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22 de novembro de 2014

Conheça os cinco níveis do namoro e seus sintomas

Frio na Barriga

Marcada pela paixão intensa e atração sexual, a fase é a que mais apresenta os sintomas de perda de peso e falta de produtividade. É nela que homens e mulheres produzem mais dois hormônios sexuais: testosterona e estrogênio. Como resultado, mais de 56% tiveram um aumento em sua libido.

Construção da Relação

A atração inicial dá lugar ao maior aprendizado sobre o outro. Nesta fase, o corpo libera neurotransmissores chamados monoaminas, que aceleram o ritmo cardíaco, disparam o prazer intenso e replicam os efeitos de drogas. O efeito biológico culmina em um sentimento de "ansiedade feliz".

Assimilação

Uma vez decidido que ela é a pessoa certa, o casal deve agora questionar se a relação em si está caminhando direito. Perguntas sobre o futuro da união e sobre os limites da relação podem levar a um aumento nos níveis de estresse, relatado por 27% dos participantes.

Honestidade

Nesta fase, o casal realmente se abre para si, revelando “o verdadeiro eu”. Isso faz com que os níveis de estresse e ansiedade aumentem ainda bem. A honestidade acionou sentimentos de dúvida e de vulnerabilidade em 15% dos participantes, emoções que podem causar o mal-estar e obsessão.

Estabilidade

Se o casal passar unido pelas fases críticas de estresse, a última etapa promete uma recompensa: a estabilidade. Aumentam os níveis de confiança e intimidade. Cerca de 23% relataram se sentir mais feliz como resultado final. A vasopressina, hormônio liberado no orgasmo, reforça os sentimentos de apego.

21 de novembro de 2014

Pesquisas ajudam a manter a saúde da vida a dois

Apoiados em pesquisas, três especialistas - dois deles autores de novos livros sobre o tema - ajudam casais a driblar as dificuldades da vida a dois e manter a saúde do casamento.

As situações não são raras na crônica da vida a dois. Um vive implicando com o outro. Às vezes, um lado do casal fica nervoso e grita, deixando as coisas fora de controle. Ou ambos sempre tentam manter o tom civilizado, mas um deles tem a mania de esconder que empresta dinheiro para o irmão quase todo mês porque sabe que esse é um assunto delicado. Em compensação, os dois se amam, está na cara. Tanto que traição é um mal que nunca passou nem longe daquela relação. Será mesmo? A infidelidade conjugal possui outras formas além da famosa pulada de cerca. Pior: menos levadas em conta, elas podem ser tão devastadoras para o relacionamento quanto a escapulida sexual.

Uma nova compreensão de infidelidade - e também do seu antídoto, a confiança no parceiro - é explorada no mais recente livro do psicólogo e professor americano John Gottman. Em seu centro de estudos na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, apelidado de Laboratório do Amor, Gottman passou quase quatro décadas observando, minuciosamente, milhares de casais, das palavras ditas um ao outro à linguagem corporal e até as reações biológicas. O pesquisador estudou, inclusive, conversas domésticas e brigas. No livro O Que Faz o Amor Durar? (Fontanar), lançado recentemente no Brasil, o psicólogo mostra ser possível medir os níveis de confiança e de traição entre os cônjuges.

CLAUDIA ouviu John Gottman mais dois especialistas brasileiros sobre o assunto - o psiquiatra e psicoterapeuta Augusto Cury, autor de best-sellers, que acaba de lançar As Regras de Ouro dos Casais Saudáveis (Academia), e a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex), do Hospital das Clínicas de São Paulo - e listou algumas verdades, que servem tanto para proteger relacionamentos prósperos quanto para resgatar casamentos em crise.

Traições devastadoras não são apenas sexuais

Elas costumam passar despercebidas ou ser minimizadas até mesmo pelo cônjuge que está sendo traído, mas podem ser tão perniciosas quanto a infidelidade sexual e arruinar um casamento. Alguns exemplos desse tipo de deslealdade? Desrespeitar o parceiro com atitudes ou palavras que o façam se sentir inferior. Mesmo que pareçam banais, como dizer na frente dos outros: "Você é idiota? Sempre esquece os óculos". Priorizar a carreira acima de qualquer coisa, incluindo o relacionamento, também é trair, assim como demonstrações de egoísmo, frieza ou incompreensão. Como diz o americano, um relacionamento sério é um contrato de confiança mútua, respeito e cuidado. Qualquer conduta que viole esse contrato é traição. Deslealdades, porém, ocorrem até nas relações mais harmoniosas. A diferença é que casais saudáveis e felizes buscam corrigir logo a mancada.

Confiança é princípio fundamental para o sucesso

Basicamente, a confiança existe quando um parceiro pensa nos interesses do outro como se fossem dele. Exemplos prosaicos do dia a dia ilustram bem como alimentar essa confiança: ele vai fazer compras no supermercado e traz a guloseima de que ela tanto gosta ou, então, se lembra de comprar o xampu que ela usa e já terminou. Tais atitudes mostram que um parceiro está pensando no outro e está interessado em se dedicar à relação. Se um lado está ligado apenas nas próprias necessidades, a confiança acaba abalada. Ou seja, a questão tem tudo a ver com quanto cada um está investindo emocionalmente no relacionamento.
Assim, para recuperar a confiança, é preciso retomar a sintonia, a conexão dos dois. Nesse caso, a técnica de Gottman consiste em levar os casais a incorporar o hábito de ter, com certa regularidade, conversas sinceras e profundas. Nesse sentido, ele propõe um cardápio de perguntas que um deve fazer ao outro: "Quais são seus planos? E seus medos? Doque você precisa para ser mais feliz? O que está preocupando você agora? Que sonhos ainda não realizou?" São questionamentos que levam, por exemplo, os parceiros a identificar se estão ou não caminhando na mesma direção, além do que precisa ser ajustado para fortalecer os laços.

Ninguém muda ninguém

Uma das regras de ouro dos casais saudáveis formuladas pelo psiquiatra Augusto Cury é justamente essa. Segundo ele, temos o poder de influenciar (e até piorar) os outros, mas não de mudá-los. Fazer críticas excessivas, sermões ou chantagens, impor punições e falar em voz alta ou berrar são estratégias negativas, que não funcionam. Como são atitudes de dominação, claro que não contribuem para o desenvolvimento de quem se ama. Relacionar-se é a arte de negociar e dialogar, lembra o especialista. É necessário encontrar um meio-termo para tudo que incomoda o casal. Para tanto, as conversas têm de ser sinceras, feitas de coração aberto. Pode ser difícil, mas vale tentar. "O incômodo asfixia a vontade de dividir, quebra a liberdade e deixa o humor para baixo. Faz parecer que aquilo será definitivo no futuro", diz Cury.

Assuntos mal resolvidos não podem se acumular

"Os maiores fantasmas que sabotam nossos romances e nossa qualidade de vida estão dentro de nós. Então, é fundamental domesticá-los", alerta Cury. Se não há como deletar o passado, ele pode ser ao menos reeditado, lembra o psiquiatra. Isso só é possível se criarmos espaço para um debate interior com nossos medos, culpas, ciúmes e impulsos. Para o americano Gottman, assunto bem resolvido é aquele que é discutido a dois com toda a calma. Quando as coisas ficam quentes, sua dica de sucesso é esperar passar ao menos 24 horas após o conflito para dar tempo de amenizar a raiva, a mágoa ou outros sentimentos negativos. Aí a conversa poderá ser sincera, prática e efetiva. "Você precisa ter uma distância emocional segura para abrir-se com o outro sem machucá-lo ou ferir-se mais ainda", observa. Por mais indigesta que seja, nenhuma questão deve ser varrida para debaixo do tapete. Ou virará ferida e, posteriormente, virá à tona em forma de chantagem ou instrumento de defesa.

Romance e sexo, uma prioridade

O americano John Gottman avisa: não deixe o amor no pé da sua lista de coisas a fazer. E não se sinta mal de encaixar na agenda momentos para o sexo e o romance. Também nessa área é preciso se programar. "Se o parceiro ficar para o fim do dia, quando estiver exausta, após trabalhar e cuidar das crianças, a relação não terá qualidade." A seguir, dicas de especialistas para jamais parar de namorar.

Conversa boa

Segundo a pesquisa de Gottman, a comunicação entre os casais costuma ser falha, o que impacta a relação. O psicólogo instalou câmeras na casa de jovens casais e mediu o tempo de interação entre eles. Descobriu que, em uma semana, eles mantinham apenas 35 horas de conversas, o que ele considerou pouco. Mas quantidade não era a pior parte: os temas giravam em torno de questões enfadonhas, como contas a pagar. Por isso, é muito indicado que o casal tenha estratégias para se distanciar dos assuntos de ordem prática. "Eu e minha esposa planejamos uma vez ao ano uma lua de mel. Vamos a algum lugar sem as crianças e com celulares desligados, só para curtir um ao outro", conta Gottman, ao falar de Julie, sua parceira também no Laboratório do Amor. "Voltamos outros, refeitos." Romper com a rotina torna o parceiro mais interessante - e atraente na cama.

