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23 de fevereiro de 2020

Disfunção Sexual

Disfunção sexual (DS) é a incapacidade de participar do relacionamento sexual com satisfação. As disfunções acometem ambos os sexos. Todavia, entre as mulheres as queixas sobre a qualidade subjetiva da experiência sexual como um todo sobrepujam a falha de uma resposta restrita a um aspecto do ato sexual. Este é um questionário brasileiro para avaliar a atividade sexual da mulher
Responda esse questionário de acordo com a sua satisfação sexual, com sinceridade, baseando-se nos últimos seis meses de sua vida sexual, considerando a seguinte pontuação:
SATISFAÇÃO:
0 = nunca
1 = raramente
2 = ás vezes
3 = aproximadamente 50% das vezes
4 = a maioria das vezes
5 = sempre
DESEMPENHO:
82 - 100 pontos: Bom a excelente
62 - 80 pontos: Regular a bom
42 - 60 pontos: Desfavorável a regular
22 - 40 pontos: Ruim a desfavorável
0 - 20 pontos: Nulo a ruim
RESUMO DIDÁTICO
1. No Brasil, 8,2% das mulheres se queixam de absoluta falta de desejo sexual; 26,2% não atingem o orgasmo; 26,6% têm dificuldade de excitação e 17,8%, dispareunia. Esses números justificam a necessidade de se investigar de rotina a atividade sexual das pacientes.
2. O Quociente Sexual – Versão Feminina (QS-F) é um instrumento que avalia os vários domínios da atividade sexual da mulher (desejo, excitação, orgasmo e seus respectivos correlatos psicofísicos).
3. O QS-F pode ser utilizado para estratificação de pacientes em estudos clínicos ou observacionais, bem como para a mensuração da eficácia de intervenção que objetiva o tratamento das disfunções sexuais da mulher.
INFORMAÇÕES:
Carmita Abdo é uma psiquiatra e sexóloga brasileira. Doutora e livre-docente em psiquiatria, é fundadora e coordenadora geral do ProSex do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Estudo conduzido por ela.
Endereço para correspondência:
Carmita Helena Najjar Abdo
Rua Gil Eanes, 492
São Paulo (SP) — CEP 04601-041
E-mail: carmita.abdo@uol.com.brEste é um convite para você preencher o formulário:

12 de janeiro de 2012

Mulher com duas vaginas tem ciclo menstrual de 21 dias

Imaginem um ciclo menstrual com duração de 21 dias e uma TPM turbinada? Esta é a rotina da britânica Lauren Williams, de 29 anos, que nasceu com uma diferença das outras mulheres: ela tem duas vaginas. A revelação espantosa foi feita no programa da atriz e modelo Tyra Banks, o Tyra Show, da rede americana CBS. Lauren declarou que tem duas vaginas, dois úteros e um ciclo menstrual com duração de 21 dias. Mas a vida sexual dela é normalíssima, apesar dos números. Lauren sente prazer na cama.
Ela só descobriu que tinha algo a mais do que as outras mulheres aos 25 anos. "Descobri que eram duas vaginas quando um médico me avisou há quatro anos - e outros já tinham me examinado. As duas tinham tamanho reduzido e ficam lado a lado. Entre elas, havia uma espécie de divisão. Fui operada para retirar essa barreira porque sentia muita dor quando transava. Hoje, não sinto mais", revelou.
Mesmo com a descoberta, Lauren só optou pela retirada da barreira e decidiu manter tudo como estava. Ela tem dois úteros e já foi alertada que vai precisar ter muito cuidado ao engravidar. Os médicos avisaram que, se estiver esperando bebê, corre risco de engravidar pela segunda vez nesse período.
A pior parte de ter duas vaginas é a duração do ciclo menstrual: ele se perpetua por 21 dias, acompanhado de uma TPM muito forte, que Lauren precisa atenuar tomando remédios.
Fora isso, a britânica garante que a vida sexual vai muito bem desde que fez a operação que uniu as duas vaginas. E que seu namorado "é muito carinhoso e paciente". "Ele não liga muito pra essa questão. É como se eu tivesse só uma vagina", assegura Lauren.

17 de setembro de 2011

Exames essenciais para a saúde do seio

Saiba quais os principais exames médicos que você deve fazer para cuidar da saúde do seio e prevenir o câncer de mama

Não se esqueça de fazer mensalmente o autoexame após a menstruação
Não há fórmula 100% eficaz de prevenir o câncer de mama. "Por ser uma doença ligada a diversos fatores desencadeantes, é necessário adotar hábitos saudáveis que minimizam as chances de seu aparecimento, como evitar o fumo, o álcool e a ingestão de carne vermelha, investir em exercícios físicos e visitar o ginecologista anualmente", recomenda o mastologista Henrique Alberto Pasqualette, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher (Cepem), no Rio de Janeiro.

Reduza seu risco

Siga uma dieta rica em frutas e vegetais e evite oscilações de peso. Um estudo da Universidade de Washington, nos EUA, descobriu que o aparecimento da doença foi mais tardio naquelas que se exercitavam e mantiveram o peso durante a adolescência.

Conheça a si mesma

Faça mensalmente o autoexame após a menstruação. A principal função do procedimento não é detectar o câncer, mas descobrir o que é normal para a sua mama.
Deitada: de costas, com o travesseiro embaixo do ombro direito, levante o braço e examine a mama direita com a ponta dos três dedos do meio da mão esquerda. Pressione de forma leve, média e forte, em movimentos para cima e para baixo. Toque também a região próxima ao ombro, pescoço e axila. Repita na mama esquerda.

Em pé: em frente ao espelho, procure por alterações na mama ao colocar os braços junto ao corpo, sobre a cabeça, mãos pressionando os quadris (fazendo força com o músculo peitoral) e com o tronco inclinado para a frente.

Detecte anomalias

"Não há um exame melhor ou pior do que o outro quando se deseja descobrir uma lesão. Eles atuam de forma conjunta e se completam", afirma Carlos Ferreira, coordenador do Femme Laboratório da Mulher e responsável pelo setor de Imagenologia Mamária da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Em um diagnóstico precoce, quando o tumor é menor do que 1 cm, as chances de cura são de 90%. Os exames mais recomendáveis são:
Mamografia: detecta o câncer de mama antes de o tumor ser palpável. Todas as mulheres devem fazê-la a partir dos 40 anos, exceto as com histórico familiar (devem se submeter ao exame antes dessa idade).
Ultrassonografia: não rastreia o câncer, mas auxilia no estudo de nódulos e cistos duvidosos detectados pela avaliação clínica (palpação ou mamografia). É mais branda do que a mamografia, pois não utiliza radiação.
Ressonância magnética: complementa o estudo das mamas de mulheres com alto risco para o câncer.
Tomossíntese: tomografia indicada, sobretudo, às mamas jovens (mais densas). Fornece imagens 3D (diferentemente da mamografia) de cortes de 1 mm do tecido mamário, mostrando a localização exata das lesões.

Candidíase: perguntas e respostas

A candidíase é uma doença que afeta sete em cada dez mulheres uma vez na vida. Tire todas as suas dúvidas sobre ela e proteja-se!

A candidíase é uma infecção provocada pelo fungo Candida sp
Sete em cada dez mulheres são afetadas pela doença pelo menos uma vez na vida. Para evitá-la, siga as recomendações da ginecologista Lana Aguiar, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e do dermatologista Ricardo Shiratsu, do Ambulatório de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal de São Paulo.

O que é candidíase?

É uma infecção provocada pelo fungo Candida sp. Ele não aparece só na vagina, embora esse seja o local mais atacado: também pode se instalar na boca (causando o popular sapinho) e, mais raramente, no esôfago, provocando uma inflamação na mucosa desse órgão.

Qual é a origem do fungo?

Ele habita naturalmente a vagina e o trato gastrointestinal, e lá permanece quieto se não houver fatores que favoreçam a sua multiplicação, como imunidade baixa e umidade e calor excessivos. É por isso que depois de um resfriado (quando a resistência diminui) e durante a menstruação (quando as alterações hormonais tornam o meio vaginal mais convidativo à proliferação do fungo), por exemplo, é mais comum a doença aparecer. O uso de protetores diários de calcinha também é um vilão, porque abafa a região íntima e a deixa mais úmida, como o fungo gosta.

Como a doença se manifesta?

Por meio de um corrimento esbranquiçado, coceira vaginal e ardor na hora de fazer xixi.

Por que no verão ela é mais frequente?

Porque permanecer com o biquíni molhado por muito tempo oferece as condições de calor e umidade de que o bichinho precisa para proliferar. Além disso, o sol predispõe à queda de resistência, deixando você mais vulnerável à infecção. Se no verão sua atividade sexual aumenta, o risco de infecção também cresce, pois as transas frequentes provocam fissuras vaginais que favorecem a instalação do fungo.

