentar a sensação.

O clitóris é o maior responsável pelo alcance do êxtase feminino.
Existem algumas posições que não garantem pressão e fricção suficiente para estimulá-lo e satisfazer a mulher. Confira algumas dicas para alcançar seu prazer em posições sexuais deliciosas:

  • Mulher no comando (o casal deve ficar deitado, a mulher por cima e ambos com as pernas retas e juntas),
  • Doce Gangorra (uma variação do papai e mamãe, mas o homem deve ficar com o corpo erguido e o movimento deve ser feito pelos dois ao mesmo tempo),
  • Coladinhos de lado (de lado, com o homem por trás da mulher),
  • Cadeira safada (sentados, a mulher em cima do homem e com os pés apoiados no chão, ela controla os movimentos) e
  • Costas quentes (os dois de bruços, com ela por baixo, o homem com o corpo erguido e as pernas dos dois mais juntas possíveis).

Sem dúvida nenhuma, a preferência de posições varia para cada casal, mas o mais importante para que a mulher atinja o ápice do prazer é o autoconhecimento. O orgasmo não é apenas uma questão física, mas sim emocional. A mulher que está de bem com ela mesma e com o parceiro tem mais chances de alcançar o prazer.

29 de janeiro de 2011

Os vilões que atrapalham o seu orgasmo

Às vezes, chegar lá pode ser mais difícil do que a gente imagina. Investigamos o distúrbio que é o maior desmancha-prazer feminino.

lançamos um desafio: pule esta reportagem agora quem nunca perdeu um orgasmo na vida. Continua lendo? Não está sozinha. Muitas de nós sofrem com a anorgasmia, disfunção que dificulta ou, em casos extremos, nos impede de atingir o clímax, o topo da excitação, o céu. Existem quatro tipos. O mais comum, chamado situacional, faz com que só consigamos com determinadas carícias (masturbação, por exemplo). Além dele, também tem o primário, caso de quem nunca nem sequer experimentou; o secundário, quando a gente de repente para de ir aos finalmentes; e o total, quando nenhum estímulo é suficiente para nos fazer chegar lá. A disfunção é mesmo uma das maiores vilãs do êxtase feminino.

Conhecendo o inimigo

A anorgasmia tem várias causas — e nem todas são psicológicas. Por isso, os terapeutas aconselham nunca achar que as dificuldades só existem na sua cabeça nem guardar suas angústias e dúvidas (conte tudo a quem pode ajudar, começando por uma conversa franca com o médico). Elas podem ter sido desencadeadas por cicatrizes ou danos aos nervos provocados por cirurgias ginecológicas. Fora o uso de drogas, álcool ou certos medicamentos, como os que controlam a pressão arterial, os antiestamínicos e os antidepressivos. Que o diga a empresária paulistana Mariana, 26 anos: “Estava trabalhando e fazendo pós-graduação, o que é barra pesada. Para complicar ainda mais, meu namorado foi transferido para o Rio. Não conseguia dormir e me sentia tão destruída que fui ao médico. Ele receitou antidepressivos e pílula contra ansiedade.” A insônia sumiu, mas, quando foi passar um feriadão com o lindo, descobriu os efeitos colaterais. “Nem sentia vontade de transar. Na cama, parecia uma morta-viva e me peguei pensando: ‘Será que ele não vai se satisfazer de uma vez para acabar logo com isso?” Percebendo que Mariana não era mais a mesma, o namorado até sugeriu procurarem estímulos extras em uma sex shop. Diz ela que saíram da loja com a sacola cheia de brinquedinhos, vibradores e livros. Deu certo. Não chegou a ser uma glória na primeira vez, mas o tesão aumentou e facilitou o orgasmo — embora tenha demorado mais que de costume. De volta a São Paulo, a moça conversou com o terapeuta, que a ajudou a conciliar os remédios com o desejo. Mariana acabou dispensando os antidepressivos antes do que imaginava.

No caminho do prazer

Excluída uma causa física, vale checar o fator emocional. São desmancha-prazeres de marca maior a própria ansiedade de ter um orgasmo, a culpa provocada por uma educação sexual rígida, alguma crença religiosa ou cultural que interfere no prazer, além do medo de engravidar ou de pegar uma doença sexualmente transmissível. O tratamento varia, óbvio, dependendo do tipo de anorgasmia. Para quem nunca experimentou essa explosão de sensações (cerca de 5 a 10% das mulheres), os terapeutas tentam ajudá-la a relaxar e se sentir segura, aumentando a sua capacidade de reagir positivamente aos estímulos sexuais. É o caso da mulher que está ansiosa achando que não vai conseguir ou assustada com a possibilidade de se descontrolar ou ainda fisicamente incomodada sem saber o que esperar. “Já as que sofrem da secundária só precisam aprender novos truques para chegar lá — afinal, já conhecem o caminho e sabem que são capazes de trilhá-lo”, explica Elna McIntosh, terapeuta sexual e uma das maiores autoridades no assunto. No caso da anorgasmia em situações específicas, a mulher precisa de ajuda para identificar as circunstâncias favoráveis e, em seguida, melhorar sua comunicação.
Aconteceu com a dentista Juliane, de 24 anos, que teve a primeira experiência sexual quando tinha 17 anos. “Demorei para me decidir, mas fiz porque queria, e não por pressão do namorado. Apesar disso, na hora H, entrei em pânico. Tanto que contrai demais os músculos da vagina e a penetração foi super dolorida. Minha vontade era pular da cama e correr para casa”, diz. A experiência ruim se repetiu com outros parceiros. Apesar de sentir vontade de transar, ficava tão tensa que tornava o ato quase impossível. Não é surpresa que não soubesse o que era um grand finale. Nem mesmo com a masturbação. Durante anos, fez vários tratamentos e visitou uma lista de médicos. “Um deles chegou a dizer que eu precisava operar para aumentar a abertura da vagina e cortar alguns músculos. Só não encarei a mesa de cirurgia porque morri de medo”, lembra. Um namorado apaixonado e sensível sugeriu recorrerem à terapia juntos. O primeiro alívio foi descobrir que seu problema era comum — estima-se que 70% das mulheres ficam ou já ficaram a ver navios. Depois de alguns meses de sessões, com direito a exercícios e orientações de como tocar o outro, o casal finalmente espantou o grande vilão da cama. “Não aconteceu de uma hora para outra. Vivemos um processo lento, mas surpreendente. O primeiro orgasmo foi totalmente inesperado. Caí no choro de felicidade.”