O que não tem preço

Para quebrar o que chama de "o cárcere da rotina", Cury propõe dar aquilo que o dinheiro não compra. Isso significa dizer palavras carinhosas, acolhedoras e que encantam a quem se ama, como "obrigado por você existir" ou "o que posso fazer para torná-lo mais feliz?". Para a psiquiatra Carmita Abdo, no sexo a ideia é que a relação se torne cada vez mais equilibrada e criativa. "Pode ser mudando o lugar dentro de casa mesmo: transar um dia no quarto, outro na sala, na cozinha...", diz. "Ou fugir em um fim de semana para uma pousada, experimentar brinquedos juntos e testar posições até descobrir as mais prazerosas para ambos."

Resgate do toque

Casais devem se esforçar para manter a amizade e a intimidade. Para tanto, tocar a pessoa que se ama no dia a dia é poderoso. "Abraçar, beijar, fazer carinho, massagem... Isso libera o que chamamos de hormônio da afeição", diz Gottman. A ideia é ser como os recém-casados, que falam e fazem sempre coisas deliciosas um para o outro e não conseguem desgrudar.

Sintonia fina

O empenho é dos dois. "Outro dia, minha esposa me ligou dizendo que havia comprado um vestido sexy. Eu a convidei para ver um filme e jantar usando a roupa nova. Saímos, andamos de mãos dadas, sentamos juntinhos no cinema, trocamos olhares à mesa", conta Gottman. Para Carmita, é natural que, com o tempo, a frequência do sexo diminua e o repertório perca exuberância. Também ocorrem divergências de gênero. Para o homem, querer mais sexo, em geral, é simples. Para a mulher, exige empenho, dedicação. "É preciso entender os limites e a vontade do outro", diz. Assim, os dois entram em sintonia e começa um círculo virtuoso: a lembrança de um bom momento leva o casal a querer repeti-lo, propiciando uma vida sexual mais ativa.

 

Atualizado em 14/11/2014

Bell Kranz e Isabella D'Ercole

28 de junho de 2014

Sem sexo em casa

A questão da semana é o caso da internauta cujo marido nunca quer fazer sexo. Ela não sabe se o abandona ou arranja um amante. Não tenho dúvida de que o sexo no casamento é o maior problema enfrentado pelos casais.

Todos os dias, os sete bilhões de habitantes do planeta mantêm 120 milhões de relações sexuais. Numa pesquisa o sexólogo colombiano Heli Alzate concluiu que 99% das relações sexuais de um casal, durante sua vida conjugal, são para a busca do prazer. Embora, muito diferente de outras épocas, em que a função do sexo no casamento era a reprodução, em grande parte dos casos esse prazer não é encontrado.

Durante um longo período, o casamento visou apenas à união econômica e política das famílias, nunca tendo sido considerado lugar de amor. Acreditava-se que era algo muito sério para se misturar a emoções tão fugazes. Por isso marido e mulher eram proibidos de se lançarem um ao outro com ardor.

No século 12 havia o consenso de que entre o casal poderia haver estima, mas nunca amor, porque o amor sensual, o desejo, o impulso do corpo seria a perturbação, a desordem. Contudo, as mulheres não podiam se esquivar do dever conjugal e deveriam, portanto, se dobrar às exigências do marido.

A ausência de desejo no casamento só passou a ser problema quando, recentemente, o amor e o prazer sexual se tornaram primordiais na vida a dois e se criaram expectativas em relação a isso. Jornais, revistas e programas de TV fazem matérias, tentando encontrar uma saída para a falta de desejo sexual no casamento. Como resolver a situação de casais que, após alguns anos de vida em comum, constatam decepcionados terem se tornado irmãos?

Alguns dizem que é necessário quebrar a rotina e ser criativo, o que não passa de um equívoco. É o desejo sexual intenso que leva à criatividade, e não o contrário. Quando não há tesão, a pessoa só quer mesmo dormir. Outros dão sugestões concretas: ir a um motel, viajar no fim de semana, visitar uma sex-shop. Contudo, quem se angustia com essa questão sabe que as sugestões apresentadas de nada adiantam. Desejo sexual não se força, existe ou não.

Ao contrário do que pensam alguns internautas que comentaram a questão, não significa que a mulher tenha naturalmente menos desejo sexual que o homem. Estudos recentes mostram que a sexualidade de ambos os sexos é fisiologicamente parecida. Assistindo a um filme com estímulos sexuais, a vagina fica tão intumescida quanto o pênis.

Apesar de a maioria das mulheres desejarem relacionamentos românticos, pesquisas do sexólogo americano Jack Morin mostraram que quando se trata de produzir excitação sexual, o sexo explícito é o que deixa as mulheres com mais desejo, como acontece com os homens.

Mas o número de homens que perdem o desejo sexual no casamento é bem menor do que o de mulheres. Para cada homem que não tem vontade de fazer sexo há, pelo menos, três mulheres nessa situação. Alguns fatores podem contribuir para isso.

Em primeiro lugar, o homem, na nossa cultura, é estimulado a iniciar a vida sexual cedo e se relacionar com qualquer mulher. Outra razão seria a necessidade de expelir o sêmen e, por último, a sua ereção seria mais rápida do que a da mulher, na medida em que necessita de menos quantidade de sangue irrigando seus órgãos genitais.

Mesmo que os dois se gostem, a rotina, a excessiva intimidade e a falta de mistério acabam com qualquer emoção. Busca-se muito mais segurança que prazer. Para se sentirem seguras, as pessoas exigem fidelidade, o que sem dúvida é limitador e também responsável pela falta de desejo.

A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista. Familiaridade com o parceiro, associada ao hábito, podem provocar a perda do desejo sexual, independente do crescimento do amor e de sentimentos como admiração, companheirismo e carinho.

Não é necessário dizer que existem exceções, e que em alguns casais o desejo sexual continua existindo após vários anos de convívio. Mas não podemos tomar a minoria como padrão. O que fazer então? Penso que está mais do que na hora de homens e mulheres refletirem a respeito do modelo de casamento vivido na nossa cultura, se quiserem viver com mais satisfação e prazer.

Regina Navarro Lins

10 de março de 2013

Quais posições sexuais você ainda não tentou?

Mas quer experimentar:

  • CARRINHO DE MÃO: Ele a penetra enquanto você se mantém de cabeça para baixo, com as mãos no chão e as pernas cruzadas em volta do quadril dele.
  • GPS: ele de pé e você, sentada em uma mesa, com os calcanhares apoiados nos ombros dele.
  • CACHORRO EM PÉ: você fica em quatro apoios e, depois da penetração, por trás, ergue o tronco e fica com as costas perto do peito dele
  • TESOURA LATERAL: de lado, depois da penetração, você passa a perna por cima do quadril dele (total acesso ao clitóris).
  • MEDUSA: ele ajoelhado e você por cima, apoiando a ponta dos pés ao lado dos joelhos dele.
  • PRENSA: com você deitada de barriga para cima, ele se ajoelha na sua frente. Depois de penetrá-la, você apoia os dois pés (com as pernas unidas) no peito dele.
  • MULHER-ARANHA: vocês dois de pé, virados para uma parede, com uma de suas pernas dobrada – como se fosse escalar – enquanto ele a penetra por trás, segurando sua coxa no alto.
  • BORBOLETA: com ele deitado de barriga para cima e pernas esticadas. Você, sentada sobre o quadril dele, de costas, e pés apoiados no chão/colchão.
  • BALANÇA: ele deitado ou sentado na borda da cama, pés apoiados no chão, enquanto você senta-se sobre o membro dele, de costas, deixando suas pernas entre as dele.
  • ESPADA: deitada sobre uma mesa, ele, de pé na sua frente, mantém suas pernas esticadas para o alto enquanto segura seus tornozelos durante a penetração.
  • CHAVE DE COXA: com ele de pé e você deitada sobre uma mesa, ele a penetra enquanto você cruza as pernas em volta do quadril dele.
  • CAVALEIRO: deitada de barriga para cima e pernas um pouco afastadas, ele senta sobre sua pelve, com os joelhos por fora do seu quadril enquanto a penetra.
  • MASSAGISTA: uma variação da BORBOLETA, mas ele mantém os joelhos flexionados para que você apoie o tronco. Enquanto isso, ele estimula seu bumbum.

25 de novembro de 2012

Tamanho do pênis importa para as mulheres, diz pesquisa

Mulheres responderam à estudo que tamanho do pênis importa na hora do orgasmo vaginal. Uma nova pesquisa publicada no Journal of Sexual Medicine mostra que, ao contrário do que diz o ditado popular, o tamanho do pênis importa, sim, quando se trata de agradar uma mulher na cama. Mas, segundo o jornal inglês Daily Mail, a boa notícia é que esta nova descoberta se aplica apenas para algumas mulheres e para tipos específicos de orgasmos.

De acordo com o estudo, as mulheres que frequentemente têm orgasmos vaginais são mais propensas do que outras a chegarem ao clímax quando o pênis do homem é maior. Stuart Brody, psicólogo da Universidade do Oeste da Escócia, responsável pela pesquisa, perguntou a 323 voluntárias sobre suas vidas sexuais nos últimos meses. Entre as questões, estava qual a importância do contato pênis-vagina e também sobre outros atos sexuais, como o quanto o tamanho do pênis influencia a capacidade de atingir o orgasmo.