O hábito de lavar as calcinhas no banho e deixá-las secando no box pode favorecer o problema?

Se o ambiente for úmido e a peça levar mais de 48 horas para secar, sim. O ideal é deixar a lingerie secar ao sol ou em local ventilado e evitar aquelas de tecidos sintéticos, que não deixam a pele respirar nem absorvem a umidade. Dormir sem calcinha, para arejar a região íntima, também é uma boa.

Essa é uma doença sexualmente transmissível?

A candidíase não é classificada assim, uma vez que o sexo não é a principal forma de contaminação. No entanto, evite transar enquanto não estiver curada, já que o seu parceiro pode desenvolver uma irritação na glande do pênis. Nesse período, o ideal é que o casal se submeta ao tratamento.

Como posso me prevenir?

Controlar o stress e dormir bem, praticar atividade física regularmente e seguir uma alimentação saudável são maneiras de reforçar naturalmente as defesas do corpo e impedir o ataque do fungo causador da doença.

E como é o tratamento?

Primeiro, você deve procurar o ginecologista, que vai fazer o diagnóstico. O tratamento é à base de medicamentos antifúngicos por via oral ou cremes para uso local, mas, em alguns casos, o médico pode indicar os dois.
Candida sp é a classificação que inclui todos os microrganismos da mesma família, inclusive o tipo albicans, responsável por 90% das infecções. Das mulheres que já tiveram algum episódio da doença na vida, 5% sofrem com a candidíase de repetição.

3 hábitos que prejudicam a saúde íntima

Evite hábitos que podem prejudicar a saúde íntima e causar desconforto. Alguns hábitos que parecem ser inofensivos podem prejudicar (e muito) a saúde íntima.

Você nem se dá conta, mas alguns hábitos que parecem ser inofensivos podem prejudicar (e muito) a saúde íntima. Um inocente lencinho umedecido, uma depilação incorreta e um lubrificante mal usado podem ser fontes de doenças vaginais. E esses problemas são bem mais comuns do que você imagina. Um estudo feito com mais de 9 mil mulheres pelo laboratório farmacêutico Organon em 13 países, inclusive o Brasil, revelou que 49% das pesquisadas já tiveram que lidar com algum tipo de enfermidade lá embaixo. E você não quer engordar essa estatística de jeito nenhum, certo? Por isso, selecionamos três preciosos conselhos íntimos para você se divertir demais entre os lençóis sem precisar descuidar do seu bem-estar.

1. Ambiente perfumado

Absorventes, lencinhos umedecidos e desodorantes perfumados para as partes íntimas prometem sensação de frescor e um cheirinho gostoso o dia todo. "No entanto, alguns produtos químicos que mudam o odor da vagina também podem alterar o equilíbrio do pH, estimulando a proliferação de bactérias e leveduras", diz Mary Jane Minkin, médica e professora de obstetrícia e ginecologia na Universidade Yale, nos Estados Unidos.
Não tenha vergonha do cheiro natural! "Você só deve se incomodar se o odor estiver forte e ruim. Aí, agende uma visita ao ginecologista para afastar a possibilidade de ter alguma doença", afirma o ginecologista Alfredo Bauer, professor da Pontíficia Universidade Católica, em Sorocaba (SP).

2. Troca de óleo

Lubrificantes são uma ótima maneira de ir às alturas no sexo, mas os feitos à base de óleo podem deixar você bem para baixo. "Os produtos oleosos não saem facilmente, permanecendo na sua vagina por dias", diz Jennifer Mills, obstetra e ginecologista do hospital Touro Infirmary, nos Estados Unidos. "É um terreno propício para as bactérias." Além disso, todos os óleos à base de petróleo (inclusive vaselina) prejudicam o látex dos preservativos, abrindo as portas para gravidez e DST, afirma Badiglian.
Já os lubrificantes à base de silicone apresentam riscos menores de infecção, mas não são indicados para qualquer pessoa devido à sua espessura. "Como não são absorvidos facilmente, eles deslizam demais. Um iniciante pode não se adaptar e acabar com um problema físico", alerta Paula. Também não devem ser usados com brinquedos do mesmo material, pois dissolvem a superfície. "Prefira sempre lubrificantes à base de água. Esses podem ser usados à vontade", garante Badiglian.

3. Depilação total

Manter a depilação em dia é importante, mas tome alguns cuidados na hora de escolher a melhor forma de levar sua amiga ao cabeleireiro. Para quem tem pele sensível, até os métodos de depilação específicos para a área pubiana podem ser abrasivos. "Ingredientes ásperos como o hidróxido de cálcio - presente em loções removedoras - podem desencadear uma reação alérgica", alerta Jennifer.
"O método mais seguro é sempre a lâmina", completa. Se você é daquelas que acreditam que depilar geral é mais higiênico, está enganada. Do ponto de vista médico, isso não favorece a saúde íntima. "Na verdade, os pelos formam uma proteção natural da vagina", diz Bauer. É claro que você não vai deixar de colocar aquele biquíni pequenininho ou a lingerie sexy que tem data marcada para ser estreada. Estar depilada é um prazer pessoal e pode fazer toda a diferença. Apenas evite abusar de sua pele.

31 de julho de 2011

Orgasmo feminino chega mais rápido com masturbação

Na hora da relação sexual, atingir o orgasmo ainda é uma grande dificuldade para boa parte das mulheres. Dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontam que 18,2% das brasileiras recebem o diagnóstico de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 5,2% de inibição sexual generalizada, que aponta para problemas de excitação durante as relações sexuais.
Mas, por que chegar ao clímax é assim tão complicado? De acordo com a terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex), o que mais acarreta problemas é o lado psicológico da mulher. "A grande maioria dos diagnósticos de distúrbios sexuais é de natureza psicológica, social ou cultural. Somente 13% das pacientes têm problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por alguma doença", explica.

A falta do orgasmo faz muitas mulheres acreditarem que são frígidas pelo fato de não chegarem ao orgasmo. Mas nem sempre é esse o motivo, já que a frigidez se caracteriza quando a mulher não apresenta nenhum desejo sexual. "Na realidade, ela não chega ao orgasmo porque não tem vontade alguma de fazer sexo. Outra característica do problema é a falta de lubrificação vaginal", diz o ginecologista.
Chegando lá
Ter paciência e conhecer o próprio corpo pode ser um grande passo para conseguir alcançar o clímax. "As mulheres, em geral, apresentam uma demora maior quando o assunto é chegar ao orgasmo, isso é fisiológico", explica o ginecologista e obstetra Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano. "Os homens são mais rápidos, mas a relação sexual vai muito além da penetração, que normalmente é o que leva ao orgasmo masculino", diz ele. "Todo o preparo prévio, seja o clima romântico, as preliminares ou as carícias são fundamentais para que as mulheres cheguem ao orgasmo com mais facilidade", diz ele. Mas não é só isso. 

Muitas vezes, pequenas atitudes podem agilizar o processo. A consultora de RH, Renata, diz que só resolveu o problema depois de reconhecer o que a fazia sentir prazer. "Namorava há mais de dois anos e nunca tinha chegado ao orgasmo. Então, resolvi procurar ajuda de um especialista, que sugeriu que eu me tocasse para conhecer melhor meu corpo, além de conversar abertamente com meu namorado. Segui seus conselhos e consegui me soltar mais na cama, e, consequentemente, o orgasmo apareceu", diz.
Outras alternativas
Para facilitar a chegada ao orgasmo, é preciso conhecer o corpo feminino, e isso vale tanto para os homens quanto para as próprias mulheres. A masturbação é uma aliada, quando o assunto é chegar ao clímax, e a mulher pode usar o artifício em diversas ocasiões. "A mulher pode se masturbar sozinha, seja para reconhecer o corpo ou para sentir prazer, mas também pode usar o método durante as relações sexuais para provocar a excitação", diz o especialista.

"A mulher pode se masturbar sozinha, mas também pode usar o método durante as relações sexuais"

Dicas para atingir o orgasmo com mais facilidade
- Converse com o seu parceiro
- Não se prenda só ao orgasmo, aproveite as preliminares
- Toque seu próprio corpo
- Fale o que você deseja na hora do sexo
- Esqueça os problemas e aproveite o momento
Como reconhecer que você teve um orgasmo
- Podem acontecer contrações involuntárias da plataforma orgástica (parte externa da vagina)
- O clitóris fica ereto e sensível ao toque
- Os lábios vaginais ficam inchados e podem ficar mais escuros
- A respiração, a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos aumentam
- Perde-se o controle muscular voluntário, podendo ocorrer diversas contrações de músculos, do rosto, braços e pernas
- Segundos depois do orgasmo, pode aparecer uma sensação de relaxamento e tranquilidade

Conversar claramente com o parceiro e apostar nas preliminares também ajudam

Por Camila Michel

26 de junho de 2011

Mantenha a saúde nas recaídas com o ex

É importante não esquecer a camisinha nos encontros após o término da relação. Camisinha não pode ser esquecida em recaídas com o ex. O relacionamento terminou, mas os encontros esporádicos ainda permanecem em cena.

