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3 de junho de 2015

Posições e acessórios podem ajudar a mulher a ter prazer na penetração

Algumas técnicas ajudam a mulher a alcançar o orgasmo com a penetração

Ter orgasmo somente durante as preliminares e não na penetração é uma realidade para significativa parcela das mulheres. Mas tirando os casos em que há dor, se a mulher sente prazer com carícias é sinal de que não há nada errado com a saúde dela. O que provavelmente falta é vivência sexual. A boa notícia é que algumas práticas podem reverter a situação.

"Uma das técnicas que se pode experimentar é a manobra da ponte, quando a mulher, sentada sobre o parceiro, estimula o próprio clitóris durante a penetração. Porém, quando ela sente que está perto do orgasmo, para de se estimular e tenta perceber se consegue que apenas a penetração vaginal dispare a sensação", afirma a psicóloga Quetie Mariano Monteiro, do Cresex (Centro de Referência e Especialização em Sexologia) do Hospital Peróla Biyngton, em São Paulo.

Alguns acessórios eróticos, como o anel peniano, podem ajudar nessa descoberta. Colocado no membro masculino, ele vibra e estimula o clitóris.
"A mulher também pode fazer um 'V' invertido, com os dedos indicador e médio dela, e encaixar no pênis. Daí, durante o movimento da penetração, a mão vai esbarrar no clitóris e ajudar que ela atinja o clímax", diz Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, do Departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Mudar o andamento da relação sexual é outra alternativa. Nesse caso, basta que o casal comece com as preliminares, parta para a penetração, para que a mulher perceba estímulos diferentes, e, depois, volte à masturbação para finalizar. Isso até que a parceira consiga atingir o orgasmo durante a penetração.

Outra sugestão é testar novas posições. "Até o tradicional 'papai e mamãe' permitirá uma estimulação indireta do clitóris se a mulher colocar um travesseiro embaixo do quadril", afirma Carolina.

O orgasmo é o pico do prazer sexual. Mas, para muitas mulheres, o clímax é difícil de ser atingido (e algumas nunca conseguiram). "Toda mulher pode sentir e sabe reconhecer um orgasmo", afirma Amaury Mendes Júnior, ginecologista, terapeuta sexual e professor do ambulatório de sexologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). "As dificuldades começam a aparecer se ela foi reprimida durante a infância e a juventude e, por isso, não reconhece o seu corpo como fonte de prazer. Nesses casos, o estímulo do parceiro pode ser essencial para que ela se solte e seja feliz sexualmente". A seguir, o UOL Comportamento explica dez motivos que podem impedir o orgasmo feminino de acontecer. Por Thais Carvalho Diniz, do UOL, em São Paulo Leh Latte/UOL

O desenvolvimento dessas novas técnicas para sentir mais prazer deve continuar quando a mulher estiver sozinha. Ela precisa se tocar para perceber onde estão os pontos mais sensíveis da vagina, sem a cobrança –interna ou externa– de chegar ao clímax.

Para que a experiência seja mais realista, o ideal é utilizar um vibrador com a função de vibrar desligada. "Exercícios de fortalecimento dos músculos da vagina também trazem uma maior percepção dessa região do corpo. Ao estimular a área com movimentos contínuos de contração e relaxamento, há um aumento da circulação local, o que pode facilitar a percepção dos estímulos e do prazer", diz a psicóloga e terapeuta sexual Maria Cristina Romualdo Galati.

Não deixe de tentar

De acordo com o Estudo do Comportamento Sexual do Brasileiro, conduzido pelo ProSex (Projeto Sexualidade) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), entre 2000 e 2001, apenas 30% das mulheres sentem prazer durante a penetração. A maior parte delas precisa estimular o clitóris para alcançar a sensação.
A estatística pode ser explicada, em grande parte, pela própria anatomia feminina, segundo a psicóloga e terapeuta sexual Maria Cristina Romualdo Galati, do Instituto Kaplan, centro de estudos da sexualidade humana. "O clitóris é ricamente inervado e por isso muito sensível. A vagina tem menos sensibilidade e somente no primeiro terço do canal", diz.

Como a estimulação do clitóris é o caminho mais fácil para o orgasmo, muitas mulheres acabam preterindo a penetração. Segundo a ginecologista Carolina Ambrogini, para muitas delas, continuar o sexo após o orgasmo nas preliminares se torna um fardo. "Elas acabam fazendo só para cumprir tabela e agradar ao parceiro", diz.

O aspecto emocional também influencia. Muitas vezes, a mulher se cobra demais e não consegue se envolver no momento da penetração. "Ao pensar demais, você desvia o foco da sensação prazerosa", declara Carolina.

Ainda há mulheres que, por medo de o parceiro ejacular antes, acabam preferindo garantir o prazer na preliminar. "Ao optar por esse 'caminho mais fácil', a mulher se priva de experiências mais intensas", diz a psicóloga.

Por isso mesmo, a especialista defende que, mesmo que tenha gozado durante as preliminares, a mulher continue envolvida na relação, já que há a possibilidade de sentir prazer novamente depois. Basta experimentar, ousar e descobrir o que lhe agrada no sexo.

