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23 de fevereiro de 2020

Disfunção Sexual

Disfunção sexual (DS) é a incapacidade de participar do relacionamento sexual com satisfação. As disfunções acometem ambos os sexos. Todavia, entre as mulheres as queixas sobre a qualidade subjetiva da experiência sexual como um todo sobrepujam a falha de uma resposta restrita a um aspecto do ato sexual. Este é um questionário brasileiro para avaliar a atividade sexual da mulher
Responda esse questionário de acordo com a sua satisfação sexual, com sinceridade, baseando-se nos últimos seis meses de sua vida sexual, considerando a seguinte pontuação:
SATISFAÇÃO:
0 = nunca
1 = raramente
2 = ás vezes
3 = aproximadamente 50% das vezes
4 = a maioria das vezes
5 = sempre
DESEMPENHO:
82 - 100 pontos: Bom a excelente
62 - 80 pontos: Regular a bom
42 - 60 pontos: Desfavorável a regular
22 - 40 pontos: Ruim a desfavorável
0 - 20 pontos: Nulo a ruim
RESUMO DIDÁTICO
1. No Brasil, 8,2% das mulheres se queixam de absoluta falta de desejo sexual; 26,2% não atingem o orgasmo; 26,6% têm dificuldade de excitação e 17,8%, dispareunia. Esses números justificam a necessidade de se investigar de rotina a atividade sexual das pacientes.
2. O Quociente Sexual – Versão Feminina (QS-F) é um instrumento que avalia os vários domínios da atividade sexual da mulher (desejo, excitação, orgasmo e seus respectivos correlatos psicofísicos).
3. O QS-F pode ser utilizado para estratificação de pacientes em estudos clínicos ou observacionais, bem como para a mensuração da eficácia de intervenção que objetiva o tratamento das disfunções sexuais da mulher.
INFORMAÇÕES:
Carmita Abdo é uma psiquiatra e sexóloga brasileira. Doutora e livre-docente em psiquiatria, é fundadora e coordenadora geral do ProSex do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Estudo conduzido por ela.
Endereço para correspondência:
Carmita Helena Najjar Abdo
Rua Gil Eanes, 492
São Paulo (SP) — CEP 04601-041
E-mail: carmita.abdo@uol.com.brEste é um convite para você preencher o formulário:

15 de janeiro de 2017

Descubra qual é o perfil de cada signo no sexo

Kleyson Barbosa - Colaboração para o UOL

Muitos aspectos de nossa personalidade são influenciados pelos astros, e isso inclui a maneira como agimos na cama. Tem curiosidade de saber como é cada signo na hora "H"? O UOL consultou os astrólogos Oscar Quiroga e Robson Papaleo e a taróloga e vidente Cléria Peixoto para desvendar como é a intimidade de todos os signos do zodíaco. Veja abaixo:

Áries

Quem já se relacionou com alguém deste signo sabe: para os arianos, as paixões são tão intensas que eles entram de cabeça quando se sentem atraídos. Na cama, o representante de Áries é competitivo. Embora goste de ser caçado, o ariano prefere assumir o comando e deixar claro que é ele quem toma as iniciativas.

Touro

Os taurinos amam sem pressa e com eles as preliminares serão bastante demoradas e muito excitantes. Tenha calma, porque a pessoa de Touro muda de humor se for pressionada. Ela se entregará muito mais se você der tempo ao tempo. A pessoa de Touro vai escolher muito bem a hora e local para o sexo --de preferência, com lençóis macios e em um ambiente aconchegante. Se pretende um lance mais maluco, como lugares públicos ou banco do carro, pode esquecer.

Gêmeos

Os geminianos têm um beijo criativo e podem se sentir inseguros em um primeiro contato. Contudo, quando adquirem intimidade, criam um verdadeiro jogo de sedução. Eles gostam de fantasiar e as preliminares dão um enorme prazer. O toque é algo que fascina o geminiano, já que eles adoram descobrir o corpo do parceiro com a ponta dos dedos e gostam de ser tocados da mesma maneira. Mas um aviso: a pessoa de Gêmeos se apaixona e desapaixona facilmente e é capaz de ir para a cama com várias pessoas. Então, cuidado ao se apegar rápido demais.

Câncer

Na cama, os cancerianos são bastante apaixonados. Criativos na hora do sexo, seus beijos são recheados de romantismo. Também gostam de abraços demorados e longas preliminares. Uma dica para deixar os cancerianos excitados é tocá-los levemente com os dedos, passando pela nuca e barriga. Um ambiente perfumado e arrumado também é fundamental. E uma dica: a penumbra no ambiente é bem-vinda, pois muita luz o intimida e ele pode se sentir muito exposto.

Leão

O leonino está sempre envolvido em uma aventura amorosa, mesmo que seja na sua fértil imaginação. Eles curtem fantasiar e são cheios de ideias e propostas inusitadas na hora do sexo. Pessoas do signo de Leão gostam de alternar beijos com palavras de amor e sacanagem. Mas engana-se quem pensa que o leonino é só safadeza: eles também adoram carícias e afagos. Uma boa dica é passar as pontas dos dedos em suas costas, em forma de garra, arranhando delicadamente. Eles vão adorar!

Virgem

Com medo de depender de alguém, o virginiano não se abre facilmente na cama e conduz o sexo do seu jeito. Apesar de tímidos no começo, os virginianos são muito meticulosos e, quando sentem confiança, procuram descobrir todos os pontos de prazer da outra pessoa, buscando o máximo de tesão na hora do sexo. Muito gentis e sensuais, adoram ouvir sussurros e odeiam transas rápidas, procurando prolongar as preliminares na tentativa de descobrir todos os mistérios da outra pessoa. Deixe a coisa rolar por mais um tempo e você se surpreenderá com a desenvoltura dos virginianos.

Libra

Os librianos são os mais sedutores do zodíaco e sabem criar um clima erótico perfeito para saborear suas conquistas. Mesmo nos momentos mais quentes na cama, os librianos valorizam uma boa dose de requinte e sofisticação. Eles gostam de carícias, sussurros no ouvido e de receber carinho. Um alerta: de tão sedutores, os librianos não gostam que peguem no pé deles.

Escorpião

Os escorpianos são os mais sensuais do zodíaco. Adoram sexo e são incansáveis na cama. Eles sabem acariciar, abraçar e beijar como ninguém. São bastante intensos nas preliminares --que podem ser intermináveis-- e fazem o parceiro chegar ao êxtase só com o toque das mãos. Não se assuste se um escorpiano sugerir coisas estranhíssimas e exóticas em uma relação sexual; você não vai se arrepender. E tenha fôlego, pois ele pode ser insaciável.

Sagitário

Cama? Para o sagitariano, muitas vezes esse é um item dispensável. Eles adoram transar em lugares (e horários) bastante inusitados, como praias desertas e barracas. O sagitariano é um ser acrobático. Além de adorarem novas formas de prazer, gostam de criar um clima especial antes do sexo. Seus beijos começam devagar e vão esquentando, na medida em que sentem que estão agradando. No entanto, eles possuem uma instabilidade amorosa muito grande.

Capricórnio

Os capricornianos aparentam ser frios e reservados, mas se transformam em um furacão na cama. Eles usam as mãos como forma de proporcionar prazer a outra pessoa e gostam muito das preliminares. Às vezes, parecem estar adiando o momento do gozo. Mas acredite: eles estão curtindo ao máximo. Capricornianos também são discretos na hora de escolher o local do sexo. Gostam de tranquilidade, pouca luz e um ambiente sem muita sofisticação.

Aquário

Pessoas deste signo adoram uma loucurinha. Criativos, inovadores e amantes do que é exótico, gostam de transar em lugares impróprios e sempre variam as posições. São muito curiosos e ficam empolgados quando o sexo vai além do clichê. Gostam de ir direto ao ponto e não perdem muito tempo com preliminares. Mas eles também sabem ser muito românticos, revelando um lado doce surpreendente.

