Mostrando postagens com marcador Curiosidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Curiosidade. Mostrar todas as postagens

23 de fevereiro de 2020

Disfunção Sexual

Disfunção sexual (DS) é a incapacidade de participar do relacionamento sexual com satisfação. As disfunções acometem ambos os sexos. Todavia, entre as mulheres as queixas sobre a qualidade subjetiva da experiência sexual como um todo sobrepujam a falha de uma resposta restrita a um aspecto do ato sexual. Este é um questionário brasileiro para avaliar a atividade sexual da mulher
Responda esse questionário de acordo com a sua satisfação sexual, com sinceridade, baseando-se nos últimos seis meses de sua vida sexual, considerando a seguinte pontuação:
SATISFAÇÃO:
0 = nunca
1 = raramente
2 = ás vezes
3 = aproximadamente 50% das vezes
4 = a maioria das vezes
5 = sempre
DESEMPENHO:
82 - 100 pontos: Bom a excelente
62 - 80 pontos: Regular a bom
42 - 60 pontos: Desfavorável a regular
22 - 40 pontos: Ruim a desfavorável
0 - 20 pontos: Nulo a ruim
RESUMO DIDÁTICO
1. No Brasil, 8,2% das mulheres se queixam de absoluta falta de desejo sexual; 26,2% não atingem o orgasmo; 26,6% têm dificuldade de excitação e 17,8%, dispareunia. Esses números justificam a necessidade de se investigar de rotina a atividade sexual das pacientes.
2. O Quociente Sexual – Versão Feminina (QS-F) é um instrumento que avalia os vários domínios da atividade sexual da mulher (desejo, excitação, orgasmo e seus respectivos correlatos psicofísicos).
3. O QS-F pode ser utilizado para estratificação de pacientes em estudos clínicos ou observacionais, bem como para a mensuração da eficácia de intervenção que objetiva o tratamento das disfunções sexuais da mulher.
INFORMAÇÕES:
Carmita Abdo é uma psiquiatra e sexóloga brasileira. Doutora e livre-docente em psiquiatria, é fundadora e coordenadora geral do ProSex do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Estudo conduzido por ela.
Endereço para correspondência:
Carmita Helena Najjar Abdo
Rua Gil Eanes, 492
São Paulo (SP) — CEP 04601-041
E-mail: carmita.abdo@uol.com.brEste é um convite para você preencher o formulário:

29 de agosto de 2016

O tamanho do seu dedo diz muito sobre sua vida sexual

Seu futuro sexual está escrito na sua mão. Mas não tem nada a ver com quiromancia ou sabedoria mística. A relação entre o seu comportamento sexual e os seus dedos se baseia em pesquisas que começaram em 1930 e tem tudo a ver com a exposição do organismo a hormônios, desde a formação no útero.
A ciência sabe faz tempo que o tamanho dos dedos está ligado ao gênero. Mais especificamente, a diferença entre o dedo indicador e o anelar é maior para os homens e menor para as mulheres.
Neles, o anelar tende a ser mais comprido. Nelas, os dedos tem quase o mesmo tamanho. Os cientistas chamam isso de Razão 2D:4D (o tamanho do 2º dedo dividido pelo comprimento do 4º).
Mais estudos mostraram que a origem dessa diferença vinha desde a formação do feto e tinha a ver com a quantidade de testosterona a qual o bebê era exposto no útero. Quanto mais testosterona, maior a diferença entre o tamanho dos dedos.
A razão 2D:4D acabou virando um jeito útil não só de inferir a concentração de hormônios fetais, mas também de prever questões de saúde. A diferença maior de tamanho foi associada a uma contagem mais alta de espermatozoides, mas também um risco maior de desenvolver artrite nos joelhos para os dois gêneros.
Já a Universidade de Oxford investigou a relação do comprimento dedos com o número de parceiros sexuais que uma pessoa terá durante a vida.
A hipótese deles era que o comportamento sexual das pessoas se divide radicalmente em só dois grupos: o das pessoas predominantemente monogâmicas e o daquelas que preferem e valorizam os parceiros múltiplos.
Os pesquisadores entrevistaram 575 voluntários sobre seu comportamento sexual. Também olharam para as fotografias das mãos de mais de 1.300 pessoas.
Eles perceberam que, estatisticamente, não existe "meio termo": a enorme maioria dos entrevistados ou era fã da monogamia ou do sexo sem compromisso.
E os dedos refletiam a mesma tendência: de um lado, pessoas com os dedos quase do mesmo tamanho e, do outro, diferenças enormes entre o 2º e o 4º dedo.
Os cientistas concluíram, em primeiro lugar, que a sexualidade humana é "bimodal", ou promíscua ou exclusivista. E, em segundo lugar, que um dos melhores jeitos de prever para qual lado uma pessoa tende é a razão 2D:4D: quanto maior a diferença entre os dedos, maior a chance dela ter mais parceiros durante a vida e de privilegiar o sexo sem compromisso. Fica a dica para o seu próximo encontro do Tinder.
Ana Carolina Leonardi, daSuperinteressante