Texto Rebecca Kahn

28 de janeiro de 2011

Sexo ao redor do planeta

A dança provocante das brasileiras

BRASIL

"Uma vez fizemos as preliminares na pista de uma danceteria lotada e meio escura. Coloquei a mão dele no meio das minhas coxas e ele entendeu o recado. Nos atracamos e começamos a nos tocar de um jeito super sensual enquanto dançávamos. Transamos no carro, dentro do estacionamento.”
"Faço de conta que sou o parque de diversões. Aí, ele dá um passeio na montanha mágica: posição do Kama Sutra na qual fico ajoelhada no chão, deito o tronco sobre a cama e ele me penetra por trás, colando o peito nas minhas costas, e depois levanta o tronco e segura firme no meu cabelo como se fossem as rédeas do cavalinho do carrossel.”
"Mando e-mails em série, de hora em hora, com títulos sugestivos. Por exemplo: esconde-esconde’ (dentro escrevo: Quer saber o que você vai esconder e onde? Conto quando chegarmos em casa’). Outro: ‘gato mia no escuro’ (dentro: ‘Não acenda a luz do quarto, você vai ter que achar a sua gatinha pelo miado’). Mais um: trepa-trepa’ (dentro: ‘Essa não preciso nem explicar...’). Finalmente, pirulito’ (dentro: Pra esquentar a brincadeira, traz um pra mim?’). Não precisamos de mais nada.”
"Para sair da rotina, gosto de agir de um jeito diferente do que sou normalmente na cama. Se faço o tipo recatada, viro uma mulher fogosa; se sou dominadora, fico submissa; e peço a ele que me surpreenda também.”
"Encarno o papel de uma virgem e faço de conta que é a minha primeira vez. Ele tem que conduzir a história, me seduzir e penetrar com todo o cuidado do mundo.”

ESTADOS UNIDOS

A mão molhada das americanas

"Durante o sexo oral, umedeço uma das minhas mãos. Daí, seguro o pênis dele, colocando a mão molhada perto dos meus lábios. A combinação da boca com a mão umedecidas faz com que ele tenha a sensação de que está dentro de mim.”
"Para dar mais paixão à posição papai-e-mamãe, incremento a fricção mantendo minhas pernas esticadas e fechadas, em vez de abertas. Quando ele me penetra, aperto o pênis com minhas coxas para ele ficar roçando no meu clitóris.”
"Lambo o bico dos mamilos dele como se fosse sorvete, circundando em volta até atingir o centro. Dou umas mordiscadas e um leve sopro de ar gelado para arrepiar a espinha dele.”
"Na posição cachorrinho, seguro as mãos dele e chupo os polegares enquanto ele me penetra.”
"Escolho alguma fruta (uva ou morango, por exemplo) e faço uma massagem no pênis dele com ela.”
"Meu namorado me coloca na mesa da cozinha, senta numa cadeira à minha frente e me devora como se eu fosse seu prato favorito. Depois, faço o mesmo com ele.”

PORTUGAL

A foto sexy das portuguesas

"Quando meu namorado trabalha até tarde, tiro uma foto minha só de lingerie com a câmera do celular e mando para ele como se fosse uma mensagem urgente. As imagens valem por mil palavras. E ele corre para casa antes mesmo de eu ter tempo de vestir o resto da roupa!”
"Estávamos de férias na neve e quis aquecer as coisas. Fiz de tudo para irmos sozinhos no teleférico e pouco depois de arrancarmos para o céu eu quis levá-lo às alturas. Com a calça afrouxada, mostrei o que tinha por baixo: nada!!! E perguntei se ele seria capaz de me aquecer em tempo recorde...”
"Às vezes, gosto de surpreender meu namorado no escurinho do cinema. Levo uma saia esvoaçante e deixo a calcinha em casa. No meio do filme coloco a mão dele entre as minhas pernas. Quando acaba a sessão, ele já nem se lembra da história!” "Para começar bem a noite, peço a ele que deite na cama e faço uma massagem nas costas enquanto recito poemas eróticos que decorei.”
"Uma vez falei ao telefone com meu namorado com um sotaque francês: Sou Regine, amiga da sua namorada, e quando vi que era você não resisti em atender. Ela me contou as coisas sensuais que você sabe fazer e eu também quero experimentar’. Durante mais de meia hora disse as coisas mais loucas e pornográficas que me vieram à cabeça. Foi um jogo muito engraçado, que o deixou excitadíssimo.”
"Quando quero experimentar uma nova posição, tiro xerox de uma página do Kama Sutra e coloco-a num ponto estratégico da casa — no espelho do banheiro, no sofá da sala — para inspirá-lo.” "Apareci na casa dele vestindo um sobretudo; por baixo, apenas a lingerie mais provocante. Para completar, eu tinha um chicote enroladinho no bolso.”
"Sempre que o meu namorado está ao telefone com a mãe, numa daquelas longas e intermináveis conversas, não resisto e faço mil e uma carícias atrevidas. O esforço que ele faz para manter o controle e disfarçar o prazer que sente me excita demais.”