Peixes

Vai transar com alguém do signo de Peixes? Então reserve bastante tempo. Eles adoram as preliminares e vão prolongar ao máximo esse momento. No sexo, também vão querer curtir cada instante. O beijo das pessoas de Peixes é bem caprichado: eles beijam apalpando cada pedacinho do corpo. Para completar, eles ficam estremecidos quando recebem carinhos com a ponta dos dedos e adoram fantasias eróticas para apimentar a vida sexual.

Sem prazer nenhum: elas contam por que não gostam de ser tocadas nos seios

Sem prazer nenhum: elas contam por que não gostam de ser tocadas nos seios. Altamente vascularizados e por isso sensíveis, os seios não são uma zona erógena para todas as mulheres:

23/6 - Adriana Nogueira

DO UOL

Há mulheres que dizem serem capazes de atingir o orgasmo só com estimulação dos seios, mas, na contramão dessas, existem aquelas que não suportam serem tocadas na região.

Na teoria, por serem altamente vascularizadas e sensíveis, as mamas são zonas erógenas importantes, mas essa característica não é capaz de convencer certas mulheres a se entregarem a carícias na área. Os motivos vão desde simplesmente não sentir prazer, ter hipersensibilidade frequente ou traumas por experiências passadas. No último caso, quando o toque causa angustia e sofrimento, a terapia pode ser uma saída para alcançar o bem-estar. Portanto, não se envergonhe. Assim como qualquer carícia sexual, ela só será proveitosa se você se sentir bem.
A seguir, três mulheres, sob a condição de anonimato, abrem o jogo sobre o tema e como isso as incomoda.

Bacharel em direito e escritora, 38 anos

"Do início da vida sexual, aos 14 anos, até os 32, só transava de sutiã. Minha relação com meus seios era complicada. Não gostava do formato, do tamanho. De nada sobre eles. Essa insegurança me fazia repudiá-los, então, o contato incomodava. A relação com eles mudou com o nascimento das minhas filhas [uma de sete e outra de 13 anos]. Eles passaram a ser úteis. O interessante é que hoje, depois de amamentar cada uma por um ano e meio, descobri outras utilidades para eles (rs). E olha que a gravidez e a amamentação não melhoram em nada formato e aparência. Muito pelo contrário. Hoje são murchos e caídos, mas morro de medo de colocar silicone e perder sensibilidade. Atualmente, tenho orgasmos incríveis só com a estimulação dos mamilos. Eu me divorciei quando ainda amamentava a mais nova. Minha autoestima melhorou muito com a separação. Lembro de uma vez que foi marcante. Um carinha com quem estava saindo veio tirar meu sutiã. E eu segurei a mão dele e disse que não gostava. Ele tirou minha mão e disse: ‘Problema seu’. Pronto. Descobri que podia ser incrível. Hoje meu namorado não me deixa nem dormir com roupa. Acho que fui gostando de estar nua. Aceitando meu corpo como ele é. Principalmente aprendendo a amar a mim mesma. Isso foi crucial.”

Advogada, 37 anos

"A única pessoa que não me importo que toque nos meus seios é o meu ex-marido, com quem estou retomando o relacionamento. Desde os 23 anos, quando comecei a transar, nunca gostei de carícias com as mãos. Fico mesmo muito incomodada quando acontece. É como se tirassem o meu prazer. Não me importo com carícias de outras formas na região, como com a boca. Não sei o porquê de não gostar. Não acho meus seios feios nem nada do gênero. Até hoje, nunca ninguém pareceu se incomodar com essa minha restrição. Tem outras coisas que gosto e faço que compensam. Também não sou ríspida ao falar que não gosto. Nunca encarei como um problema. No sexo, tudo é questão de preferência, mas sei que devo ter perdido oportunidades de gozar, ao interromper o toque de alguém."

Publicitária, 30 anos

“Para ser sincera, não sei o que desencadeou, mas tenho na memória, desde o início da vida sexual, de não gostar que encostem nos mamilos, principalmente quando são toques delicados, que me remetem a cócegas. Sinto muita aflição. Lembro de uma vez que fui fazer um ultrassom das mamas e foi horrível, aquele gelado do gel me deixava arrepiada e bem desconfortável. Fiquei dura na cadeira rezando para acabar logo. Hoje em dia, sou casada, e meu marido sabe que não gosto. Deixei claro para ele desde o início do relacionamento, mas, quando era algo sem muita intimidade, dava umas esquivadas quando tentavam alguma coisa na região. Já aconteceu de o cara insistir e eu cair na risada por causa da sensação. Mas o fato de eu não gostar, nunca foi um tabu para mim na hora do sexo.”

30 de dezembro de 2016

Com quantos você transou? Pesquisa mostra o número de parceiros ideal

Do UOL, em São Paulo

Você já parou para pensar com quantas pessoas seu parceiro(a) dormiu antes de conhecer você? Apesar dos tempos modernos, um estudo realizado pelas universidades de Nottingham, Bristol e Swansea, e publicado no Journal of Sex Research, descobriu que o número mágico ideal, tanto para homens quanto para mulheres, é relativamente baixo: três.

O objetivo da pesquisa  foi explorar como a história sexual das pessoas afeta sua atratividade. Utilizando um questionário na internet, 188 participantes avaliaram a sua vontade de estabelecer um relacionamento com um indivíduo hipotético, que teve um número específico de parceiros sexuais passados, variando de zero a mais de 60. Descobriu-se que o efeito do número de parceiro anterior era muito grande. 

Para indivíduos que estavam em um relacionamento com perspectiva de longo prazo, a maioria disse preferir que seu novo parceiro tivesse dormido com apenas duas pessoas. Os resultados também revelaram que as mulheres são menos atraídas por homens que fizeram sexo com mais de seis pessoas antes delas. Já eles citaram 11 parceiros como o ponto de corte médio.

O Dr. Steve Stewart-Williams, pesquisador do estudo, explicou que um parceiro com uma história sexual extensa é estatisticamente uma aposta ruim como um companheiro de longo prazo fiel e comprometido. "Ao contrário da ideia de que a promiscuidade masculina é tolerada, mas a promiscuidade feminina não é, ambos os sexos expressaram relutância igual para se envolver com alguém com uma história sexual excessivamente extensa", ressaltou.

O relatório constatou ainda que as únicas diferenças sexuais significativas era que os homens estavam mais dispostos a se envolver com uma virgem ou com alguém com um baixo número de parceiros sexuais passados. "No contexto de longo prazo, os índices mais elevados de boa vontade para homens e mulheres eram para dois parceiros anteriores, no contexto de curto prazo, eram três", explicou o pesquisador.

No entanto, vale uma ressalva: apesar dos resultados, aqueles que participaram do estudo não obedeceram seus próprios padrões. O número médio de parceiros anteriores foi de 5,81 para as mulheres e 8,4 para os homens.