4 de julho de 2016

O que uma mulher precisa saber sobre os homens?

"Homens também gostam de receber elogios sobre sua aparência, mesmo que sejam apenas detalhes, eles se sentem

muito bem"

"Se você gosta de um cara, aborde-o e deixe-o saber sobre o seu sentimento"

"Às vezes, os homens gostam de ficar sozinhos. Não é que estejam com raiva de você ou te ignorando, eles apenas gostam de

ficar sozinhos"

"Nenhum homem é igual ao outro. Assim como nenhuma mulher é igual a outra. Qualquer generalização que você faz nesse sentido não é justa"

"Os homens não pensam em sexo a cada sete segundos. Eu li isso em uma revista feminina enquanto esperava no consultório do dentista. Essas percepções de revistas femininas sobre os homens são ridículas"

"Nunca tente adivinhar o que se passa pela nossa cabeça. Você pode pensar errado e estragar tudo. A verdade é que nós estamos provavelmente apenas pensando no último episódio de ‘Game of Thrones’ ou algo parecido. Se você quiser saber, pergunte"

"Alguns homens realmente sabem que você está tentando se insinuar, mas não querem constrangê-la com medo de serem mal interpretados. Até porque, muitos de nós já entendeu errado e se envergonhou diante de uma mulher. Por isso, somos mais cautelosos"

"Só porque um homem é fisicamente maior do que você não quer dizer que socos e pontapés não doem --mesmo quando são de brincadeira. Não somos árvores ou pedras, sentimos dor"

"Se um homem tem sempre de dar início ao sexo, ele vai pensar que você não o deseja. E isso acontece mesmo se você é casado. Na verdade, especialmente se você é casado".

13 de agosto de 2015

Casais que praticam 'sexting' têm vida sexual melhor

Troca de mensagens com conteúdo sexual sugestivo ou explícito é mais disseminada do que se imagina e ajuda a melhorar a comunicação e incrementar a intimidade nos relacionamentos
Mais de oito em cada dez consultados disseram ter enviado imagens íntimas por telefone (Julian Stratenschulte/Corbis / Reprodução Internet - http://nymag.com)
Casais que trocam imagens sexualmente sugestivas ou explícitas pelo telefone, prática conhecida como "sexting", têm sexo de melhor qualidade, revelou um estudo apresentado em uma convenção de psicologia em Toronto.
Apesar de ser considerada arriscada, cientistas americanos descobriram que a prática na verdade é muito disseminada e pode ajudar os casais a melhorar a comunicação e incrementar a intimidade. "Estas descobertas mostram uma forte relação entre o 'sexting' e a satisfação sexual e afetiva", informou Emily Stasko, da Universidade Drexel, da Filadélfia.
Stasko apresentou, durante a 123ª convenção anual da Associação Americana de Psicologia em Toronto os resultados de um estudo feito na internet com 870 americanos de 18 a 82 anos.
Mais de oito em cada dez consultados disseram ter enviado imagens íntimas por telefone. Três quartos deles enviaram imagens a um namorado ou namorada, esposo ou esposa, e associavam o "sexting" a uma maior satisfação com o relacionamento.
Esta satisfação maior, no entanto, não foi observada entre os solteiros, nem entre os consultados que disseram estar em um relacionamento de profundo comprometimento.
Nos últimos meses, estudos anteriores e notícias publicadas na imprensa têm focado exclusivamente nos riscos do 'sexting': os exemplos mais conhecidos foram a invasão dos telefones de celebridades que levaram à difusão na internet de imagens da atriz Jennifer Lawrence, da cantora pop Rihanna e da modelo Kate Upton, entre outras.
Segundo Stasko, esta publicidade negativa não leva em conta o lado positivo desta prática que, se usada por um casal que se ama, pode aumentar "os efeitos potencialmente positivos da comunicação sexual aberta com um companheiro".
AFP - Agence France-Presse
Publicação:11/08/2015 10:24Atualização:11/08/2015 10:42









