Mostrando postagens com marcador Twitter. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Twitter. Mostrar todas as postagens

15 de agosto de 2011

Tamanho do pênis

Não só no Ocidente, mas em quase todas as sociedades patriarcais, o tamanho do pênis é associado à força e à potência. Acredita-se ser prova de masculinidade, e desde pequenos os meninos são condicionados por esse mito. Nas antigas estátuas egípcias, com pênis imensos, já fica clara a importância que davam a esse órgão. E entre os Hausa, da África, os homens se gabam em suas canções de que são “quebradores de vagina”, tanto por seu poder pessoal quanto pelo tamanho do seu pênis.
Nos Estados Unidos, um estudo mostrou que o medo de ter pênis pequeno é uma das fontes mais freqüentes da ansiedade sexual masculina. Mesmo sem motivo real, o homem pode se sentir inseguro, acreditando-se incapaz de satisfazer a parceira. Isso sem falar na competição com os outros homens e no medo de que as mulheres comentem o fato entre si. Com a auto-estima tão abalada, muitos se retraem, chegando a evitar qualquer contato sexual.
Entretanto, um pênis grande é sempre admirado e fonte de orgulho para o homem. Tanto que existe um clube em Los Angeles, ‘The Hung Jury’, em que os freqüentadores se consideram privilegiados. Para ser sócio é obrigatório ter pênis de mais de 20 cm, quando ereto, e para serem admitidos tiveram que provar isso a uma mulher encarregada da medição, que os visitou em suas casas, munida de fita métrica.
Quando o homem não se conforma com o comprimento ou a grossura do seu pênis e deseja mudar isso pode procurar um médico especializado. Mas segundo pesquisadores americanos, somente 2 % dos homens têm indicação de cirurgia para aumentar o órgão sexual: os que têm pênis com menos de 7 cm de comprimento e 8,8 cm de circunferência durante a ereção. Em geral, pênis de até 12 cm é classificado como pequeno, de 13 a 16, médio e de 17 a 24, grande.
Contudo, talvez existam formas mais simples de resolver o problema. A maior parte das mulheres, mesmo preferindo pênis maiores, concorda que a habilidade do parceiro para usar seu pênis é tão importante quanto o tamanho. Assim como o toque, o jeito de olhar, a tranqüilidade — ao contrário da pressa em ejacular. É que as maiores queixas das mulheres no sexo não são em relação ao tamanho do pênis, e sim quanto à sintonia que o homem estabelece com a parceira.

Texto de Regina Navarro Lins

31 de julho de 2011

Verdades sobre o Casamento

“Geralmente, quando uma mulher quer romper um casamento tenta conversar, buscar junto uma solução amigável. Isso acontece mesmo que ela não esteja envolvida em outra relação amorosa. Nem sempre os homens conseguem comunicar sua decisão de se separar de forma tranqüila. É possível que a culpa por estar se afastando dos filhos e mesmo da mulher — há anos comprometido em proteger — leve-os a fugir para não enfrentar uma situação tão delicada. O resultado podem ser rompimentos radicais e muito sofrimento desnecessário.”

No consultório: A recaída  - Luciana tem 36 anos e estava casada há 16. Com dois filhos adolescentes, sempre alimentara sonhos românticos de envelhecer junto a Cristóvão. Por isso negou durante o tempo que pôde suas frustrações com o mau humor e o excessivo egoísmo do marido.
Além de se recusar a qualquer tipo de diálogo, ele não permitia que ela trabalhasse, mas controlava de forma obsessiva o dinheiro que trazia para casa. Após um longo processo de questionamento e dúvidas, Luciana conseguiu se separar de Cristóvão. Foram ao juiz, assinaram toda a papelada, e enfim ela se sentiu uma mulher livre.
Entretanto, dali a três semanas concluiu que não podia viver sem o marido e que o amava de verdade. Voltaram a morar juntos — para decepção dos filhos. Mas, um mês após a recaída, Luciana voltou à realidade e propôs novamente a separação. Dessa vez definitiva. Nunca mais viu Cristóvão, nem teve interesse em saber o que ele fazia da vida.
***
Numa separação, o cônjuge rejeitado pode não ser o único a sofrer. Em muitos casos, o parceiro que não deseja mais permanecer junto se vê ressentido e magoado, responsabilizando o outro pela fato de a convivência cotidiana não lhe proporcionar mais prazer.
A dor de desfazer a fantasia do par amoroso leva — mesmo sabendo-se que não existe chance nenhuma — à constante tentação de restabelecer o antigo vínculo. A reconstituição do casamento, nesses casos, dura pouco tempo e quando ocorre a segunda separação o outro volta a sofrer tudo novamente.

