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26 de junho de 2011

5 problemas de saúde associados às espinhas em adultas

Na mulher, a acne pode estar de mãos dadas com estresse, ovário policístico entre outros

Os cinco problemas de saúde associados à acne nas mulheres adultas

Espinhas não incomodam só adolescentes. Na mulher adulta, os pontos vermelhos e infeccionados também trazem problemas e podem ser indícios de que a saúde feminina não está em dia.

Segundo os dermatologistas, entre 8% e 14% da população com mais de 21 anos sofre com a acne de forma crônica e, mais do que um obstáculo para a vaidade, o rosto maltratado por esta infecção bacteriana pode avisar sobre alterações hormonais, estresse e até alimentação e hábitos inadequados.

Os especialistas, com base nas últimas publicações científicas, listam cinco problemas de saúde associados à acne entre as mulheres mais velhas. Se as espinhas são muitas e constantes – não aparecem, sem ser convidadas, só próximas da data da menstruação, por exemplo – a orientação é procurar um especialista o quanto antes.

A intervenção precoce é o que garante o fim do sofrimento e também evita as cicatrizes. Vale à pena pedir indicações do ginecologista ou do médico de rotina para um check-up para desvendar as causas da acne.

Os motivos prováveis

Estresse

“Na maioria dos casos, as mulheres adultas que nos procuram por causa da acne estão em uma situação de estresse”, pontua o médico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Alexandre Sittart.

Pesquisadores da Universidade de Stanford já endossaram que as situações estressantes, de fato, manifestam-se no rosto. Foram acompanhadas pessoas entre 18 e 41 anos, que sofriam de espinhas e eram freqüentadoras de universidades. Elas foram avaliados em dois momentos. Um mês antes das provas finais e duas semanas após a realização dos testes. Na época de maior estresse, a acne agravava.

Uma das razões possíveis para o estresse resultar em acne é que ele piora o funcionamento do sistema de defesa do organismo. Está “baixa na guarda” faz com que a pele não reaja bem às bactérias, os poros ficam entupidos e o resultado é a espinha.

Depressão
A prima-irmã do estresse, a depressão, também aparece associada à acne. Mas, segundo os especialistas, não como causa das espinhas e, sim, como consequência, uma das mais importantes. “Já foi comprovado cientificamente que as pessoas que sofrem deste problema na pele são mais depressivas e têm a autoestima comprometida”, informa a dermatologista da clínica Luz, na Bahia, Ivonise Follador.

Por este motivo, os médicos avaliam que além de tratar as questões dermatológicas, os aspectos psíquicos desencadeados pela acne também devem ser acolhidos nos consultórios.

Ovário policístico
Outra condição de saúde comumente associada às espinhas em mulheres adultas é o ovário policístico, afirma o ginecologista e obstetra Benedito Fabiano dos Reis. “Fiz uma pesquisa que mostrou que 80% das mulheres com acne tinham a síndrome do ovário policístico”, explica Reis.

Uma das razões para estes dois problemas caminharem próximos é que a espinha em adultos pode ser resultado de uma alteração hormonal, o mesmo mecanismo que desencadeia os cistos no ovário. Conciliar as visitas ao dermatologista e ginecologista é uma forma de sanar os dois problemas e, assim, reduzi o risco cardiovascular, o diabetes e também as dificuldades em engravidar

Fumo e alimentação calórica
Os hábitos de vida femininos também podem ser gatilhos de acne, em especial quem tem predisposição genética para este problema de saúde, afirma a dermatologista do Rio de Janeiro, Márcia Ramos e Silva.

“Já temos evidências de que em mulheres fumantes as acnes são mais severas”, diz Márcia. “Os estudos mais recentes também nos direcionam a orientar as pacientes que sofrem do problema a evitar leites e derivados, chocolate e também os alimentos que têm índice glicêmico elevado, todos produtos que potencializam a acne”, completa a especialista.

Outros hábitos que podem desencadear as espinhas são não retirar a maquiagem corretamente, usar cosméticos não indicados para determinados tipos de pele e também anticoncepcionais de alta dosagem.

Por fim, um outro problema de saúde associado à acne são as “superbactérias”. Segundo informa o infectologista da Universidade Estadual de Campinas, Paulo Velho, uma parte significativa dos produtos existentes no mercado, mesmo os cremes e pomadas, é composta por antibióticos. Usar sem a avaliação médica, indiscriminadamente e repetidas vezes pode contribuir para a resistência bactéria e diminuir o arsenal terapêutico para tratar a acne e outras doenças provocadas por bactérias.