29 de agosto de 2016

O tamanho do seu dedo diz muito sobre sua vida sexual

Seu futuro sexual está escrito na sua mão. Mas não tem nada a ver com quiromancia ou sabedoria mística. A relação entre o seu comportamento sexual e os seus dedos se baseia em pesquisas que começaram em 1930 e tem tudo a ver com a exposição do organismo a hormônios, desde a formação no útero.
A ciência sabe faz tempo que o tamanho dos dedos está ligado ao gênero. Mais especificamente, a diferença entre o dedo indicador e o anelar é maior para os homens e menor para as mulheres.
Neles, o anelar tende a ser mais comprido. Nelas, os dedos tem quase o mesmo tamanho. Os cientistas chamam isso de Razão 2D:4D (o tamanho do 2º dedo dividido pelo comprimento do 4º).
Mais estudos mostraram que a origem dessa diferença vinha desde a formação do feto e tinha a ver com a quantidade de testosterona a qual o bebê era exposto no útero. Quanto mais testosterona, maior a diferença entre o tamanho dos dedos.
A razão 2D:4D acabou virando um jeito útil não só de inferir a concentração de hormônios fetais, mas também de prever questões de saúde. A diferença maior de tamanho foi associada a uma contagem mais alta de espermatozoides, mas também um risco maior de desenvolver artrite nos joelhos para os dois gêneros.
Já a Universidade de Oxford investigou a relação do comprimento dedos com o número de parceiros sexuais que uma pessoa terá durante a vida.
A hipótese deles era que o comportamento sexual das pessoas se divide radicalmente em só dois grupos: o das pessoas predominantemente monogâmicas e o daquelas que preferem e valorizam os parceiros múltiplos.
Os pesquisadores entrevistaram 575 voluntários sobre seu comportamento sexual. Também olharam para as fotografias das mãos de mais de 1.300 pessoas.
Eles perceberam que, estatisticamente, não existe "meio termo": a enorme maioria dos entrevistados ou era fã da monogamia ou do sexo sem compromisso.
E os dedos refletiam a mesma tendência: de um lado, pessoas com os dedos quase do mesmo tamanho e, do outro, diferenças enormes entre o 2º e o 4º dedo.
Os cientistas concluíram, em primeiro lugar, que a sexualidade humana é "bimodal", ou promíscua ou exclusivista. E, em segundo lugar, que um dos melhores jeitos de prever para qual lado uma pessoa tende é a razão 2D:4D: quanto maior a diferença entre os dedos, maior a chance dela ter mais parceiros durante a vida e de privilegiar o sexo sem compromisso. Fica a dica para o seu próximo encontro do Tinder.
Ana Carolina Leonardi, daSuperinteressante

1 de agosto de 2016

Cientistas dizem ter resolvido mistério do orgasmo feminino

É um mistério que tem intrigado cientistas há séculos: qual o papel do orgasmo feminino?

No homem, o orgasmo está diretamente relacionado à transferência de esperma, mas nas mulheres o orgasmo não só não é necessário para a concepção, como também está muitas vezes ausente da relação sexual.

Por que, então, as mulheres experimentam essa sensação? Um grupo de pesquisadores nos EUA diz ter encontrado uma possível resposta. E o segredo estaria no desenvolvimento de uma função-chave: a ovulação.

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Yale e do Hospital Infantil de Cincinnati sugere que o orgasmo feminino é um vestígio de nosso passado evolutivo, quando as fortes descargas de hormônios que acompanham o clímax eram necessárias para a mulher ovular.

"Sugerimos que o homólogo do orgasmo humano é um reflexo que, ancestralmente, induziu a ovulação", diz a conclusão do estudo.

Ovulação espontânea

"Pesquisas anteriores focaram na biologia humana, mas não na evolução de uma determinada característica em espécies diferentes", diz Günter Wagner, professor de Ecologia e Biologia Evolucionária na Universidade de Yale e um dos autores do estudo.

Os cientistas se concentraram no estudo evolutivo e em diferentes espécies de um dos fenômenos que acompanham o orgasmo feminino: a forte liberação de hormônios como prolactina e oxitocina.

"Características homólogas em espécies tendem a ser muito difíceis de rastrear", diz Mihaela Pavlicev, do Hospital Infantil de Cincinnati e coautora do estudo publicado na revista JEZ, Molecular and Developmental Evolution.

"As fortes descargas hormonais caracterizam um dos aspectos do orgasmo feminino e assim seguimos a pista evolutiva dessa característica em diferentes espécies."

Em muitos mamíferos, como gatos ou coelhos, essa descarga hormonal ocorre durante a relação sexual com o macho e é necessária para estimular a liberação de óvulos.

Mas em seres humanos e em outros primatas a ovulação é espontânea e independe da estimulação sexual.

Os pesquisadores observaram que a ovulação induzida apareceu antes da ovulação espontânea, que teria surgido há cerca de 75 milhões de anos.

O orgasmo feminino seria, então, um resquício desse passado ancestral comum, quando uma forte descarga hormonal era necessária para uma função tão vital como a ovulação.

O deslocamento do clitóris

A ocorrência da ovulação espontânea também teria levado a outras mudanças evolutivas, especialmente a realocação do clitóris.

Em espécies com ovulação induzida por atividade sexual, o clitóris fica dentro ou muito perto do canal vaginal.

Já em seres humanos e outras espécies de ovulação espontânea, ele fica mais distante.

"Isso explicaria por que a cópula não é necessariamente acompanhada de orgasmo", disse Pavlicev.

A cientista não descarta, no entanto, que a forte descarga hormonal possa estar associada a outras funções.

"Ainda há muito debate sobre se o orgasmo pode cumprir outras funções, como um fortalecimento do vínculo emocional", disse ela. "Então, não podemos excluir (a possibilidade de) que, apesar de ter perdido sua conexão com a reprodução, o orgasmo feminino possa ter outras funções."

"Acréscimo fantástico"

No entanto, alguns pesquisadores preferem outras explicações sobre o orgasmo feminino.

Elisabeth Lloyd, professora de biologia da Universidade de Indiana e autora de O Caso do Orgasmo Feminino: Preconceito na Ciência da Evolução, descreveu no jornal britânico The Guardian o trabalho de Yale como "importante" por sua abordagem original de estudar a evolução das espécies.

Mas Lloyd diz que ainda se sabe muito pouco sobre o orgasmo em outras espécies e garante que, além de descarga hormonal, devem ser levados em conta outros aspectos neurológicos e musculares desse fenômeno.

Em seu livro, a pesquisadora afirma que o orgasmo feminino é simplesmente um remanescente do desenvolvimento embrionário.

"Só na oitava semana (do embrião) se produz uma forte liberação de hormônios masculinos que transforma os órgãos genitais em genitais masculinos", diz Lloyd.

Os homens precisam do orgasmo para transferir o esperma, mas as mulheres, de acordo com a bióloga, também têm tecidos musculares e terminações nervosas para o orgasmo, que ela descreve como um "acréscimo fantástico".

"Além do prazer, parece não ter um objetivo", diz Lloyd, ainda segundo o Guardian. "Mas isso não significa que o orgasmo feminino não seja importante. Ele simplesmente não parece ter uma função evolucionária."

4 de julho de 2016

O que uma mulher precisa saber sobre os homens?

"Homens também gostam de receber elogios sobre sua aparência, mesmo que sejam apenas detalhes, eles se sentem

muito bem"

"Se você gosta de um cara, aborde-o e deixe-o saber sobre o seu sentimento"

"Às vezes, os homens gostam de ficar sozinhos. Não é que estejam com raiva de você ou te ignorando, eles apenas gostam de

ficar sozinhos"

"Nenhum homem é igual ao outro. Assim como nenhuma mulher é igual a outra. Qualquer generalização que você faz nesse sentido não é justa"

"Os homens não pensam em sexo a cada sete segundos. Eu li isso em uma revista feminina enquanto esperava no consultório do dentista. Essas percepções de revistas femininas sobre os homens são ridículas"

"Nunca tente adivinhar o que se passa pela nossa cabeça. Você pode pensar errado e estragar tudo. A verdade é que nós estamos provavelmente apenas pensando no último episódio de ‘Game of Thrones’ ou algo parecido. Se você quiser saber, pergunte"

"Alguns homens realmente sabem que você está tentando se insinuar, mas não querem constrangê-la com medo de serem mal interpretados. Até porque, muitos de nós já entendeu errado e se envergonhou diante de uma mulher. Por isso, somos mais cautelosos"

"Só porque um homem é fisicamente maior do que você não quer dizer que socos e pontapés não doem --mesmo quando são de brincadeira. Não somos árvores ou pedras, sentimos dor"

"Se um homem tem sempre de dar início ao sexo, ele vai pensar que você não o deseja. E isso acontece mesmo se você é casado. Na verdade, especialmente se você é casado".

1 de julho de 2016

O comportamento de performer sexual, em sexualidade, recebe o nome de exibicionismo.