“Quanto mais baixa autoestima, maior será a insegurança e mais forte o ciúme. Nesse caso, restringir ao máximo a liberdade do outro é o mais comum.”

“Há sentimento de fracasso se voce idealiza o par amoroso e acredita que a relação é para a vida toda. A maioria das relações duram um tempo.”

“Pensa-se no amor como se ele nunca mudasse. O amor é uma construção social, e em cada época da História ele se apresentou de uma forma.”

“Virginia Sapir, uma famosa terapeuta de família americana, afirma que o sentimento mais comum entre os casais é o desprezo recíproco. Parece que se despreza o outro por ter falhado na sua principal função: tornar a vida do parceiro plena e interessante. Vc concorda?”

“O que fazer quando as pessoas que se amam, mas são incompatíveis em vários aspectos? Não existe um único modo de relação. Talvez a grande saída

“seja estabelecer um tipo de vínculo em que os dois só se encontrem quando sentirem vontade e façam apenas o que ambos desejarem.”

“seja estabelecer um tipo de vínculo em que os dois só se encontrem quando sentirem vontade e façam apenas o que ambos desejarem.”

“É impossível ser feliz sozinho” Essa ideia condiciona as pessoas de tal forma, q a maioria não se conforma de não ter um par amoroso.”

“A separação inicia seu processo lentamente, na maior parte das vezes de forma inconsciente. A relação vai se desgastando e a vida cotidiana do casal deixa de proporcionar prazer. Aos poucos, o desencanto se instala. Vc concorda que é assim?”

“Quando o amor entrou no casamento, as expectativas em relação à vida a dois se tornaram muito difíceis de serem satisfeitas. Resultado: separações

“Sexo indesejado é comum no casamento. É muito maior do que se imagina o número de mulheres que fazem sexo sem nenhuma vontade.”

Regina Navarro Lins

Psicanalista e escritora, autora de “A Cama na Varanda” e mais nove livros sobre relacionamento amoroso. Colunista do IG e do jornal O Dia.

Separação: lições do abismo

A psicoterapeuta Regina Navarro Lins comenta as reações e sentimentos que envolvem o fim de um relacionamento

Tina, 32 anos, estava casada com Luís há cinco. Desde que o primeiro filho nasceu, parou de trabalhar para se dedicar a ele e ao outro que veio logo depois. Engordou 15 quilos e passou a viver em função do marido e dos filhos. Uma noite, quando preparava os enfeites para a festa do primeiro aniversário do filho mais novo, Luís a convidou para jantar num restaurante. Com muita franqueza colocou-a a par do que estava acontecendo. Apaixonou-se por uma moça que conhecera numa viagem e a partir daquele momento iria morar com ela. Reafirmou seu carinho e amizade, mas a decisão era irreversível. “Quando ouvi o que ele me disse, pensei que fosse desmaiar. Senti uma dor profunda no peito e não consegui parar de chorar por um bom tempo. A sensação era de que o mundo estava desmoronando, e me veio um enorme desejo de morrer.”

O fim de um relacionamento é tão doloroso, que muitos consideram o sofrimento comparável em intensidade à dor provocada pela morte de uma pessoa querida. Mas a separação inicia seu processo lentamente, na maior parte das vezes de forma inconsciente. A relação vai se desgastando e a vida cotidiana do casal deixa de proporcionar prazer. Chegar a perceber que o casamento traz mais frustrações do que alegrias é uma trajetória complicada. Não são raras as tentativas de desmentir o que se está sentindo, principalmente, pelas expectativas de realização afetiva depositadas na relação.

Muitas vezes, apesar de se ter uma visão clara do que está ocorrendo, adia-se qualquer tipo de decisão. “Antes de mais nada, o indivíduo começa a se sentir corroído pela dúvida e pela esperança de ter interpretado mal as coisas, apesar de seu mal-estar reiteradamente confirmar a exatidão das conclusões a que chegou. Todavia, continua a adiar uma decisão definitiva, na esperança secreta de que um milagre o faça voltar aos felizes tempos em que eram amantes e companheiros de vida.”, diz o psicólogo italiano Edoardo Giusti.