19 de dezembro de 2010

Homens acima do peso mantêm relação sexual por mais tempo

Título oficial: Insight on pathogenesis of lifelong premature ejaculation: inverse relationship between lifelong premature ejaculation and obesity

Publicação: International Journal of Impotence Research

Quem fez: Ahmet Gökçe, do departamento de urologia da Universidade Erciyes, na Turquia

Instituição: Universidade Erciyes, na Turquia

Dados de amostragem: Entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, os pesquisadores compararam os resultados de 104 homens com ejaculação precoce e 108 de um grupo de controle.

Resultado: Os homens diagnosticados com ejaculação precoce eram mais magros que os saudáveis. Além disso, foi demonstrado que a prevalência da obesidade foi menor no grupo com ejaculação precoce que no grupo controle.

Pressão alta, problemas cardíacos, diabetes, derrame e alguns tipos de câncer são só algumas das condições de saúde que estão diretamente relacionadas à obesidade. Apesar de todas essas complicações, o excesso de peso pode trazer bons resultados para uma pequena parcela dos homens: os que têm ejaculação precoce. É o que diz um controverso estudo realizado por cientistas da Universidade Erciyes, na Turquia.

De acordo com a pesquisa, homens magros têm mais problemas com ejaculação precoce do que os que estão acima do peso. Para chegar aos resultados, os pesquisadores compararam o Índice de Massa Corpórea (IMC) e o desempenho sexual de  cerca de 100 homens que reclamavam de uma ejaculação rápida com outros 100 homens de um grupo controle, que conseguiam manter relações sexuais por mais tempo. “Nós descobrimos que homens que sofrem de ejaculação precoce são magros”, disse Ahmet Gökçe, do departamento de urologia da universidade.

“A atividade sexual dos homens com IMC maior dura mais tempo porque eles possuem mais hormônios femininos em seu sistema, o que altera o equilíbrio químico no corpo”, sugere Gökeçe. Segundo a pesquisa, a relação sexual dos voluntários com excesso de peso durou 7,3 minutos, enquanto os voluntários mais magros marcaram 1,8 minuto durante o sexo. “Este é o primeiro estudo que investiga a relação entre a obesidade e a ejaculação prematura”, disse o pesquisador.

- O que já se sabia sobre o assunto

Otto Henrique Torres Chaves, urologista e chefe do departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia

Até agora, as pesquisas científicas apontavam para o lado oposto: a obesidade está ligada à disfunção erétil. “É uma questão inusitada. A obesidade leva a uma síndrome metabólica, com doenças como hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares, que podem alterar a circulação peniana – o que leva à disfunção erétil e à ejaculação prematura”, diz Otto Henrique Torres Chaves, urologista e chefe do departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia.

A ejaculação precoce é a incapacidade de controlar a ejaculação antes, durante ou logo após a penetração. Acredita-se que a ejaculação rápida ocorra por conta de fatores psicológicos, como ansiedade. No entanto, segundo Chaves, estudos afirmam que o problema pode ter fator genético. De acordo com as pesquisas, homens com essa condição tinham uma variação do gene que controla a ejaculação, conhecido como 5-HTTLPR. Para Chaves, o estudo turco apresentou falhas importantes em sua metodologia, que abrangem desde como se mediu o tempo de ejaculação até o critério para saber a gordura corporal.

“No fim do artigo, o pesquisador afirma que mais estudos são necessários para confirmar essa relação. Esses aspectos devem ser levados em consideração na próxima pesquisa.”

Especialista: Otto Henrique Torres Chaves, urologista.

Envolvimento com o assunto: chefe do departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Minas Gerais.

- Conclusão

Esqueça de adicionar alimentos calóricos na dieta, já que não está provado que o ganho de alguns quilos seja capaz impedir a ejaculação precoce. Por enquanto, a ciência oferece alguns tipos de medicamentos antidepressivos para lidar com o problema. “Essa situação deixa o paciente ansioso, dificulta ainda mais a relação com a parceira”, diz o urologista. De acordo com um levantamento realizado por Chaves, é possível encontrar resultados positivos se houver a combinação do tratamento com remédio associado à terapia de casal.

(Natalia Cuminale)

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