As “recaídas” amorosas não são necessariamente erradas, mas podem abrir a porta para doenças sexualmente transmissíveis (DST) e gravidez indesejada caso a prevenção não faça parte do jogo.

A camisinha não deveria servir como “termômetro” de confiança do relacionamento fixo, afirma a coordenadora do Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, Elsa Gay, mas muitos casais dispensam o preservativo assim que consideram o namoro ou casamento sólidos.

“Muitas vezes, as mulheres já estão tão envolvidas após duas semanas de relação que negligenciam o risco”, afirma a ginecologista.

E não raro também, quando a relação acaba mas o envolvimento não, as pessoas permanecem com muita dificuldade em negociar o uso da camisinha.

“Não é falta de informação e nem de conhecimento. Na hora do prazer e do orgasmo, estes estímulos chegam ao cérebro e fazem as mulheres (e também os homens) ficarem desconectados. Elas desligam do mundo”, diz Elsa.

“Estes segundos em que o controle é perdido, se não usar camisinha, são suficientes para uma infecção ou para a gestação.”

Os especialistas reconhecem que dialogar sobre o uso de preservativos em relações consistentes (mesmo que estremecidas pelo término) não é tarefa simples, mas sabem que a conversa é a única forma de minimizar o perigo. A falta de proteção na hora do sexo é o que tem feito as mulheres e os homens que mantêm compromissos fixos ganharem espaço nas estatísticas de doenças como HPV, gonorreia, sífilis e aids.

Na faixa-etária feminina com mais de 50 anos, coincidentemente a mais resistente no uso de proteção, a proporção de casos de HIV é crescente. Em 2000, elas representavam 8% dos novos registros do vírus HIV e hoje já somam 15%, de acordo com o último boletim epidemiológico produzido pelo Programa Nacional de Aids, DST e Hepatites Virais, ligado ao governo federal.

Dicas para falar de camisinha

O ginecologista e professor de sexualidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Jorge José Serapião, reitera que qualquer constrangimento para falar de camisinha, seja com o namorado, o ex ou o caso esporádico, não supera os impactos físicos e emocionais acarretados por uma DST ou gestação não planejada.

“Não se pode fazer concessões e colocar a saúde em risco só porque a pessoa já fez parte da sua história”, acredita Serapião. “Mesmo porque o preservativo já tinha de fazer parte deste relacionamento antes mesmo dele acabar”, completa.

Por isso, ele orienta sobre como falar de prevenção mesmo em relações não casuais:

- Sempre tenha a camisinha com você. Isso já evita qualquer brecha caso o parceiro ou parceira tenha esquecido o preservativo

-De imediato, manifeste a exigência do uso da camisinha. Não deixe somente para a hora em que o clima está fervendo ou segundos antes da penetração

- Se o parceiro ou parceira começar a falar de empecilhos para o uso da camisinha (falta de prazer, sensibilidade comprometida ou desaprovação), ele ou ela não está pronto para transar e não merece a relação sexual

- Não encare a camisinha como um balizador de confiança. Pelo contrário: é sinal de cuidado e respeito

- Ninguém morre caso não transar. É melhor evitar uma situação de risco do que comprometer a vida

Fernanda Aranda, iG

5 problemas de saúde associados às espinhas em adultas

Na mulher, a acne pode estar de mãos dadas com estresse, ovário policístico entre outros

Os cinco problemas de saúde associados à acne nas mulheres adultas

Espinhas não incomodam só adolescentes. Na mulher adulta, os pontos vermelhos e infeccionados também trazem problemas e podem ser indícios de que a saúde feminina não está em dia.

Segundo os dermatologistas, entre 8% e 14% da população com mais de 21 anos sofre com a acne de forma crônica e, mais do que um obstáculo para a vaidade, o rosto maltratado por esta infecção bacteriana pode avisar sobre alterações hormonais, estresse e até alimentação e hábitos inadequados.

Os especialistas, com base nas últimas publicações científicas, listam cinco problemas de saúde associados à acne entre as mulheres mais velhas. Se as espinhas são muitas e constantes – não aparecem, sem ser convidadas, só próximas da data da menstruação, por exemplo – a orientação é procurar um especialista o quanto antes.

A intervenção precoce é o que garante o fim do sofrimento e também evita as cicatrizes. Vale à pena pedir indicações do ginecologista ou do médico de rotina para um check-up para desvendar as causas da acne.

Os motivos prováveis

Estresse

“Na maioria dos casos, as mulheres adultas que nos procuram por causa da acne estão em uma situação de estresse”, pontua o médico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Alexandre Sittart.

Pesquisadores da Universidade de Stanford já endossaram que as situações estressantes, de fato, manifestam-se no rosto. Foram acompanhadas pessoas entre 18 e 41 anos, que sofriam de espinhas e eram freqüentadoras de universidades. Elas foram avaliados em dois momentos. Um mês antes das provas finais e duas semanas após a realização dos testes. Na época de maior estresse, a acne agravava.

Uma das razões possíveis para o estresse resultar em acne é que ele piora o funcionamento do sistema de defesa do organismo. Está “baixa na guarda” faz com que a pele não reaja bem às bactérias, os poros ficam entupidos e o resultado é a espinha.

Depressão
A prima-irmã do estresse, a depressão, também aparece associada à acne. Mas, segundo os especialistas, não como causa das espinhas e, sim, como consequência, uma das mais importantes. “Já foi comprovado cientificamente que as pessoas que sofrem deste problema na pele são mais depressivas e têm a autoestima comprometida”, informa a dermatologista da clínica Luz, na Bahia, Ivonise Follador.

Por este motivo, os médicos avaliam que além de tratar as questões dermatológicas, os aspectos psíquicos desencadeados pela acne também devem ser acolhidos nos consultórios.

Ovário policístico
Outra condição de saúde comumente associada às espinhas em mulheres adultas é o ovário policístico, afirma o ginecologista e obstetra Benedito Fabiano dos Reis. “Fiz uma pesquisa que mostrou que 80% das mulheres com acne tinham a síndrome do ovário policístico”, explica Reis.

Uma das razões para estes dois problemas caminharem próximos é que a espinha em adultos pode ser resultado de uma alteração hormonal, o mesmo mecanismo que desencadeia os cistos no ovário. Conciliar as visitas ao dermatologista e ginecologista é uma forma de sanar os dois problemas e, assim, reduzi o risco cardiovascular, o diabetes e também as dificuldades em engravidar

Fumo e alimentação calórica
Os hábitos de vida femininos também podem ser gatilhos de acne, em especial quem tem predisposição genética para este problema de saúde, afirma a dermatologista do Rio de Janeiro, Márcia Ramos e Silva.

“Já temos evidências de que em mulheres fumantes as acnes são mais severas”, diz Márcia. “Os estudos mais recentes também nos direcionam a orientar as pacientes que sofrem do problema a evitar leites e derivados, chocolate e também os alimentos que têm índice glicêmico elevado, todos produtos que potencializam a acne”, completa a especialista.

Outros hábitos que podem desencadear as espinhas são não retirar a maquiagem corretamente, usar cosméticos não indicados para determinados tipos de pele e também anticoncepcionais de alta dosagem.

Por fim, um outro problema de saúde associado à acne são as “superbactérias”. Segundo informa o infectologista da Universidade Estadual de Campinas, Paulo Velho, uma parte significativa dos produtos existentes no mercado, mesmo os cremes e pomadas, é composta por antibióticos. Usar sem a avaliação médica, indiscriminadamente e repetidas vezes pode contribuir para a resistência bactéria e diminuir o arsenal terapêutico para tratar a acne e outras doenças provocadas por bactérias.

Mioma pode dificultar a gravidez

Sim, por ocasionar alterações do útero, que dificultam a implantação do embrião. Porém, não acontece com todas as mulheres.

Miomas podem atrapalhar os planos de quem quer engravidar ou trazer complicações durante a gestação

Tumor benigno encontrado na parede do útero e, em alguns casos, no colo do útero, o mioma atinge mulheres em idade fértil – dos 16 aos 55 anos. Pode não gerar nenhum sintoma, por isso muita gente nem desconfia que tenha.

“Os sintomas, quando ocorrerem, dependerão do número, tamanho e localização dos miomas”, diz a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo e médica do Hospital Israelita Albert Einstein.

Acontece que o problema pode comprometer os planos de quem quer engravidar ou trazer complicações durante a gestação. “Se, por exemplo, ele se desenvolver dentro da cavidade uterina, vai atrapalhar a fecundação”, diz o ginecologista Arnaldo Schizzi Cambiaghi, diretor do centro de reprodução humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO).