Da mesma forma que a criança pequena se desespera com a ausência da mãe, o adulto, quando perde o objeto do amor — seja porque foi abandonado ou porque o abandonou —, é invadido por uma sensação de falta e de solidão. Surgem medos variados como o de decepcionar os parentes e os amigos, fazer os filhos sofrer, ficar sozinho, ter problemas financeiros, e o mais ameaçador: o de nunca mais ser amado.

Há separações em que a hostilidade e o ódio pelo outro chegam a níveis extremos. É um sentimento de ter sido traído na crença de que através daquela relação amorosa estaria a salvo do desamparo, encontrando a mesma satisfação que tinha no útero da mãe, quando dois eram um só. A separação surge como testemunho da impossibilidade desse retorno ao estado de fusão, a essa identidade que se busca no outro. Ao se afastar, o parceiro estaria traindo as expectativas de complementação, desde sempre alimentadas. Além disso, na maioria dos casamentos as pessoas abrem mão da liberdade e da independencies' — inclined aí amigos e interesses pessimist — e por isso se torn am mais frogeyes em caso de rupture.

O desespero que se observant em algumas pessoas durante e após a separação se deve também ao fato de cada experiência de panda redstart vivências de perdas anteriores. Assim, não se chora somente a separação daquele momento, mas também todas as situações de desamparo vividas algum dia e que ficaram inconscientes. Em alguns casos, o objeto do amor na verdade nada significa, mas sua falta pode ser sentida de forma dramática.

Embora a separação seja uma experiência difícil para a maioria dos casais, nem todos se desesperam a ponto de desejar morrer. Algumas pessoas sofrem muito, outras menos e há até quem sinta certo alívio. As mentalidades estão mudando, e hoje a autorrealização das potencialidades individuais passa a ter outra importância, colocando a vida conjugal em novos termos. Acredita-se cada vez menos que a união de duas pessoas deva exigir sacrifícios. Observa-se uma tendência a não se desejar mais pagar qualquer preço apenas para ter alguém ao lado. É necessário que o outro enriqueça a relação, acrescente algo novo, possibilite o crescimento individual.

Após uma separação o alívio é maior do que o sofrimento e pode haver uma forte sensação de se estar renascendo, caso ocorram as seguintes hipóteses: ter havido qualquer tipo de opressão no casamento; se na relação que acabou já não houvesse mais desejo; se há a perspectiva de uma vida social interessante, pelo círculo de amizades; se a atividade profissional é prazerosa; se existe liberdade sexual para novas experiências e se estar só não for sinônimo de solidão ou desamparo.

No Twitter: Siga Regina Navarro Lins

3 de julho de 2011

Mais Twitters de Regina Navarro Lins

Quando critico o amor romântico muitos pensam que estou criticando o amor. Ao contrário do amor romântico, há o amor sem projeções e idealizações, que existe por si mesmo, só para amar e ser amado. O que se sente nesse amor? Prazer de estar com alguém, vontade de dividir nossas questões existenciais, participar da vida do outro e permitir que ele participe da nossa, ser solidário, torcer pela pessoa, sentir saudades.

Vergonha ou culpa por causa de sexo faz c/ q mtos se recriminem por suas ativi//s ou mm por seus desejos, como se não fossem algo humano.

Muitos homens machistas só dão valor às sensações de prazer sentidas no pênis, desprezando qualquer outra área do corpo.

Na nossa cultura se alimenta a crença equivocada de q uma ótima relação sexual está direta/ ligada à beleza física. Vc concorda c/ isso?

O casamento, p/ muitos, é um fardo pesado. A moral conservadora, aliada à fantasia do par amoroso idealizado, tenta mantê-lo a qq custo.

A atração sexual que se sente no amor romântico é mais tranqüila, bem diferente do desejo enlouquecido que se vive na paixão.

Até algumas décadas atrás ñ era permitido o rompi/ de um casamento, a ñ ser em casos de faltas gravíssimas cometidas por um dos cônjuges.

As mulheres ñ querem esperar passiva/ q os homens se sintam atraídos e tomem a iniciativa. Elas já cansaram da passivi// q lhes foi imposta.