Leia mais em: http://zip.net/bhrmdR

Marina Oliveira e Rita Trevisan
Do UOL, em São Paulo

24 de maio de 2015

Cem orgasmos por ano ajudam na proteção da saúde

Estudos indicam que a prática sexual ajuda a relaxar, diminui os sinais de envelhecimento e até previne câncer de próstata e de mama

Não que seja necessário algum motivo para fazer sexo, mas a medicina traz vários. Pesquisas de diferentes universidades mostram que a prática sexual regular contribui para uma vida mais saudável. “O ato sexual pode melhor a qualidade de vida e a saúde do casal”, resume o ginecologista José Maria Soares Júnior, do Instituto da Mulher, ligado ao Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Em alguns casos, os benefícios são maiores para quem mantém relações sexuais mais constantemente. Há indicações de que homens que fazem sexo com frequência têm risco menor de ter morte repentina por problemas de coração.

Não precisa ser um atleta na cama, mas em alguns casos os benefícios são maiores para quem mantém relações sexuais mais frequentemente. Um estudo da Universidade de Bristol (Inglaterra) que monitorou mil homens durante 20 anos indicou que mortes repentinas por problemas de coração eram duas vezes mais comuns entre os participantes que disseram ter atividade sexual apenas baixa ou moderada.

A frequência também influencia um dos tipos de câncer mais comuns entre os homens, o de próstata. Uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, feita com 30 mil pessoas, mostrou que ejacular de 13 a 20 vezes por mês diminui em até 14% a incidência da doença, e ter mais de 21 ejaculações por mês leva a uma diminuição de até 33%.

Nem sempre os estudos conseguem estabelecer uma relação precisa entre causa e efeito: quem faz mais sexo tem melhor saúde ou quem tem melhor saúde faz mais sexo? Mas é fato que um rala-e-rola bem feito libera substâncias que podem beneficiar o organismo. Por exemplo: a liberação do hormônio oxitocina que ocorre durante o sexo também ajuda na prevenção do câncer mais comum entre as mulheres: o de mama

Cem orgasmos

“Trabalhos confirmam os benefícios do sexo, e 100 orgasmos ao ano é suficiente para a proteção da saúde”, diz o psiquiatra Sergio Klepacz, do Hospital Samaritano, de São Paulo. Ele afirma, por exemplo, que o sexo libera uma substância chamada dopamina, que estimula o sistema imunológico e a liberação de hormônios sexuais, “contribuindo para a diminuição dos sinais de envelhecimento”.

A dopamina, responsável pelas sensações de prazer e motivação, é um dos principais neurotransmissores liberados na relação sexual. “A sensação de prazer e satisfação pode durar horas ou dias, dependendo da pessoa em questão e do emocional envolvido nesta relação”, diz Klepacz. Ou seja, é um bom tratamento para os tensos. “A prática sexual pode ajudar a relaxar, por causa da liberação de substâncias no organismo que determinam esse estado”, complementa Soares Júnior.

Os estímulos ao sistema imunológico ajudam a elevar os níveis de hemoglobina, melhorando a imunidade, segundo uma pesquisa da Universidade de Wilkes, nos Estados Unidos, com 112 estudantes do campus. O estudo indica que casais que fazem sexo com mais frequência recuperam-se melhor de feridas.

“Um trabalho recente mostrou que casais que tinham maior nível de oxitocina circulante (se amavam mais) eram capazes de curar uma ferida provocada pela injeção de uma gota de água subcutânea em menor tempo, denotando a melhora da capacidade regenerativa do organismo”, afirma Keplacz.

Apesar de todas essas vantagens, Soares Júnior ressalta: “Sexo não substitui o exercício físico”. Keplacz acrescenta: “Forma física, atitudes alimentares saudáveis e controle do estresse favorecem o sexo, que por sua vez, favorece o organismo”.

22 de maio de 2015

Vizinho Safado

Era um vizinho safado e eu sabia disso. Adoro homem que se masturba e odeio o discurso de “Prefiro esperar pra fazer de verdade”.

A janela da cozinha dele dava para a do meu quarto e o muro era baixo. Ele me olhava com aquela cara de pidão toda a vez que eu fechava a cortina pra me trocar. Fechava e olhava escondida ele tocar punhetas deliciosas que eu adivinhava ser para mim.

Um dia a mulher dele foi à feira e os filhos brincavam na vizinha. Clima quente e abafado e eu adorava usar vestidos safados, curtos e de alcinha. Decidi tomar um banho e quando dei por mim, lá estava ele na janela.

Dessa vez foi mais ousado, chegou perto do muro e pediu:

- Me deixa ver, só dessa vez, vai.

- Não, nem pensar! E se tua mulher chega?

- Ela vai demorar, relaxa. Não tô te pedindo muito… Deixa só eu ver e me resolvo sozinho.

Sorri e pisquei. Era o que ele queria.

Voltou pra cozinha, encostou-se no balcão e colocou o pau pra fora. Cuspiu na mão e começou a bater uma pra mim. No meu quarto, eu tirava lentamente o vestido quase num strip-tease.

Olhava a sua cara de prazer, a mão subindo e descendo no pau cada vez mais duro e com a cabeça brilhando. Não resisti e fiquei nua, passando a mão pelo meu corpo apertando os seios, brincando com os biquinhos, esfregando minha vagina e lambendo os dedos.

Ele acelerou o ritmo e gozou. Gozou com uma cara de prazer incrível e eu fiquei hipnotizada olhando-o limpar a porra.

Brincamos muitas vezes assim, até que me mudei.