“A dificuldade pode ocorrer se o mioma uterino ocasionar alterações (deformidades) do órgão que impeçam a implantação do embrião ou distorção da anatomia das trompas. Porém, isso não ocorre em todas as pacientes”, completa Rosa Neme.
O mioma pode ainda causar gravidez ectópica (quando o embrião implanta em outro local que não a cavidade uterina), induzir ao aborto, parto prematuro, sangramento e provocar dificuldades durante o parto. “Além disso, pode aumentar significativamente de tamanho durante a gestação, devido aos altos níveis hormonais”, alerta a médica.
Para determinar a necessidade e o tipo de tratamento, cada caso deve ser avaliado pelo ginecologista.

Segundo os especialistas, dependendo da localização do mioma e da extensão do problema, os tratamentos trazem bons resultados para mulheres que visam uma gravidez.

Em geral, o procedimento é cirúrgico. “Em casos de miomas submucosos (dentro da cavidade uterina), se recomenda a retirada do tumor por histeroscopia (uma cirurgia na qual colocamos uma câmera de vídeo por dentro do útero, sem cortes externos). Isso aumentará as chances de gravidez. No caso dos demais miomas (intramurais e subserosos), a cirurgia estará reservada àquelas pacientes com muitos sintomas ou com miomas de grande volume”, esclarece a médica Rosa Neme.

Existem também outras técnicas não invasivas (ExAblate) ou minimamente invasivas (embolização) para o tratamento dos miomas.

1 de junho de 2011

Os riscos da ausência de sexo

Norma chegou ao meu consultório bastante agitada. “Tenho 48 anos, sou separada há 15 e já me esqueci de quando foi a última vez que fiz sexo. Acho ótimo sair com as minhas amigas; vamos ao cinema, teatro, viajamos, fazemos almoços...mas isso não basta. O que eu faço com o meu tesão? As mulheres que conheço reclamam da mesma coisa. Uma chamou um garoto de programa para ir à casa dela. Mas eu tenho medo. Sei lá se é um ladrão ou mesmo um assassino. Outro dia eu estava pensando: se existisse um bordel para as mulheres fazerem sexo em segurança, seria tão bom...”

O sexo sempre teve destaque na história da humanidade. Dependendo da época e do lugar, foi glorificado como símbolo de fertilidade e riqueza ou condenado como pecado. A condenação do sexo surgiu com o patriarcado há cinco mil anos. No início, restringia-se às mulheres, para dar ao homem a certeza da paternidade, mas com o cristianismo a repressão sexual generalizou-se.

A partir das décadas de 1960/70 a moral sexual sofreu grandes transformações, mas o sexo continua sendo um problema complicado e difícil. Muitas pessoas dedicam um tempo enorme de suas vidas às fantasias, desejos, temores, vergonhas e culpas sexuais. Entretanto, estudos científicos comprovam cada vez mais a importância do sexo para a saúde física e mental.

Carmita Abdo, médica e coordenadora do Prosex (Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo), afirma que as pessoas que têm relações sexuais com regularidade conseguem equilibrar seus hormônios e estimular suas potencialidades. Além de aumentar a autoestima e o ânimo para trabalhar e para enfrentar os problemas do dia-dia.

Um estudo americano afirma que ter relações sexuais duas vezes por semana ajuda a diminuir a incidência de diabetes e a reduzir a tensão arterial. O "American Journal of Cardiology" garante que o sexo ajuda a proteger o coração. Pesquisas realizadas pela Universidade de Nova Iorque mostram que o sexo pode melhorar o sistema imunológico, suprimir a dor e reduzir a enxaqueca. Segundo outro estudo americano recente, pessoas que praticam sexo com frequência vivem mais e correm menos risco de desenvolver câncer.

Resultados semelhantes aos dos Estados Unidos foram encontrados em uma série de estudos realizados na Inglaterra, Suécia, França e Alemanha. Até a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) dá destaque ao tema, colocando a atividade sexual como um dos índices que medem o nível de qualidade de vida.

Diante de todos esses dados, observamos um paradoxo. Um número enorme de pessoas não faz sexo. Elas desejam muito, mas não têm com quem. Se levarmos a sério todos os estudos científicos, e acredito que devemos levar, só podemos concluir que estamos diante de um caso de saúde pública. O Ministério da Saúde deveria se pronunciar. Ou será que estou enganada?

Regina Navarro Lins discute a importância do sexo para a saúde física e mental

6 de abril de 2011

7 fatos incríveis sobre a pílula anticoncepcional

Depois de 50 anos no mercado, a pílula anticoncepcional evoluiu muito – as moças podem ter certeza de que a pílula que tomam hoje é muito diferente da usada por suas mães alguns anos atrás. Assim como qualquer dama educada, a pílula também tem seus segredos. Conheça histórias surpreendentes sobre esse tipo de droga que, hoje, é tão popular quanto a aspirina:

1 – A pílula não é usada apenas como anticoncepcional

Mesmo que o motivo principal da criação da pílula tenha sido a prevenção de gravidez, em 1957 ela foi aprovada como forma de tratamento para problemas menstruais severos. Dois anos depois, meio milhão de mulheres começaram a usar a pílula por terem, supostamente, desenvolvido problemas menstruais – especialistas suspeitam que esses problemas, na época, eram apenas uma desculpa para que as moças pudessem usar o anticoncepcional sem deixar claro que eram sexualmente ativas. Além de problemas menstruais, a pílula também pode ser usada no tratamento de cistos no ovário, acne, anemia e endometriose.

2 – Algumas marcas possuem “pílulas placebo”

Quem já usou a pílula sabe que deve parar de tomar o remédio por um tempo para que possa ocorrer a menstruação e depois voltar com o tratamento. Há outros tipos de pílula que, no pacote, vêm com uma “ultima semana” diferenciada das demais, que permitem a menstruação. Essas pílulas da última semana seriam placebos, sem hormônio nenhum. Isso tudo foi uma jogada de marketing para que a mulher não precisasse parar de tomar pílulas todo dia e para que o ato parecesse natural. Até hoje algumas marcas persistem nessa forma de apresentação, mas com um diferencial – colocam ferro nas pílulas da última semana para que a mulher, que durante a menstruação perderia sangue, tenha uma reposição da substância, diminuindo os riscos de anemia (na foto do artigo, a cor das pílulas da última semana é diferente).

3 – A pílula pode afetar a sua decisão sobre possíveis parceiros

Algumas novas pesquisas sugerem que a pílula afeta a forma com que as mulheres escolhem seus parceiros. Normalmente, somos atraídos por pessoas que têm os genes um pouco diferente dos nossos, porque a natureza do humano e buscar a variedade genética, para que os bebês sejam mais fortes. Mas a pílula induz a mulher a um estado que, por causa dos hormônios, imita a gravidez (por isso a mulher não engravida. Para o organismo ela já estaria grávida). E, quando uma mulher está grávida, ela procura pessoas similares a ela – membros da família iriam proteger seu suposto bebê. Mas, normalmente, não seriam pessoas com as quais elas iriam querer ter relações. Já no lado dos homens, pesquisas mostram que, de alguma forma, eles percebem que mulher está ovulando e qual estaria “grávida” e, normalmente, são mais atraídos por aquelas que seriam férteis. Antes de levantar protestos, é importante esclarecer que mais pesquisas serão feitas para comprovar esses resultados. E que, para toda regra existe uma exceção.

4 – A pílula polui rios e afeta o meio ambiente

Mulheres que tomam o anticoncepcional eliminam hormônios sintéticos através de suas excreções. Esses hormônios não podem ser quebrados pelas estações de tratamento de esgoto normais e acabam indo parar em rios. Esses hormônios afetariam a fertilidade de animais que vivem e que dependem dessas águas. De acordo com um estudo francês, 50% do estrogênio encontrado nas águas dos rios vem, indiretamente, da pílula anticoncepcional.

5 – A pílula é amada e odiada pelas feministas

A pílula foi o primeiro remédio a ser desenvolvido para usos “sociais” e não puramente médicos. Apesar da criação da pílula ter sido celebrada pelas feministas da época, nos anos 70 riscos que o uso da pílula poderia representar foram levados ao público e levantaram a ira de algumas mulheres,que passaram a considerar o remédio um exemplo do modelo patriarcal que fazia com que elas corressem mais riscos para o prazer masculino. Métodos de contracepção masculinos estão, atualmente, em desenvolvimento.

6 – A criação da pílula só foi possível graças a um católico

Apesar de ser considerada uma inimiga da Igreja Católica – seria um crime, para a Igreja, impedir que uma vida viesse ao mundo (a única forma de contracepção aprovada, atualmente, pelo Vaticano, seria a tabela menstrual, que tem altas chances de falhar. Nela, o casal se abstém de relações sexuais no período em que a mulher, teoricamente, poderia conceber. O sexo fora do casamento também não é visto com bons olhos). Mesmo assim, foi um católico devoto que tornou a pílula uma invenção possível. John Rock freqüentava a igreja todos os domingos, mas acreditava que uma vida sexual saudável e ativa era a chave para a felicidade do casamento. Foi ele que testou a droga para, depois, aprovar sua venda nos Estados Unidos.