Por Celso Marzano

O comportamento de performer sexual, em sexualidade, recebe o nome de exibicionismo. Ele é considerado um desvio sexual e não uma disfunção, em que o parceiro (ou parceira) usa de todos os artifícios para mostrar como é "bom de cama" e grande conhecedor de todas as técnicas e posições sexuais. Ele faz sexo para si próprio e têm uma satisfação muito pessoal com a sua performance, o que faz com que ele não consiga se entregar totalmente e nem interagir com o parceiro. Não acontece a troca de energia e a cumplicidade sexual, tão necessários não só para quem ama, mas como também para aqueles que praticam o sexo físico, sem envolvimentos sentimentais.
 
Desta forma a mulher, já que com o homem esse comportamento é mais frequente, se sente uma parceira teatral e se vê na situação de fêmea expectadora de uma apresentação sexual. Logicamente, a excitação e toda a resposta sexual desta mulher fica abalada e ela dificilmente terá orgasmos intensos. Assim, o casal se afasta e o homem irá para uma nova conquista e para uma nova apresentação sexual teatral.
 
Outro aspecto pelo qual podemos analisar é a de uma possível insatisfação sexual de um dos parceiros que vai à procura de novas formas e sensações de prazer, em diferentes posições sexuais ou diferentes locais. Desta forma, a postura pode ser até positiva, melhorando o relacionamento sexual do casal.

A fantasia e a imaginação fazem parte do jogo sexual e são usados como tratamento em terapias sexuais. A distância entre a fantasia na teoria e a sua realização na prática é muito grande. O casal precisa dialogar muito e discutir o assunto antes de realizá-la .

A forma de expressar a sexualidade em uma relação é muito variável e depende do grau de cumplicidade do casal. Com o passar do tempo, esta vai aumentando e os parceiros vão se desinibindo e realizando sonhos e fantasias, há muito tempo elaboradas. Estes ingredientes, a fantasia e a imaginação, são indispensáveis. Mas, além disso, tempo, um local adequado e, é claro, muito sentimento também são necessários para uma resposta sexual intensa, prazerosa e inesquecível.

Celso Marzano é urologista e terapeuta sexual
por Fernando Puga e Clarissa Martins | 25/05/2010

A cama vira um palco, os amantes entram em cena. Luzes, cenários, espelhos e músicas são ingredientes essenciais para estimular as fantasias. Na hora de atuar, cada um tem suas preferências: uns gostam de mandar, outros de obedecer e há quem se sinta permanentemente num ensaio fotográfico. É um tal de puxa pra cá, joga pra lá, ajoelha ali, o espetáculo é excitante. Será que os atores estão satisfeitos? Fantasia e imaginação fazem parte do jogo sexual, mas a performance muitas vezes pode tirar a percepção dos amantes e o que era para ser um show, vira uma tragédia.

Gincana sexual
 
O desejo de exibir os dotes faz do sexo, muitas vezes, uma maratona. "Tudo começou na praia. Tinha um cara conversando com a nossa galera e minhas amigas me chamaram a atenção para o volume que o 'documento' dele fazia na sunga. Como gosto muito de transar e não tenho essas frescuras femininas, as meninas logo me escalaram para eu descobrir como aquilo tudo funcionava", lembra a bióloga Márcia Guedes.

Da praia, os dois foram almoçar e ela já estava se insinuando. "Como o cara era o maior galinha, caiu na rede. Mal chegamos na casa dele e já começou aquela frenética loucura sexual. Quando ele começou a arrancar a minha canga e biquini com o maior furor, pensei que a tarde ia ser das boas", recorda. Ledo engano. Daí em diante, a coisa se transformou numa espécie de gincana sexual e ela não conseguiu mais parar quieta. Ter prazer, então, muito menos.

"Conheci todos os cantos da casa. Cada posição era em um cômodo. Era um-dois-três-quatro, mudávamos de lugar. Um-dois-três, quando eu estava começando a gostar, ele mudava. E de novo, de novo. Enfim, foi um saco", conta. Mas Márcia acabou sendo salva por quem menos esperava. "Graças a Deus, minha irmã telefonou dizendo que meu namorado estava na minha casa me esperando. Larguei tudo aquilo e fui embora. Realmente era um senhor 'documento', pena que ele não sabia usar", comenta, decepcionada.

Uma verdadeira máquina...

A artista plástica Helena Motta é outra que não gosta de ver a cama se transformar em picadeiro de contorcionista. "Uma vez, conheci um cara lindo. Ele era supercarinhoso, mas quando fomos transar, começou o problema. Ele me pegava com força, me virava, me chacoalhava, abria minhas pernas, puxava daqui, de lá. Eu fiquei em cada posição que nem me lembro de tão tonta que estava. Tudo bem, foi a primeira, pensei. Acho que ele queria me impressionar", diz.

No dia seguinte, quando o rapaz partiu para a segunda apresentação, ela descobriu que era puro estilo. "Mais uma vez, aquela alucinação. O cara nem percebia que eu não estava gostando, não conseguia gozar. Depois dessas experiências, desisti. Tô fora de transar como se fosse uma máquina de lavar roupa", declara.

A Cleópatra e o jóquei

Muitas vezes o encaixe é o próprio show. A estilista Rosana Garcia curtia a diferença de tamanho dela e do namorado. "Apesar da pequena estatura do meu gatinho, nos dávamos muito bem na cama, mesmo sendo sempre muito engraçado. Eu sou toda grandona, coxas grossas e compridas e ele pequeno, de pernas curtas. Todas as nossas transas eram uma performance, porque ele precisava fazer verdadeiros malabarismos para encaixar em mim. Eu adorava olhar no espelho. Ele parecia um jóquei, montado em mim, como se estivesse disputando um páreo. Eu adorava", suspira.

Com muito diálogo e cumplicidade, o casal buscava alternativas novas e diferentes que agradassem aos dois. "Um dia, quando estava com boca no dito cujo, dando tudo de mim, ele começou a elogiar meu talento e perguntou onde eu tinha aprendido aquelas habilidades que o levavam à loucura. Como sou uma fã de Cleópatra, encarnei a personagem e contei como ela aprendeu os segredos do sexo com seus servos. Fui realizando meu trabalho e encenando ao mesmo tempo, contando a minha história. Ele pirou, enlouqueceu de tanto prazer e retribuiu com tanto tesão que realmente, naquela dia, eu me senti uma verdadeira imperatriz", lembra.
Diva dominatrix

O administrador de empresas Alexandre Ribeiro se arrependeu de comentar com a nova namorada a sua atração por um tal de sexo performático. "Nunca tinha conhecido nenhuma mulher que fosse adepta da prática, mas comentei com ela que tinha lido um artigo em uma revista e achado interessante", diz. Ele só não imaginava que a moça poderia se inspirar e levar a coisa ao pé da letra, mesmo sem a menor noção do que se tratava o assunto.

"Pouco tempo depois, ela me chamou à casa dela para uma surpresa. Chegando lá, pediu para que eu deitasse na cama e ficasse bem à vontade, que já estaria de volta", conta. De repente, as luzes diminuem e surge uma música. "Quando olho, está a Samanta vestida em um longo de lantejoulas, com o cabelo armado, maquiada e de microfone na mão, dublando a música. Não sabia onde enfiar a cara", confessa. Depois do show musical, strip-tease. "Ela tirou a roupa, fazendo evoluções sensuais, apagou a luz, pulou na cama e transamos. Ela tentou fazer um tipo diva dominadora, mas aquilo me deixou acanhado. Hoje em dia, tenho um certo trauma do assunto", conta.

Veja a opinião do urologista e terapeuta sexual Celso Marzano

Gelatina e Nhá Benta

Até a comida pode estar incluída na performance. Com a vendedora Sandra Neves, o cardápio foi sugestivo com inspirações literárias. "Li num livro do Sidney Sheldon e decidi fazer. Eu e meu namorado enchemos uma banheira com gelatina quente, entramos e começamos a transar. À medida que o tempo passava, sentia a gelatina endurecer. Foi uma loucura de bom!", comenta. Outra vez, a pedida foi chocolate. "Peguei uma Nhá Benta, tirei o fundo de biscoito e encaixei lá, no 'negócio' do meu namorado, pra servir de coadjuvante no sexo oral. O chocolate ia derretendo, derretendo e, dali a pouco, aparecia o recheio!", conta.