Os pesquisadores definiram uma “média” do tamanho do pênis de cerca de 14,9cm e, tendo este número como base, perguntaram se as mulheres tinham mais orgasmos quando estimuladas por pênis que estavam acima ou abaixo da média. Defendendo a hipótese de que tamanho importa, a equipe de pesquisadores contabilizou que a maior parte das mulheres que disseram ter orgasmos vaginais, afirmou que quanto maior o pênis, melhor. “Em parte, isto pode indicar que um pênis maior tem mais habilidade para estimular toda a extensão da vagina e o colo do útero”, afirmou Brody.

O psicólogo falou ainda que as características sociais também influenciam. “A ansiedade masculina sobre o tamanho do pênis pode não se refletir em toda a sociedade, e pode também ser uma cultura de estereótipos dos homens, no entanto, para algumas mulheres, tamanho realmente importa. Esta ansiedade pode ser comparada a quando os homens chegam na puberdade e são julgados também pela inteligência, personalidade, senso de humor, status social, peso, altura, corpo atlético, entre outras qualidades que são específicas de cada cultura”, completou Brody.

Esta pesquisa é publicada exatamente oito meses depois que o mesmo jornal falou sobre um estudo polêmico, no qual evidências sugeriam que os orgasmos vaginal e clitoriano são, de fato, fenômenos totalmente separados e que ativam diferentes áreas do cérebro.

Uma séries de artigos mostrou que, ao contrário da crença popular – e muitos resultados científicos também –, há mais do que uma maneira de satisfazer uma mulher na cama e que o clitóris não é a única chave par atingir este objetivo. Entre outras descobertas, estava a de que as mulheres podem, além de atingir o orgasmo pela estimulação vaginal ou clitoriana, chegar ao clímax também pela atenção em zonas erógenas. Outro ponto observado deu conta de que a habilidade de se chegar ao orgasmo durante a estimulação vaginal pode ser ligada tanto à saúde mental quanto física e, inclusive, as mulheres mais saudáveis estão mais propensas a ter orgasmos sem a estimulação do clitóris.

Ainda segundo o jornal Daily Mail, o ginecologista francês Odile Buisson argumentou contra a pesquisa e disse que o entendimento clássico de orgasmo feminino  está ligado à estimulação do clitóris. Ele informou que a parede da vagina está muito próxima e ligada com a parte interna do clitóris e que, portanto, seria impossível ter um orgasmo vaginal sem também estimular o clitóris. Ele concluiu afirmando que, na verdade, o orgasmo vaginal seria apenas outro nome para o orgasmo clitoriano.

O Journal of Sexual Medicine publicou ainda que as mulheres com saúde física e mental fracas têm menos chances de terem um orgasmo vaginal e que aquelas que conseguem ter um apresentam taxas de saúde do coração mais altas do que as que não vivenciaram a experiência.  Outro resultado apontou que aquelas que, necessariamente não precisam da estimulação do clitóris, são menos propensas a usar mecanismos psicológicos de enfrentamento.

Sendo assim, com tantas ligações psicológicas entre os tipos de orgasmos, Stuart Brody, disse ser uma “negligência” o conselho de que é sempre necessário ativar o clitóris. Emmanuele Janini, professor de endocrinologia da Universidade de Aquila, na Itália, disse que as mulheres só ganham com as descobertas, mas devem continuar alertas. “A mulher deve entender quem ela é, como é seu corpo, o que ela gosta, mas que não deve ter o sexo como uma corrida, um jogo. Devem entender que olhar o ponto G e os tipos de orgasmo como dever, é a melhor maneira de perder a felicidade no sexo”, comentou.

4 de agosto de 2012

Infidelidade das fêmeas

Pesquisas genéticas em insetos, tartarugas, aves e em praticamente todos os mamíferos, demonstram que a infidelidade feminina é arma decisiva no processo de seleção natural. Nos pássaros, por exemplo, a necessidade de construir ninhos, protegê-los e alimentar os filhotes é considerada justificativa para o comportamento monogâmico de várias espécies, porque os machos só investiriam tanta energia quando seguros da paternidade.
Mas pesquisas têm revelado que a poligamia entre pássaros é muito mais frequente do que se imaginava. Patrícia Gowaty, da Universidade da Geórgia, ao testar DNA em 180 espécies de pássaros cantores, acasalados em liberdade segundo padrões aparentemente monogâmicos, verificou que apenas cerca de 10% dos filhotes carregavam os genes do pai social.
O mesmo ocorre com os melros de asa vermelha. Durante a época do acasalamento eles sobrevoam grandes regiões pantanosas, em busca de território para se fixarem. Diversas fêmeas juntam-se a um único macho no território deste e se acasalam aparentemente somente com ele.
Cientistas realizaram vasectomia em alguns machos antes da época do acasalamento. Depois as fêmeas copularam com eles e fizeram ninhos em seus territórios, como de costume. Para surpresa dos pesquisadores, muitas delas foram fertilizadas. O que significa que essas fêmeas não haviam sido fiéis a seus parceiros.
Para se certificarem, os cientistas tiraram amostras de sangue das 31 fêmeas da espécie. Em quase metade dos ninhos havia um ou mais filhotes cujo pai não era o dono do território. A maior parte dessas fêmeas havia copulado com invasores ou com o macho do território vizinho.


Trecho do livro Fidelidade obrigatória e outras deslealdades, de Regina Navarro Lins e Flávio Braga

27 de junho de 2012

Confira 5 pensamentos que escondem erros na relação

Em alguns momentos é preciso refletir se o relacionamento de fato está dando certo.  Quando o assunto é amor, muitas mulheres tentam fugir da verdade. Por trás de pensamentos simples, escondem de si mesmas que o relacionamento tem falhas graves. Confira cinco deles, listadas pelo site Madame Noire.

1 – “Se eu mandar uma mensagem, ele não vai gostar de mim”: boa parte das mulheres já hesitou em mandar uma mensagem para algum homem por achar que ele vai considerá-la pegajosa. Mas realmente acha que uma simples mensagem indica isso? Claro que não. Um possível motivo para sua atitude é que, inconscientemente, sabe que tem agido de forma possessiva demais. Mas, se isso não é verdade, mande a mensagem sem medo. Se ele gosta de você, vai ler o texto e responder com prazer.

2 – “Se eu disser que encontrei o e-mail, ele não vai confiar em mim”: ao encontrar um e-mail ou qualquer outro indício de flerte ou traição, a melhor saída definitivamente não é fingir que nada aconteceu. Ele traiu você! Se pensa em não contar a ele, é porque não quer terminar o relacionamento por medo de ficar sozinha ou por ser muito dependente. Repense sua atitude.

3 – “Se ele conseguir uma namorada, não vamos mais ser amigos”: você está em um relacionamento, mas tem um grande amigo homem. Pergunte a si mesma: “se esse amigo começar um relacionamento, vocês vão se ver tanto?”, “será que ainda vão ser amigos?” e “você vai ficar com ciúmes?”. Talvez minta para si na terceira pergunta, mas se as respostas das duas primeiras forem “não”, existe atração entre vocês. Afinal, você quer seu namorado ou ele?

4 – “Se ele começou a namorar outra pessoa, vou ficar magoada”: você está em um relacionamento casual - em que os dois se encontram esporadicamente e não vão a festas de amigos e familiares juntos - e se diz feliz com a situação. Mas pare e pense. Se ele começar a namorar outra, como se sentiria? Ficaria magoada? Caso a resposta seja positiva, é indício de que quer algo sério com ele e só se machuca com essa situação casual.

5 – “Nada de ruim vai acontecer enquanto eu estiver lá”: quando seu namorado vai a uma festa, passeio ou bar, você logo se candidata a ir junto porque pensa que, se estiver lá, nada de errado vai acontecer? Seja realista! Em outras palavras, você quer dizer que, se não estiver com ele, algo aconteceria. Sendo assim, você teria que viver grudada nele. É isso que realmente quer? Ou deseja alguém em quem possa confiar?

8 de junho de 2012

10 tipos de sexo para tentar pelo menos uma vez na vida

A a idéia de ser pego em flagrante pode ser muito empolgante, mas isso não significa que você tem que ser um exibicionista para se divertir
Quantos tipos de sexo você já teve? Pensando nisso o site da revista Glamour reuniu 10 possibilidades para esquentar a relação a dois. As dicas, aprovadas por especialistas do sexo, contam quais são os melhorres tipos e porque vale a pena tentar novas experiências.

Deixe a fantasia rolar: "Todos nós temos fantasias", diz o especialista em sexo Lora Somoza. "Se você está em um relacionamento e se pegar sonhando com um policial com algemas, não tenha vergonha e divida o desejo com seu parceiro." A dramatização permite que você tenha a emoção de dormir com pessoas diferentes. "Se você não sabe por onde começar, tente fingir que você e seu amante não se conhecem", sugere Somoza. Isso lhe dará a liberdade para assumir uma nova personalidade e fazer coisas que você normalmente não faria, mas sempre quis.

Escolha um lugar luxuoso: Já notou como ficar em um hotel de luxo aumenta o desejo? A especialista Tracey Cox explica porquê: "Poucos de nós têm a oportunidade de experimentar o luxo todos os dias, então, quando vamos ficar em um hotel chamativo, é muito emocionante", diz ela. Mesmo se você não puder pagar umas férias de cinco estrelas, aproveitar apenas uma noite de sua próxima viagem em um hotel de luxo ou um lugar chique em sua cidade vai ajudar no resultado dentro de quatro paredes.