ITALIA

O carro pornô das italianas

"Colamos diversas fotos de revistas pornô dentro do carro e fazemos amor lá dentro. É incrível!”
"Meu namorado adora me lambuzar de Nutella, aquele creme de chocolate com avelãs, para depois me lamber inteirinha.”
"Coloco dentro da minha calcinha um pequeno vibrador com controle remoto e deixo meu namorado no comando do meu prazer.”
"Nos trancamos no banheiro de um café e transamos lá dentro sem emitir nenhum ruído.”
"Uma tarde, transamos na casa dos meus pais, semivestidos. Deixamos a porta do quarto aberta para ouvir o momento em que eles chegassem. O medo de sermos pegos no flagra deixou a transa bem mais caliente.”

FRANCA

A brincadeira do doce de leite das francesas

"Estávamos tomando café na cama quando peguei o doce de leite e expliquei ao meu namorado que ele era minha torrada. Ficou uma delícia.”
"Ele toca bateria em uma banda de rock. Uma noite, depois do show, ficamos sozinhos na casa de espetáculos. Transamos como loucos até em cima do palco!”
"A mulher sempre pede ao homem que a dispa. Eu faço o contrário: quero que ele me vista com a lingerie de que gosta. Dá para imaginar quanto é excitante?”
"Meu namorado odeia gravatas. Então, peguei as que havia dado de presente para amarrá-lo, sem roupa, na cama. Depois, comecei a acariciá-lo. Agora, ele ama gravatas e eu também.”

CHINA

O tour erótico das chinesas

"Achamos monótono fazer amor sempre na mesma cama, no mesmo quarto. Então, para variar, meu namorado e eu passamos a experimentar todos os quartos de hotel da cidade. É como fazer turismo. Fica caro, mas é bem divertido.”
"Queria fazer sexo pelo telefone. Para ter assunto, antes de ligar para o meu namorado, listei num papel todas as palavras sujas das quais consegui me lembrar. Ele ficou chocado a princípio, mas logo entrou no clima.”
"Comprei um filme da Playboy e coloquei no DVD na hora H. As cenas fizeram a gente subir pelas paredes!”
"Disse a ele que iria esperá-lo só com a calcinha que eu havia comprado especialmente para aquela noite. Era mentira. Esperei-o totalmente nua e perguntei se ele gostou da minha lingerie-pele.”

GRECIA

O cheque-transa das gregas

"Mando para o gato um cheque-transa. Digo que, com esse vale, ele terá direito a uma hora de prazer. E que poderá descontá-lo o mais rápido possível.”
"Peço ao meu querido que lamba meus dedos enquanto me masturbo com eles.”
"Fazemos sexo falado. Assim: nos encaramos e, sem nos tocar, descrevemos nossas fantasias mais selvagens e pervertidas. A gente fica em ponto de bala!”
"Fui a uma praia deserta com meu namorado. Daí, tirei o calção dele, enchi minha boca de água do mar e deixei cair sobre o pênis. O que aconteceu depois você já pode imaginar, né?”
"Tomamos banho juntos e passamos sabonete líquido no corpo. Daí, eu deixo que ele me penetre sem nos enxaguar.”
"Em vez de transar apenas na cama, brinco de experimentar todas as posições possíveis e imagináveis com ele sentado numa cadeira.”
"Enquanto ele está no computador ou falando ao telefone, tiro-o do sério com sexo oral. Meu gato fica em estado de êxtase.”

ESPANHA

As obras de arte proibidas das espanholas

"Compro tintas próprias para fazer pinturas no corpo e deixo meu namorado liberar a criatividade no meu, nu.”
"Não espero chegar em casa para fazer sexo. Aproveito o carro, a praia ou onde a gente estiver na hora que o desejo bate.”
"Monto um diário com minhas mais loucas fantasias e deixo sem querer’ ao alcance dele. Assim, minha cara-metade fica sabendo o que me excita e vai tentar me surpreender da próxima vez.”

Ele é comprometido!

por Daniela Pessoa

Como é ficar entre o sabor do proibido e o amargo da enrolação?

O amor não escolhe hora, lugar ou coração. De repente, ele cruza com você ali, na esquina. Mãos geladas, olhos nos olhos, palpitação... Mas era bom demais para ser verdade: ele é comprometido. Diante da verdade, o chão abre embaixo dos seus pés. Você tenta se esquivar, enganar seus sentimentos, mas não tem jeito. O cupido foi certeiro, fazer o quê?, você se apaixonou por um homem que já é de outra. E agora?