Me chama de lagartixa

O sexo performático pode, sim, ser uma prática muito prazerosa para o casal. O problema é quando surge um ataque de estrelismo e uma das partes decide roubar a cena e virar protagonista. Nem que seja à força. "Uma vez transei com um garoto de 18 anos, cheio de energia. Ele literalmente me pegava, jogava na parede e chamava de lagartixa. Eu achava graça daquilo tudo, pensava que era coisa da idade e até gostava", revela a empresária Lúcia Batista.

Dez anos depois, os dois se reencontraram e decidiram matar as saudades. "O tempo passou e ele não se reciclou, a performance continuava a mesma! Pega, puxa, bate. Não parava quieto em nenhuma posição. Me virava de cabeça pra baixo, chegava a me derrubar da cama, um horror. Mas o pior era que ele não parava de se olhar no espelho, altamente egocêntrico e exibicionista. Cheguei a pedir várias vezes para que ele se acalmasse, pegasse leve, mas nada. Ele queria que eu fizesse o papel de mulherzinha submissa e ele, o macho arrebatador. Era tudo tão rápido e alucinado... gozar? Nem pensar! Foi horrível", diz.


O problema não está em fazer performances na cama, o que pode até ser superpositivo para quem quer dar aquela estimulada na relação. Mas não se faz sexo sozinho e, por isso, a outra pessoa também precisa estar curtindo o show. Todo cuidado é pouco. Senão, ao invés de impressionar, você assusta.

Por Celso Marzano

O comportamento de performer sexual, em sexualidade, recebe o nome de exibicionismo. Ele é considerado um desvio sexual e não uma disfunção, em que o parceiro (ou parceira) usa de todos os artifícios para mostrar como é "bom de cama" e grande conhecedor de todas as técnicas e posições sexuais. Ele faz sexo para si próprio e têm uma satisfação muito pessoal com a sua performance, o que faz com que ele não consiga se entregar totalmente e nem interagir com o parceiro. Não acontece a troca de energia e a cumplicidade sexual, tão necessários não só para quem ama, mas como também para aqueles que praticam o sexo físico, sem envolvimentos sentimentais.
 
Desta forma a mulher, já que com o homem esse comportamento é mais frequente, se sente uma parceira teatral e se vê na situação de fêmea expectadora de uma apresentação sexual. Logicamente, a excitação e toda a resposta sexual desta mulher fica abalada e ela dificilmente terá orgasmos intensos. Assim, o casal se afasta e o homem irá para uma nova conquista e para uma nova apresentação sexual teatral.
 
Outro aspecto pelo qual podemos analisar é a de uma possível insatisfação sexual de um dos parceiros que vai à procura de novas formas e sensações de prazer, em diferentes posições sexuais ou diferentes locais. Desta forma, a postura pode ser até positiva, melhorando o relacionamento sexual do casal.
 
A fantasia e a imaginação fazem parte do jogo sexual e são usados como tratamento em terapias sexuais. A distância entre a fantasia na teoria e a sua realização na prática é muito grande. O casal precisa dialogar muito e discutir o assunto antes de realizá-la .

A forma de expressar a sexualidade em uma relação é muito variável e depende do grau de cumplicidade do casal. Com o passar do tempo, esta vai aumentando e os parceiros vão se desinibindo e realizando sonhos e fantasias, há muito tempo elaboradas. Estes ingredientes, a fantasia e a imaginação, são indispensáveis. Mas, além disso, tempo, um local adequado e, é claro, muito sentimento também são necessários para uma resposta sexual intensa, prazerosa e inesquecível.

Celso Marzano é urologista e terapeuta sexual

27 de junho de 2016

Mulheres contam por que preferem se relacionar com gays

Luciana Mattiussi
Mesmo sabendo que Thiago*, seu colega técnico, sentia atracao por homens,
kaitissiane teixeira, 23 enfrentou o falatorio da pequena cidade mineira onde
mora para namorar o rapaz, com quem ficou por tres anos e meio. “Ele
nunca escondeu isso de mim, e eu dizia que, se um dia ele resolvesse
 experimentar, eu entenderia e apoiaria. Achava que se ele não experimentasse
para descobrir do que realmente gostava, nunca seria feliz”, fala.
Thiago* resolveu seguir o conselho da namorada quando eles ainda estavam
juntos e, com a descoberta, chegou a propor uma relação a três, que inicialmente
Katissiane topou.
“Eu o amava e nossa relação era muito boa. Ele era incrível, cavalheiro, romântico,
preocupado e muito bom de cama. Era do tipo que sempre falava o que eu queria
ouvir”, diz. Thiago, no entanto, chegou à conclusão de que gostava apenas de homens
e o namoro  terminou. Hoje, os dois são amigos, e Katissiane não descarta se relacionar
com outros gays. “Se o cara for interessante e se interessar por mim, por que não?”
Ao contrário da mineira, o ex-namorado de Tatiana*, uma produtora paulistana de 28 anos
era gay assumido quando os dois se relacionaram por quase um ano.
“Ele foi um dos melhores parceiros sexuais que tive. Era atencioso, preocupado que fosse
 uma boa troca de fato. Não tinha preguiça de entender que meu tempo era diferente.
Eu me apaixonei e tinha ciúme de mulheres, mas acho que abstraía o fato de os
homens também o atraírem”, conta Tatiana.
O sexo também foi o ponto forte na relação de Paula*, uma jornalista de São Paulo
de 33 anos. Durante um intercâmbio na Europa, ela conheceu um polonês e, apesar
de suspeitar que ele fosse homossexual, resolveu investir em um romance.
“Eu o achei interessante e não tinha certeza [sobre a orientação sexual]”, diz.
A aventura foi compensada. “Tive uma das melhores relações sexuais da minha vida.
O sexo com eles não é só penetração. É envolvimento, carinho, massagens.
Fui surpreendida com alguns pedidos inusitados [dedo no ânus], mas nada que
nunca tivesse acontecido com heterossexuais”, afirma.
Segundo a psicanalista Mônica Donetto Guedes, membro da Formação Freudiana
instituição de formação psicanalítica no Rio de Janeiro, o sexo de fato é um atrativo
para as mulheres que se relacionam com gays. Mas há também questões emocionais
 envolvidas.
“As motivações variam de acordo com cada indivíduo, mas dos relatos dessas mulheres
é possível perceber que os homossexuais que as atraem são homens charmosos,
elegantes com ótimos gostos. Geralmente, elas os acham mais compreensíveis,
amorosos, carinhosos e sedutores do que os héteros. Também é possível
escutar que o envolvimento aconteceu em função da busca de uma relação na
qual houvesse mais respeito às diferenças, mais diálogo, liberdade e parceria”, afirma
Mônica. Mas e o homem homossexual, qual será a razão que o leva a se relacionar com
uma mulher? Liberdade com sua sexualidade, de acordo com a psicanalista
Blenda de Oliveira, da PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
“Os homens gays, de modo geral, têm curiosidade e empatia com o feminino,
mas não é regra. Depende do nível de liberdade com o qual lidam com sua
homossexualidade. Aqueles que são mais tranquilos e já ultrapassaram a
s dificuldades de aceitação, principalmente familiar, podem transitar pelo
feminino e masculino com naturalidade”, afirma Blenda.
Para a psicanalista Mônica, a sexualidade e o desejo vão além da anatomia
corporal. “Quando se trata de encontros amorosos, a questão da escolha
está para além da anatomia dos corpos. Os tempos atuais favorecem novos
arranjos amorosos. Permite que os indivíduos explicitem sem culpa ou,
ao menos, sem repressão seus desejos sexuais.”

15 de outubro de 2015

Os Prós e Contra de transar com o ex.