Pense no sexo em local público: A idéia de ser pego em flagrante pode ser muito empolgante, mas isso não significa que você tem que ser um exibicionista para se divertir. "Tente encontrar um estacionamento abandonado ou experimente última fila no cinema para carinhos mais salientes", diz Somoza.

Invista no sexo na praia: Se há uma bebida em sua homenagem, tem que ser bom, certo? Expanda sua idéia de sexo na praia para além da areia para incluir cadeiras, a sua varanda do hotel ou até mesmo debaixo de água.

Proibido é mais gostoso: "Se o best-seller 50 Shades of Grey nos diz alguma coisa, é que as mulheres gostam de um homem de posição", diz Somoza. Portanto, independentemente de quem veste as calças na relação, é possível decidir quem vai encarar esse papel no quarto. "Talvez você queira amarrá-lo para que ele faça coisas sujas para você", diz ela. Mas se você prefere mostrar quem é que manda, sugira que ele seja seu escravo sexual durante a noite e diga que a única regra é que ele não pode dizer não.

Sexo no banheiro: O cômodo mais subestimado da casa quando o assunto é ter relações sexuais é o banheiro. Porém, ele pode reservar grandes surpresas. "Graças aos espelhos, o cara começa a assistir toda a ação, o que torna ainda mais quente." Outras opções? "Use a banheira para sustentar-se em posição", sugere sexo educador Jamye Waxman, M.Ed. Você pode até acender velas e criar algum vapor sexy do chuveiro para adicionar atmosfera extra.

O poder da emoção: Sabe quando você está brava com o parceiro, mas também acha que ele está extremamente atraente? Quando você realmente quer arrancar suas roupas, mas também quer resistir, porque você acha que deve ensinar-lhe uma lição? Não resista. "Fazer mistério mantém o sexo quente e carregado com toda a emoção pela qual você acabou de passar", diz Somoza. Se você está a fim de reatar uma relação ou apenas fazer as pazes depois de uma briga, deixe a carga elétrica, que raramente se sente em circunstâncias normais, tomar conta da situação.

Sexo matinal: O sexo não tem que sempre ser uma explosão de sentimentos. A próxima vez que você estiver dormindo em um fim de semana, casualmente, remova todas as suas roupas e, em seguida, aconchegue-se com seu homem para que ele possa sentir o seu corpo nu. Os homens têm níveis elevados de testosterona na parte da manhã.

Que venha o barulho: Partilhar uma garrafa de vinho pode te levar a fazer coisas que nunca faria como pedir um tapinha ou exigir que ele lhe dê um orgasmo do jeito que você quer. Em vez de mentir sobre suas sensações durante oral, seja ousada e não se acanhe de fazer ruído. Vale até fazer um esforço para ser ainda mais alto do que o habitual (isso só vai aumentar a sensação física).

Aproveite os pontos turísticos: "Praticar sexo em um cartão-postal vira uma experiência incrível”, diz Cox. "Você ainda não está realmente convencido de que você está lá, então tudo parece surreal". Então, ter relações na sua varanda do hotel com vista para o letreiro de Hollywood, tirar uma casquinha em uma escadaria tranquila do Louvre ou manter suas mãoes ocupadas em sua caminhada para o Grand Canyon são boas opções.

Mulheres chegam ao auge do sexo aos 28, diz pesquisa

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6 de maio de 2012

Mulheres casadas estão traindo seus maridos

190 mil mulheres. Esse é o número de brasileiras inscritas nos três maiores sites de traição que atuam no país. Mas o que elas querem? E por que pulam a cerca?

Camila Ciarallo - VIP 08h06 09/03/2012

Milhares de mulheres brasileiras casadas já pularam a cerca ou pensam seriamente em fazer isso. Tão seriamente que se inscreveram nos três maiores sites de traição que atuam no país, The Ohhtel, Ashley Madison e Second Love. O objetivo dos serviços oferecidos por eles é ajudar pessoas a trair seus parceiros com pessoas que não sejam do mesmo meio social ou profissional – e assim, claro, não serem pegas.

Os sites pregam que muitos casamentos são salvos por uma ciscadinha no quintal alheio. A tese – e a propaganda – é que especialmente em relacionamentos em que o ritmo sexual dos envolvidos é diferente, mas nos quais existe amor, transar com outra pessoa seria a saída. Para não deixar pistas ou para tentar evitar envolvimentos emocionais, a solução é inscrever-se nos sites, pagar taxas e esperar o contato de pessoas que tenham a mesma intenção. E muitas mulheres casadas empolgaram-se com a proposta.

A traição feminina, claro, não é fenômeno recente. Mas duas coisas são novidade: hoje as mulheres enfeitam mais a cabeça dos parceiros, e o fazem por motivos antes exclusivamente masculinos. Em 2003, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo indicava que 22% das mulheres brasileiras já haviam traído. Em 2008, a mesma pesquisa mostrava que o número havia subido para 49,5%. Já no ano passado, em uma pesquisa feita pela VIP, 64% das mulheres admitiram ter traído – 42% com sexo e 22% só com beijos. E, se antigamente elas traíam por vingança ou carência, hoje também o fazem porque simplesmente estão a fim. Assim como os homens. Segundo Ana Canosa, colunista de sexo da VIP, as mulheres começaram a perceber que têm tantas oportunidades para trair quanto os homens. “Trabalhando fora, elas se encontram numa posição parecida com a deles, de ir viajar a trabalho, conhecer alguém, trair e nunca mais ver. Isso não existia antes.”

A traição já é algo tão comum que, para a psicanalista Regina Navarro Lins, autora do livro A Cama na Varanda, em 30 ou 40 anos as pessoas vão parar de ter casamentos tradicionais e procurar alguém de acordo com as suas afinidades. Elas terão, assim, um parceiro para o sexo, outro
para ser amigo, outro para ter filhos – e poderão viver em relações múltiplas. Segundo Regina, isso já acontece nas relações extraconjugais. Quando a mulher não está satisfeita com o sexo que o marido lhe oferece, ela procura outra pessoa, mas isso não significa necessariamente que ela queira largar o parceiro ou que ele não a faça feliz.

Nos sites de traição, a quantidade de mulheres casadas é muito superior à de solteiras (grupo em que se encaixam moças com namorados e as que não têm compromisso nenhum, mas procuram apenas sexo). No Ashley Madison, há 220 mil usuários brasileiros e 65% das 66 mil mulheres inscritas são casadas. O holandês Second Love tem mais de 100 mil usuários, dos quais 35 mil são mulheres, e 90% delas casadas. E o americano The Ohhtel tem 400 mil usuários e, das 139 mil mulheres inscritas, 82% são casadas. A maioria das casadas nos sites está com os seus parceiros há seis anos ou mais.

POR QUE AS MULHERES TRAEM?
Por vingança ou por estarem cansadas de dormir sempre com o mesmo cara, são vários os motivos de uma traição feminina. A VIP listou os mais relevantes para você ficar de olho no seu relacionamento. E já avisamos: mulher é muito mais cuidadosa ao esconder provas da traição. Então, não adianta sair fuçando as coisas dela.

ESTÉTICA
Quando você a conheceu, era lindo e (quase) sarado. Com o passar dos anos, deu aquela relaxada e a barriga cresceu, provocando reclamações da parceira. Para a colunista Ana Canosa, não escutar o que sua mulher fala e, principalmente, não mudar de atitude é um passo para a traição.

VINGANÇA
Sejamos justos: você traiu, ela descobriu e te perdoou. Você realmente espera que ela continue sendo fiel a você? A mulher é muito mais vingativa que o homem nesse quesito.

INSATISFAÇÃO
“No casamento é comum que marido e mulher se tornem uma espécie de irmãos, tendo menos sexo e estando mais suscetíveis a brigas”, explica Regina Navarro Lins. Por causa disso, os dois podem ficar insatisfeitos na relação e buscar em outra pessoa aquela sensação de início de relacionamento, quando tudo eram flores.

PARA VARIAR
“As pessoas traem porque querem variar, e elas gostam de ter outro toque, outra pessoa, outro cheiro”, conta Regina. A busca por alguém novo, segundo a psicanalista, é normal e – polêmica! – saudável. Regina prega que, em vez de sentirem-se traídos, os parceiros deveriam pensar se ainda se sentem amados e desejados. Se esse for o caso, é mais simples deixar passar do que tentar controlar a mulher. Você consegue?

PORQUE QUEREM
Aqui, meu amigo, os motivos são como os masculinos: a mulher simplesmente está a fim de outro cara, teve tesão. E há muito pouca coisa que se possa fazer nesse caso. De acordo com Regina, com a invenção da pílula anticoncepcional, em 1960, a mentalidade da mulher mudou. “A única razão pela qual o homem trai mais do que a mulher é porque ele está acostumado”, explica Regina. “Para eles, nunca foi possível engravidar. Já para as mulheres, antes da pílula, era inimaginável que ficassem grávidas sem saber quem era o pai. Depois da invenção do anticoncepcional, a mulher começou a se sentir mais livre para ter mais relações.”

