21 de fevereiro de 2011

Mulher de fases

Homens enquanto moleques gostam é de pontuar. Mulheres enquanto meninas gostam de contar para as amigas. O amadurecimento natural das pessoas acaba levando todos a mudarem seus interesses, mesmo que alguns mais tardiamente. Aos 16, você quer saber é de beijar na boca, seja no cinema ou numa micareta do chiclete. Aos 25 anos, você provavelmente - mesmo que subconscientemente - analisa e calcula as chances de acabar na cama com a pessoa que você se envolver numa balada. Aos 30, pára e pensa se haverá futuro com a pessoa com a qual você está se relacionando, se você se vê casado e tendo filhos com ela. Aos 40, se solteiro(a), começa a bater o desespero de não ter formado família ainda...e assim vai, até o final da vida.
Para melhor exemplificar, podemos analisar as fases da mulher sob a perspectiva do gráfico abaixo (vou ficar devendo uma análise aprofundada sobre o homem...mas provavelmente o gráfico seria linear no 100%):

Mulher de fases: (*Por motivos éticos, o gráfico começa a partir dos 18 anos)

Fase 1 - Durante a faculdade (de 18 a 23 anos)
- Nesse período, a mulher ainda está se descobrindo e se soltando aos poucos. Vê-se uma acentuada tendência de crescimento da curva de Propensão ao Jeb* porque se trata da iniciação sexual.

Fase 2 - Pós-faculdade (entre 24 e 29 anos)
- Mais madura e consciente do seu corpo, a mulher atinge um pico de sensualidade e segurança em relação ao jeb após a faculdade. As experiências adquiridas ao longo do curso são essenciais para a libertação da "estrelinha". A ausência daqueles manés no fundo da sala a te chamarem de piranha toda vez que chegar de cabelo molhado na aula, contribui para a queda destes e outros tabus.

Fase 3 - Esperança de Casar (entre 30 e 35 anos)
- Nessa fase a mulher tende a olhar para o futuro e acreditar que todo parceiro sexual é o homem de sua vida ou o príncipe encantado que será pai de seus filhos. Com isso, há um recuo quase que nupcial da curva Propensão ao Jeb* decorrente do efeito "Será que vou casar?".

Fase 4 - There's no time to waste (36 aos 42 anos)
- Caso a mulher continue solteira, sobrevivendo à fase 3, a mesma começa a querer "repor o tempo perdido". Por ter se resguardado para um príncipe-da-novela-das-8 que não apareceu, a libido volta com tudo e faz com que a mulher veja até no pedreiro do vizinho, um potencial procriador.

Fase 5 - Fiquei pra tia! (43 a 48 anos)
- Tem início a fase da pré-menopausa e a temida chegada do marco de meio século vivido. A crise dos 50 anos bate com força e a mulher, em meio à confusão de hormônios da idade, quase deixa a peteca cair, voltando a patamares de Propensão ao Jeb* comparáveis aos da inocente adolescência.

Fase 6 - Efeito Suzana Vieira (49 a 53 anos)
- Solteira e bem-resolvida, nessa idade a mulher se depara com o efeito Suzana Vieira (também conhecido na psicologia como Mal de V. Fisher), achando que é a garotona do pedaço e que pode namorar bofes de 20 e poucos anos mostrando o mamilo esquerdo a torto e a direito.

Fase 7 - Bye Bye Libido (54 a 59 anos)
- A libido sofre queda drástica e a curva de Propensão ao Jeb* tem seu maior retrocesso. A novela das 8h e o dominó ficam gradativamente mais tentadores que o antigo vibrador-companheiro-de-bolsa.

Fase 8 - Quase deitando (60 anos em diante)
- O atingimento da terceira idade garante bons lugares nos ônibus e metrôs, entrada de graça no cinema e vale fura-fila-de-banco. Lá pelas tantas, aos 90 anos, em geral a mulher tende a sofrer com o efeito Dercy que é o último lampejo de desejo da mulher (acompanhado de muitos palavrões libidinosos).
Qualquer sugestão de gráfico para os homens é bem-vinda. Mas acredito que com o advento do Viagra essa curva está cada vez mais linear, a contar do primeiro choro do bebê.

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