27 de junho de 2011

Disfarces do desejo

Regina Navarro Lins: A estética é apenas um dos itens responsáveis pela atração sexual

Alexandre, um médico de 26 anos, relata a sua maior decepção sexual. “Ano passado, quando eu estava terminando a residência, me apaixonei por Sandra, a mulher mais gostosa que conheci. Ela era residente no mesmo hospital e fazia todos suspirarem, dos pacientes aos médicos, passando pelos enfermeiros, faxineiros, e quem mais estivesse por perto. Morena, alta, bonita, com um corpo escultural, tinha um jeito de andar sensual, irresistível. Depois de muita insistência da minha parte, ela aceitou sair comigo. Fomos a um motel. Eu estava certo de que jamais esqueceria aquela noite. Chegando ao quarto, Sandra tirou a roupa e se deitou na cama. Não mexeu um músculo sequer, ficou totalmente passiva, parada, inerte, esperando... Tentei excitá-la, e nada. Por um momento pensei em desistir e ir embora. Mas como? Aquela mulher maravilhosa, ali, todinha pra mim... Fui em frente. Precisei de algum esforço pra não broxar, mas sem dúvida, tive a pior transa da minha vida. Realmente, foi uma noite inesquecível.”

Há mulheres para quem o grande prazer sexual consiste em simplesmente deixar os homens loucos de desejo e mais nada. Na verdade, sentem pouco ou nenhum prazer com a estimulação sexual. E as causas são bem variadas, desde uma educação repressora, onde a idéia de que a mulher não pode ter iniciativa alguma no sexo é reforçada, até dificuldades emocionais que impedem a troca afetiva com o outro.
De qualquer forma, a atração sexual é algo misterioso e que ninguém sabe explicar direito. Por que nos sentimos atraídos por alguém e de que forma atrair a pessoa desejada é o que todos tentam descobrir. Geralmente se pensa logo na beleza e, como primeira impressão, a aparência é fundamental mesmo. Mas sendo o belo também condicionado pela cultura, os tipos ideais variam de época e lugar, desempenhando um papel fundamental na escolha do parceiro sexual.

Para nosso espanto, o que torna homens e mulheres mais atraentes em outras partes do mundo são aspectos físicos que nem de longe apreciamos. Os Maias gostam de pessoas vesgas, e existem povos da África e da Oceania que têm preferência por gengivas e línguas pretas (Maasai), dentes pretos (Yapese), umbigos enormes e salientes (Ila), seios pendentes (Ganda), ausência de sobrancelhas e cílios (Mongo), e assim por diante. Em algumas sociedades, mulheres gordas são muito valorizadas. As meninas antes do casamento chegam a ser postas em regime de engorda, onde devem comer exageradamente para ganhar tanto peso quanto for possível.

No Ocidente, há critérios de atração bem específicos, em que as normas baseadas na beleza física regem até concursos de beleza. É claro que existem as preferências individuais, mas a atração sexual, para a grande maioria, se baseia nas características que diferenciam homens e mulheres— todos os tratamentos de beleza femininos enfatizam essas diferenças (sobrancelhas finas, ausência de pelos, etc.).

Entretanto, os homens, mais do que as mulheres, são atraídos pela aparência física, e algumas pesquisas mostraram que apenas um por cento delas se sentem atraídas por homens com músculos avantajados, tórax, bíceps e ombros desenvolvidos. A maioria prefere homens menos musculosos, vestidos, em vez de nus, e nega ser obcecada pelo tamanho do pênis. Um terço das mulheres cita as nádegas, pequenas e firmes, como a característica visualmente mais excitante nos homens. Eles, por sua vez, se sentem atraídos por cintura fina, quadris largos, e seios avantajados, bem diferentes do que possuem.

A estética é apenas um dos itens responsáveis pela atração sexual. A sedução do cheiro ocupa posição de destaque. A mariposa secreta um líquido invisível do seu abdômen — o feromônio — e atrai pretendentes a mais de um quilômetro. Nós também exalamos um cheiro que atrai as pessoas, só que a uma distância menor. Homens e mulheres têm glândulas “apócrinas” nas axilas, em volta dos mamilos e na virilha, que se tornam ativas na puberdade. A secreção delas não tem nada a ver com aquelas que acabam produzindo cheiro acre e azedo da transpiração. Cada pessoa tem um cheiro próprio, um odor pessoal.

Há muito tempo se sabe disso. Baudelaire afirmava que a alma de uma pessoa estava nesse suor erótico. Napoleão enviou uma carta a Josefina, dizendo: “ Chego a Paris amanhã à noite. Não tome banho.” E um escritor francês do século 19, escreveu que o cheiro das axilas de uma mulher “despertam facilmente o animal que se esconde dentro do homem”.