Leia mais: http://ginaresponde.com.br/2015/05/21/vizinho-safado/#ixzz3arhADE2q

1 de maio de 2015

Masturbação é natural mesmo para quem vive relação fixa

Tocar-se para obter prazer não significa que o sexo com o parceiro esteja ruim

A masturbação não é apenas uma prática adolescente de quem acabou de descobrir a própria sexualidade. O prazer solitário continua existindo, mesmo para aqueles que estão em um relacionamento fixo. Falar sobre o assunto ainda representa um tabu para muitos casais, que, às vezes, encaram o ato como um concorrente à vida sexual.

"É muito normal. E seria ainda mais se o processo de masturbação fizesse parte dos jogos sexuais dos dois, sem que isso perturbasse qualquer um dos parceiros", diz a médica urologista e terapeuta sexual Sylvia Faria Marzano, professora da pós-graduação em psicoterapia e psicotrauma sexual da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Goiás.
Apesar de ser algo natural e saudável no comportamento humano, nem todas as pessoas que namoram ou são casadas aceitam bem o fato de que o outro se masturba. Para algumas, segundo a urologista, isso representa, erroneamente, uma traição. "Esse é o grande problema, principalmente entre os casais heterossexuais", afirma.
Ter o hábito de se tocar para obter prazer não significa que o sexo com o parceiro esteja ruim. "Muitas pessoas que estão em relacionamentos afetivos e sexuais de qualidade, estáveis, sentem falta de um momento íntimo seu", declara a psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa, coordenadora da pós-graduação em educação sexual do Unisal (Centro Universitário Salesiano).
Para o escritor Ricardo Coiro, 28, de São Paulo, que namora há três anos, a prática não acontece pela falta da satisfação. "Não vejo a masturbação como algo contraditório ao sexo, mas como um complemento", fala.

Apesar de reconhecer que o tema é um tabu entre os amigos, ele não tem dificuldade de falar sobre o assunto com a namorada, que entende sua necessidade. "É um momento livre, em que você pode criar situações imaginárias e usufruir, sem culpa, do prazer gerado por esses pensamentos", diz Coiro.

Culpa e religião

Por influência da religião e também da medicina do século 19, a masturbação já foi vista como pecaminosa e causadora de doenças e distúrbios psicológicos. Apesar de essa concepção ter sido superada, sobretudo entre os profissionais de saúde, muitos ainda veem a prática como errada ou desnecessária em uma relação sexualmente ativa.
"O problema é quando se tem necessidade, mas há um impedimento religioso e cultural, que leva à culpa quando a pessoa a pratica", afirma o psicólogo Paulo Rennes Marçal Ribeiro, coordenador do mestrado em educação sexual e do Nusex (Núcleo de Estudos da Sexualidade) da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
A vontade de se masturbar muda de intensidade conforme cada indivíduo ou fase da vida. Segundo o psicólogo, à medida que as pessoas amadurecem em termos sexuais, vão substituindo a masturbação pela relação sexual. "Sem abandoná-la total e necessariamente", fala Ribeiro.
Historicamente, a masturbação sempre foi mais reprimida entre as meninas. "A nossa cultura incentiva o contato do homem com seu pênis, enquanto afasta as mãos da mulher de seu clitóris", diz Paulo Rennes.
Na vida de casal, é comum que a masturbação seja escondida. Para alguns homens, saber que a parceira busca esse prazer pode gerar insegurança quanto a própria performance sexual.

Entre as mulheres, a principal preocupação costuma ser se o namorado ou marido fantasia com outras. "A masturbação mostra que o desejo sexual é autônomo, independe da relação de amor. Ou seja, se meu parceiro tem tesão sem a minha presença, não tenho domínio algum sobre ele", declara Ana Canosa.
Para Ricardo Coiro, é ingenuidade demais de algumas mulheres achar que o homem só imagina a namorada enquanto se masturba. "Só transo com ela, seria muito pedir para me tocar pensando só nela", diz o escritor, sem medo de se expor.

Além da conta

Para a médica Sylvia Marzano, o autoerotismo é benéfico para o relacionamento, pois estimula a fantasia e contribui para a satisfação sexual mútua, seja o ato solitário ou a dois.
A masturbação somente vira um problema quando passa a ser a fonte única de prazer, torna-se mais importante que o sexo ou acontece de forma excessiva e descontrolada. "O que pode ocorrer é que essa atividade, sendo rápida e em geral escondida, faça com que o homem tenha uma ejaculação muito rápida ou outro tipo de disfunção sexual", afirma a urologista e terapeuta sexual.
O hábito de chegar ao orgasmo sempre pela masturbação também é capaz de produzir o efeito contrário. "Pode gerar casos de ejaculação retardada, em que o homem só consegue gozar na masturbação e não com a penetração", diz Ana Canosa.

Yannik D´Elboux
Do UOL, no Rio de Janeiro

21 de abril de 2015

Dez coisas são encaradas como traição, mas não deveriam

1/12: Os casais têm acordos --explicitamente combinados ou implícitos-- que regem a relação. No entanto, algumas circunstâncias do dia a dia podem colocar o relacionamento à prova sob o peso da palavra "traição", mas não deveriam. Veja, a seguir, dez situações que não deveriam ser levadas tão a sério. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo.

