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15 de janeiro de 2017

Guia de posições sexuais promete ajudar pacientes com artrite e dor

Guia de posições sexuais promete ajudar pacientes com artrite e dor

CLÁUDIA COLLUCCI - DE SÃO PAULO - 15/01/2017 02h00

Brasileiros com doenças reumáticas, que causam dores nas articulações, vão ganhar um guia com dicas práticas e várias posições que facilitam as relações sexuais.

É uma espécie de "Kama Sutra" (texto indiano milenar sobre o comportamento sexual humano) voltado para pacientes com artrite, mas que também pode ser útil a outras doenças que afetam as articulações, como artroses, lúpus, psoríase e fibromialgia.

Pesquisas indicam que muitos desses pacientes têm uma vida sexual bem limitada (às vezes, nem têm) por conta das dores, fadiga e rigidez muscular. Nos consultórios, a falta de vontade de fazer sexo é uma das líderes no no ranking de queixas.

Inspirado em uma publicação da fundação britânica Arthritis Research UK, o guia já foi apresentado aos reumatologistas brasileiros e, agora, a linguagem está sendo adaptada ao público leigo.

Segundo Lícia Maria da Mota, professora da Universidade de Brasília (UnB), uma das autoras do guia, um rascunho da publicação será apresentado aos pacientes ainda neste mês para testar o nível de compreensão e esclarecer dúvidas.

"O tema é um tabu entre médicos e os pacientes. O médico não é treinado para isso. Ele pergunta sobre dor, sono, dieta, mas nada sobre a vida sexual. O paciente, por não encontrar espaço, também não fala sobre isso."

Um estudo coordenado pela médica mostra que 80% de 68 mulheres entrevistadas relataram algum tipo de disfunção sexual. Outras pesquisas internacionais apontam índices semelhantes. "Há pacientes que choram ao relatar que não têm mais vida sexual."

O terapeuta ocupacional Pedro de Almeida, também da UnB e autor do guia, diz que a vergonha é compartilhada entre pacientes e profissionais. "A ideia é que a cartilha seja um 'gancho' para puxar a conversa sobre o assunto."

Segundo ele, as posições propostas são baseadas na proteção das articulações e na conservação de energia, evitando lesões e cansaço. Há também dicas para as preliminares, como banho a dois e massagem.

A psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo afirma que a dor crônica e a limitação de movimentos podem levar à irritabilidade e, muitas vezes, a quadros de ansiedade e depressão. "É um conjunto de situações que desfavorece a relação sexual –um dos pilares da qualidade de vida é ter uma vida sexual satisfatória."

Dependendo do estágio e das manifestações físicas da doença (como deformações), a autoestima das mulheres piora e isso prejudica a busca por um relacionamento, diz.

As pacientes também sofrem com efeitos colaterais de medicamentos, como secura vaginal e retenção de líquido, o que também interfere no desejo sexual. Segundo Lícia, existem medicamentos alternativos e é possível alterar o esquema de doses para evitar transtornos.

Para Carmita, é fundamental que as informações sobre a doença e os seus efeitos sejam divididas com o parceiro ou a parceira. "Às vezes, ele não entende as limitações ou as inseguranças do outro. É importante deixar claro que o interesse permanece", diz.

A professora de ensino médio Juliana, 43, sofre de artrite há dez anos e diz que, no início, foi difícil aceitar uma vida mais limitada. "Comecei a derrubar as coisas, não conseguia escrever. Além da dor, você se sente um lixo, acha que não vai agradar mais ninguém", diz ela, casada há seis anos.

Um namoro, na época do diagnóstico, não deu certo: "Eu sentia dor e ele achava que era frescura minha."

Para ela, o guia de sexo é interessante, mas as questões emocionais vêm em primeiro lugar: "Sem melhorar a autoestima, por exemplo, não há guia que dê jeito."