7 – Desenvolvida a partir de… inhame?

Cientistas descobriram a progesterona, o principal “ingrediente” da pílula, em coelhos, no ano de 1928. Apesar de eles terem percebido o seu potencial, o químico não poderia ser extraído de animais – pela crueldade e também pelo enorme custo que o processo teria. Em 1943 o pesquisador Russel Marker encontrou uma alternativa mais barata e “verde”: os inhames. Uma espécie de inhame mexicano, conhecida como “cabeza de negro” fornecia enormes quantidades de progesterona, tornando, assim, a fabricação em massa do anticoncepcional possível e, também, tornando a pílula mais barata.

Por Luciana Galastri  [LiveScience]

A progesterona conquista o espermatozóide

Cientistas da Universidade da Califórnia estudaram o que o óvulo feminino faz para “atrair tanta atenção” dos espermatozóides. Os biólogos já sabiam que os óvulos supriam os espermatozóides com algum tipo de encorajamento químico para atraí-los, mas a natureza molecular desta interação continuava difícil de compreender. A pesquisadora Polina Lishko e seus colegas refinaram uma técnica para medir correntes elétricas que dirigiriam os movimentos sinuosos da cauda dos espermatozóides. A equipe descobriu que quando o esperma recebe uma dose de progesterona, um hormônio feminino liberado pelas células que revestem o óvulo, a corrente elétrica aumenta e a cauda move mais rápido. Este hormônio também pode estar ligado a um gene da célula do esperma chamado CatSper e isso causa um afluência de íons de cálcio que os propele para frente. “Esta é a primeira vez que alguém desvenda, em um nível molecular, como o óvulo sinaliza para um esperma”, disse o fisiologista Dejian Ren, da Universidade da Pensilvânia.  Este descoberta pode servir para criar novos tipos de anticoncepcionais sem hormônio, na forma de drogas que impediriam a progesterona de se ligar ao CatSper. O óvulo perderia um pouco a capacidade de atrair o espermatozóide. “Nós finalmente encontramos a resposta da pergunta: o que a progesterona causa ao esperma humano. Agora nós precisamos descobrir a local exato da ligação com o CatSper para partir para a produção de uma droga”, disse Polina.

[NewScientist]

16 de setembro de 2010

Seu corpo com tesão

"A busca da satisfação durante a relação sexual é tão importante para os homens quanto para as mulheres. O organismo feminino responde de maneira diferente do organismo masculino até alcançar o prazer. Conheça um pouco mais deste funcionamento".

Introdução

A famosa descrição de Masters e Johnson sobre os estágios do ciclo da resposta sexual feminina, posteriormente aprimorada por Helen Kaplan, sublinha o fato de que o ciclo feminino resulta da coordenação e da integração de diversos componentes distintos e relativamente independentes:

(1) fase do desejo;

(2) fase vaso congestiva de excitação e nivelamento sexual inicial, que produz a lubrificação vaginal e a tumescência, e

(3) contrações musculares crônicas reflexas que constituem a fase orgásmica.

Como na resposta sexual masculina, a natureza multifásica da resposta sexual feminina é apoiada pelo fato de que:

(1) cada componente é servido por estruturas anatômicas distintas e

(2) a inibição dos componentes separados acarreta síndromes clínicas separadas, que requerem intervenções terapêuticas um tanto diferentes.

Todavia, essa distinção se dá em bases um tanto menos firmes nas mulheres do que nos homens, por causa da escassez de pesquisas sobre a neuroanatomia da reatividade sexual feminina e em decorrência de dificuldades encontradas na mensuração de respostas sexuais femininas menos prontamente observáveis.
Embora a lubrificação e a tumescência sejam regularmente observadas, mesmo que o orgasmo possa deixar de ocorrer, é menos certo que a resposta orgásmica possa ocorrer sem que se manifestem previamente a lubrificação e a tumescência (convém lembrar que a ejaculação pode ocorrer sem a ereção).
As três fases sucessivas do ciclo da resposta sexual feminina normal são:

(1) desejo;

(2) lubrificação-tumescência (fases de excitação e nivelamento), e

(3) fase orgásmica.


Fase do Desejo
A fisiologia do desejo sexual feminino é precariamente compreendida. Entretanto, está razoavelmente esclarecido que é o androgênio, e não o estrogênio, que fornece a base hormonal para o impulso sexual feminino. A queda dos níveis de estrogênio, por si mesma, como ocorre durante a menopausa ou em decorrência de castração cirúrgica ou por radiação, não afeta o interesse sexual feminino.
Por outro lado, a eliminação dos suprimentos endógenos de androgênio ou a administração de androgênio exógeno pode alterar drasticamente o impulso sexual da mulher. Talvez seja também verdadeiro que as várias flutuações de desejo sexual registradas durante o ciclo menstrual feminino resultem do possível efeito antilibidinoso da progesterona.
Como acontece com os homens, os distúrbios afetivos, como a depressão e a mania, estão frequentemente associados com flutuações significativas no interesse sexual, implicando a presença de transmissores centrais aminados como fatores do desejo sexual feminino.

Fase de Excitação (estágio inicial da fase de lubrificação-tumescência)
A fase de excitação geralmente começa por um sentimento subjetivo de excitação sexual, pelo início de uma reação orgânica generalizada de miotonia (tensão muscular), vaso congestão e início de lubrificação vaginal. Cerca de 10 a 30 segundos após o começo de uma estimulação sexual eficaz, uma reação vaso congestiva nos tecidos que circundam a vagina faz com que um transudato passe através das paredes da vagina e forme gotículas no seu revestimento interior. Essas gotículas logo se agregam, formando a lubrificação vaginal.
Outras alterações que ocorrem durante a fase de excitação incluem um ligeiro aumento do clitóris, devido a vaso congestão, e a ampliação do útero, face a seu ingurgitamento com sangue e ao início de sua elevação da posição original de repouso. A medida que o útero se eleva, produzindo o efeito de uma barraca, a parte posterior da vagina começa a expandir-se e inflar-se; isso expande funcionalmente a vagina e aumenta sua capacidade de acomodar o pênis.

Fase de Platô
Durante a fase de platô, a vaso congestão local atinge sua extensão máxima e os pequenos lábios ingurgitados assumem uma intensa coloração arroxeada ou cor de vinho. O terço anterior ou inferior da vagina atinge sua vaso congestão máxima, formando uma "plataforma orgásmica". As modificações adicionais durante a fase de nivelamento ou platô incluem uma ascensão ainda maior do útero e a retração do clitóris de sua posição protuberante, colocando-se por trás da sínfise pubiana.

Fase Orgásmica
O orgasmo feminino consiste em contrações reflexas ritmadas dos músculos perivaginais e perineais que circundam a vagina, a intervalos de 0,8 segundo. Essas contrações são particularmente visíveis no terço inferior da vagina, a plataforma orgásmica. O útero participa também dessas contrações rítmicas e, durante a menstruação, pode-se às vezes observar o sangue escoando em jatos do osso cervical.
Contrariamente ao homem, a resposta orgásmica feminina não é acompanhada por um período resistente. A mulher é imediatamente capaz de atingir um segundo orgasmo, caso a estimulação sexual prossiga. De fato, os orgasmos adicionais são possíveis até que a exaustão física interfira.
Masters e Johnson registraram um fenômeno ao qual denominam status orgasmicus em que a mulher sexualmente reativa oscila "com extrema rapidez entre picos orgásmicos sucessivos... e a tensão da fase avançada de nivelamento". O status orgasmicus pode durar 20 a 60 segundos.
Esses investigadores também relataram que, embora a fisiologia da resposta sexual feminina pareça ser a mesma, independentemente do modo de estimulação, a intensidade fisiológica máxima na resposta orgásmica parece ocorrer, geralmente, durante a masturbação, ocorrendo a resposta de menor intensidade durante o coito. Essa regra geral pressupõe que todas as formas de estimulação são aceitáveis.

Fase da Resolução
Durante a fase de resolução, as alterações fisiológicas ocorridas durante a resposta sexual regridem e os tecidos reativos retornam a um estado de repouso. Embora o clitóris geralmente retorne a sua posição normal em 10 segundos e a plataforma orgásmica sofra uma rápida detumescência, 10 a 15 minutos podem transcorrer antes que a vagina retorne a seu estado habitual não-estimulado e para que o útero desça até sua posição basal. Os pequenos lábios começam a perder sua intensa coloração arroxeada momentos após o orgasmo.