Mulher também curte pornografia?

Ver pornografia na internet é praticamente um comportamento comum a maioria dos homens. São poucos aqueles que não apreciam a excitação rápida proporcionada pelo universo digital. Apesar de terem a mesma facilidade de acesso aos conteúdos eróticos, as mulheres ainda não desenvolveram uma relação similar com a pornografia ou não falam muito sobre isso.

O público feminino que se interessa pelo pornô costuma ser bem menor do que o masculino. No Brasil, um levantamento de 2009 feito pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa) constatou que 28% dos usuários de sites adultos eram mulheres.

Nos Estados Unidos e na Europa, estima-se que a audiência feminina também esteja perto dos 30%. Mas, para o cientista Ogi Ogas, do Center for Individual Opportunity, em Boston, nos Estados Unidos, que pesquisa o comportamento sexual por meio da análise dos dados e informações da internet, esse índice é exagerado. "O número é, provavelmente, próximo a uma faixa de 10% a 20%, quando falamos sobre pornografia visual", diz, com base em seus estudos.

Afirmar, simplesmente, que as mulheres não gostam de pornografia significa reforçar um mito simplista, na opinião de Ogas, autor de dois livros acerca do desejo sexual ("A Billion Wicked Thoughts", ou "Um bilhão de pensamentos maldosos", em tradução literal, escrito com Sai Gaddam, e "Unlocking the Sexy in Surrender", algo como "liberação da sensualidade na entrega", em tradução livre, escrito com Marianne Brandon e Sai Gaddam. Nenhum dos dois foi lançado em português.) "Vemos que existem duas categorias bem distintas relativas aos interesses sexuais femininos: mulheres que gostam de pornô, que são a minoria, e aquelas que não estão interessadas", resume.

Ampliar

Para ser excitante não precisa ser pornô; veja seleção de filmes quentes43 fotos 38 / 43

Em "Crash - Estranhos Prazeres", o cineasta David Cronenberg trouxe à tona uma parafilia polêmica, retratando um grupo de pessoas que tem prazer ao fazer sexo em cenas de acidentes de carros. As cenas explícitas dividiram a crítica: o filme obteve elogios pela ousadia do tema, mas também foi mal avaliado pelo conteúdo forte. "O prazer se manifesta das formas mais inusitadas possíveis", comenta o psicólogo Breno Rosostolato. "Mas alguns são socialmente questionáveis" Reprodução

Para Léa Santana, especialista em gênero e políticas públicas pelo NEIM (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher), da UFBA (Universidade Federal da Bahia), também pesquisadora sobre pornografia feminista, acreditar que as mulheres não curtem pornô equipara-se ao estereótipo segundo o qual elas não dariam tanta importância ao sexo. "Mulheres assistem pornô, sim, cada vez com mais interesse e curiosidade", afirma.

Conteúdo machista

O médico ginecologista Jorge José Serapião, professor de sexualidade humana na Faculdade de Medicina da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), observa em sua prática como terapeuta sexual que as mulheres preferem o erotismo à pornografia. "De modo geral, elas não gostam de cenas em que identificam uma submissão da mulher. Elas apreciam mais quando a pornografia é só uma manifestação de erotismo", explica.