7 de junho de 2015

9 curiosidades que você precisa saber sobre amor e sexo

O que dizem alguns estudos pelo mundo sobre nosso jeito de ser e de agir quando estamos a fim dele (ou dela)

1.Casais que dormem de conchinha são mais felizes. Esta vem lá da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido. O autor, o psicólogo Richard Wiseman, descobriu que o contato físico na hora de dormir é muito importante: 94% dos casais que dormem juntos, pele com pele, são mais felizes em sua relação, em comparação com 68% daqueles que nem se encostam durante a noite. Tudo o que a gente precisava saber antes de começar o inverno, não é? 

2.TV no quarto faz bem, sim, quem disse que não? Esqueça aquela história de que ter televisão perto da cama atrapalha a vida sexual. Uma nova pesquisa, encomendada pelo site britânico VoucherCodesPro.co.uk, descobriu que casais que têm uma telinha entre quatro paredes possuem o dobro de chances de ter uma noite quente – 67% dos entrevistados concordam! Além de poder assistir a canais eróticos, os apaixonados passam mais tempo deitados, o que é um convite para se curtir com frequência.

3.Fazer agrados sem esperar nada em troca faz toda a diferença. No relacionamento e também no humor do parceiro. Essa foi a conclusão de um estudo da Columbia University, nos EUA. Isso porque perceber que o outro gosta de lhe agradar sem segundas intenções dá ainda mais vontade de retribuir o gesto.

4.O amor é mesmo cego. Segundo pesquisa da Universidade de Groningen, na Holanda, casais consideram seu parceiro mais atraente do que realmente são aos olhos de estranhos. Ou seja: pode acender a luz do quarto na hora de tirar a roupa e se entregar às tentações sem medo. Cellulite? Que celulite?!

5.Viver grandes aventuras faz bem para o amor. Enfrentar momentos emocionantes que liberam endorfina ao lado do parceiro é um excelente estímulo para o casal, já que aumenta a cumplicidade, segundo um estudo da Stony Brook University, nos EUA. Como encarar um salto de paraquedas a dois não é lá muito viável, que tal começar com uma guerra de travesseiros na cama?

6.Eles levam 97 dias para dizer “Eu te amo”. Essa foi a conclusão de um trabalho realizado pelo Massachusetts Institute of Technology, nos EUA. Três meses e meio é o tempo médio que leva um homem para ter certeza de seus sentimentos em relação à parceira e se sentir seguro o suficiente para se declarar. E, em 61% dos casos, os homens são os primeiros a falar aquelas três palavrinhas.

7.Quanto mais tempo um casal namora, mais chances tem de ficar junto. Por mais que se jogar em um relacionamento e logo trocar alianças possa parecer espontâneo e romântico, um estudo da Universidade Emory constatou que, na verdade, casais que namoram três anos ou mais são 39% menos propensos a se divorciarem do que aqueles que só saíram por um ano. Segura a ansiedade, garota!

8.Namorados que dormem pelados têm um melhor relacionamento. Na hora de dormir, pijama para quê? O melhor mesmo é passar a noite nua, segundo pesquisa da empresa Cotton USA, no Reino Unido, feita com cerca de 1.000 britânicos. Os autores constataram que 57% das pessoas que dormem sem roupa são “extremamente felizes” na relação. Isso porque o contato com a pele do parceiro aumenta a intimidade – fora que assumir a própria nudez faz bem para a autoestima e a autoconfiança.

9.Passar perfume ajuda na sedução. Pois é, isso não é papo, não. Um bom perfume pode fazer total diferença na hora da sedução. O perfume envolve, fascina, instiga o desejo. A explicação, segundo diversos estudos científicos, está numa simples equação: a mistura do cheiro natural da pessoa com as notas da fragrância ajuda a ativar uma região no cérebro responsável pelas emoções e pelo comportamento social. Para não ter erro, a dica é apostar nos perfumes que nasceram para seduzir! EGEO, de O Boticário, conta com 7 fragrâncias inspiradas nas mais gostosas tentações para fazer a dois.