2/12: FLERTAR COM OUTRA PESSOA EM UMA FESTA: se a situação se limita somente à troca de olhares, sem nenhuma real intenção de ter qualquer tipo de envolvimento com a pessoa, qual é o problema? Trata-se de uma paquera inocente, que não só eleva a autoestima de quem pratica como serve como combustível para impulsionar a libido do casal, principalmente para aqueles que estão em uma relação longa. Pode ser encarada como uma brincadeira, sem nenhuma consequência, que ajuda quem é mais reprimido a tomar uma atitude mais ousada e divertida com o par.

3/12: VER PORNOGRAFIA: hoje, com a profusão de imagens, filmes e vídeos eróticos disponíveis na internet, todo mundo pode consumir pornografia facilmente. E esse fato jamais deveria ser considerado uma traição, principalmente se não provocar desinteresse ou afastamento entre o casal. Não há contato físico com os atores das produções e, na maior parte das vezes, trata-se de curiosidade, mesmo. Além disso, o material pode servir de incentivo para o casal conversar mais abertamente sobre sexo e colocar em prática suas fantasias.

4/12: IR A HAPPY HOURS SEM O PAR: é o tipo de programa que costuma ser visto com implicância por parceiros controladores e inseguros, que veem qualquer situação da qual não participam como uma ameaça. As possíveis tentações, no entanto, são mais frequentes na cabeça do ciumento do que na realidade. E há, ainda, uma sugestão implícita, bastante difundida por nossa cultura e pela Igreja Católica, que as duas partes de um casal devem se tornar um só. Perder a individualidade em prol da relação parece romântico. Mas, na prática, podar o par e afastá-lo de pessoas e atividades dos quais a pessoa gosta pode, pouco a pouco, sufocar e acabar com o romance. Viver situações sociais fora do vínculo afetivo é saudável e estimulante para os dois.

5/12: MANTER CONTATO COM "EX": se houver filhos, por exemplo, haverá a necessidade constante de contato, e aceitar o isso é uma obrigação. E o fato de ser avisado sobre a comunicação com o antigo par (com ou sem filhos) deveria ser encarado como um voto de confiança, como uma prova de que não há nada a ser escondido entre o casal. Um ex-casal pode manter uma amizade, sim. Obviamente, as intenções dos envolvidos devem ser consideradas, pois qualquer situação que possa desestabilizar a relação deve ser discutida e avaliada pelo casal

6/12: CURTIR FOTOS E FAZER ELOGIOS NAS REDES SOCIAIS: estamos vivendo em uma sociedade com estímulos visuais, vindos de todos os cantos. É natural que uma ou outra imagem em uma rede social chame a nossa atenção. Curtir e fazer um elogio, para muita gente, é algo que faz parte de seu estilo de sociabilização virtual. Se não houver uma segunda intenção nos comentários e se essa atitude é comum com várias pessoas, não há necessidade de se preocupar

7/12: OLHAR PARA ALGUÉM NA RUA: para muitos, olhar para uma pessoa atraente é algo automático, mecânico e sem nenhuma intenção. Acusar uma pessoa de infidelidade ou de ter vontade de trair apenas por ter olhado alguém na rua é uma atitude infantil e exagerada. Se o par tem um histórico de infidelidade e atitudes desrespeitosas, mais importante do que brigar é repensar a relação e se perguntar se vale a pena mantê-la.

8/12: O PAR TER UM(A) AMIGO(A) QUE VOCÊ CONSIDERA UM(A) CONCORRENTE: muitas amizades nasceram antes de relacionamentos amorosos e, embora seja muito difícil de aceitar para alguns, são fortes, duradouras, afetuosas e bastante íntimas. Nem por isso, no entanto, indicam que vão se transformar em um romance. É preciso aceitar que existem fatos da vida do amigo que o par não vai contar para você, por respeito e lealdade a ele (ou ela). Aceite que, certamente, seu par não lhe conta tudo o que pensa e sente, pois algumas coisas são divididas apenas com amigos. E você deve fazer o mesmo com os seus, certo?

9/12: USAR BRINQUEDOS ERÓTICOS A SÓS: a sexualidade de qualquer pessoa não se restringe aos momentos divididos com o parceiro. A masturbação, com ou sem apetrechos sexuais, é um exercício saudável e importante de autoconhecimento que não substitui a relação sexual com o par. Além disso, pessoas que se dispõem a conhecer o próprio corpo, em geral, são melhores na cama, pois sabem quais são seus desejos e tendem a querer desvendar os alheios.

10/12: FAZER GRACINHAS COM COLEGAS DE TRABALHO: as pessoas passam a maior parte do seu tempo no trabalho. Então, nada mais natural que amizades se desenvolvam, algumas com uma dose extra de intimidade do que outras. Piadas, gracejos e brincadeiras, alguns maliciosos ou de duplo sentido, não significam necessariamente desrespeito ao par ou são sinal de uma intenção sexual

11/12: TER FANTASIAS ERÓTICAS COM OUTRAS PESSOAS: trata-se de uma circunstância inerente à sexualidade humana, que não diz respeito às demais pessoas. Fantasiar é uma coisa, concretizar é outra bem distante. E, acredite, é provável que muitas das fantasias sexuais acabem colaborando com a relação do casal. Apenas merece atenção se a fantasia torna-se algo extremamente necessário para obter prazer ou comprometa a vida a dois de alguma forma.