Aventuras, jogos e conquista

Está certo, se não ele não ostenta uma aliança no dedo, não dá para adivinhar se está ou não disponível. Mas mesmo depois da certeza, muita gente deixa o coração falar mais alto do que a razão. Segundo o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., as pessoas mais vulneráveis a esse tipo de relação são aquelas que valorizam as emoções e as aventuras. E como negar a excitação, mesmo que inconsciente, de viver o desafio do romance proibido? O jogo da conquista do "impossível" é um teste de sedução que se dá a cada beijo, a cada gesto. E, para algumas pessoas, é impossível ficar de fora.

“Procuro dar a ele tudo o que a esposa não dá: sexo, beijos, carinho e a minha juventude”

João Viana, 30 anos, publicitário, se envolveu com uma mulher comprometida e conta que os dois se conheceram no trabalho. Entre uma carona e outra, uma cervejinha aqui e outra ali, ficaram íntimos e pronto: rolou. "Foi um relacionamento de sete meses e, para conquistá-la, eu era capaz de tudo. Mas tinha na cabeça que o essencial era uma boa transa", revela. Quando se envolveu com uma mulher comprometida pela segunda vez, fazia de tudo para nutrir a imagem de príncipe encantado que ela tinha dele. "Eu vestia, de verdade, a camisa do "outro" na relação. Não podia ser eu mesmo, porque o amante precisa focar só no prazer, mas era como se eu me forçasse a gostar daquilo, porque sei que proporcionava a ela momentos muito mágicos e a mim também", diz.

TESTE: O QUE ELE QUER DE VOCÊ?

Renata Souza, 38 anos, fonoaudióloga, também aposta na sua jovialidade e sexualidade à flor da pele para cativar o homem 27 anos mais velho, casado há 34 anos, por quem se apaixonou loucamente e com quem se relaciona há quatro anos. "É tudo que tenho a oferecer para ele, porque sei que ele gosta muito da mulher, mas como amiga, nada mais. Procuro dar a ele tudo o que a esposa não dá: sexo, beijos, carinho e a minha juventude", afirma.

Vivendo perigosamente

Para quem vive um relacionamento desses, às escondidas, os riscos envolvidos podem levar à loucura do prazer ou da insanidade. "Quando comecei a me relacionar com a Ana, casada, tentávamos nos afastar, mas cada momento que passávamos juntos era maravilhoso, porque era como se fosse o último", conta João Viana. Para ele, o proibido tem muito mais sabor, porque tem o gostinho da fantasia.

Já Renata chega às raias da loucura - e da mentira - para sustentar a relação. "Não tenho coragem de confessar para todos os meus amigos que vivo como amante de alguém e cheguei até a inventar um personagem, o Cláudio, para despistar - um namorado que trabalha muito e quase não tem tempo de me ver", conta. De fato, seu namorado vive mais em função da família e Renata acaba ficando em segundo plano, mas não consegue pensar e nem ficar com nenhum outro homem que não seja ele. Os amigos, claro, estranhavam sua solteirice. Daí que surgiu o Cláudio.

Renata Souza confessa que perdeu sua liberdade e seus sonhos. "Adoro sair para passear, mas tenho medo de nos pegarem juntos e penso muito bem antes de falar qualquer coisa, para não entregar os pontos", angustia-se. Fora o julgamento: Renata se sente muito julgada por aqueles que conhecem toda a história. "Ia ser madrinha de casamento de uma amiga e fui desconvidada pelo noivo, que não queria uma "amante" na festa. Isso me magoou muito", diz. E completa: "Mas não fisguei o "Cláudio" de propósito, foi paixão. E por ele abro mão de tudo, como já abri de ser mãe".

Ela conta, ainda, que o amante nunca escondeu que era casado. "Fui eu que me insinuei, mesmo vendo a aliança na mão esquerda, mas pago um preço por isso: ele não está sempre do meu lado quando preciso", desabafa. "O mais duro para mim foi o dia em que ele teve que me deixar para passar o carnaval com a família e eu acabei o encontrando, sem querer, no meio da folia, mas sem ser percebida. Fiquei muito triste ao vê-lo com a esposa", lembra. "Mas prefiro ter metade dele a não ter nada", afirma.

por Daniela Pessoa

23 de janeiro de 2011

Sonhos eróticos

Para algumas mulheres falar de sexo ainda é tabu. E revelar seus sonhos mais íntimos, inclusive os eróticos, parece ainda mais complicado. Interpretados como pecado ou como um desejo enrustido, este tipo de sonho costuma expressar algo que, naquele momento de vida da pessoa, tem alguma relevância, mesmo que psiquicamente.

Marisa Fortes, psicóloga e especialista em Terapias Cognitivo-Comportamentais, explica: "Os sonhos eróticos podem ocorrer com mais frequência quando a pessoa está em uma fase de pouca ou muita atividade sexual ou, ainda, se questionando sobre suas preferências ou se conhecendo melhor nesse segmento".

Os conteúdos dos sonhos eróticos são muito pessoais e variam de acordo com a criatividade. Porém, Marisa conta que os temas mais recorrentes estão relacionados a desejos reprimidos ou situações que despertam curiosidade e vergonha, daquelas que a pessoa não teria coragem de realizar na vida real. "Estar na cama com dois homens ou com mulheres, realizar o ato sexual em locais perigosos ou expostos (rua, elevador, terreno baldio) são alguns exemplos", cita.