Escrito por

Projetos Especiais

Atualizado em 03/06/2015 em

Cosmopolitan Brasil

18 de maio de 2015

9 pistas de que ele é ruim de cama

Quantas vezes você já não se meteu em furadas? Achou o cara lindo e após beijos e amassos, mas, na cama, que desastre! Para tentar evitar frustrações, NOVA dá as principais dicas de que o gato não manda bem. Veja!

1. Vai rápido demais ao ponto

Antes de você decidir se quer que a coisa vá adiante, ele coloca as mãos nos seus seios ou no seu bumbum. Epa, alto lá! "O homem que tem pressa fora da cama terá pressa quando estivermos nela. Ou sofre de ejaculação precoce ou não se importa em me deixar à vontade", diz a estudante de medicina Renata, 28 anos.

2. Tem língua de hélice de ventilador

Pode parecer meio óbvio, mas um cara que não sabe beijar dificilmente se sairá bem entre os lençóis. "Um beijo bem dado é meio caminho andado", acredita a publicitária Roberta, 31 anos. Você deve conhecer o tipo: enfia a língua pontuda quase na sua garganta, bate os dentes contra os seus, baba ou tudo ao mesmo tempo. "Já saí com um homem assim. E, do mesmo jeito que não sabia o que fazer com a língua, também não sabia o que fazer com o pênis. Um desastre", arremata.

3. Bebe demais ou usa drogas

O cara que passa dos limites no álcool dificilmente surpreenderá entre quatro paredes. Em excesso, a bebida é um fator depressivo. "Fiquei de mãos abanando", diz Monica, engenheira de 26 anos. "Nas três ocasiões em que saímos, ele bebeu demais. Não sei se por insegurança ou porque não estava nem aí. A transa nunca aconteceu. Exatamente por isso considero o sexo dele ruim." O final infeliz também vale se o sujeito usa drogas, pois, enquanto aproveita a viagem, pode deixar você a ver navios.

4. É desengonçado quando dança

Fazer sexo, assim como dançar, exige um mínimo de controle corporal para que seja bom tanto para ele quanto para você. Convenhamos, se o bonitão não consegue nem controlar as próprias pernas ou os quadris enquanto está em pé e equilibrado, imagine o que acontecerá na horizontal com ele por cima do seu corpinho. "Certa vez me encantei por um homem, mas a falta de ritmo dele era tanta que não houve entrosamento. Enquanto eu mexia para um lado, ele ia para o outro", lembra a advogada Vanessa, 28 anos.

5. Só fala sobre si mesmo

Você sabe tudo sobre o carro novo que ele comprou, a promoção no trabalho e o fim de semana incrível com os amigos na praia. O rapaz só fala sobre uma coisa o tempo todo: ele mesmo. E quer saber mais? Na cama, vai querer ser ótimo, mas não por você. Apenas para contar aos amigos vantagens sobre o desempenho espetacular. "Aquele homem era tão egoísta que se pudesse faria sexo consigo mesmo", diz a gerente de marketing Fernanda, 34 anos. "Saímos durante algumas semanas e, em todas as vezes, chegou aos finalmentes sem se importar comigo. Que cara de pau!"

6. Promete o melhor sexo de sua vida

E vocês nem se beijaram. Nesse caso, a propaganda não é a alma do negócio."Estava com um grupo de amigos em um bar e a conversa na mesa era sobre sexo. Depois de uma hora de muita risada, o amigo de um conhecido se achou no direito de dizer que iria me mostrar como sexo no primeiro encontro podia ser maravilhoso e que eu agradeceria a ele pelo resto da vida", conta a dentista Laura, 34 anos. "Levei na brincadeira, mas a coisa foi esquentando e fomos para a casa dele. Achei que poderia ser divertido colocá-lo à prova. O cara ficou tão ansioso que não rolou nada. E, claro, nunca me ligou depois do vexame."