12/12: ESPECIALISTAS CONSULTADOS: Eduardo Ferreira-Santos, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e autor dos livros "Ciúme -- O Medo da Perda" (Ed. Claridade) e "Ciúme -- O Lado Negro do Amor" (Ed. Ágora); Luiz Cuschnir, psiquiatra, psicoterapeuta, coordenador do Gender Group do Ipq-HC (Grupo de Psicoterapia sobre Gêneros para Homens e para Mulheres do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo) e autor de vários livros sobre relacionamento, entre os quais "Ainda Vale a Pena" (Ed. Planeta); Maria de Melo, psicóloga formada pela USP (Universidade de São Paulo), especialista em análise reichiana e autora dos livros "A Coragem de Crescer" (Ed. Ágora) e "Vida a Dois" (Ed. Mandarim)

28 de março de 2015

Pensamento erótico é melhor aliado do orgasmo feminino

Mulheres com dificuldades de chegar ao orgasmo têm pensamentos menos eróticos e se concentram menos nas sensações do corpo durante a relação sexual

Esqueça as preliminares. A chave para um bom sexo está principalmente na cabeça da mulher. De acordo com um estudo do Laboratório de Pesquisa da Sexualidade Humana da Universidade de Ottawa, no Canadá, são os pensamentos eróticos que ajudam a chegar ao orgasmo. Os dados são do jornal Daily Mail.

Os cientistas entrevistaram mulheres que tinham problemas para atingir o clímax regularmente com o parceiro e também as que não tinham essa dificuldade. Constatou-se que as com dificuldades para ter orgasmos apresentavam menos pensamentos eróticos e se concentravam menos nas sensações do corpo durante a relação sexual. Por outro lado, o nível de pensamentos eróticos se iguala quando as mulheres se autoestimulam, sem o parceiro por perto, registrando aumento naquelas com dificuldades orgásticas.

Foi possível notar uma espécie de curva de aprendizado quando se trata da capacidade de atingir um orgasmo, com as mais velhas relatando muito menos dificuldade que as mais jovens. Sem surpresas, as com facilidade para chegar ao ápice relataram menos estresse e mais prazer em relação à vida sexual no geral.

As constatações podem ajudar no tratamento de mulheres que sofrem com problemas de disfunção sexual. Pode ser que formas de treino mental sejam altamente eficazes para algumas.

16 de dezembro de 2014

Elas pensam mais em sexo, revelam pesquisas!

Pesquisas realizadas em vários países confirmam: "as mulheres têm pensado e falado cada vez mais sobre sexo". O que mostra que esse assunto já não é mais um tabu, pelo contrário, elas estão compartilhando opiniões sobre o tema também com seus parceiros. Com isso, a ida ao sex shop, por exemplo, deixou de ser pecaminosa para ser uma visita agradável e divertida e que vai trazer novas experiências à rotina sexual. Aliás, elas compram muitos mais produtos eróticos e assistem, sim, a filmes com conteúdos eróticos. Tudo sem pudor! O direito ao prazer ninguém mais tira delas e pesquisas revelam bem o cenário.Mulheres já são maioria entre os assinantes de canal pornô!

Segundo uma pesquisa do canal Playboy TV, marca que controla seis canais de conteúdo erótico, as mulheres representam mais da metade dos assinantes dos canais da programadora. Divulgado em novembro de 2014, o levantamento mostra que elas representam 54% dos 450 mil assinantes. Em 2010, esse número era de 49%. Para 78% das 1.660 pessoas entrevistadas, a ideia de consumir conteúdo erótico é "colocar bastante pimenta na relação sexual", além daqueles que desejam aprender com os profissionais da tela (68%).

Masturbação

Apesar do assunto ainda ser tabu para muitas mulheres, a masturbação, de acordo com uma pesquisa realizada com pessoas do sexo feminino, acima de 18 anos, e que utilizam iPhone no Brasil mostrou que 70% das brasileiras se masturbam. Além disso, 81% delas conseguem atingir o orgasmo se tocando. A pesquisa, respondida por aplicativo em celular em julho de 2014, foi feita pela Hibou, uma empresa especializada em pesquisa e monitoramento de consumo.

Com a revolução feminina, opina a psicóloga e especialista em sexualidade Juliana Bonetti, elas inserem na sociedade uma nova identidade que ainda está em transformação. "As mulheres, por causa de fatores sociais e culturais, têm mais dificuldades em expressarem-se sexualmente. Mas, na medida em que leem e vivenciam por meio da literatura ou filmes o lado erótico e pornográfico, vão, pouco a pouco, se permitindo vivenciar as próprias fantasias", afirma.

A psicóloga e terapeuta sexual Paula de Montille Napolitano recorda ainda a repressão sexual contra as mulheres para explicar como algumas ainda tratam o conteúdo erótico como tabu. "O direito ao prazer sexual foi socialmente conquistado pelas mulheres há pouco tempo. Antigamente este desejo não era permitido nem mesmo em pensamentos. O importante é não deixar com que esses tabus impeçam a mulher de aproveitar esses recursos para aumentar o prazer", avalia.

Pornografia pode trazer vantagens para a vida a dois

"Dependendo do casal, a pornografia pode trazer benefícios. Mas, claro, quando os dois gostam e aprovam. Esse tipo de conteúdo pode ser incrementado junto às preliminares, por exemplo, trazendo à tona também a comunicação de outras fantasias sexuais", reforça a psicóloga Juliana Bonetti. A sexóloga Karina Brum conta que o próprio mercado de filmes eróticos tem feito filmes com roteiros mais trabalhados, realistas e naturais, diferentes das cenas cruas de sexo explícito dos filmes tradicionais.