O lado bom desse tipo de sonho é a possibilidade que a mulher passa a ter de extravasar qualquer tipo de tensão que tenha sido acumulada e que pode ser produzida, até mesmo por estímulos banais, como ver um filme ou ler um artigo. "Aliás, a função do sonho é a de ‘aliviar’ a mente de um acúmulo de informações que absorvemos em nosso cotidiano e que podem gerar estresse", explica Marisa.

Mas os sonhos eróticos nem sempre são agradáveis. A psicóloga revela que alguns podem passar dos limites de tolerância da pessoa e trazer temas ligados à violência ou perversões. Algumas vezes, chegam a ser considerados pesadelos de cunho sexual. "Eles podem despertar sentimentos de angústia e aflição, seja porque a mulher não se sente à vontade com esse tipo de conteúdo, seja porque, de alguma forma, o sonho produz culpa ou mal-estar", esclarece Marisa. "Também pode ser preocupante se a mulher passar a viver desses sonhos, usando-os como uma fuga da realidade e evitando se relacionar com pessoas reais, de carne e osso", completa.

De qualquer forma, para lidar com esses sonhos eróticos, a chave é procurar avaliar a impressão que eles desencadeiam em nós. Marisa conta que um problema bastante frequente é a tentativa da mulher de lidar com a culpa, que é comum após essa ocorrência, especialmente se os sonhos eróticos tiverem um conteúdo mais violento ou que desafiam fortemente o senso moral vigente ou religioso. "É dessa culpa que muitas mulheres, principalmente as mais velhas, procuram se libertar. Mas nem sempre é fácil", revela.

Sonho x realidade
Enganam-se as mulheres que pensam que o sonho sempre representa o que se quer fazer no plano real. Ele pode ser apenas uma forma de dar significado às questões não resolvidas. "Ou podem ainda ajudar a mulher a lidar com desejos e vontades que não entende ou aceita muito bem. Mas entre o sonhar e o desejo de concretização há uma grande distância", diz Marisa.

Para a psicóloga, o impacto de um sonho erótico pode durar algum tempo, principalmente se ele se repete com alguma frequência. Portanto, em alguns casos, a lembrança ou o relato de um sonho pode ter utilidade durante o ato sexual, funcionando como um estímulo extra. "Da mesma forma, sonhos desagradáveis recorrentes podem diminuir a libido, especialmente se a pessoa se recusa a trabalhar internamente a fonte de angústia a eles relacionada, gerando um estado emocional que pode afetar negativamente a vida sexual", ressalta.

Marisa acha que não há uma interpretação determinada para cada tipo de sonho. Para ela, tudo depende de como esse conteúdo interage com a estrutura psíquica da pessoa, sua bagagem emocional e trajetória de vida. "Cada pessoa é única e o significado daquele sonho para ela também é único. Às vezes, um sonho específico que uma pessoa teve quer dizer muita coisa se relacionado ao que ela está vivendo, em outros momentos isso não quer dizer nada", garante.
Trabalhando com hipóteses, Marisa dá alguns exemplos: quando uma pessoa tem um sonho recorrente de fazer sexo em público, pode significar que tem o desejo de ser reconhecida em suas habilidades ou admirada por seu potencial. "Talvez a pessoa não consiga ascender profissionalmente, apesar de todo o seu esforço", explica. "E quando a mulher sonha com situações envolvendo prazer sem limites, como fazer sexo com diversas pessoas ao mesmo tempo, pode significar que ela é muito reprimida".

Para finalizar, a psicóloga ratifica: "Nem sempre um sonho carece de interpretação, sendo apenas um simples reflexo do cotidiano da pessoa. O fato de sonhar que está matando alguém não significa necessariamente que você seja, no fundo, um assassino. Da mesma forma, pode acontecer um sonho de conteúdo sexual e isso não significa necessariamente algo problemático". Mas caso o fato se repita, a ponto de perturbar a pessoa e atrapalhar suas atividades diárias, aí sim é hora de procurar ajuda.

Por Juliana Falcão (MBPress)

Orgasmo - por que é difícil chegar lá?

Atingir o orgasmo numa relação sexual não é privilégio de todas as mulheres.

De acordo com estudos da ProSex - Projeto de Sexualidade da USP, 50% das mulheres encontram dificuldades para atingir o clímax da relação sexual.

E para algumas mulheres sexualmente ativas, a penetração não costuma ser o melhor meio de se atingir o orgasmo, por isso muitas delas acabam recorrendo ao sexo oral e à masturbação. "O orgasmo por penetração é uma questão de aprendizado da mulher", garante a terapeuta sexual Sylvia Manzano.

A falta de conhecimento do próprio corpo também pode dificultar o processo. Por isso, a mulher não pode ter vergonha ou medo de se estimular, de tocar nas próprias genitalias. "Muitas mulheres, por falta de conhecimento, acham que o orgasmo acontece sem o mínimo esforço - sem conhecer o seu corpo, sem explorar suas sensações - esperando que o parceiro lhe dê esse prazer", explica Sylvia.

A terapeuta não descarta a possibilidade de o parceiro ter sua parcela de culpa. "Ele pode contribuir para que não ocorra um orgasmo vaginal. Por exemplo, um homem com ejaculação precoce não dará tempo para que a mulher, que é mais lenta na excitação, consiga atingir o clímax".