A mulher que trai
Tem 33 anos, 1,63 m de altura, 53 kg, é casada há pelo menos sete anos, é executiva e tem um filho.
Fonte: Ashley Madison, baseado nas estatísticas de todas as inscritas

Os 3 principais motivos da traição feminina
Segundo pesquisa da VIP em 2011, feita pela internet no Brasil todo
1º Apareceu uma oportunidade e foi incontrolável
2º Estava carente
3º Vingança

Segundo pesquisa do site The Ohhtel entre suas inscritas
1º Não tem sexo suficiente em casa
2º Precisa de variedade
3º Falta de desejo sexual pelo marido

Conforme-se
Vários são os personagens que sofreram dores de corno na literatura

Madame Bovary, de Gustave Flaubert
O médico Charles dá uma vida entediante e sem alegria a Emma, que em troca lhe dá um par de chifres. Simples assim.

O Primo Basílio, de Eça de Queiroz
Jorge é um engenheiro bem-sucedido, mas uma viagem a trabalho faz com que sua esposa, Luísa, se sinta só. Aí aparece o primo Basílio e já viu, né?

Dom Casmurro, de Machado de Assis
Bento Santiago termina o livro sem ter 100% de certeza se sua mulher, Capitu, o traiu. Mas a coceira que sente na testa é insuportável.

Anna Karenina, de Leon Tolstoi

Nem a alta sociedade, um filho e o dinheiro do marido impediram Anna Karenina de ter um caso e se apaixonar por um outro homem.

Conteúdo VIP

O fluxograma da traição

Com esse fluxograma, você vai saber se aquela sua "pulada de cerca" corre o risco de virar notícia ou não

Rafael Kato - Club Alfa | Arte: Flávia Wolpert 12h49 07/03/2012

25 de fevereiro de 2012

Sexo a três: perdas, ganhos e relatos de quem já fez

Sexo a três pode dar muito prazer e enriquecer a relação de um casal, mas deve ser planejadoIncluir a terceira pessoa na transa pode ser prazeroso, mas a prática não salva relacionamentos e nem deve ser usada para isso
Curiosidade, vontade de sair da rotina, saudade do frio na barriga: os motivos que levam um casal a procurar uma terceira pessoa para uma experiência de sexo em conjunto são os mais diversos. Fantasia sexual recorrente, tanto para homens quanto para mulheres, a prática pode gerar perdas e ganhos no relacionamento. Mas para o ménage à trois dar certo, alguns cuidados têm de ser tomados.
"Minha mulher e eu fizemos sexo a três duas vezes. Na primeira vez tudo deu certo", conta um empresário paulista de 38 anos. “A ideia foi dos dois juntos, conversamos sobre a possibilidade de acontecer e chamamos uma amiga dela”. De acordo com o psicólogo Diego Henrique Viviani, pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade, é fundamental que haja acordo entre as duas partes antes de incluir a terceira pessoa. “Se o casal realmente busca uma nova prática sexual e ambos sentem-se à vontade com isso, a brincadeira será saudável”.
Se não há conversa nem acordo, a aventura fatalmente vai gerar um grande desencontro na cama – e depois fora dela. “Às vezes o homem e a mulher têm ideias diferentes sobre como esta relação vai acontecer. Uma das partes pode apenas observar, sem participar, ou todos podem participar ativamente. Mas se não houver diálogo e acordo antes, alguém pode se sentir deixado de lado”, explica a psicóloga e terapeuta sexual Lucia Pesca.
Foi justamente isso o que aconteceu na segunda experiência relatada pelo empresário. “Estávamos em uma festa e uma conhecida nossa começou a paquerar minha mulher. Tínhamos bebido muito, os três, e fomos para casa juntos. Chegando lá fomos para a cama. Minha mulher saiu do quarto, e quando voltou me viu transando com a outra menina. Ela ficou enciumada, nós brigamos, ninguém mais quis transar com ninguém e acabou por aí. Depois disso nunca mais fizemos sexo a três”.
Os problemas do sexo a três aparecem quando uma das partes decide experimentar apenas para atender às necessidades do outro. “Nesse momento a pessoa se sente agredida pela situação, passa a achar que seu companheiro sentiu mais prazer com a terceira pessoa, sente ciúme. No consultório a gente trata isso como um estresse pós-trauma”, explica Lucia. “Eu nunca quis fazer sexo a três para agradar meu marido, e nunca quis que a outra mulher fizesse só para agradar também”, conta a paulista Patrícia, 44 anos, que tem um casamento aberto há cinco anos. “Só vale quando a outra também me deseja”, completa.

O sexo a três feito só para agradar pode gerar mágoas, ressentimentos, desconfianças e uma série de questionamentos. “‘Eu não sou suficiente’, ‘ele gosta mais de fazer sexo com outras do que comigo’, ‘ele só faz isso para conseguir sexo fora da relação de maneira consentida’”, lista Viviani. Além disso, o psicólogo lembra que a prática não deve ser feita para “salvar” relações ou provar capacidade de performance na cama. “Com certeza isso levará a um desencontro do casal”, alerta.
É fantasia comum entre os homens transar com duas mulheres? Pessoa amiga ou desconhecida?
Na hora de escolher quem será a terceira pessoa que vai para a cama é essencial haver muita conversa entre os dois. Não há regras preestabelecidas, a melhor opção varia de acordo com o perfil de cada casal.
“Minha primeira vez foi com a amiga da minha mulher, e entre a gente não teve nenhum problema, mas depois ela e a amiga se afastaram. Acho que se eu fosse fazer de novo, não faria com uma pessoa conhecida não. Eu contrataria uma prostituta”, conta o empresário paulista.
Mas a participação de prostitutas pode ser um fator intimidante para a maioria das mulheres, explica Lucia: “Em geral as mulheres têm problemas em se entregar para desconhecidos. Elas evitam beijar quem não conhecem, e o beijo é parte importante do sexo. Geralmente quando a terceira pessoa é contratada, ela entra na relação mais para dar prazer do que para receber. Os relatos que ouço são de que a mulher do casal não fez nada com a prostituta, e a prostituta foi a mais ativa”.
Apesar disso, há mulheres que preferem não levar uma pessoa conhecida para a cama, evitando assim possíveis constrangimentos. “Para mim é difícil imaginar como seria olhar para a outra pessoa depois”, diz a publicitária Rosana, que já contratou uma garota de programa para uma relação a três.
O tabu aumenta quando o terceiro é um homem, seja pelo fato da mulher estar na posição de detentora do seu desejo ou simplesmente pela tradicional competição masculina. “O homem quer ter seu pênis admirado e adorado. Quando entra outro homem na relação, acontece uma comparação, coisa que não ocorre tanto com a mulher”, explica Lucia. Mas se essa é a sua fantasia, vale negociar com o companheiro por direitos iguais.
Para dar certo
Depois de alguns anos de relacionamento, o sexo tende a cair na rotina, e uma terceira pessoa pode apresentar novidades. “É cada vez mais comum os casais falarem comigo sobre ménage. A experiência pode dar muito prazer e enriquecer a relação”, diz Lucia.
“Quando meu companheiro propôs um ménage, ele queria que fosse comigo e uma amiga. Eu disse que assim não queria, e procurei uma garota de programa para isso. Ela virou uma espécie de conselheira sexual para mim. Para fazer sexo anal, por exemplo, ela me explicou desde como fazer uma boa higiene, até que posição dá mais prazer”, conta a publicitária Rosana. A terceira pessoa pode ajudar a quebrar constrangimentos entre o casal. “Às vezes há coisas que a mulher não tem coragem de pedir para o companheiro fazer, daí vai a terceira pessoa e faz”, conta Lucia.
Para Patrícia, os ganhos de uma relação a três podem inclusive ir além da cama. “É muito interessante você se ver pelos olhos de outra mulher. Você escuta coisas que não imaginava. Quando a mulher fala, você sabe que não é só conversinha pra te levar pra cama. É uma experiência muito enriquecedora”, conta.
Mas é preciso que ambos estejam seguros e confiantes na parceria. Afinal, essa é só mais uma forma de avivar o sexo, não a única.

Sex, 24 de Fevereiro de 2012 06:39 delas.ig

29 de janeiro de 2012

O que acontece depois do sexo?

De acordo com um novo estudo, realizado por psicólogos da Universidade de Michigan e de Albright, a tendência a dormir antes e após o sexo está associada com um desejo maior de afeição e laço emocional por parte do parceiro que não dormiu.

“Quanto mais uma pessoa dorme após o sexo, mais a outra deseja se ligar a ela”, explica Daniel Kruger, de Michigan, autor principal do estudo.

O estudo examinou 456 voluntários, que preencheram questões online sobre as experiências e desejos após o sexo. Eles então indicaram “quem dorme após o sexo?” e “quem dorme antes quando vão para a cama sem fazer sexo?”.

Os participantes com parceiros que cochilavam logo após o sexo tinham desejos maiores de ficar conversando e se abraçando.

“Dormir antes do parceiro pode ser uma forma não consciente de se fechar para qualquer comprometimento posterior”, comenta a coautora, Susan Hughes.

O estudo também analisou quem têm mais tendência a dormir: homens ou mulheres.

Apesar do senso comum, os pesquisadores não encontraram mais tendência no sexo masculino. As mulheres, entretanto, dormem antes quando não houve sexo.

“Talvez os homens fiquem acordados por mais tempo como uma forma de assegurar sua parceira – garantir que ela não os largue”, afirma Hughes. “Eles também podem ficar mais acordados para tentar seduzir a mulher a fazer sexo”.