A ideia de que, do ponto de vista sexual, as mulheres valorizam menos a imagem do que os homens não condiz com a realidade biológica, na opinião do médico. Portanto, não seria suficiente para justificar a falta de interesse de parte do público feminino pela pornografia. "Em relação aos estímulos, homens e mulheres são semelhantes. Culturalmente, algumas diferenças se impõem", pondera.

Se o pornô ainda não seduz a audiência feminina na mesma proporção que a masculina, o problema, para Léa Santana, está na produção desses conteúdos, que considera machistas. A pesquisadora ressalta que a maioria dos filmes não respeita o desejo das mulheres. "Dentro da indústria do cinema pornográfico, a maioria dos produtores, câmeras, diretores e distribuidores são homens. Os filmes refletem esse perfil, são pensados por homens para agradar homens", diz.

Se as gerações anteriores morriam de vergonha de comprar aquelas revistinhas lacradas no fundo das bancas de jornal, hoje, homens e mulheres que gostam de consumir pornografia têm acesso fácil ao que desejarem ver. A oferta de conteúdos sexuais é ampla: de filmes caseiros a sofisticados, há material para todos os gostos. Mas nem só de estimular a imaginação vive o mundo pornô. Entre benefícios, como conhecer melhor o próprio corpo e as fantasias do par, podem existir armadilhas, como danos à autoimagem. Veja cinco prós e cinco contras desse universo. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Leo Gibran/UOL

Pornô feminista

A falta de identificação com os conteúdos disponíveis na internet é justamente o que faz com que Carla de Jesus, 36 anos, agente comunitária de saúde no Rio de Janeiro (RJ), não sinta vontade de assistir a vídeos eróticos. "Alguns são tão bizarros que tenho vontade de rir. Acho todos tão forçados e superficiais que não me atraem", revela.

Como alternativa à pornografia voltada ao público masculino, já existe o chamado pornô feminista, em que a mulher não é vista apenas como objeto de prazer. Entretanto, esse tipo de produção ainda não ganhou muita popularidade.

A partir dos dados que coletou das buscas de conteúdo sexual na internet e visitas a sites adultos, o cientista Ogi Ogas avalia que o mercado de erotismo feminista não é muito promissor. "Mulheres que gostam de pornô tendem a gostar do mesmo tipo de pornô feito para homens. Para as mulheres que não gostam, provavelmente, não há muito o que possa ser feito para que isso seja atraente para elas", acredita.

A preferência da artista visual Maria Antonia Mion, 26 anos, de Curitiba (PR), que vê pornografia com regularidade, corrobora com a visão do pesquisador norte-americano. Apesar de já ter assistido ao pornô feminista, ela prefere os filmes considerados machistas.

O fato de o pornô feito para mulher trazer mais história, por exemplo, não é um diferencial que agrada à artista. "Quando procuro um pornô na internet, não estou muito a fim de ver história, às vezes quero uma coisa 'fast food', mesmo", fala.

Para Maria Mion, a pornografia estimula sua vida sexual. Ela só sente falta de filmes mais bem produzidos, com maior qualidade técnica.

O professor da UFRJ também acredita que os conteúdos eróticos podem ser benéficos para aumentar a libido feminina, porém, diz que a prescrição desse tipo de material depende de cada paciente. "O uso de material erótico é útil desde que não agrida o sistema de crenças e valores da pessoa, que sempre deve ser considerado em qualquer abordagem médica ou psicológica", fala Jorge Serapião.

Yannik D'Elboux - Do UOL, no Rio de Janeiro 27/11/201407h07 - Orlando/UOL

O que as mulheres buscam em sites eróticos?

Brasil está no topo da lista de países onde há mais mulheres consumindo pornografia

Uma análise feita pelos dois maiores sites de pornografia da internet tentou identificar o que atrai um público cada vez maior de mulheres para sites pornográficos.

Utilizando o que chamam de um "software analítico", as empresas fizeram uma atualização de uma pesquisa sobre as preferências femininas intitulada "O que as mulheres querem".