Fonte: Patologia e Terapia Sexual - 1ª Ed

13 de agosto de 2010

8 Formas de Orgasmo

Segundo o Psicólogo e Pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade, Diego Henrique Viviani, grande parte das mulheres não se permite sentir orgasmo. "Falar de sexualidade feminina sempre é muito permeado por crenças e mitos. Normalmente a mulher não aprende a se tocar, a se perceber enquanto ser sexual", afirma Diego, salientando que isso pode prejudicar a vivência de uma sexualidade saudável. São muitos os fatores que podem influenciar no fato de a mulher atingir ou não o orgasmos. "O sexo é permeado de condições emocionais que facilitam o processo: o bem estar, uma relação conjugal de qualidade, amor, carinho, afeto, tudo isso facilita o processo de excitação", explica o psicólogo, sublinhando a importância de que a mulher tenha consciência corporal, saiba utilizar os seus sentidos a favor de sua excitação e do seu prazer sexual. Complicada e perfeitinha O que é tiro e queda para uma mulher, para outra é nada feito. "Não existe uma maneira unânime de excitação sexual feminina ou masculina. Portanto quando cada um da parceria sabe o que lhe é confortável e isso é comunicado e compreendido pelo casal, quando há respeito e cumplicidade, o processo tende a melhorar e facilitar que cada um saiba o que fazer para que o outro sinta-se melhor e tenha a possibilidade de prazer no encontro sexual", conclui.

INVISTA NAS PRELIMINARES - É fisicamente comprovado que a mulher precisa de mais tempo que o homem para se excitar e chegar ao orgasmo. “A resposta fisiológica feminina é diferente da masculina e o processo para chegar a um estado físico de excitação tem um tempo maior”, explica o psicólogo e pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade, Diego Henrique Viviani. Investir nas preliminares é uma boa idéia, como comprova o usuário do Bolsa Tuneca, 51 anos: “Deixo-a bastante excitada e utilizo alguns brinquedos que favorecem os estímulos. Ela chega a ter orgasmos múltiplos”. Ele toca nos pontos mais sensíveis do corpo da mulher através do direcionamento dela. “Sexo oral e carícias são excelentes. Usar vibradores clitorianos é ótimo. O homem goza rápido, mas o meu maior prazer é vê-la estremecer várias vezes. Não tenham pressa: pode demorar, mas quando o orgasmo chega é divino”, assegura.
Crédito: Dreamstime
FIQUE POR CIMA - Entre as mulheres que têm orgasmo durante a penetração, a maioria o atinge com mais facilidade quando está por cima. Nessa posição, a mulher é dona da situação e comanda os movimentos até o clímax. A usuária Isis 66 mostra o caminho: “Consegui orgasmos vaginais indescritíveis uma vez de pé e outra no chão - eu por cima, claro! Nessa posição, o clitóris tem um contato maior com o corpo do seu parceiro e fica mais fácil ter orgasmos, controlando a velocidade e a sensibilidade nas partes que você desejar”. Para quem nunca conseguiu gozar na penetração, ela dá mais uma dica: “Se puder coloque um travesseiro embaixo de seu parceiro para dar um apoio maior e uma penetração mais profunda! Cavalgue!”.
DEPILE-SE EM VOLTA DO CLITÓRIS - Vanessa de Oliveira é ex-garota de programa. Ela lançou vários livros nos quais dá suas dicas para facilitar o orgasmo. Uma delas tem a ver com depilação. “Quanto mais a área estiver exposta ao contato, melhor. O clitóris é a principal alavanca do orgasmo. Se possível, faça uma depilação completa do clitóris para baixo e isso inclui a região anal. Quanto mais lisa estiver a superfície, mais sensível ao toque e ao roçar ela será”. Vanessa lembra que a depilação pode ser dolorosa mas os resultados valem a pena não só por questões estéticas mas pelo prazer.
FOQUE NO ORGASMO - Tem gente que quando está na cama com o eleito, em vez de se concentrar no que está fazendo, pensa em um monte de besteiras: se está gorda, se o parceiro está gostando, se ele vai ligar no dia seguinte, se os vizinhos estão ouvindo, se, se, se. Desse jeito, não há orgasmo que se apresente. Para a usuária do Bolsa Máxima D., não ter vergonha de gostar de sexo é essencial para chegar ao orgasmo. “É fundamental não ter tabus e ficar totalmente desinibida, esquecer do mundo, curtir o momento, se deliciar com cada sensação, falar o que vier a cabeça”, diz ela que, depois de se dar conta disso, passou a chegar lá com muito mais facilidade.
DIGA A ELE COMO VOCÊ GOSTA - Como dizem por aí, homem tem botão liga/desliga, mulher tem painel de controle. Facilite a sua vida e a dele dizendo com todas as letras onde e como você gosta. A usuária da rede social do Bolsa de Mulher Ale Ferraz defende a masturbação para se descobrir. “Quando a mulher se toca, ela aprende como chegar lá. Dê as dicas para o seu companheiro, que vai fazer do jeito que você quer”, diz. O psicólogo e pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade, Diego Henrique Viviani, assina embaixo: “Este processo pode facilitar o contato sexual, uma vez que esta mulher sabe o que gosta, como gosta e quando gosta”, afirma, explicando que quando pensamos em sexo, parece que é algo “instintivo”, mas não é bem assim. “O sexo é aprendido e precisa ser conversado”, defende.
MASTURBE-SE NA HORA H - A transa está sensacional, mas o orgasmo não vem? Que tal dar uma mãozinha? Estamos falando sobre se tocar durante a penetração, como explica Vanessa de Oliveira, no livro “100 segredos de uma garota de programa”. “Não se envergonhe. Masturbe-se enquanto está, por exemplo, de quatro. Qual é o problema? Você inclusive se surpreenderá com o fato de seu parceiro gostar de vê-la se masturbando ao mesmo tempo em que a penetra”, afirma Vanessa de Oliveira. Foto: Vibrador Lelo INA, da A2Ella
TENTE O ANAL - Há relatos de mulheres que chegam ao orgasmo através do sexo anal. Para algumas, a situação é o mais excitante. Para outras, os estímulos no entorno são fundamentais. O jeito é tentar até descobrir como é melhor para você. Paolla Sanfins, usuária da rede social do Bolsa, se diz adepta da prática que lhe proporciona orgasmos indescritíveis. “Na primeira vez, a sensação não é muito boa, mas depois, minha filha, você vai querer sempre!”, garante Paolla, lembrando que é preciso relaxar. “Eu não conseguia ter orgasmo anal de tão nervosa que eu ficava. Mas depois aprendi a controlar a situação e digo que o orgasmo anal é muito mais intenso”, garante.
RECORRA À DUCHA HIGIÊNICA - Você está com o maior tesão, mas não consegue chegar até o fim? Uma saída pode ser a boa e velha ducha higiênica. Pelo menos é o que diz Vanessa de Oliveira. “Direcione o jato d’água para o clitóris e experimente-o em vários ângulos, bem como as diferenças de pressão da água. Quanto mais forte a água tocar, mais fácil será”, diz ela.   

4 de julho de 2010

7 Fatos sobre a Pílula

Depois de 50 anos no mercado, a pílula anticoncepcional evoluiu muito – as moças podem ter certeza de que a pílula que tomam hoje é muito diferente da usada por suas mães alguns anos atrás. Assim como qualquer dama educada, a pílula também tem seus segredos. Conheça histórias surpreendentes sobre esse tipo de droga que, hoje, é tão popular quanto a aspirina:

1 – A pílula não é usada apenas como anticoncepcional

Mesmo que o motivo principal da criação da pílula tenha sido a prevenção de gravidez, em 1957 ela foi aprovada como forma de tratamento para problemas menstruais severos. Dois anos depois, meio milhão de mulheres começaram a usar a pílula por terem, supostamente, desenvolvido problemas menstruais – especialistas suspeitam que esses problemas, na época, eram apenas uma desculpa para que as moças pudessem usar o anticoncepcional sem deixar claro que eram sexualmente ativas. Além de problemas menstruais, a pílula também pode ser usada no tratamento de cistos no ovário, acne, anemia e endometriose.

2 – Algumas marcas possuem “pílulas placebo”

Quem já usou a pílula sabe que deve parar de tomar o remédio por um tempo para que possa ocorrer a menstruação e depois voltar com o tratamento. Há outros tipos de pílula que, no pacote, vêm com uma “ultima semana” diferenciada das demais, que permitem a menstruação. Essas pílulas da última semana seriam placebos, sem hormônio nenhum. Isso tudo foi uma jogada de marketing para que a mulher não precisasse parar de tomar pílulas todo dia e para que o ato parecesse natural. Até hoje algumas marcas persistem nessa forma de apresentação, mas com um diferencial – colocam ferro nas pílulas da última semana para que a mulher, que durante a menstruação perderia sangue, tenha uma reposição da substância, diminuindo os riscos de anemia (na foto do artigo, a cor das pílulas da última semana é diferente).