7. Não sabe onde é o clitóris

Fique fora dessa! "Mais um pouquinho para a esquerda, mais para cima... não, mais para baixo. Isso, agora mais rápido. Não tão rápido...", descreve a advogada Ana Paula, 37 anos, que já fez esse papel. Tentou ajudar o moço dizendo quando estava "ficando quente". Tudo em vão.

8. Diz que mulher quase nunca chega lá na primeira vez

É o tipo de homem que não gosta de assumir coisa alguma, nem relacionamentos nem a responsabilidade de agradar uma mulher na cama. "Estava de olho em um gatinho do trabalho. Um belo dia, no almoço, ele solta essa declaração genial. Perdi o interesse", conta a publicitária Karina, 33 anos. "Sim, há o risco de acontecer, mas se o cara vai logo dizendo que não será bom é porque nem vai se esforçar."

9. Reclama que não dá sorte no amor

Pode ser que tenha mesmo azar e escolha sempre garotas que não querem compromisso. Pode ser que seja um canalha e não queira admitir. Mas há chances também de o moço não agradar entre os lençóis. "Na terceira vez em que saímos, acabamos no apê dele. Ele só sabia fazer papai-e-mamãe. E não tinha pegada", relembra a enfermeira Ana, 29 anos. "Entendi o motivo da falta de sorte."

 