Questões psicológicas
Sylvia conta que as queixas sobre a dificuldade para atingir o orgasmo começaram a aparecer depois que a mulher entendeu que ela tinha direito ao prazer e teve coragem de reivindicar seus direitos. "Por isso, sabemos que várias delas não sabem o que é ter um orgasmo", afirma.

Diferentes fatores levam a mulher a não "chegar lá", e podem ser tanto físicos como psicológicos. "Dos físicos destacamos o uso de medicamentos para outras doenças, além de cirurgias e dores pélvicas", diz a terapeuta. "Porém, a maior causa é psicológica: desconhecimento do corpo, educação repressora, abusos ocorridos desde a infância, inadequação do casal por brigas frequentes, ciúmes, cobranças, e assim vai", completa. Mas Sylvia garante: "É muito difícil existir uma mulher anorgásmica, ou seja, que não consegue ter orgasmo de forma alguma". Ufa!

Para mudar essa situação, o ideal é procurar um terapeuta sexual. Ele poderá trabalhar os lados intrapsíquico (cognições, crenças errôneas e limitantes) e inter-psiquico (como ela se relaciona com os outros). "Há um grande trabalho de psicoterapia sexual, primeiro individual, depois com a parceria, para que a mulher se permita sentir prazer", explica Sylvia.

A falta de prazer
Apesar dessa dificuldade, a terapeuta afirma que há mulheres que vivem muito bem desfrutando do prazer da relação sexual com o parceiro, sem se importar em saber o que é orgasmo. "Mas aquelas que o buscam e não o encontram, podem passar a se "encolher" no sexo, ou seja, fazer com que o ato não seja importante e até fugir dele, alegando dor de cabeça ou falta de tempo".

O fato de a parceira se preocupar apenas com o prazer do homem também pode não facilitar o orgasmo. "Existe um grande mito de que os parceiros tenham que ter orgasmo simultaneamente. Não é assim. Ao fazer com que o outro tenha prazer, se excite e atinja o ponto alto da relação, a mulher se perde no caminho, não conseguindo chegar lá também", explica.

A dica mesmo é nunca fingir um orgasmo, pois além de estar enganando o parceiro, você estará se enganando também. Isso pode causar ansiedade na performance e angústia que desequilibram o relacionamento, alerta Sylvia. "O que deveria ocorrer com os parceiros é um diálogo franco de tudo que sentem", completa.

Por Juliana Falcão (MBPress)

Tamanho pode ser documento

Um dos  maiores fantasmas do universo masculino é o tamanho do pênis. Em geral, os homens – e muitas mulheres – tendem a acreditar que o comprimento peniano tem a ver com uma boa performance  sexual.

De acordo com o médico ginecologista e sexólogo, Amaury Mendes  Júnior, isso é crendice popular. “A parte mais sensível e erógena da vagina é  o terço externo, isto é, logo na entrada, e não lá no fundo perto do útero. De  onde se conclui que pênis muito comprido pode até incomodar e se for para  pensar em medida, deve-se priorizar a circunferência e não a extensão; se for  mais largo, melhor”, detalha o doutor.

É razoável, até esteticamente, que o parceiro não tenha o pênis  pequeno demais. Mas no que diz respeito a alcance de prazer, o médico explica que existem motivos fisiológicos para valorizar mais a largura do que o comprimento. “O terço externo da vagina é a região mais sensível feminina, é o local onde se  forma a plataforma orgástica, e de onde o prazer surge. Portanto se formos  pensar em prazer na penetração, um pênis largo gera mais estímulos na área externa da entrada da vagina que se irradiaria por todo o corpo”, explica o ginecologista.

Para casos em que o pênis maiores, é possível diminuir o desconforto com uma boa lubrificação. O médico garante que, salvo casos muito raros, a vagina se adapta a qualquer medida, se a mulher tiver com um nível de excitação elevado.

“A vagina é um órgão elástico e distensível, sendo capaz de acomodar qualquer pênis em seu interior, se convenientemente estimulada e excitada, pois aumenta de tamanho tanto em sua extensão quanto em seu diâmetro, o que facilita o contato sexual, estando a mulher relaxada. Portanto, o segredo para uma relação feliz e prazerosa seria a completa lubrificação vaginal”, finaliza doutor Amaury.

4 de janeiro de 2011

Fui comida por 4 caras

Fui criada em uma cidadezinha pequena no interior do Rio de Janeiro e sempre gostei de andar pelas redondezas, descobrir novas cachoeiras, lugares com vistas bonitas e ficar horas só curtindo a paisagem. Quando eu tinha 18 anos, num desses passeios, cheguei numa cachoeira escondida que nunca tinha visto. Ouvi o barulho da água e fui chegando perto quando, de repente, pude avistar a cachoeira e ouvir uns gemidos estranhos. Assustada fui andando bem devagar até poder ver o que estava acontecendo. Três garotos, amigos meus, e mais um que eu nunca tinha visto antes estavam pelados de pé na margem. Chegando um pouco mais perto pude ver que tinha uma garota junto deles e eu não acreditei quando vi que um dos meninos estava comendo ela por trás e os outros três olhando.