PRÓ: é prazeroso e conveniente | Se você decidiu ter uma recaída com o "ex", é porque o sexo era bom. E transar com alguém que você já conhece é um caminho quase que garantido para o orgasmo. "Quando há intimidade, as pessoas se sentem mais livres para explorar um ao outro. É muito mais fácil quando se conhece os limites do outro e se sabe o que o parceiro gosta", diz a psicóloga Quetie Mariano Monteiro, do Setor de Sexologia do Centro de Referência da Saúde da Mulher do Hospital Pérola Byington, em São Paulo

PRÓ: o dia seguinte à transa é como outro qualquer | Se o sexo for péssimo, você não precisará se preocupar, muito menos encontrar uma maneira de recompensar o par. Na verdade, você não precisará sequer ligar no dia posterior ao encontro. E, caso passem a noite juntos, também não será necessário se preocupar com a aparência ao acordar. Afinal, aquela pessoa já viu você nos seus melhores e piores momentos.

PRÓ: não é preciso fazer joguinhos | Você já conhece o outro, o que lhe dá liberdade para ser autêntico, sem precisar fazer charme ou galanteios. Outros tipos de relacionamentos podem exigir isso no início, para tornar o sexo mais atrativo. Fora que, durante a transa, você tem total liberdade para pedir a ele que pare o que está fazendo, mude o ritmo ou a intensidade simplesmente porque não está prazeroso. Sexo com o "ex" propicia, inclusive, a oportunidade de experimentar novas manobras. E tudo bem se der errado!

PRÓ: vocês podem tentar algo novo, como um ménage à trois | A fantasia de incluir uma terceira pessoa na relação é comum a muitos casais, mas não são todos que têm coragem de realizar o fetiche. E uma das razões é que, sem o devido amadurecimento de ambas as partes, o sexo a três pode causar crise no relacionamento, motivada por ciúme. Porém, quando vocês não estão mais em uma relação estável, não há com o que se preocupar.

PRÓ: o sexo pode ajudar a aliviar a dor da separação | Em 2013, foi divulgada uma pesquisa, feita pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, com 137 adultos recém-divorciados. O estudo mostrou que se envolver sexualmente com o "ex" pode ajudar a seguir a vida, porque oferece uma sensação de segurança necessária no momento. ?Satisfazer o desejo sexual é uma parte importante no processo de luto, ainda que seja com a pessoa por quem se nutre algum tipo de afeto?, diz o psicólogo Thiago de Almeida, autor do livro "A Arte da Paquera: Inspirações à Realização Afetiva" (Letras do Brasil)

CONTRA: o sexo pode culminar em uma relação ioiô | Vocês terminaram, mas vivem se encontrando para transar. Esse pode ser o primeiro passo para se tornarem um casal com muitas idas e vindas. Por isso, o pré-requisito para fazer sexo casual com o "ex" é ter certeza de que nenhum dos dois tem a intenção de retomar o relacionamento. ?Em um dia de solidão, às vezes, um amigo pode ser uma opção melhor do que um 'ex'?, diz o psicólogo Thiago de Almeida.

CONTRA: transar com o "ex" pode indicar baixa autoestima | Esse desejo por um antigo amor pode não ser tão inofensivo quanto parece, mas um reflexo do seu medo de ficar só. Talvez você esteja inseguro para investir em novos relacionamentos e não se sinta bom o suficiente para conquistar outra pessoa. Só que essas sensações precisam ser encaradas e não mascaradas. Bancar a pessoa moderna que faz sexo sem esperar nada em troca poderá ser prejudicial para a sua vida amorosa, agora e no futuro.

CONTRA: você pode ter problemas para se envolver com outra pessoa | Ainda que seja apenas por sexo, manter o vínculo com um antigo amor pode impedir que você embarque em um novo relacionamento. ?Quando se está preso ao 'ex', fica mais difícil se envolver emocionalmente com outra pessoa?, diz a psicóloga Rose Villela, coordenadora do curso sobre sexualidade humana do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.

CONTRA: há chance de virar estepe ou amante | Movidas por amor, paixão, carência ou comodismo, muitos se sujeitam a ser o outro na vida do "ex". De acordo com a psicóloga Rose Villela, esse cenário é mais comum do que se imagina. Porém, o envolvimento nem sempre constrói laços afetivos entre o casal e pode conduzir tanto ao prazer quanto ao sofrimento. ?Por isso, é importante sempre deixar muito claro o que se quer com essa relação, para não alimentar as expectativas de ambos?, diz a especialista.

CONTRA: a relação pode trazer à tona sentimentos ruins | Culpa, esperança de retomar o relacionamento e incertezas sobre o futuro podem ser aguçadas quando se decide investir em uma relação que acabou, ainda que seja só na cama. Há também o risco de reviver sentimentos do passado. ?Por mais que exista um acordo entre os dois, não é fácil prever as reações do outro e mesmo as próprias?, diz a psicóloga Quetie Mariano Monteiro. Para minimizar essas ameaças, vale considerar como foi o término. Aconteceu de forma amigável? Ainda existia sentimento entre vocês?

Didi Cunha/ Leia mais em: http://zip.net/brsbVK

13 de agosto de 2015

Casais que praticam 'sexting' têm vida sexual melhor

Troca de mensagens com conteúdo sexual sugestivo ou explícito é mais disseminada do que se imagina e ajuda a melhorar a comunicação e incrementar a intimidade nos relacionamentos
Mais de oito em cada dez consultados disseram ter enviado imagens íntimas por telefone (Julian Stratenschulte/Corbis / Reprodução Internet - http://nymag.com)
Casais que trocam imagens sexualmente sugestivas ou explícitas pelo telefone, prática conhecida como "sexting", têm sexo de melhor qualidade, revelou um estudo apresentado em uma convenção de psicologia em Toronto.
Apesar de ser considerada arriscada, cientistas americanos descobriram que a prática na verdade é muito disseminada e pode ajudar os casais a melhorar a comunicação e incrementar a intimidade. "Estas descobertas mostram uma forte relação entre o 'sexting' e a satisfação sexual e afetiva", informou Emily Stasko, da Universidade Drexel, da Filadélfia.
Stasko apresentou, durante a 123ª convenção anual da Associação Americana de Psicologia em Toronto os resultados de um estudo feito na internet com 870 americanos de 18 a 82 anos.
Mais de oito em cada dez consultados disseram ter enviado imagens íntimas por telefone. Três quartos deles enviaram imagens a um namorado ou namorada, esposo ou esposa, e associavam o "sexting" a uma maior satisfação com o relacionamento.
Esta satisfação maior, no entanto, não foi observada entre os solteiros, nem entre os consultados que disseram estar em um relacionamento de profundo comprometimento.
Nos últimos meses, estudos anteriores e notícias publicadas na imprensa têm focado exclusivamente nos riscos do 'sexting': os exemplos mais conhecidos foram a invasão dos telefones de celebridades que levaram à difusão na internet de imagens da atriz Jennifer Lawrence, da cantora pop Rihanna e da modelo Kate Upton, entre outras.
Segundo Stasko, esta publicidade negativa não leva em conta o lado positivo desta prática que, se usada por um casal que se ama, pode aumentar "os efeitos potencialmente positivos da comunicação sexual aberta com um companheiro".
AFP - Agence France-Presse
Publicação:11/08/2015 10:24Atualização:11/08/2015 10:42









Mulher também curte pornografia?

Ver pornografia na internet é praticamente um comportamento comum a maioria dos homens. São poucos aqueles que não apreciam a excitação rápida proporcionada pelo universo digital. Apesar de terem a mesma facilidade de acesso aos conteúdos eróticos, as mulheres ainda não desenvolveram uma relação similar com a pornografia ou não falam muito sobre isso.

O público feminino que se interessa pelo pornô costuma ser bem menor do que o masculino. No Brasil, um levantamento de 2009 feito pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa) constatou que 28% dos usuários de sites adultos eram mulheres.