A resposta, segundo a pesquisa, seriam cenas lésbicas, sexo a três e uma categoria chamada "squirt" (ejaculação feminina).

Elas também se interessam em ver sexo entre homens gays.

Esses foram os termos usados em buscas por conteúdo mais populares entre as mulheres no último ano, segundo as empresas. Outros termos procurados são sexo oral, massagens e vídeos de celebridades.

A conclusão é que o número de mulheres que entram nesses sites aumentou e o que elas mais buscam nesses ambientes são situações que reflitam o prazer feminino.

Audiência em alta

O tempo médio em que o usuário de cada sexo permanece nos sites também foi medido. A média mundial é de dez minutos e dez segundos para as mulheres, e nove minutos e 22 segundos para os homens.

A pesquisa afirma também que o Brasil e as Filipinas estão em primeiro lugar em uma lista de consumo de conteúdo erótico pelo público feminino.

Nos dois países, 35% do consumo de pornografia é realizado por mulheres e 65% pelos homens, segundo o Pornhub e o Redtube.

A Argentina ficou em quarto lugar, com 30%, e o México em oitavo, com 28%.

Esses países superaram a média mundial para mulheres, de 24%.

Preferências

Ainda que vários setores dessa indústria concordem que o consumo de pornografia entre as mulheres aumentou, alguns produtores do ramo, como Erika Lust Film, dizem que a sondagem dos concorrentes Pornhub e Redtube não é científica e questionam os resultados. O Pornhub e o Redtube são dois sites de internet que oferecem conteúdo pornô grátis –apesar de terem conteúdo "premium" por meio de assinaturas. Eles atraem um tráfego de 40 milhões de usuários únicos por mês.

"Com certeza, há um crescimento entre as mulheres, porque elas assistem à pornografia, e toda a população mundial consome mais", disse  Pablo Dobner, diretor-executivo e cofundador do Erika Lust Films, uma empresa baseada em Barcelona, que produz conteúdo adulto sob uma perspectiva feminina.

"Há uma demanda, mas a maioria das mulheres querem algo muito mais sincero, limpo e sexualmente inteligente em relação ao que é possível encontrar na maioria dos outros portais", afirmou.

Ele chama de outros portais justamente sites como Pornhub e Redtube, seus concorrentes diretos, que oferecem conteúdo gratuito. O Erika Lust Films cobra pelo produto e estuda entrar em uma disputa judicial com seus concorrentes.

Medição

Mencionada a possível disputa judicial, Dobner argumenta que seus concorrentes não teriam como medir de forma precisa a quantidade de pessoas que acessam seu site segundo o gênero do usuário.

Isso porque não é preciso escrever nome de usuário nem criar uma senha. Segundo ele, mesmo se isso fosse necessário, ainda assim não é possível ter certeza sobre o gênero do consumidor.

"Por isso, sua estimativa de quantos são mulheres e quantos são homens no tráfego maciço que eles têm não está comprovada", questionou.

Também há uma polêmica relacionada ao tipo de conteúdo que as mulheres preferem ver. Mas Dobner reconhece que as cenas de sexo entre lésbicas são materiais com os quais elas podem se sentir mais confortáveis –porque essas cenas mostram exclusivamente mulheres tendo prazer.

"As mulheres estão buscando mais prazer feminino e reivindicando que o homem não é o único que tem de desfrutar do sexo e que elas também querem sua parte do sexo recreativo, que esteve proibido para elas por tanto tempo."

Comida junk x gourmet

A empresa Erika Lust Films também não tem uma base técnica para saber do que as mulheres gostam. A maioria das produções é pornô heterossexual, e o site contabiliza 10 mil visitas por dia.

Dobner afirmou que a intenção de sua empresa é criar um nicho de entretenimento adulto com um produto mais acessível para mulheres e casais. Ele compara o produto com o dos concorrentes em termos gastronômicos.

Segundo ele, tanto em uma lanchonete quanto em um restaurante de luxo "você come a comida pela boca". "Mas a experiência é outra. São coisas concebidas de maneira distinta".