A garota gemia de prazer e o garoto dizia que ela tinha uma bundinha muito gostosa, que ele ia gozar tudo nela e que ela não ia embora sem dar pra ele de novo . Nisso um outro garoto mandou ela chupar o pau dele porque ele seria o próximo e queria foder ela bem forte. Ela, já levando um pau na bunda, olhou pra ele e começou a chupar, pedindo pra ele ficar bem grande, dizendo que ela gostava de sentir um pau gostoso bem lá no fundo e que adorava dar pra eles. Quando o garoto que estava comendo ela gozou e tirou o cacete do seu cuzinho ela se virou e foi a vez do segundo começar a enfiar o caralho naquela bundinha melada. Como tinha um pau bem maior que o primeiro ele foi enfiando devagar e a garota pedindo mais, dizia que o pau dele era muito gostoso e que queria tudo dentro dela, o que não demorou pra acontecer. Agora os outros dois pediram para ela chupar o cacete deles ao mesmo tempo e a garota pegava os dois com a mão e chupava um e outro. Parecia que ela não estava aguentando de tesão e gozou soltando um gritinho e chupando os dois paus que estavam ali na sua frente.
Vendo tudo isso eu senti uma sensação estranha.  Minha xoxotinha virgem estava molhada e começou a escorrer pela calcinha, eu sentia que queria estar lá fazendo tudo aquilo mas tinha medo porque nunca tinha ficado com ninguém e achava que ia doer. Continuei quieta só olhando. O segundo garoto metia forte nela e os dois gozaram juntos.
Ela gemendo e pedindo mais, dizia que estava louca de tesão, que queria dar mais, queria gozar de novo. Um dos garotos que estavam na sua frente começou a meter no seu cuzinho mais melado ainda. Seu pau escorregou rápido pra dentro dela e ele começou a meter devagar, pondo e tirando até ela não aguentar e pedir pra ele meter mais forte enquanto ela chupava o pau do último garoto, que eu não conhecia e que a pegava pelo cabelo e metia seu pau quase inteiro na sua boca. Ela mal conseguia dar conta e gemia enquanto era fodida por trás. A essa altura eu já não aguentava mais de vontade
e fui descendo até onde eles estavam pra ver mais de perto, quando um dos garotos me viu e me chamou.
Eu não sabia se corria ou se esperava mas já
estava sentindo muito tesão e a verdade é que eu queria ser comida mas estava com muito medo.
O garoto chegou até onde eu estava e disse que
agora que eu já tinha visto eu teria que fazer tudo e ficar despreocupada que ninguém iria saber de nada.
Ele começou me beijando e passando as mãos nos meus peitinhos e eu ia ficando cada vez mais excitada, mas morrendo de medo. Ele me dizia que só ia fazer o que eu quisesse mas que eu ia gostar e começou a tirar a minha blusa . Enquanto isso, a garota gemia alto e continuava dando conta dos dois paus, um na boca e outro na bunda . O outro menino chegou perto de mim e, enquanto o primeiro chupava os meus peitinhos, ele tirou o meu short e começou a me lamber no cuzinho. Senti um tesão enorme e uma vontade de dar pra ele na mesma hora. Foi quando ele me perguntou se podia pôr o seu pau duro em mim, devagar, pois disse que não ia doer e que se eu quisesse ele parava.
Já sem conseguir pensar em mais nada eu disse que podia, mas só na bundinha porque eu era virgem e não podia dar a bocetinha. Ele então colocou o pau na minha portinha e começou a empurrar, eu morria de tesão, não imaginava que pudesse ser tão gostoso, eu nunca tinha dado mas agora queria muito sentir aqueles moleques todos me comendo. O pau dele foi entrando devagar e ele começou a meter em mim dizendo que o meu cu era uma delícia e que não ia demorar pra ele gozar tudo lá dentro. Eu estava arrepiada de tesão e o outro garoto me agarrava pela frente, chupava os meus peitinhos e meu pescoço. Comecei a pegar no pau dele, que estava duro e era enorme e me abaixando um pouco comecei a chupar, lamber, passava ele no meu rosto e sentia ao mesmo tempo aquele pinto gostoso comendo a minha bunda, entrando e saindo com carinho mas cada vez mais no fundo até que eu senti as
bolas dele se encostando na minha bunda e pude sentir um pau inteiro me comendo pela primeira vez.
Meu tesão só aumentava, mas eu ainda não tinha gozado. Quando senti um leitinho quente lá no fundo, o garoto tinha gozado na minha bundinha e a sensação era indescritível. Eu me sentia uma mulher que podia satisfazer aquele garoto; ele tinha gozado me comendo e isso me fez muito bem.
Me virei e fiquei beijando a sua a boca, agradecida pelo seu carinho e pela forma que ele tinha tirado a minha virgindade. A minha bundinha ardia mas queria mais. O outro garoto encostou seu pau em mim e começou a enfiar na minha bundinha, enquanto eu continuava beijando o seu amigo. Sem parar ele foi me abrindo ainda mais e metendo cada vez mais forte mas o pinto dele não entrava inteiro, então ele me pediu pra ficar de quatro e começou a me enrabar até que o meu cuzinho abriu pra ele e sugou seu pau inteiro pra dentro.
 
Ele metia diferente, se mexia de um jeito que seu pau me arregaçava cada vez mais e meu tesão foi aumentando até que meu gozo veio forte e me deixou com as pernas moles, eu mal conseguia ficar de quatro mas o garoto continuou metendo ainda por mais uns 5 minutos até que eu senti de novo uma gozada no meu cu, foi uma delícia mas meu cuzinho a essa altura já estava doendo bastante.
Os outros dois garotos e a outra menina estavam nadando na cachoeira e eu me vesti e fui embora, morrendo de vergonha, mas satisfeita e pensando se um dia eu ia encontrar com eles ali novamente, o que aconteceu uma semana depois. A garota não estava, só os quatro nadando peladinhos, fiquei um pouco escondida olhando e quando eles saíram da cachoeira eu morri de tesão de lembrar tudo o que tinha acontecido no outro dia e desci até eles, que me fizeram a maior festa e disseram que estavam torcendo pra eu aparecer.
 