Nos Estados Unidos e na Europa, estima-se que a audiência feminina também esteja perto dos 30%. Mas, para o cientista Ogi Ogas, do Center for Individual Opportunity, em Boston, nos Estados Unidos, que pesquisa o comportamento sexual por meio da análise dos dados e informações da internet, esse índice é exagerado. "O número é, provavelmente, próximo a uma faixa de 10% a 20%, quando falamos sobre pornografia visual", diz, com base em seus estudos.

Afirmar, simplesmente, que as mulheres não gostam de pornografia significa reforçar um mito simplista, na opinião de Ogas, autor de dois livros acerca do desejo sexual ("A Billion Wicked Thoughts", ou "Um bilhão de pensamentos maldosos", em tradução literal, escrito com Sai Gaddam, e "Unlocking the Sexy in Surrender", algo como "liberação da sensualidade na entrega", em tradução livre, escrito com Marianne Brandon e Sai Gaddam. Nenhum dos dois foi lançado em português.) "Vemos que existem duas categorias bem distintas relativas aos interesses sexuais femininos: mulheres que gostam de pornô, que são a minoria, e aquelas que não estão interessadas", resume.

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Para ser excitante não precisa ser pornô; veja seleção de filmes quentes43 fotos 38 / 43

Em "Crash - Estranhos Prazeres", o cineasta David Cronenberg trouxe à tona uma parafilia polêmica, retratando um grupo de pessoas que tem prazer ao fazer sexo em cenas de acidentes de carros. As cenas explícitas dividiram a crítica: o filme obteve elogios pela ousadia do tema, mas também foi mal avaliado pelo conteúdo forte. "O prazer se manifesta das formas mais inusitadas possíveis", comenta o psicólogo Breno Rosostolato. "Mas alguns são socialmente questionáveis" Reprodução

Para Léa Santana, especialista em gênero e políticas públicas pelo NEIM (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher), da UFBA (Universidade Federal da Bahia), também pesquisadora sobre pornografia feminista, acreditar que as mulheres não curtem pornô equipara-se ao estereótipo segundo o qual elas não dariam tanta importância ao sexo. "Mulheres assistem pornô, sim, cada vez com mais interesse e curiosidade", afirma.

Conteúdo machista

O médico ginecologista Jorge José Serapião, professor de sexualidade humana na Faculdade de Medicina da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), observa em sua prática como terapeuta sexual que as mulheres preferem o erotismo à pornografia. "De modo geral, elas não gostam de cenas em que identificam uma submissão da mulher. Elas apreciam mais quando a pornografia é só uma manifestação de erotismo", explica.

A ideia de que, do ponto de vista sexual, as mulheres valorizam menos a imagem do que os homens não condiz com a realidade biológica, na opinião do médico. Portanto, não seria suficiente para justificar a falta de interesse de parte do público feminino pela pornografia. "Em relação aos estímulos, homens e mulheres são semelhantes. Culturalmente, algumas diferenças se impõem", pondera.

Se o pornô ainda não seduz a audiência feminina na mesma proporção que a masculina, o problema, para Léa Santana, está na produção desses conteúdos, que considera machistas. A pesquisadora ressalta que a maioria dos filmes não respeita o desejo das mulheres. "Dentro da indústria do cinema pornográfico, a maioria dos produtores, câmeras, diretores e distribuidores são homens. Os filmes refletem esse perfil, são pensados por homens para agradar homens", diz.

Se as gerações anteriores morriam de vergonha de comprar aquelas revistinhas lacradas no fundo das bancas de jornal, hoje, homens e mulheres que gostam de consumir pornografia têm acesso fácil ao que desejarem ver. A oferta de conteúdos sexuais é ampla: de filmes caseiros a sofisticados, há material para todos os gostos. Mas nem só de estimular a imaginação vive o mundo pornô. Entre benefícios, como conhecer melhor o próprio corpo e as fantasias do par, podem existir armadilhas, como danos à autoimagem. Veja cinco prós e cinco contras desse universo. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Leo Gibran/UOL

Pornô feminista

A falta de identificação com os conteúdos disponíveis na internet é justamente o que faz com que Carla de Jesus, 36 anos, agente comunitária de saúde no Rio de Janeiro (RJ), não sinta vontade de assistir a vídeos eróticos. "Alguns são tão bizarros que tenho vontade de rir. Acho todos tão forçados e superficiais que não me atraem", revela.

Como alternativa à pornografia voltada ao público masculino, já existe o chamado pornô feminista, em que a mulher não é vista apenas como objeto de prazer. Entretanto, esse tipo de produção ainda não ganhou muita popularidade.

A partir dos dados que coletou das buscas de conteúdo sexual na internet e visitas a sites adultos, o cientista Ogi Ogas avalia que o mercado de erotismo feminista não é muito promissor. "Mulheres que gostam de pornô tendem a gostar do mesmo tipo de pornô feito para homens. Para as mulheres que não gostam, provavelmente, não há muito o que possa ser feito para que isso seja atraente para elas", acredita.

A preferência da artista visual Maria Antonia Mion, 26 anos, de Curitiba (PR), que vê pornografia com regularidade, corrobora com a visão do pesquisador norte-americano. Apesar de já ter assistido ao pornô feminista, ela prefere os filmes considerados machistas.

O fato de o pornô feito para mulher trazer mais história, por exemplo, não é um diferencial que agrada à artista. "Quando procuro um pornô na internet, não estou muito a fim de ver história, às vezes quero uma coisa 'fast food', mesmo", fala.

Para Maria Mion, a pornografia estimula sua vida sexual. Ela só sente falta de filmes mais bem produzidos, com maior qualidade técnica.

O professor da UFRJ também acredita que os conteúdos eróticos podem ser benéficos para aumentar a libido feminina, porém, diz que a prescrição desse tipo de material depende de cada paciente. "O uso de material erótico é útil desde que não agrida o sistema de crenças e valores da pessoa, que sempre deve ser considerado em qualquer abordagem médica ou psicológica", fala Jorge Serapião.

Yannik D'Elboux - Do UOL, no Rio de Janeiro 27/11/201407h07 - Orlando/UOL

O que as mulheres buscam em sites eróticos?

Brasil está no topo da lista de países onde há mais mulheres consumindo pornografia

Uma análise feita pelos dois maiores sites de pornografia da internet tentou identificar o que atrai um público cada vez maior de mulheres para sites pornográficos.

Utilizando o que chamam de um "software analítico", as empresas fizeram uma atualização de uma pesquisa sobre as preferências femininas intitulada "O que as mulheres querem".

A resposta, segundo a pesquisa, seriam cenas lésbicas, sexo a três e uma categoria chamada "squirt" (ejaculação feminina).

Elas também se interessam em ver sexo entre homens gays.

Esses foram os termos usados em buscas por conteúdo mais populares entre as mulheres no último ano, segundo as empresas. Outros termos procurados são sexo oral, massagens e vídeos de celebridades.

A conclusão é que o número de mulheres que entram nesses sites aumentou e o que elas mais buscam nesses ambientes são situações que reflitam o prazer feminino.

Audiência em alta

O tempo médio em que o usuário de cada sexo permanece nos sites também foi medido. A média mundial é de dez minutos e dez segundos para as mulheres, e nove minutos e 22 segundos para os homens.

A pesquisa afirma também que o Brasil e as Filipinas estão em primeiro lugar em uma lista de consumo de conteúdo erótico pelo público feminino.

Nos dois países, 35% do consumo de pornografia é realizado por mulheres e 65% pelos homens, segundo o Pornhub e o Redtube.

A Argentina ficou em quarto lugar, com 30%, e o México em oitavo, com 28%.

Esses países superaram a média mundial para mulheres, de 24%.

Preferências

Ainda que vários setores dessa indústria concordem que o consumo de pornografia entre as mulheres aumentou, alguns produtores do ramo, como Erika Lust Film, dizem que a sondagem dos concorrentes Pornhub e Redtube não é científica e questionam os resultados. O Pornhub e o Redtube são dois sites de internet que oferecem conteúdo pornô grátis –apesar de terem conteúdo "premium" por meio de assinaturas. Eles atraem um tráfego de 40 milhões de usuários únicos por mês.