Atualmente, nas festas em algumas partes da Grécia, os homens colocam seus lenços sob as axilas e oferecem às mulheres que convidam para dançar. Dizem que o resultado é garantido. Odores genitais, em alguns casos, também são considerados excitantes. As prostitutas de Nápoles eram conhecidas por passar os fluídos vaginais atrás das orelhas para atrair mais clientes, e um índio Apache declarou que colocava o dedo dentro da vagina de uma mulher e o cheirava, como tentativa de combater uma impotência temporária.

Contudo, como se explica que uma pessoa, mesmo sendo bonita e tendo o cheiro que nos agrada, não seja sexualmente atraente, ou o seja apenas num primeiro momento? Isso ocorre com frequência, ao mesmo tempo em que ficamos surpresos quando nos percebemos fortemente atraídos por alguém que não corresponde em nada ao nosso ideal de beleza.

Na realidade, a atração sexual transcende aos aspectos físicos. É um jeito de sorrir, de olhar, quem sabe uma observação interessante, um modo de falar... Não dá para dizer o que é, nem de onde vem. Talvez venha do invisível e não se sabendo que nome tem, podemos chamar de espírito. A decepção de Alexandre foi grande porque na nossa cultura se alimenta a crença equivocada de que uma ótima relação sexual está diretamente ligada à beleza física.

Siga! Regina Navarro Lins no Twitter

20 de junho de 2011

Alguns twitter de Regina Navarro Lins

Sono, cansaço, dor de cabeça, preocupação com o trabalho ou família são as desculpas mais usadas pelas mulheres para nao fazer sexo com os maridos.

O numero de pessoas casadas que têm relações extraconjugais é enorme. Hoje o percentual de mulheres praticamente se nivela ao dos homens.

Ser bom de cama é não ter vergonha, não reprimir os desejos, é perceber o outro e prolongar o ato sem pressa alguma de chegar ao orgasmo.

Quando alguém fica junto por hábito ou dependência emocional, não é raro desencadear um sentimento de ódio pelo outro, mesmo que inconsciente.

Até pouco tempo atrás, dizia-se que gostar de sexo fazia parte da natureza masculina e que para a mulher era inadmissível desvincular sexo de amor.

O beijo em questão: Para os cientistas, existem substâncias produzidas por glândulas sebáceas dentro da boca e nas bordas dos lábios que, passadas de uma pessoa para outra, provocariam intenso desejo sexual ou sensação de desagrado. Talvez isso explique o "beijar bem" ou "mal".

Nos Estados Unidos, em recente estudo, 52% dos homens revelaram descontentamento com seu desempenho sexual.

Acredito que a tendência nas relações amorosas é que cada um poderá escolher sua forma de viver. Se quiser ficar 30 anos com uma única pessoa e só tranar com ela, tudo bem. Mas se quiser ter várias parceiros (as)também estará tudo bem...
Até agora todos tiveram que se enquadrar em modelos. E isso é péssimo pq aniquila com as singularidades de cada um. O problema é que não ter modelos para se apoiar assusta muita gente. Afinal, novo dá medo, o desconhecido gera insegurança.
Então, muitos, apesar de toda a insatisfação, se agarram aos que já é conhecido e resistem às mudanças.

Separação - Uma fábula conta que se um sapo estiver em uma panela de água fria e a temperatura da água se elevar lenta e suavemente ele nunca saltará. Será cozido. Algumas pessoas no casamento conseguem saltar, ainda que um pouco tarde. Outras, não. A dependência emocional que o casal desenvolve na vida a dois, leva com que se permaneça mais tempo do que é necessário na relação. O resultado, muitas vezes, é o ressentimento e o ódio do outro.

A fidelidade está no sentimento recíproco que nutrem e nas razões que sustentam a propria vida a dois. Isso nao tem a ver com transar com outra pessoa.

O silêncio absoluto de um casal num restaurante, mostra a falta de interesse de um pelo outro. Eles nem percebem, tão acostumados que estão.

Penso que é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo. Acontece com frequência, mas muitos nao aceitam essa ideia. Afinal, fugir dos modelos gera ansiedade, o desconhecido apavora.

Por conta das expectativas depositadas no casamento, que são impossíveis de serem satisfeitas, surge a mágoa e o ressentimento.

A crença de que só é possível ser feliz se houver um par amoroso, fixo e estável, é prejudicial, porque além de mentirosa é limitadora.

Regina Navarro Lins e psicanalista e escritora, autora de “A Cama na Varanda” e mais nove livros sobre relacionamento amoroso. Colunista do IG e do jornal O Dia.

TESTEaki Headline Animator