Reportagem: Dorah Salgado - Edição: MdeMulher

Escrito por

Redação M de Mulher

Atualizado em 25/06/2012 em

13 de maio de 2015

Doze expressões revelam que sua relação está em crise

Não são só as brigas que sinalizam quando um relacionamento não está bem. De acordo com o psicólogo e mestre em cognição e linguagem João Oliveira, autor de "Saiba Quem Está à Sua Frente" (Wak Editora), quando o casal está em crise, um afastamento entre os dois pode ser notado pela linguagem corporal. Para saber se a sua relação está abalada, veja as dicas a seguir Com consultoria de João Oliveira; Paulo Sergio de Camargo, autor de "Linguagem Corporal: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais" (Summus Editorial), e Giovanni Mileo, autor de "O Livro Mais Incrível de Automotivação e Linguagem Corporal" (Clube de Autores) | Por Andrezza Czech - Do UOL, em São Paulo Leticia Vilela/Arte UOL
Não olhar no olho do par | Para o especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo, quando o casal está apaixonado, é comum que um fique procurando o outro com os olhos o tempo todo. "É como se um fio invisível ligasse o casal. Quando ele se rompe, é sinal de que as coisas não estão bem", afirma. Segundo o psicólogo João Oliveira, evitar olhar nos olhos durante uma conversa pode ser sinal de que algo está sendo encoberto, principalmente se o olhar é direcionado para baixo e os ombros estão encolhidos
Falta de toques e beijos | Quando o casal para de se abraçar e de se beijar, é sinal de que o relacionamento vai mal. Também é preciso observar se os toques surgem apenas com segundas intenções. "Se só acontecerem quando se pretende fazer sexo, há algum problema. O carinho também precisa ser despretensioso", diz Giovanni Mileo. Até mesmo em fotos, os toques do casal (ou a falta deles) podem dar indícios de que a relação está em crise. Se a mão do par estiver com os dedos dobrados ao te abraçar para uma foto, ou ele apenas estiver fingindo dar um abraço, mas não encostar de verdade em você, algo está muito errado.
Não andar de mãos dadas | É o principal sinal de que o carinho já não faz parte da relação. "Pessoas realmente envolvidas quase sempre andam de mãos dadas ou, pelo menos, mais próximas do que o normal", diz o psicólogo João Oliveira. Para o consultor Giovanni Mileo, a forma como o casal dá as mãos pode revelar como está a vida sexual dos dois. "Quando está bem sexualmente, o casal tende a entrelaçar os dedos ao dar as mãos"
Cruzar os braços abaixo do osso esterno do peito | Segundo o psicólogo e mestre em cognição João Oliveira, o movimento revela que a pessoa está na defensiva e não se sente segura na relação ou no ambiente onde se encontra. "A posição é um reflexo clássico de medo e desconforto. Se acontece de forma constante, dificilmente a relação pode ter uma resolução positiva", afirma
Mãos escondidas por baixo dos braços cruzados | É uma péssima posição a ser observada no par, pois revela agressividade reprimida, segundo o psicólogo e especialista em linguagem corporal João Oliveira. "Quem faz isso não gosta de quem está a sua frente e esconde a raiva com as mãos por baixo dos braços cruzados", diz
Cruzar um dos braços, segurando-o no outro | A postura revela carência de afeto, segundo o especialista em linguagem corporal João Oliveira. "É uma maneira de fazer carinho em si mesmo. Se a pessoa precisa realizar esse movimento, é porque o relacionamento não vai bem", afirma.
Direcionar a ponta dos pés para a porta ou para o lado oposto ao par | "Olhando para os pés, pode-se ter ideia se um casal está ou não em sintonia. Se eles estão conversando, mas os pés apontam em outra direção, a relação já não está carregada de desejo", diz o psicólogo João Oliveira. De acordo com ele, o pé esquerdo é o que tem maior importância na análise de pessoas destras. No caso dos canhotos, é preciso observar o direito Leticia Vilela/Arte UOL
Palmas das mãos sempre ocultas | Quando as palmas das mãos estão visíveis em uma conversa, significa que a pessoa está sendo honesta, afirma o mestre em cognição e linguagem João Oliveira. "Se as palmas das mãos estão sempre ocultas, com as mãos nos joelhos, por exemplo, é sinal de que algo está sendo escondido no diálogo, o que não é um bom sinal para a relação", afirma.
Expressão de desdenho | É a pior expressão que pode ser vista em uma relação, segundo o psicólogo e mestre em cognição João Oliveira. "Se ela se repetir muitas vezes para o par, é um forte sinal de que o outro não tem grande relevância para ele", diz. No caso de uma pessoa destra, o desdenho pode ser identificado por meio de um movimento rápido dos lábios para o lado direito. Se for canhota, será para o esquerdo.
Expressão de raiva | Se o outro olha para você apertando levemente os lábios, está demonstrando raiva, diz o especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo. "Não quer dizer que a relação acabou, mas a expressão revela que há uma irritação forte entre os dois", diz.
Expressão de nojo | Se você vir seu par fazendo essa expressão ao falar com você, a situação está realmente ruim entre vocês. Para o palestrante e consultor Giovanni Mileo, se ela escapar até mesmo ao falar do par para outra pessoa, vale se preocupar. É o sintoma mais forte de que há algo errado na relação. "É a representação de repúdio completo. Quando um casal se olha assim, é porque não tem mais jeito", diz o especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo.

Gestos sem sintonia | Quanto mais feliz é um casal, mais sintonizados são seus gestos, afirma Giovanni Mileo. O especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo concorda. "Quando o casal está apaixonado, há um espelhamento. Um faz praticamente o mesmo gesto que o outro. É algo natural", diz. E, se a relação está em crise, esta sincronia desaparece.

19 de janeiro de 2015

Ciência Comprova: As relações que duram mais dependem de 2 coisas básicas…

Milhares de casais se unem em matrimônio anualmente. No Brasil, o mês das noivas é maio, nos Estados Unidos, o mês mais popular para casamento é o mês de junho, onde em média 13.000 casais dizem “sim”.

Desses casais que decidem passar avida juntos, muitos não conseguem levar o relacionamento por muito tempo. Se você parar agora e analisar quantos casais você conhece que se casaram e se divorciaram, certamente terá que anotar, ou perderá a conta.

Pensando nisso, que o psicólogo, John Gottman, juntamente com sua esposa também psicóloga, Julie Gottman, realizaram um estudo  com casais para entender melhor o motivo do fracasso e do sucesso de seus relacionamentos.