"Com certeza, há um crescimento entre as mulheres, porque elas assistem à pornografia, e toda a população mundial consome mais", disse  Pablo Dobner, diretor-executivo e cofundador do Erika Lust Films, uma empresa baseada em Barcelona, que produz conteúdo adulto sob uma perspectiva feminina.

"Há uma demanda, mas a maioria das mulheres querem algo muito mais sincero, limpo e sexualmente inteligente em relação ao que é possível encontrar na maioria dos outros portais", afirmou.

Ele chama de outros portais justamente sites como Pornhub e Redtube, seus concorrentes diretos, que oferecem conteúdo gratuito. O Erika Lust Films cobra pelo produto e estuda entrar em uma disputa judicial com seus concorrentes.

Medição

Mencionada a possível disputa judicial, Dobner argumenta que seus concorrentes não teriam como medir de forma precisa a quantidade de pessoas que acessam seu site segundo o gênero do usuário.

Isso porque não é preciso escrever nome de usuário nem criar uma senha. Segundo ele, mesmo se isso fosse necessário, ainda assim não é possível ter certeza sobre o gênero do consumidor.

"Por isso, sua estimativa de quantos são mulheres e quantos são homens no tráfego maciço que eles têm não está comprovada", questionou.

Também há uma polêmica relacionada ao tipo de conteúdo que as mulheres preferem ver. Mas Dobner reconhece que as cenas de sexo entre lésbicas são materiais com os quais elas podem se sentir mais confortáveis –porque essas cenas mostram exclusivamente mulheres tendo prazer.

"As mulheres estão buscando mais prazer feminino e reivindicando que o homem não é o único que tem de desfrutar do sexo e que elas também querem sua parte do sexo recreativo, que esteve proibido para elas por tanto tempo."

Comida junk x gourmet

A empresa Erika Lust Films também não tem uma base técnica para saber do que as mulheres gostam. A maioria das produções é pornô heterossexual, e o site contabiliza 10 mil visitas por dia.

Dobner afirmou que a intenção de sua empresa é criar um nicho de entretenimento adulto com um produto mais acessível para mulheres e casais. Ele compara o produto com o dos concorrentes em termos gastronômicos.

Segundo ele, tanto em uma lanchonete quanto em um restaurante de luxo "você come a comida pela boca". "Mas a experiência é outra. São coisas concebidas de maneira distinta".

A ideia, no entanto, de que mulheres e homens devem ter gostos diferentes quando o assunto é pornografia é contestada por uma leitora da BBC no Facebook: "na minha opinião, essa ideia de que nós não gostamos do mesmo tipo de pornô que os homens e que precisamos de boa iluminação e de atores que se beijem muito é um mito associado ao preconceito de que nós mulheres não entendemos o sexo sem romantismo".

3 de junho de 2015

Posições e acessórios podem ajudar a mulher a ter prazer na penetração

Algumas técnicas ajudam a mulher a alcançar o orgasmo com a penetração

Ter orgasmo somente durante as preliminares e não na penetração é uma realidade para significativa parcela das mulheres. Mas tirando os casos em que há dor, se a mulher sente prazer com carícias é sinal de que não há nada errado com a saúde dela. O que provavelmente falta é vivência sexual. A boa notícia é que algumas práticas podem reverter a situação.

"Uma das técnicas que se pode experimentar é a manobra da ponte, quando a mulher, sentada sobre o parceiro, estimula o próprio clitóris durante a penetração. Porém, quando ela sente que está perto do orgasmo, para de se estimular e tenta perceber se consegue que apenas a penetração vaginal dispare a sensação", afirma a psicóloga Quetie Mariano Monteiro, do Cresex (Centro de Referência e Especialização em Sexologia) do Hospital Peróla Biyngton, em São Paulo.

Alguns acessórios eróticos, como o anel peniano, podem ajudar nessa descoberta. Colocado no membro masculino, ele vibra e estimula o clitóris.
"A mulher também pode fazer um 'V' invertido, com os dedos indicador e médio dela, e encaixar no pênis. Daí, durante o movimento da penetração, a mão vai esbarrar no clitóris e ajudar que ela atinja o clímax", diz Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, do Departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Mudar o andamento da relação sexual é outra alternativa. Nesse caso, basta que o casal comece com as preliminares, parta para a penetração, para que a mulher perceba estímulos diferentes, e, depois, volte à masturbação para finalizar. Isso até que a parceira consiga atingir o orgasmo durante a penetração.

Outra sugestão é testar novas posições. "Até o tradicional 'papai e mamãe' permitirá uma estimulação indireta do clitóris se a mulher colocar um travesseiro embaixo do quadril", afirma Carolina.

O orgasmo é o pico do prazer sexual. Mas, para muitas mulheres, o clímax é difícil de ser atingido (e algumas nunca conseguiram). "Toda mulher pode sentir e sabe reconhecer um orgasmo", afirma Amaury Mendes Júnior, ginecologista, terapeuta sexual e professor do ambulatório de sexologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). "As dificuldades começam a aparecer se ela foi reprimida durante a infância e a juventude e, por isso, não reconhece o seu corpo como fonte de prazer. Nesses casos, o estímulo do parceiro pode ser essencial para que ela se solte e seja feliz sexualmente". A seguir, o UOL Comportamento explica dez motivos que podem impedir o orgasmo feminino de acontecer. Por Thais Carvalho Diniz, do UOL, em São Paulo Leh Latte/UOL

O desenvolvimento dessas novas técnicas para sentir mais prazer deve continuar quando a mulher estiver sozinha. Ela precisa se tocar para perceber onde estão os pontos mais sensíveis da vagina, sem a cobrança –interna ou externa– de chegar ao clímax.

Para que a experiência seja mais realista, o ideal é utilizar um vibrador com a função de vibrar desligada. "Exercícios de fortalecimento dos músculos da vagina também trazem uma maior percepção dessa região do corpo. Ao estimular a área com movimentos contínuos de contração e relaxamento, há um aumento da circulação local, o que pode facilitar a percepção dos estímulos e do prazer", diz a psicóloga e terapeuta sexual Maria Cristina Romualdo Galati.

Não deixe de tentar

De acordo com o Estudo do Comportamento Sexual do Brasileiro, conduzido pelo ProSex (Projeto Sexualidade) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), entre 2000 e 2001, apenas 30% das mulheres sentem prazer durante a penetração. A maior parte delas precisa estimular o clitóris para alcançar a sensação.
A estatística pode ser explicada, em grande parte, pela própria anatomia feminina, segundo a psicóloga e terapeuta sexual Maria Cristina Romualdo Galati, do Instituto Kaplan, centro de estudos da sexualidade humana. "O clitóris é ricamente inervado e por isso muito sensível. A vagina tem menos sensibilidade e somente no primeiro terço do canal", diz.

Como a estimulação do clitóris é o caminho mais fácil para o orgasmo, muitas mulheres acabam preterindo a penetração. Segundo a ginecologista Carolina Ambrogini, para muitas delas, continuar o sexo após o orgasmo nas preliminares se torna um fardo. "Elas acabam fazendo só para cumprir tabela e agradar ao parceiro", diz.

O aspecto emocional também influencia. Muitas vezes, a mulher se cobra demais e não consegue se envolver no momento da penetração. "Ao pensar demais, você desvia o foco da sensação prazerosa", declara Carolina.

Ainda há mulheres que, por medo de o parceiro ejacular antes, acabam preferindo garantir o prazer na preliminar. "Ao optar por esse 'caminho mais fácil', a mulher se priva de experiências mais intensas", diz a psicóloga.

Por isso mesmo, a especialista defende que, mesmo que tenha gozado durante as preliminares, a mulher continue envolvida na relação, já que há a possibilidade de sentir prazer novamente depois. Basta experimentar, ousar e descobrir o que lhe agrada no sexo.

Leia mais em: http://zip.net/bhrmdR

Marina Oliveira e Rita Trevisan
Do UOL, em São Paulo

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