"Mulheres não gostam do pornô tradicional. Por isso, algumas empresas de conteúdos pornográficos têm diretoras no lugar de diretores, hoje. Sem contar que os roteiros têm mais enredo do que só as cenas cruas de sexo explícito. A visão de uma mulher, enquanto diretora da cena, torna tudo mais excitante e divertido. Toda mulher gosta e precisa sentir-se desejada, mas este desejo não deve ser mecânico, como nas cenas dos filmes tradicionais. E o mais impressionante é que esta geração feminina procura se motivar e se autoconhecer, cada vez mais, por meio dos filmes", afirma Karina. Quer ler mais sobre essas pesquisas?

12 de outubro de 2013

Masturbação infantil: como lidar com a descoberta dos órgãos sexuais pelas crianças?

Especialistas enfatizam a importância de pais, professores e demais agentes pedagógicos de meninos e meninas a não se deixarem contaminar pelo olhar adulto. Para a criança, a masturbação nada mais é que uma exploração biológica do próprio corpo que é prazerosa e, portanto, vai se repetir

“Mamãe, tenho que te contar um segredo: mexe lá na perereca para você ver o tanto que é gostoso”. A frase é de uma menina de 5 anos. A mãe, que não será identificada, conta que achou engraçada a ingenuidade da filha. A solução que encontrou foi orientá-la a ter cuidado para não se machucar já que, por ter a pele sensível, a garotinha ainda usa pomada contra assadura. A dificuldade do adulto em lidar com cenas da masturbação infantil ou atos de interesse nos genitais de outras crianças está marcada pela carga cultural que envolve a sexualidade. “O prazer do adulto está além do físico, a excitação passa pela fantasia. Para a criança, é apenas uma experiência sensorial: ela descobriu que é gostoso e vai repetir”, explica a psicóloga e doutoranda em educação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Anna Cláudia Eutrópio B. d'Andrea.

É consenso entre especialistas que bater, xingar, reprimir não é o caminho para tratar a masturbação na infância. Livro: 'Mamãe como eu nasci?', de Marcos Ribeiro

Ainda assim não é raro que os pais se assustem quando confrontados com a questão. Muitos podem relutar em admitir o que estão presenciando, talvez por não se lembrarem de situações semelhantes já vividas no passado. Mas um teste rápido é capaz de comprovar que o interesse pelos genitais não é fato isolado. Experimente perguntar às pessoas ao seu lado se elas se lembram de algum episódio durante a infância de brincadeiras sexuais consigo mesmas ou com pessoas próximas. No teste da repórter na redação, dois episódios logo surgiram. No primeiro, um estudante de 7 anos que encontrou dois coleguinhas sem calças na hora do recreio e chamou a professora imediatamente. Não por que intuiu alguma "coisa errada", mas por que queria brincar naquele lugar. No segundo, uma filha avisou ao pai que assistia à televisão: ‘vou ali no quartinho e não quero que você entre lá’. Obviamente ele foi atrás e encontrou a filha pelada em cima do irmão mais velho, também uma criança sem roupas.

Psicóloga, professora da PUC Minas e coordenadora da educação infantil da escola Balão Vermelho, em Belo Horizonte, Adriana Monteiro reforça a importância de o tema ser compreendido como uma curiosidade natural da criança. “É uma forma de exploração corporal como colocar a mão na boca, a semente do feijão no ouvido ou morder o coleguinha para poder conhecer o corpo do outro. Quando descobre os órgãos genitais a criança vai sentir prazer na descoberta e insistir no comportamento”, salienta. Para Adriana, uma das grandes dificuldades está no fato de as escolas não saberem lidar com o tema e terem uma abordagem mais moralista.

Abordagem

Pesquisadora em educação em sexualidade, Anna Cláudia observa que a menina de 5 anos já compreende que o “mexer na perereca” é da intimidade quando usa a palavra segredo para contar à mãe sua descoberta. Nesses casos, fica mais fácil ajudar os pequenos a compreenderem que o toque nos órgãos sexuais não é para ser praticado na frente das pessoas. Mas e quando é uma criança de 2 anos? Apesar de existirem marcos do desenvolvimento infantil, os pais precisam sempre lembrar que cada criança é única e tem o seu tempo para descobrir e entender o mundo ao seu redor. Considerando esse aspecto, Adriana Monteiro afirma que nessa idade é raro a masturbação ser um hábito frequente que necessite uma intervenção. “O que a gente faz é chamar a atenção da criança para outra ação sem repreendê-la”, diz.

Para Anna Cláudia, os adultos educam sexualmente não só com o que eles falam, mas também com o que não é dito. “A criança é uma esponja e ela percebe mais coisas do que o adulto consegue notar que ela percebe”, lembra. Ela recomenda - nos casos de a masturbação acontecer em público - que os pais façam a interdição em particular. “Se é da intimidade, a abordagem tem que ser de forma íntima, senão, o adulto estará transmitindo uma mensagem paradoxal”, pontua. Uma dica importante é usar o adulto como um espelho para ajudar a criança a compreender a orientação. “Você vê o seu pai fazendo isso na frente das pessoas?”, pode ser uma comparação a ser utilizada.

Prevenção

O que esses meninos e meninas precisam entender é que o pênis e a vulva são partes do corpo para serem lidados quando eles estiverem sozinhos. Esse recado ajuda as crianças a irem percebendo que o corpo é exclusividade delas. Dessa forma, os pais estão trabalhando, inclusive, a prevenção. Anna Cláudia reforça: “As crianças não se excitam. A experiência é exclusivamente sensorial. O problema está no olhar do adulto para a sexualidade infantil. O adulto erotiza e enxerga coisa que não tem”.