A conclusão a que chegaram pode parecer óbvia demais, porém ao analisarmos os detalhes de nossos próprios relacionamentos, certamente identificaremos pontos que precisam de mais atenção.

Segundo o estudo dos Gottmans, as duas coisas básicas que movem um relacionamento até o fim da vida são generosidade e bondade.

John e Julie criaram o “The Lab Love” (O Laboratório do Amor), levaram 130 casais para seu laboratório do amor, onde passaram o dia realizando tarefas corriqueiras como comer, cozinhar, limpar, enquanto os cientistas sociais os analisavam. Ao fim das análises, os estudiosos classificaram os casais em dois grupos: mestres e desastres. Passaram-se seis anos e os casais foram chamados novamente. Os mestres permaneciam juntos e felizes.

Os casais que pertenciam ao grupo “desastres” ou não estavam mais casados ou permaneciam juntos, porém infelizes. Esse resultado levou os cientistas a conclusão de que a generosidade é fundamental para o relacionamento entre o casal. Atos simples como responder a perguntas rotineiras com agressividade ou com generosidade afeta o futuro e a qualidade do seu relacionamento.

Perguntas como: “Você viu aquele pássaro?” podem ser a deixa para a esposa demonstrar mais interesse pelos gostos do marido, agindo com generosidade e bondade, criando uma conexão entre os dois.

Respostas ríspidas, desinteressadas ou ignorar o apontamento do seu companheiro por indiferença, significam bem mais do que apenas cansaço, ocupação, falta de tempo. Mas sim, podem representar que tudo é mais importante do que as coisas bobas que ele ou ela apreciam.

O estudo apontou que temos duas respostas a escolher quando se trata das questões de nossos companheiros, podemos optar por respostas generosas que nos aproximam como casal ou respostas ríspidas que nos afastam um do outro.

Os “mestres” escolhiam respostas generosas, criavam uma conexão com o companheiro, demonstrando-lhe interesse em suas necessidades emocionais.

Pessoas que agem com bondade e generosidade, como os casais que pertenciam ao grupo de “mestres” preocupam-se em criar um ambiente de apreciação e gratidão pelo o que o companheiro faz, em contrapartida, casais “desastres” constroem um ambiente baseado na insatisfação, sempre apontando para os erros do outro, para o que ele deixou de fazer, esquecendo-se dos pontos positivos.

A pesquisa mostrou que em situações como, o atraso da esposa ao se preparar para um jantar pode ser encarado pelo marido de duas maneiras diferentes: com bondade e generosidade ou com agressividade, concentrando-se apenas no fato de que ela sempre se atrasa, nunca se apronta na hora combinada, desconsiderando que o atraso pode ter sido motivado pelo tempo que ela gastou preparando uma surpresa para ele.

Generosidade e bondade

Generosidade e bondade podem salvar seu relacionamento. Não estou dizendo que no dia de aniversário de casamento, uma vez ao ano, você fará aquela surpresa linda, e pronto. O que a pesquisa revelou implica na aplicação diária de doses de generosidade e bondade, seja relevando uma coisa aqui, sendo gentil em outra situação ali, evitando cobranças desnecessárias e sempre, sempre e sempre concentrar-se no que a outra pessoa fez e faz de positivo, não de negativo. Sua esposa foi ao supermercado e comprou só alimentos, esquecendo-se do creme dental? Você escolhe: seja agressivo e reclame do creme que ela esqueceu ou agradeça pela comida que comprou. Sua escolha dirá que tipo de relacionamento você está vivendo.

John e Julie Gottman, após estudarem os casais com eletrodos enquanto conversavam, concluíram que casais do grupo “desastres” ficavam fisicamente afetados ao dialogarem com seus companheiros, fisiologicamente eram como se estivessem em guerra ou enfrentando um leopardo. Os “mestres” apresentavam passividade, relaxamento e tranquildade ao conversarem.

E você? A qual grupo pertence?

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Por: Karin Cristina Guedes de Oliveira – Via: Familia.com.br

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