A ideia, no entanto, de que mulheres e homens devem ter gostos diferentes quando o assunto é pornografia é contestada por uma leitora da BBC no Facebook: "na minha opinião, essa ideia de que nós não gostamos do mesmo tipo de pornô que os homens e que precisamos de boa iluminação e de atores que se beijem muito é um mito associado ao preconceito de que nós mulheres não entendemos o sexo sem romantismo".

12 de junho de 2015

Entenda o que acontece no corpo quando nos apaixonamos

Da troca do primeiro olhar ao orgasmo, o corpo é inundado pelos hormônios que despertam a sensação de bem-estar
O frio na barriga, as mãos suadas, a tremedeira nas pernas: todo mundo que já esteve apaixonado conhece muito bem esses e outros sintomas. O corpo, literalmente, se entrega ao sentimento. De acordo com o endocrinologista Flávio Cabegiani, do momento em que o casal troca os primeiros olhares ao orgasmo, o corpo passa por intensas mudanças hormonais. “Há uma grande diferença entre paixão e amor”, completa o especialista. Ele explica que, na paixão, a mágica fica por conta de uma mistura de dopamina, feniletilamina e noradrenalina — hormônios associados ao prazer, ao vício e à intensidade das emoções.
A montanha-russa de sentimentos do começo de namoro acontece, principalmente, graças à ação da noradrenalina e da dopamina. São elas as responsáveis pelas manifestações corporais, como frio na barriga, queimação no estômago e pupilas dilatadas. A dopamina é liberada durante todo o processo de atração: está presente no primeiro olhar, no beijo, e, claro, durante o ato sexual. A ocitocina também está lá, mas em níveis menores no começo da relação. O orgasmo é o pico da produção desse hormônio.
No amor, o dom é dado pela ocitocina, vasopressina e pela endorfina — substâncias que atrapalham a produção dos viscerais hormônios da paixão. Com o tempo, 18 meses, para ser mais exato, a produção hormonal vai baixando, o que esfria e diminui a energia característica da paixão. “A pessoa vai perdendo o frio na barriga inicial e tendo sentimentos de estabilidade, causados pela endorfina”, afirma Cabegiani.
Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais
Gláucia Chaves - Revista do CBPublicação:11/06/2015 14:00Atualização:11/06/2015 10:48



20 de maio de 2015

12% das mulheres podem ser alérgicas ao sêmen do parceiro

Estima-se que cerca de 12% das mulheres no mundo possam ser alérgicas ao sêmen do parceiro. Segundo o médico Michael Carroll, especialista em ciência reprodutiva na Universidade Metropolitana de Manchester, no Reino Unido, mas os valores não foram ainda cientificamente comprovados. Segundo o Daily Mail, esta reação alérgica das mulheres pode ser fatal para a vida sexual do casal, embora muitas das mulheres afetadas tenham tendência a não colocar um ponto final na sexualidade, deixando a própria saúde em risco. Para o médico britânico, esta é uma doença ainda pouco valorizada, em parte, devido à falta de conhecimento, semelhança a outras condições sexuais e também devido vergonha de algumas mulheres em assumir a dor e as reações alérgicas ao sêmen do companheiro. Embora esta alergia careça, ainda, de estudos, os médicos acreditam que as mulheres entre os 20 e os 30 anos sejam as mais afetadas por esta condição. A reação alérgica ocorre logo uma hora depois do ato sexual e, para alguns médicos especialistas, pode estar associada à endometriose, doença caracterizada pela presença do endométrio fora da cavidade uterina, isto é, noutros órgãos da pelve. Além da dor, esta alergia pode provocar falta de ar. Lubrificantes, em especial os que contêm methylisothiazolinone, podem estimular o aparecimento ou agravamento desta alergia. Para já, escreve o Daily Mail, a alergia tem sido controlada com a ingestão de anti-histamínicos antes do ato sexual e com métodos de inseminação artificial, de maneira a tornar o organismo da mulher resistente e tolerante ao sêmen que provoca a reação. Com informações do Estadão Conteúdo.

TESTEaki Headline Animator