Insistência

É consenso entre especialistas que bater, xingar, reprimir não é o caminho para tratar a masturbação na infância, mesmo se o comportamento for insistente. Adriana Monteiro diz que a criança não entende que, moralmente, o comportamento em público não é bem aceito. “Em ambiente privado, os pais precisam dizer que é algo para se fazer quando estiver sozinho, no banheiro ou no quarto. O que o adulto precisa fazer é dar a noção da intimidade. Se a criança insiste, a conversa precisa se repetir”, sugere.

O artifício que a educadora utiliza na escola é chamar a criança em ambiente privado, reconhecer a vontade que ela tem em repetir o ato e fazer um combinado: “todas as vezes que você fizer esse tipo de brincadeira vou de ajudar a lembrar de outras brincadeiras”. Adriana diz que crianças de 3 e 4 anos conseguem manter o acordo.

"Os adultos educam sexualmente não só com o que eles falam, mas também com o que não é dito" - Anna Cláudia Eutrópio B. d´Andrea, doutoranda em educação em sexualidade da UFMG

Excesso

“O que difere a normalidade da patologia não é a qualidade é a intensidade. Todo mundo sente as mesmas coisas, mas a patologia está no excesso”, afirma a psicóloga Anna Cláudia. Para ela, o que os pais precisam observar é em que situação a masturbação acontece. Novamente ela insiste: “A primeira tarefa é olhar sem julgamento. Acontece antes ou depois do quê? Como está o estado emocional da criança?”, sugere.

Para Adriana Monteiro, o exagerado “é só querer fazer isso e nada mais. A criança pode até desviar a atenção para outra coisa, mas retorna à masturbação”. Nesses casos, a família deve procurar um atendimento especializado.

Questões de gênero

Outra questão que envolve a masturbação infantil é a diferença da abordagem para meninos e meninas. Para Anna Cláudia, a família costuma enxergar a masturbação do garoto como uma experiência de maturidade. No caso das garotas, muitas vezes o acesso ao próprio corpo é negado. “A educação sexual da menina ainda está focada na função de dar prazer ao homem e não no prazer dela mesma”, afirma. A especialista diz que já passou da hora de as famílias educarem os meninos para respeitar o corpo da menina.

Adolescência

Para os adultos que já são pais e mães de adolescentes, o desafio da educação sexual é a família se abrir para conversar sobre as emoções dos filhos e filhas. “Discutir sexualidade não significa falar de gravidez e camisinha. Os pais focam no discurso preventivo e não acolhem as experiências que estão no nível das relações. Meninos e meninas querem falar de afeto, ciúme, machismo, padrão estético de beleza. Começar uma conversa com camisinha não vai dar liga. Não é disso que eles querem falar, não é isso que os inquieta”, afirma a psicóloga Anna Cláudia.

Uma sugestão que a especialista recomenda aos pais de adolescentes é o Manual de Educação em Sexualidade da Unesco, 'Cá entre nós: Guia de Educação Integral em Sexualidade Entre Jovens'.

Valéria Mendes - Saúde PlenaPublicação:09/10/2013 09:30Atualização:10/10/2013 10:55

7 de julho de 2013

Masturbação feminina

A designer Tina Gong, também conhecida como Milmusket, criou o aplicativo Happy Play Time, que pretende dar informações

e dicas sobre a masturbação feminina. Segundo a desenvolvedora do aplicativo, a sexualidade é um dos instintos mais básicos

do ser humano, mas ainda sofre com dogmas e tabus, principalmente contra as mulheres.

O Happy Play Time ainda não foi lançado oficialmente, mas já existe uma versão beta na qual voluntárias podem experimentar

e avaliar o aplicativo. A designer também criou um infográfico sobre a masturbação feminina (em inglês). Confira:

21 de abril de 2012

A verdade sobre a masturbação

Muitos mitos envolvem a masturbação, tanto a masculina quanto a feminina. Por esse ato ainda ser, até hoje, um tabu social e religioso, não verdades são passadas adiante, e muita gente acredita.
 
Masturbação faz mal ou faz bem? Devemos nos masturbar? A masturbação causa doenças? Diminui o desejo sexual?

O que você pensa da masturbação? ( Responda nossa enquete )

A maioria dos especialistas concorda que masturbação é uma coisa natural. Muitos estudos, inclusive, apontam que nós nos masturbamos já no útero. Imagens de ultrassom mostram fetos tocando o que seriam seus genitais, em um movimento que os cientistas consideram similar à masturbação.
 
E, apesar de os pesquisadores ainda não terem conseguido explicar a masturbação do ponto de vista evolutivo, ela deve ter alguma utilidade, pois até os animais a praticam. Quem nunca teve um cachorro pendurado em sua perna?
 
Cães, gatos, elefantes, esquilos, tartarugas, cavalos, macacos… Muitos animais se masturbam. Mas de forma diferente do homem. Alguns não se masturbam até o orgasmo, enquanto esse parece ser o nosso objetivo na masturbação.
 
Um estudo com esquilos da África tentou investigar os possíveis benefícios adaptativos da masturbação. Em 2010, os cientistas da Universidade Central da Flórida, nos EUA, descobriram que todos os 20 esquilos machos observados se masturbavam e consumiam o que ejaculavam.
 