Os autores comentam também que há pouca pesquisa sobre comportamento pós-sexo. “A maior parte da pesquisa na psicologia da reprodução humana foca no que acontece antes do ato”, comenta Hughes. “Mas as estratégias reprodutivas não terminam no sexo; elas podem influenciar comportamentos específicos após o sexo”. Por Bernardo Staut [ScienceDaily]

Veja diferença entre homens e mulheres na hora de "pular a cerca"

As mulheres podem começar a trair mais já que estão cada vez mais independentes
"Trair e coçar é só começar". A frase que deu origem a um espetáculo teatral de mesmo nome pode ser aplicada à vida real, não só aos homens, como também às mulheres. É certo que o público masculino conquistou fama no campo da infidelidade, mas as pernas de saias também pulam a cerca. "Nossa percepcão é que quando as mulheres têm mais oportunidades elas acabam traindo tanto quanto os homens", disse a especialista em relacionamentos e vice-presidente de operações do Ohhtel - rede social de encontros para pessoas casadas - no Brasil, Laís Ranna.

A diferença é o comportamento dos dois sexos quando o assunto é traição. O termo "não pode ver um rabo de saia", não surgiu por acaso. Segundo Laís, a razão número um dos homens, membros do site, que buscam um caso extraconjugal é o sexo. "A ausência de sexo em casa, tédio ou a procura por variedades", citou. Segundo ela, eles não querem passar por um divórcio, amam as esposas, mas precisam suprir as necessidades físicas.

Já o público feminino enumera diversas razões para domir na cama de outro homem. "Ausência de sexo no casamento, falta de romance e carência" são algumas delas, segundo Laís. Entre as mulheres, existem as que não querem se separar, como também as que estão em busca de um partido melhor para pedir o divórcio. De acordo com o psicólogo Odair Comin, a tendência não é a mulher manter um caso em longo prazo, ela provavelmente deve escolher o parceiro que mais a faça bem.

Uma análise primitiva, segundo Comin, colocaria a mulher com um erotismo contínuo e o homem com o inverso. "A mulher quer ter o parceiro, não pensa só no presente. Já o homem, depois que tem o orgasmo, não sente mais vontade de ficar com aquela mulher", explicou. De acordo com o psicólogo, a liberdade e exposição maior dos homens - que trabalham fora, viajam etc - incitam mais traições. "Teoricamente, as mulheres com o papel social que estão ganhando podem também começar a trair mais", alertou.

Felicidade e traição
Se uma mulher está emocional e sexualmente satisfeita pelo marido há pouca chance de ela o trair, segundo Laís. O sexo feminino valoriza o amor e, geralmente, procura um caso extraconjugal quando este sentimento não está sendo preenchido. "Ela pode estar infeliz, o marido não ligar para ela ou elogiar", exemplificou o psicólogo. Segundo pesquisas do site Ohhtel, o público feminino trai com um ou dois homens, enquanto o masculino coleciona amantes. Por conta disso, as mulheres têm mais facilidade em manter os casos em segredo.

Trair a parceira nem sempre é sinal de insatisfação. Laís disse que mesmo um homem satisfeito sexualmente pode ter um caso. "Eles podem ser felizes em casa, mas se a oportunidade surge quando estão fora, eles o fazem sem pensar". Cominn explicou que é inevitável o homem sentir desejo diante de uma mulher atraente nua, mas é uma escolha trair ou não. "Pode ter o instinto e o emocional, mas e o racional?", questionou o psicólogo. Para ele, colocar a culpa nos impulsos físicos é uma forma de se sentir menos culpado pelo ato. "Se não quiser, a mulher pode dançar pelada que não vai trair", disse.

A culpa
O arrependimento pode ou não surgir. A intensidade varia de acordo com as crenças e educação da pessoa, segundo Comin, um indivíduo religioso pode se sentir mais culpado do que alguém que não tenha a ideologia que preza pela fidelidade. Quando o arrependimento surge, o psicólogo explica que é comum encontrar razões para a traição e com isso isentar a autonomia de escolha no momento. "É uma carta de auforria para cometer o erro novamente", disse ele.

A vice-presidente do Ohhtel acrescentou que enquanto parte dos homens e mulheres adúlteros param de trair, outros acreditam que manter casos extraconjugais é a única forma de continuar no casamento.

Dados sobre traição

- Em países com baixo índice de divórcio, a taxa de traição entre casados é mais alta.

- A segunda razão para os homens continuarem com as parceiras, mesmo após cometerem adultério, é manter a família estruturada.

- A segunda razão para as mulheres continuarem com os parceiros, mesmo após cometerem adultério, é a perda da estabilidade financeira.

- As pessoas em centros urbanos estão traindo mais do que em zonas rurais.

- As pessoas com renda mais alta estão traindo mais de pessoas com rendimentos mais baixos.

- Enquanto São Paulo tem uma maioria masculina de pessoas que traem, o Rio registra um percentual maior de mulheres que procuram ter um caso.

- A partir de uma base per capita, Belo Horizonte é a região que mais cresce, quando o assunto é traição.

- Homens com mais de 35 anos; renda acima da média; casados pelo menos há cinco anos; e com filhos são os que traem mais.

- Mulheres entre 25 e 45 anos; casadas há, pelo menos, três anos; e com filhos são as que traem mais.

- Do total cadastrado na rede social de encontros Ohhtel, 96% são homens casados procurando mulheres, contra 4% de solteiros.

- Do total cadastrado na rede social de encontros Ohhtel, 82% são mulheres casadas procurando homens, contra 18% solteiras.

- No cadastro do Ohhtel, 69% dos homens e 62% das mulheres têm vida sexual ativa no casamento.

- A maioria dos homens e mulheres, 90% e 89% respectivamente, já teve algum caso extraconjugal.

- Quanto ao número de amantes, 65% dos homens e 32% das mulheres já tiveram, pelo menos, cinco amantes.

- Mesmo com histórico de infidelidade, 79% dos homens e 77% das mulheres nunca se divorciaram.

- Os católicos são menos propensos a ter casos fora do casamento. No estudo da rede Ohhtel, 54% dos homens e 50% das mulheres que têm casos dizem que são católicos.

- Tanto homens quanto mulheres se encontram com os amantes durante o almoço ou logo após o trabalho.

- A maioria dos homens e mulheres faz sexo com os amantes em motéis. Em segundo lugar vem o carro e em terceiro a casa da pessoa.

Fonte dos dados: Ohhtel - Thaís Sabino

28 de janeiro de 2012

Sexo casual: mulheres também gostam

A velha ideia de que as mulheres não gostam de sexo casual cada vez mais perde força. Muitas pesquisas sobre a sexualidade feminina revelam que o comportamento sexual de homens e mulheres está se aproximando.
De acordo com um artigo publicado na revista americana "Archives os Sexual Behavior", no que diz respeito a sexo, tanto homens como mulheres buscam incondicionalmente o prazer e a satisfação pessoal.
O que ainda acontece é que a probabilidade de uma mulher se satisfazer com uma relação casual ainda é menor que a do homem. Isto se deve ao fato de que as mulheres ainda se vêem um pouco atreladas a costumes e tradições nas quais elas só deveriam procurar parceiros que oferecessem estabilidade, segurança e uma vida calma para que elas pudessem criar os filhos.
A cultura do prazer toma corpo
Ao que tudo indica, a cultura do prazer aumenta a cada dia. Consciente ou inconscientemente, a liberdade para que os desejos sexuais sejam realizados cresce e se materializa.
A pesquisa revela também que a mulher é mais receptiva ao sexo casual quando está numa situação em que se sente longe de possíveis riscos e sem medo.

3 de setembro de 2011

Ter amigos de transa dá certo?

Amizade colorida: ter amigos de transa dá certo? O termo é antigo, mas a tendência é recente. Fuck buddies, pinto amigo e outras definições estão presentes no universo de mulheres que fazem sexo com amigos. Mas, afinal, dá certo?

Buscando comunidades relacionadas ao sexo casual entre amigos no Orkut, chegamos a mais de mil resultados. Por quê? Porque isso é uma tendência e considero que seja resultado da transição de valores que vivemos. Hoje existe aceitação de comportamentos sexuais diferentes, namoro sem a finalidade do casamento, casamento aberto, não-desejo de ter filhos e assim por diante... Mas esses novos padrões de relacionamento amoroso e constituição familiar ainda não estão solidificados, explica Ana Cristina Canosa, psicóloga e terapeuta sexual, diretora de publicações da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH).

Tudo isso somado à autonomia feminina conquistada desde a década de 60, que ainda não engloba plenamente a autonomia sexual, resultou nesse comportamento que permite que a mulher desfrute do sexo apenas pelo prazer, com uma culpa menor, completa ela.

Sem culpa e sem afeto

Quem concorda com Ana Cristina é a economista Lara*, 26 anos, que mantém dois amigos neste esquema há mais de três anos. Não há cobranças entre nós. Um sabe do outro e vice-versa. Somos companheiros de bar e balada e quando pinta a vontade e estamos solteiros, nos deixamos levar pelo momento. No dia seguinte os telefonemas e happy hours continuam os mesmos, conta. Para a psicóloga, a maioria das mulheres ainda não conseguiu aceitar a autonomia sexual oferecida. Assim como a própria sociedade recrimina a fulana que dá pra qualquer um. Fazer isso entre amigos possibilita a experiência do sexo só pelo tesão, de uma maneira mais branda aos seus olhos e os do resto do mundo.