3 – A pílula pode afetar a sua decisão sobre possíveis parceiros

Algumas novas pesquisas sugerem que a pílula afeta a forma com que as mulheres escolhem seus parceiros. Normalmente, somos atraídos por pessoas que têm os genes um pouco diferente dos nossos, porque a natureza do humano e buscar a variedade genética, para que os bebês sejam mais fortes. Mas a pílula induz a mulher a um estado que, por causa dos hormônios, imita a gravidez (por isso a mulher não engravida. Para o organismo ela já estaria grávida). E, quando uma mulher está grávida, ela procura pessoas similares a ela – membros da família iriam proteger seu suposto bebê. Mas, normalmente, não seriam pessoas com as quais elas iriam querer ter relações. Já no lado dos homens, pesquisas mostram que, de alguma forma, eles percebem que mulher está ovulando e qual estaria “grávida” e, normalmente, são mais atraídos por aquelas que seriam férteis. Antes de levantar protestos, é importante esclarecer que mais pesquisas serão feitas para comprovar esses resultados. E que, para toda regra existe uma exceção.

4 – A pílula polui rios e afeta o meio ambiente

Mulheres que tomam o anticoncepcional eliminam hormônios sintéticos através de suas excreções. Esses hormônios não podem ser quebrados pelas estações de tratamento de esgoto normais e acabam indo parar em rios. Esses hormônios afetariam a fertilidade de animais que vivem e que dependem dessas águas. De acordo com um estudo francês, 50% do estrogênio encontrado nas águas dos rios vem, indiretamente, da pílula anticoncepcional.

5 – A pílula é amada e odiada pelas feministas

A pílula foi o primeiro remédio a ser desenvolvido para usos “sociais” e não puramente médicos. Apesar da criação da pílula ter sido celebrada pelas feministas da época, nos anos 70 riscos que o uso da pílula poderia representar foram levados ao público e levantaram a ira de algumas mulheres,que passaram a considerar o remédio um exemplo do modelo patriarcal que fazia com que elas corressem mais riscos para o prazer masculino. Métodos de contracepção masculinos estão, atualmente, em desenvolvimento.

6 – A criação da pílula só foi possível graças a um católico

Apesar de ser considerada uma inimiga da Igreja Católica – seria um crime, para a Igreja, impedir que uma vida viesse ao mundo (a única forma de contracepção aprovada, atualmente, pelo Vaticano, seria a tabela menstrual, que tem altas chances de falhar. Nela, o casal se abstém de relações sexuais no período em que a mulher, teoricamente, poderia conceber. O sexo fora do casamento também não é visto com bons olhos). Mesmo assim, foi um católico devoto que tornou a pílula uma invenção possível. John Rock freqüentava a igreja todos os domingos, mas acreditava que uma vida sexual saudável e ativa era a chave para a felicidade do casamento. Foi ele que testou a droga para, depois, aprovar sua venda nos Estados Unidos.

7 – Desenvolvida a partir de… inhame?

Cientistas descobriram a progesterona, o principal “ingrediente” da pílula, em coelhos, no ano de 1928. Apesar de eles terem percebido o seu potencial, o químico não poderia ser extraído de animais – pela crueldade e também pelo enorme custo que o processo teria. Em 1943 o pesquisador Russel Marker encontrou uma alternativa mais barata e “verde”: os inhames. Uma espécie de inhame mexicano, conhecida como “cabeza de negro” fornecia enormes quantidades de progesterona, tornando, assim, a fabricação em massa do anticoncepcional possível e, também, tornando a pílula mais barata.


28 de junho de 2010

Infecção urinária

Especialista faz alerta e dá dicas para se prevenir. Fique atenta!

Uma em cada três mulheres sofre de infecção urinária, pelo menos uma vez na vida. Depois da gripe, é o segundo tipo mais comum de infecções no organismo e, por isso mesmo, devemos ficar atentas aos sintomas. "Isso acontece porque a uretra feminina é mais curta do que a masculina. O fato de estar localizada mais perto do reto facilita o acesso das bactérias ao trato urinário", diz o urologista Alex Meller, do Hospital Santa Paula, em São Paulo.
Outros fatores predispõem a contrair a infecção. "Mulheres com vida sexual ativa estão propensas à doença", diz, acrescentando que as que fazem uso de diafragma ou espermicidas têm maior risco. "Gestantes e diabéticas também apresentam maior ocorrência da doença, assim como pacientes acima dos 65 anos que fazem uso de determinados medicamentos e de fraldas geriátricas", afirma.
Sensação de pressão na bexiga, vontade frequente de urinar e ardência são sinais de que algo está errado. "Normalmente, a urina é estéril e livre de bactérias e fungos. Portanto, vale a pena prestar atenção na urina. Caso ela não esteja límpida e tenha um odor desagradável e forte, é importante procurar ajuda médica. Em algumas pessoas, a infecção também pode vir acompanhada de febre, náusea e vômito", alerta o Dr. Meller.
É importante recorrer a um especialista caso apresente sintomas. A infecção é tratada com antibióticos específicos.

 
Cinco dicas para evitar a infecção urinária:

- Beba muita água durante o dia; - Vá ao banheiro sempre que sentir vontade de urinar. No mínimo, cinco a seis vezes ao dia. - Nada de resistir!
- Faça o asseio da área genital da frente para trás, nunca ao contrário;
- Urine logo após as relações sexuais;
- Evite duchas e sprays de higiene íntima. Não há redução dos níveis de infecção com o uso desses métodos.

2 de março de 2010

Como se proteger do corrimento vaginal

O efeito maléfico do verão no corpo da mulher não se restringe ao ressecamento do cabelo e da pele. Não há nada mais comum nessa temporada de sol que o corrimento vaginal. A leucorreia, como é chamado o problema, pode ter várias causas e, na maioria das vezes, pode ser evitada e tratada com facilidade. "O corrimento é normal no verão, ainda mais depois de férias na praia, pois o calor e umidade propiciam aos fungos e bactérias o meio adequado para crescerem", disse Nara Mattia, ginecologista e mastologista.

O corrimento vaginal pode ser fisiológico. Quando é normal é apenas uma secreção lubrificante. Esse tipo de secreção aparece dependendo da época do ciclo menstrual e por inúmeros motivos como o uso de absorvente, depilação em excesso, calça justa, calcinha de náilon, entre outros. "Existe uma umidade vaginal que molha a calcinha das mulheres todos os dias", disse o ginecologista Luiz Fernando Leite.

Quando é patológico, ou seja, infeccioso, o corrimento pode ser de três tipos: monolíase, mais conhecido como candidíase, tricomoníase e gardnerella. A candidíase é a mais comum. Nem sempre transmissível pelas relações sexuais. Vários fatores podem contribuir para ela se manifestar como, por exemplo, a imunidade baixa. "Cerca de 50% dos corrimentos são candidíase", afirmou o médico.

Tanto na tricomoníase quanto na gardnerella, o odor do corrimento é forte e a transmissão sexual é o principal fator de contração da doença. "O aspecto da secreção da candidíase é de um leite coalhado. Na gardnerella o aspecto é bolhoso e tem cheiro fortíssimo. A tricomoníase é uma média dos dois", disse Nara Mattia.

Os principais causadores dos corrimentos respondem a pomadas simples, disponíveis em postos de saúde. Somente o médico poderá indicar o tratamento mais adequado para o tipo de infecção. Produtos comprados em farmácias, sem receita, como sprays vaginais, apenas disfarçam o odor, mascarando a doença e dificultando o tratamento posterior. No exame ginecológico, o médico observa a cor, a consistência e o odor da secreção vaginal para saber se há sinal de que há infecção e o material colhido é analisado por um laboratório.

Mulheres em qualquer idade podem apresentar algum tipo de infecção genital. O ato sexual (principalmente desprotegido) é o maior fator para o seu aparecimento. Confira, abaixo, o que é preciso fazer para evitar o problema:

1. Manter higiene adequada dos genitais

2. Após a evacuação, fazer higiene rigorosa, com banhos de assento

3. Usar papel higiênico com movimentos de frente para trás, evitando, assim, disseminação de bactérias do reto para a vagina

4. Usar calcinhas de algodão, de preferência, e não muito apertadas

5. Trocar frequentemente absorventes higiênicos no período de menstruação

6. Evitar ficar muito tempo com maiô ou biquíni molhados na praia ou na piscina, pois o ambiente quente e úmido favorece a proliferação dos fungos

7. Visitar o ginecologista com muita regularidade

8. Ter mais cuidado na escolha do parceiro sexual

Andressa Tufolo

22 de março de 2009

Pompoarismo

Sabia que faz bem exercitar a região vaginal? Isso mesmo! Há técnicas para movimentar a musculatura pélvica e com isso garantir uma maior saúde dos genitais, além de mais prazer. Trata-se dos Exercícios de Kegel, uma técnica sugerida por muitos ginecologistas às pacientes para prevenir flacidez pós-parto e incontinência urinária. Outra vantagem: os movimentos ajudam a mulher a perceber melhor as sensações vaginais e, com isso, descobrir mais maneiras de sentir prazer. Esses exercícios são técnicas iniciais para a prática do pompoarismo. Na próxima coluna, daremos algumas dicas a mais.