Dessa vez era só eu e os quatro.
 
Tirei a minha roupa toda, ficando peladinha com quatro garotos me devorando com os olhos na minha frente. Não sabia o que fazer mas comecei a beijar um a um e, enquanto beijava um, ia passando a mão no pau dos outros que iam se esfregando em mim, passando a mão pelo corpo todo e me deixando excitada demais.
Eles diziam que queriam comer minha bocetinha mas eu dizia que não, me abaixei na frente deles e comecei a chupar o pau de cada um, enfiando tudo na boca e sentindo o pau deles crescendo e ficando duros pra mim. Aquilo me realizava, eu adorava saber que aqueles garotos morriam de tesão por mim e isso me deixava melada. Minha bocetinha pulsava de desejo e eu chupava um pau atrás do outro, pegava em dois com outro na boca, deixava eles passarem no meu rosto.  Os quatro já estavam de pau duro e um dos dois garotos que ainda não tinham me comido veio por trás e começou a meter aquele pau gostoso na minha bunda. Me sentindo cada vez mais desejada eu me entregava, deixava ele meter tudo em mim enquanto me deliciava com o pinto dos outros três.
Naquele dia eu dei pros quatro garotos, chupei o pau de todos eles e dois gozaram na minha boca, mas eles ainda não estavam satisfeitos e queriam a minha bocetinha, o que não concordei porque tinha muito medo. Um deles então disse que queria me chupar a boceta, que eu ia gostar e ia gozar diferente. Morrendo de tesão eu me deitei de costas, abri a perna e disse que só deixava se os quatro me chupassem ao mesmo tempo.
Não ouvi ninguém dizer nada e só pude sentir aquela invasão de línguas me devorando.  Eles me chupavam inteirinha, os peitinhos, a barriga, o pescoço, a boceta, cada um em um pedacinho do meu corpo sedento de prazer. Não demorou e gozei gemendo e me contorcendo de tesão porque eles não paravam de me chupar, os quatro estavam me querendo demais e eu a eles.  Gozei mais duas vezes e meu corpo se entregou vez. Eu estava amortecida e comecei a chupar o pau de um deles enquanto os outros me lambiam e chupavam inteirinha. Não dava mais pra aguentar e eu pedi pra eles me comerem a bocetinha. Eu queria sentir como era ter um pau dentro de mim.
O primeiro veio por cima e com seu pau duro começou a me abrir, metendo aos poucos o que me fez delirar de tesão. Eu não aguentei de vontade, puxei ele pra dentro de mim e senti o pau dele inteiro me comendo, o garoto fazia uma carinha de tesão que me excitava ainda mais e os outros olhavam aquilo com uma vontade que me fez pedir pra todos me comerem um pouquinho de cada vez. O segundo veio e meteu tudo de uma só vez, bombando forte aquela pica enorme dentro da minha buceta.
O terceiro já estava dentro de mim enquanto eu chupava o pau de dois outros. Rapidinho, ele gozou lá dentro e o quarto veio meter em mim.  Minha bocetinha tava querendo mais e, quando ele entrou, já puxei ele forte em meu encontro e o pau dele escorregou inteiro pra  dentro, me abrindo de vez e me fazendo gozar de puro prazer. Nessa hora eu não acreditei quando um deles me disse que agora eles iam me comer a boceta e o cuzinho ao mesmo tempo e me pediu pra sentar de quatro em cima do pau dele, o que eu fiz com o maior prazer. Fui sentando devagarinho, sentindo ele entrando até que apertei bastante e ele entrou inteiro.
Meu cuzinho estava virado pra cima e não demorou pra receber outro pau gostoso dentro. Agora eu tava sentindo mais tesão ainda e comecei a me mexer em cima do garoto e a receber um pau enorme na bunda ao mesmo tempo. Comecei a pegar no pau dos outros dois e um deles enfiou o pau na minha boca, mexendo como se tivesse comendo a minha boceta enquanto eu pegava no pau do outro com a mão. Eu trocava toda hora, chupando um e pegando no outro enquanto os outros dois me comiam a boceta e o cuzinho. Quando o que estava me comendo o cu gozou os outros dois tinham acabado de gozar na minha boca e eu pude cavalgar mais forte em cima do que estava comendo a minha boceta. Não demorou e nós dois gozamos juntos. Eu estava inteira melada, minha bunda e a minha boceta ardiam, mas eu me sentia a mulher mais desejada do mundo e devia aquilo aos quatro garotos que me comeram pra valer e me fizeram gozar mais de dez vezes em uma tarde. Amanhã eu vou me encontrar com os quatro de novo, já faz uns dois anos que a gente não se vê e nós vamos acampar durante as férias. E só vamos levar uma cabana, já dá pra imaginar o que vai rolar e eu estou morrendo de tesão desde agora. Mas... bem que eu poderia chamar você também? Quer vir? Eu dou pra eles, e dou pra você também. Que tal? Você não quer me comer, também, de todo jeito?
Venha! Estou te esperando!

TESTEaki Headline Animator