Brincadeira ou jogo?

Mantive esse esquema com um grande amigo da época da faculdade, mas na primeira vez que senti ciúmes dele, contei o que estava sentindo e não transamos mais, conta Naiara*, 31 anos. A liberdade com o outro, que você já conhece tão bem, permite que não se tenha vergonha ou ansiedade (com a performance, o próprio corpo ou a tal ligação no dia seguinte) mas também pode trazer consequências emocionais inesperadas.

Você já tem um certo histórico do sujeito, então pode se defender de armadilhas como o envolvimento com lunáticos em geral. Se for um amigo muito íntimo, você sabe que ele não vai pegar no seu pé e podem deixar estabelecido que têm apenas tesão um pelo outro, porém nem tudo a gente pode controlar. Existe o risco de ser bom demais, de um querer mais do que o outro, pintar ciúmes, surgir paixão... Não dá pra controlar a emoção, explica Ana.

Além do mais, vale lembrar que quem vê cara, não vê coração ¿ nem a saúde. Portanto, camisinha sempre, mesmo se ele for seu amigo do jardim de infância.

Sexo verbal

Transar com o amigo é garantia de leveza, diversão e espontaneidade. É a saída moderna para a aceitação de novos padrões de comportamento e uma afirmação da autonomia feminina que já ganhou as ruas, o mercado de trabalho e a política, mas não deixa de ser um envolvimento e requer cuidado e, principalmente, diálogo.

A saída para tudo é falar! Primeiro deixar claro a falta de compromisso e, se algo sair do controle, avisar que a regra mudou. Quando a regra muda, todo mundo no jogo precisa ficar sabendo, senão um participante já perde só por não saber que ela mudou, orienta a terapeuta.

* Os nomes foram trocados a pedido das entrevistadas.

7 de agosto de 2011

10 sinais de que ele (ou ela) está a fim de você

Pistas podem ajudar na identificação de interesse do outro: Posicionar o corpo em direção ao outro e pender a cabeça para o lado indica interesse.

Entender os sinais do corpo pode fazer toda a diferença na hora da paquera. As pistas são as mais variadas, tanto verbais quanto gestuais. Passar a mão no cabelo e manter o tórax ou os braços voltados na direção do interlocutor são só alguns exemplos de gestos inconscientes que delatam o interesse romântico e/ou sexual.
Com base nos estudos do psicólogo Ailton Amélio, professor doutor da Universidade de São Paulo (USP), listamos 10 sinais de que ele (ou ela) está a fim de você:

1. Posicionar o corpo na direção da outra pessoa
Assim como dar as costas para alguém é um sinal declarado de desinteresse, posicionar-se de frente, na direção do outro, significa o inverso. “Quanto mais uma pessoa vira o corpo em direção à outra, maior é o sinal de interesse amoroso manifestado”, afirma o professor.

2. Prolongar o encontro
O interlocutor faz de tudo para prolongar o encontro. Procura estabelecer vínculos e pergunta sempre a opinião do outro, concordando com ela sem demora – além disso, sempre busca dar continuidade ao assunto. Tenta se acomodar de maneira confortável para permanecer muito tempo por perto, e, assim, deixar o outro à vontade também.

3. Inclinar o corpo e imitar a postura do outro
Inclinar o tronco na direção do outro, manter braços e pernas abertos e mimetizar posturas também são sinais de interesse. “Quando duas pessoas adotam posturas corporais semelhantes, isso significa que estão em um momento de grande afinidade, tentando se identificar”. Além disso, em uma conversa entre dois adultos, quando não se cruza braços e pernas, significa que os interlocutores não se sentem ameaçados. Imitar a postura do outro é sinal claro de busca por afinidade

4. Tocar na outra pessoa
Alguns contatos físicos, quando manifestados por adultos aptos a desenvolver relacionamentos amorosos, podem ser considerados sinais de interesse. Abraçar constantemente, pegar na mão, tocar no rosto ou no cabelo, entre outros, indicam a intenção de relacionar-se de forma mais íntima. Mas atenção: o toque pode resultar em dois tipos de reações, positiva e negativa. Vale prestar atenção se o outro retribuiu com um sorriso ou simplesmente dá um passo para trás.

5. Tomar a iniciativa de contato
A abordagem pode ser feita de maneira direta, sem nenhuma desculpa para justificá-la, ou pode se basear em alguma circunstância do momento, como aproximar-se para ler o mesmo quadro de avisos ou fazer o mesmo pedido no balcão do bar. No bar: homem bloqueia o ambiente e foca a atenção só nela

6. Bloquear “o resto” durante uma conversa
Bloquear com o corpo ou os braços as outras pessoas do ambiente significa alto grau de interesse. É como se a pessoa dissesse: “Não olhe para os outros, eu quero você só para mim”. Além disso, a distância entre duas pessoas diz muito sobre o clima. Por exemplo, é impossível tratar de negócios estando a uma distancia de 15 cm do interlocutor. No entanto, esse nível de proximidade pode ser um sinal claro de interesse amoroso. “A distância máxima que demonstra intimidade entre duas pessoas é de 45 centímetros”, especifica Amélio.

7. Demonstrar cuidados com a aparência
Tanto homens quanto mulheres têm como preocupação principal parecer atraentes aos olhos do objeto de desejo. A simples presença da outra pessoa afeta diretamente o comportamento físico, deixando transparecer alterações que sinalizam o flerte. Ambos ficam com as costas mais eretas, a barriga retraída, os olhos mais brilhantes e a pele levemente ruborizada. As mulheres ajeitam o cabelo, a roupa, e até procuram verificar se a maquiagem está perfeita. Também costumam inclinar a cabeça como sinal de docilidade e falar com a voz mais aguda e feminina. Já os homens alisam os cabelos com as mãos, abotoam e ajustam a roupa, estufam o peito e procuram falar com uma voz mais gentil e com tom protetor – tudo isso, é claro, sutilmente.

8. Sorrir com frequência
As pessoas sorriem bastante quando conversam com alguém por quem sentem atração amorosa. Existem alguns motivos para isso: sentimento de alegria e excitação por estar com tal companhia, demonstrar uma atitude amistosa e disfarçar as emoções... Mas há também vários tipos de sorriso, alguns indicam apenas gentileza, outros até submissão. “O sorriso típico de quem sente atração amorosa é aquele que se assemelha a uma gargalhada, com boca aberta em que aparecem os dentes das arcadas inferior e superior”, atesta o professor. Contato físico despretensioso ajuda na aproximação do casal

9. Olhar fixamente para a outra pessoa
“O olhar é uma das formas mais importantes de comunicação não verbal num relacionamento amoroso”, indica Amélio. Uma linguagem muito sutil, mas poderosa. Apenas com um olhar o indivíduo é capaz de chamar a atenção do outro, demonstrar interesse, confirmar se o interesse é recíproco e manifestar afeto e admiração. “Só ter olhos para alguém significa colocar essa pessoa no centro da sua atenção, por isso, o olhar é uma pista fundamental para saber se o interesse é correspondido”. O olhar apresenta ainda um sinal quase imperceptível: a contração e dilatação das pupilas. “Quando encontramos alguém que nos atrai, a pupila tende a dilatar. Caso encontremos alguém de quem não gostamos, elas se contraem”.


10. Prestar muita atenção na outra pessoa
Dar atenção é um dos principais sinais de interesse amoroso. Em uma situação envolvendo um grupo, se duas pessoas passam o tempo todo conversando exclusivamente entre si, significa que estão mutuamente interessadas uma na outra. Entre os sinais de atenção especial que indicam interesse amoroso estão: aumentar a duração dos olhares, parar outras atividades para se dedicar ao interlocutor, procurar estar sempre próximo e participar ativamente da conversa.

Larissa Januário - Siga o TESTEaki no Twitter

6 de agosto de 2011

Relacionamento

- Acredito que num futuro próximo, casais poderão ter forte ligação, sem que isso impeça que sua vida amorosa se multiplique com outros parceiros

- Para muitos, num casamento, um deve ser a única fonte de interesse do outro; tudo o mais é dispensável. Com o tempo, as frustrações se acumulam.

- E impossível ser amoroso qdo se é 'travado" emocionalmente. Um estudo sobre a recusa das mulheres em continuar subordinadas, concluiu que

apenas 5 a 10% dos homens aceitam as mulheres como iguais, enquanto os demais expressam seus sentimentos de raiva, medo e inveja.

- Numa relação, através de gestos, olhares, sorrisos e comentários, deixamos o parceiro perceber quais são nossas expectativas a seu respeito

- O invejoso, com frequência, sutilmente sabota as realizações do parceiro. É uma tentativa desesperada de se sentir menos inferior.

- Quando a mulher perde o tesão pelo marido, deseja intensamente voltar a senti-lo. Principalmente, se a convivência é prazerosa e o marido possui diversas características que lhe agradam. Mas bom relacionamento conjugal não leva necessariamente a relações conjugais eróticas.

- Poucos admitem q o amor pode ser vivido fora de uma relação fechada entre duas pessoas, mas muita gente vive na prática essa experiência.

- Há mulheres que se recusam a fazer sexo no 1º encontro, mas nao por falta de desejo. É a submissão ao homem; medo de ele nao ligar no dia seguinte.