Uma análise dos resultados sugere que a masturbação do esquilo “poderia funcionar como uma forma de aliciamento genital”, porque a saliva tem propriedades antibacterianas, e o ato também poderia reduzir seu risco de pegar uma doença sexualmente transmissível.
 
A ejaculação também pode servir como um mecanismo mais completo de limpar tratos reprodutivos após o acasalamento. Consumir a ejaculação pode evitar a perda de umidade.
 
Nos homens, estudos descobriram que a masturbação pode aumentar a contagem de esperma, ao se livrar de sêmen que perdeu a sua vitalidade e, portanto, aumentando as chances de que esperma jovem seja ejaculado durante a relação sexual.
 
Além disso, especialistas concordam que a masturbação pode ser saudável. O ato pode ser uma maneira de conhecer seu corpo e sentir-se bem, sem correr riscos.
 
Lendas urbanas
 
•Masturbação faz mal para a saúde? Especialistas afirmam que, do ponto de vista médico, não existe qualquer problema na masturbação masculina ou feminina. A masturbação não causa mal nenhum, desde que não seja algo compulsivo. Se a pessoa interrompe sua vida social para se masturbar, ou só consegue pensar nisso, pode ser importante procurar um médico. Caso contrário, não há nada de errado em se masturbar.


•Masturbação causa espinha, pelos nas mãos, etc? Não existe nenhuma evidência científica de que masturbação cause espinha, ganho de peso, impotência sexual, faça crescer pelos nas mãos, cause infertilidade, entre muitos outros mitos que rolam por aí. Bote na cabeça de uma vez por todas: a masturbação não tem consequências físicas comprovadas. E, não, ninguém vai saber que você acabou de se masturbar através de algum sinal físico.


•Quantas vezes é normal se masturbar? Não existe uma quantidade “normal”. Cada pessoa é única e tem que descobrir o que funciona melhor para ela. Vale a regra já mencionada: se estiver atrapalhando a sua vida, se você se sentir mal ou culpado, ou se a masturbação estiver ocupando lugar de relacionamentos sociais, pode ser o caso de procurar ajuda médica. De resto, masturbe-se o quanto você quiser.


•Posso usar acessórios para me masturbar? Poder, pode. Mas médicos e especialistas recomendam que você use somente mãos e dedos. Assim você se explora sem maiores riscos. As pessoas podem se ferir ao usar objetos durante a masturbação. É preciso ter muito cuidado.


•Masturbação acaba com desejo sexual e com vontade de fazer sexo a dois? De forma alguma. A masturbação não acaba com o desejo na hora do sexo com o parceiro ou parceira. Pelo contrário, a tendência é aumentar a libido com o tempo. Para os homens, pode ser difícil se masturbar e querer ter uma relação sexual minutos depois. Eles precisam esperar um pouco para ter outro orgasmo. Para as meninas, no entanto, não há limites. O organismo feminino não precisa do tempo de espera que o masculino exige. Isso por que mulheres não ejaculam. No geral, a masturbação não só não diminui o desejo, como pode aumentá-lo.


•Masturbação estimula o desejo sexual? O ato de se masturbar pode sim ajudar na liberação de fantasias sexuais. A pessoa pode vivenciar as coisas que gosta em sua cabeça, e assim ir se descobrindo e não ficar reprimida na hora do sexo com um parceiro. Isso é bom para estimular o desejo. Quem se masturba conhece melhor o próprio corpo e os seus desejos, logo, é mais confiante sobre o sexo e fica mais relaxado e menos ansioso na hora da relação. Isso vale tanto para a mulher quanto para o homem.


•É feio ou errado mulher se masturbar? Claro que não. O preconceito das mulheres com a masturbação é o que leva muitas delas a crescer sem conhecer o próprio corpo e ter mais dificuldade para atingir o orgasmo. A mulher poderia orientar o parceiro se ela soubesse como alcançar seu prazer máximo. Especialistas recomendam: olhe-se, toque-se. Use um espelho para ver como é seu corpo, como ele funciona, como você reage aos estímulos, etc. Sem medo!
 
Masturbação e saúde: evidências científicas
 
Um estudo afirmou que é possível que ejaculações frequentes durante a vida adulta diminuam a chance de risco de câncer de próstata na “melhor idade”, mas até hoje não se achou uma comprovação disso.
 
Já outro apontou exatamente o contrário: que homens com vida sexual ativa entre seus 20 e 30 anos têm maior probabilidade de desenvolver câncer de próstata no futuro. As chances de desenvolver a doença aumentam se a masturbação for um ato frequente.
 
Ou seja, quem se masturba muito quando jovem, aos 50 ou 60 anos, tem mais chance de ter câncer de próstata. Os pesquisadores acreditam que isso tem a ver com os hormônios masculinos. Porém, como não é possível afirmar uma coisa ou outra com certeza, a relação entre masturbação e câncer de próstata permanece um mistério.
 
Mas tem outro caso clínico no qual a masturbação tem um benefício real: no alívio para quem sofre da síndrome das pernas inquietas (SPI). Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que a masturbação alivia cerca de 7% a 10% das pessoas que sofrem da condição. Isso pode ser devido a liberação de dopamina após o orgasmo, que pode ser determinante no alívio dos sintomas da doença.

Por Natasha Romanzoti em 14.04.2012

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