Roteiro básico, para ser feito duas a três vezes por semana:

1. Contração vaginal

Sentada numa cadeira, contraia os músculos da vagina como se apertasse algo dentro dela. Conte até três e relaxe. Repita dez vezes. Depois, contraia e relaxe rapidamente, como se quisesse imitar o ritmo de uma respiração ofegante. Conte até dez novamente. Total: 20 repetições.

2. Contração Anal

Deitada, flexione as pernas e eleve o quadril. Fique apoiada apenas sobre os ombros e os pés. Contraia o bumbum, conte até três e solte. Faça dez vezes. Deite na cama e relaxe o corpo por alguns instantes. Depois, volte à posição anterior e contraia o ânus em três tempos, sem relaxar entre um e outro: de leve, mais forte e com toda a intensidade. Faça dez vezes. Relaxe e repita o exercício, só que dessa vez você irá contrair não só o ânus, mas também a vagina como se quisesse sugar alguma coisa com ela. Mais dez vezes. Total: 30 repetições.

3. Sucção vaginal

Recostada na cama, separe as pernas e deixe-as semiflexionadas. Insira um dos dedos na vagina e aperte-o o máximo que puder. Caso não consiga apertar o dedo, insira dois. Faça dez vezes. Depois, tente sugar o dedo com a vagina. Ajude com a respiração: na hora do movimento de sucção do dedo, inspire e prenda o ar. Conte até três. Repita dez vezes. Total: 20 repetições.

4. Contração de glúteo

De pé, com os pés paralelos e distantes 20 centímetros um do outro, contraia o bumbum. Tente unir as nádegas o máximo que puder. Conte até três e relaxe. Faça dez vezes. Repita o exercício contraindo e soltando rapidamente, como se acompanhasse uma respiração ofegante. Conte dez vezes. Total: 20 repetições.

5. Movimentação do períneo

De pé, com as pernas semiflexionadas e as mãos na cintura, mova a pélvis para cima e para frente, contraindo o canal da vagina. Conte até três e solte. Faça dez vezes. Depois, faça um movimento circular, como se usasse um bambolê. São quatro movimentos: primeiro, a pélvis vai para cima e para frente; depois o quadril vai para a esquerda; em seguida o bumbum deve ser impinado para trás; por último, o quadril vai para a esquerda. Fala dez giros completos. Total: 20 repetições.

A dica é: não fique com preguiça! Sua saúde e o seu prazer, agradecem!

15 de março de 2009

As mulheres amam chocolate!

Ser mulher é ser feminina. É ter graça. É ter leveza. É compreender o sentido pleno da palavra delicadeza. É permitir-se ser frágil, dependente. É também ser forte, mesmo nos momentos de maior fraqueza. É saber o poder das suas palavras e do seu olhar. É ter o dom de extrair o belo do meio da dor. É ter a responsabilidade de gerar: vidas, valores, emoções, sonhos, direções. É saber conduzir e ser conduzida. É encontrar um tesouro enorme dentro de si. É ter o dom de recomeçar a cada manhã e também ser fragil ao chocolate.

Porque o chocolate mexe com o desejo da mulher nas TPM's e nos momenos solitários.

“A serotonina é um neurotransmissor capaz de regular o sono, o humor e até o padrão alimentar.Os homens conseguem sintetizar a serotonina mais rapidamente do que as mulheres e são capazes de armazenar o dobro, por isso se controlam antes de atacar um chocolate. Já as mulheres, principalmente na TPM, têm queda na taxa de estrogênio e a elevação dos níveis de progesterona está associada também, à diminuição da serotonina (o chamado hormônio da felicidade). Como não há nenhum alimento capaz de aumentar mais a serotonina do que chocolates e doces, fica claro o porquê das mulheres precisarem de um chocolatinho de vez em quando”, explica Alessandra Rascovski, endocrinologista especializada em TPM.
O chocolate é afrodisíaco e vicia...
O chocolate contém nutrientes essenciais para a energia, bom humor e prevenção da insônia. Alguns destes nutrientes estão ausentes em boa parte da dieta e os cientistas acreditam que o chocolate seja a sua principal fonte. Comer vegetais folhosos verdes, como brócolos, é uma boa maneira de evitar o desejo intenso por chocolate, pois substitui algumas das substâncias que produzem o "vício".
"Compulsão por doces....
O consumo compulsivo de doces está ligado a problemas psíquicos e orgânicos. Esta é a conclusão de especialistas em nutrição que se basearam em pesquisas e entrevistas com mulheres que têm uma vontade quase irresistível de comer doces, que verificaram que a voracidade por bombons pode ser tão doentia quanto a dependência do álcool ou drogas.
A ingestão de doces geralmente é para compensar algum problema ou melhorar o humor de quem sofre da compulsão. Mas, depois, irremediavelmente, os devoradores de doces começam a ter pesadelos com a balança. É natural.
Nas últimas décadas as pessoas seguem padrões de beleza que as obrigam a desejar um corpo esguio e perfeitamente modelado e, nos consultórios, as queixas são conhecidas: se a pessoa é gorda, o consumo de doces é seguido de complexo de culpa e de recriminações sobre a falta de força de vontade."(fonte: Farmácia e Saúde)
Mas por outro lado achei essa reportagem na Galileu que diz:
"Chocolate, uma paixão cultural
Saboroso, deliciosamente doce, o chocolate é a mais irresistível das tentações. Isto quase todo mundo sabe. Novidade é a conclusão a que chegou uma pesquisa feita, recentemente, nos Estados Unidos e na Espanha, sob a coordenação da Universidade de Shippensburg, no Estado da Pensilvânia. Ao analisar a atração que o chocolate exerce, especialmente, sobre as mulheres, o estudo indica que a preferência feminina não é psicológica nem orgânica, mas cultural - uma questão de tradição e hábito, disseminado desde a infância. "O desejo por chocolate não é psicológico", diz a psicóloga Debra Zeller, uma das responsáveis pela pesquisa. "Deve ser algo mais do que isso; é, provavelmente, cultural. As mulheres americanas, muito mais do que as espanholas, nascem comendo chocolate." (Fonte: Revista Galileu)
"Mas é possível comer sem culpa, desde que haja um mínimo de autodisciplina. Quem tiver uma vontade incontrolável de comer doces e não for diabético, pode optar por compotas de fruta ou outros doces sem gordura.
O doce parece ter um significado afectivo na maioria das famílias. E, em casos de carência de afectiva, a compensação acaba no próprio doce". (fonte: Farmácia e Saúde)
Então meninas não fiquem com vergonha quando seus namorados disserem que vocês estão passando do ponto! Se estiverem com a consciência limpa, decorem as frases à cima, e com elas na ponta da língua vocês garantirão mais alguns pedaços!!!

10 de março de 2009

Depilação da mulher

Conheça todas as técnicas de depilação e decida como se livrar daqueles pêlos indesejáveis...

Os pêlos são incômodos e não há como negar. E não é só quando chega o verão que a gente repara neles, não. Ao contrário da maioria das mulheres européias, para nós, no Brasil, perna tem que ser lisinha e axila -- cruzes! -- perfeitamente depilada! E já que estamos neste barco, depilamos a virilha, as costas e sei lá mais o  quê que a gente vai inventando... Somos tão rigorosas com a eliminação de pêlos que nos Estados Unidos existe um método de depilação chamado “à brasileira”.

Longe de ser uma imposição machista moderna, a depilação é utilizada há muito tempo, Cleópatra livrava-se dos pêlos com a ajuda de faixas de tecidos finos embebidos em cera quente. O método de Cleópatra não parece nem um pouquinho antiquado, não é, mas hoje não faltam recursos para remover os pelinhos mais resistentes...

O mais moderno é o laser que apesar de relativamente caro confere resultados certos e confiáveis. No entanto, todos os métodos de depilação têm pontos positivos e negativos, afinal, arrancar pêlos do corpo não deixa de ser uma agressão para a pele. Mas, ficar bonita é necessário, além disso, uma boa seção de depilação deixa a gente até mais leve! Dê uma olhadinha na tabela abaixo e escolha a melhor técnica de depilação para a sua pele e para o seu bolso.
Antes e Depois
Antes da depilação, seja qual for a técnica, evite o sol. Outra boa dica é esfoliar a área a ser depilada, a esfoliação levanta os pêlos e ajuda a desencravá-los.
Depois da depilação a pele fica avermelhada e sensível. Evite calcinhas e calças apertadas, deixe sua pele respirar. Alguns salões oferecem máscaras relaxantes e hidratantes que minimizam os efeitos agressivos da depilação.

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