- A autoestima de uma pessoa não pode depender de fatores externos como ter ou não um par amoroso. Mas isso ocorre com frequência.

- Os homens estão exaustos de perseguirem o ideal masculino da sociedade patriarcal: força, sucesso, poder e nunca falhar.

- Homens e mulheres só serão sexualmente livres quando reformularem sua visão do amor, deixando o sexo exclusivamente a serviço do prazer

- Até 40 anos atrás, o machão ainda agradava às mulheres. Hoje, muitas mulheres preferem o homem sensível, que fala das emoções, que aceita falhar.

Regina Navarro Lins

31 de julho de 2011

Verdades sobre o Casamento

“Geralmente, quando uma mulher quer romper um casamento tenta conversar, buscar junto uma solução amigável. Isso acontece mesmo que ela não esteja envolvida em outra relação amorosa. Nem sempre os homens conseguem comunicar sua decisão de se separar de forma tranqüila. É possível que a culpa por estar se afastando dos filhos e mesmo da mulher — há anos comprometido em proteger — leve-os a fugir para não enfrentar uma situação tão delicada. O resultado podem ser rompimentos radicais e muito sofrimento desnecessário.”

No consultório: A recaída  - Luciana tem 36 anos e estava casada há 16. Com dois filhos adolescentes, sempre alimentara sonhos românticos de envelhecer junto a Cristóvão. Por isso negou durante o tempo que pôde suas frustrações com o mau humor e o excessivo egoísmo do marido.
Além de se recusar a qualquer tipo de diálogo, ele não permitia que ela trabalhasse, mas controlava de forma obsessiva o dinheiro que trazia para casa. Após um longo processo de questionamento e dúvidas, Luciana conseguiu se separar de Cristóvão. Foram ao juiz, assinaram toda a papelada, e enfim ela se sentiu uma mulher livre.
Entretanto, dali a três semanas concluiu que não podia viver sem o marido e que o amava de verdade. Voltaram a morar juntos — para decepção dos filhos. Mas, um mês após a recaída, Luciana voltou à realidade e propôs novamente a separação. Dessa vez definitiva. Nunca mais viu Cristóvão, nem teve interesse em saber o que ele fazia da vida.
***
Numa separação, o cônjuge rejeitado pode não ser o único a sofrer. Em muitos casos, o parceiro que não deseja mais permanecer junto se vê ressentido e magoado, responsabilizando o outro pela fato de a convivência cotidiana não lhe proporcionar mais prazer.
A dor de desfazer a fantasia do par amoroso leva — mesmo sabendo-se que não existe chance nenhuma — à constante tentação de restabelecer o antigo vínculo. A reconstituição do casamento, nesses casos, dura pouco tempo e quando ocorre a segunda separação o outro volta a sofrer tudo novamente.

“Quanto mais baixa autoestima, maior será a insegurança e mais forte o ciúme. Nesse caso, restringir ao máximo a liberdade do outro é o mais comum.”

“Há sentimento de fracasso se voce idealiza o par amoroso e acredita que a relação é para a vida toda. A maioria das relações duram um tempo.”

“Pensa-se no amor como se ele nunca mudasse. O amor é uma construção social, e em cada época da História ele se apresentou de uma forma.”

“Virginia Sapir, uma famosa terapeuta de família americana, afirma que o sentimento mais comum entre os casais é o desprezo recíproco. Parece que se despreza o outro por ter falhado na sua principal função: tornar a vida do parceiro plena e interessante. Vc concorda?”

“O que fazer quando as pessoas que se amam, mas são incompatíveis em vários aspectos? Não existe um único modo de relação. Talvez a grande saída

“seja estabelecer um tipo de vínculo em que os dois só se encontrem quando sentirem vontade e façam apenas o que ambos desejarem.”

“seja estabelecer um tipo de vínculo em que os dois só se encontrem quando sentirem vontade e façam apenas o que ambos desejarem.”

“É impossível ser feliz sozinho” Essa ideia condiciona as pessoas de tal forma, q a maioria não se conforma de não ter um par amoroso.”

“A separação inicia seu processo lentamente, na maior parte das vezes de forma inconsciente. A relação vai se desgastando e a vida cotidiana do casal deixa de proporcionar prazer. Aos poucos, o desencanto se instala. Vc concorda que é assim?”

“Quando o amor entrou no casamento, as expectativas em relação à vida a dois se tornaram muito difíceis de serem satisfeitas. Resultado: separações

“Sexo indesejado é comum no casamento. É muito maior do que se imagina o número de mulheres que fazem sexo sem nenhuma vontade.”

Regina Navarro Lins

Psicanalista e escritora, autora de “A Cama na Varanda” e mais nove livros sobre relacionamento amoroso. Colunista do IG e do jornal O Dia.

Separação: lições do abismo

A psicoterapeuta Regina Navarro Lins comenta as reações e sentimentos que envolvem o fim de um relacionamento

Tina, 32 anos, estava casada com Luís há cinco. Desde que o primeiro filho nasceu, parou de trabalhar para se dedicar a ele e ao outro que veio logo depois. Engordou 15 quilos e passou a viver em função do marido e dos filhos. Uma noite, quando preparava os enfeites para a festa do primeiro aniversário do filho mais novo, Luís a convidou para jantar num restaurante. Com muita franqueza colocou-a a par do que estava acontecendo. Apaixonou-se por uma moça que conhecera numa viagem e a partir daquele momento iria morar com ela. Reafirmou seu carinho e amizade, mas a decisão era irreversível. “Quando ouvi o que ele me disse, pensei que fosse desmaiar. Senti uma dor profunda no peito e não consegui parar de chorar por um bom tempo. A sensação era de que o mundo estava desmoronando, e me veio um enorme desejo de morrer.”

O fim de um relacionamento é tão doloroso, que muitos consideram o sofrimento comparável em intensidade à dor provocada pela morte de uma pessoa querida. Mas a separação inicia seu processo lentamente, na maior parte das vezes de forma inconsciente. A relação vai se desgastando e a vida cotidiana do casal deixa de proporcionar prazer. Chegar a perceber que o casamento traz mais frustrações do que alegrias é uma trajetória complicada. Não são raras as tentativas de desmentir o que se está sentindo, principalmente, pelas expectativas de realização afetiva depositadas na relação.

Muitas vezes, apesar de se ter uma visão clara do que está ocorrendo, adia-se qualquer tipo de decisão. “Antes de mais nada, o indivíduo começa a se sentir corroído pela dúvida e pela esperança de ter interpretado mal as coisas, apesar de seu mal-estar reiteradamente confirmar a exatidão das conclusões a que chegou. Todavia, continua a adiar uma decisão definitiva, na esperança secreta de que um milagre o faça voltar aos felizes tempos em que eram amantes e companheiros de vida.”, diz o psicólogo italiano Edoardo Giusti.

Da mesma forma que a criança pequena se desespera com a ausência da mãe, o adulto, quando perde o objeto do amor — seja porque foi abandonado ou porque o abandonou —, é invadido por uma sensação de falta e de solidão. Surgem medos variados como o de decepcionar os parentes e os amigos, fazer os filhos sofrer, ficar sozinho, ter problemas financeiros, e o mais ameaçador: o de nunca mais ser amado.

Há separações em que a hostilidade e o ódio pelo outro chegam a níveis extremos. É um sentimento de ter sido traído na crença de que através daquela relação amorosa estaria a salvo do desamparo, encontrando a mesma satisfação que tinha no útero da mãe, quando dois eram um só. A separação surge como testemunho da impossibilidade desse retorno ao estado de fusão, a essa identidade que se busca no outro. Ao se afastar, o parceiro estaria traindo as expectativas de complementação, desde sempre alimentadas. Além disso, na maioria dos casamentos as pessoas abrem mão da liberdade e da independencies' — inclined aí amigos e interesses pessimist — e por isso se torn am mais frogeyes em caso de rupture.

O desespero que se observant em algumas pessoas durante e após a separação se deve também ao fato de cada experiência de panda redstart vivências de perdas anteriores. Assim, não se chora somente a separação daquele momento, mas também todas as situações de desamparo vividas algum dia e que ficaram inconscientes. Em alguns casos, o objeto do amor na verdade nada significa, mas sua falta pode ser sentida de forma dramática.

Embora a separação seja uma experiência difícil para a maioria dos casais, nem todos se desesperam a ponto de desejar morrer. Algumas pessoas sofrem muito, outras menos e há até quem sinta certo alívio. As mentalidades estão mudando, e hoje a autorrealização das potencialidades individuais passa a ter outra importância, colocando a vida conjugal em novos termos. Acredita-se cada vez menos que a união de duas pessoas deva exigir sacrifícios. Observa-se uma tendência a não se desejar mais pagar qualquer preço apenas para ter alguém ao lado. É necessário que o outro enriqueça a relação, acrescente algo novo, possibilite o crescimento individual.

Após uma separação o alívio é maior do que o sofrimento e pode haver uma forte sensação de se estar renascendo, caso ocorram as seguintes hipóteses: ter havido qualquer tipo de opressão no casamento; se na relação que acabou já não houvesse mais desejo; se há a perspectiva de uma vida social interessante, pelo círculo de amizades; se a atividade profissional é prazerosa; se existe liberdade sexual para novas experiências e se estar só não for sinônimo de solidão ou desamparo.

No Twitter: Siga Regina Navarro Lins

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