20 de junho de 2011

Alguns twitter de Regina Navarro Lins

Sono, cansaço, dor de cabeça, preocupação com o trabalho ou família são as desculpas mais usadas pelas mulheres para nao fazer sexo com os maridos.

O numero de pessoas casadas que têm relações extraconjugais é enorme. Hoje o percentual de mulheres praticamente se nivela ao dos homens.

Ser bom de cama é não ter vergonha, não reprimir os desejos, é perceber o outro e prolongar o ato sem pressa alguma de chegar ao orgasmo.

Quando alguém fica junto por hábito ou dependência emocional, não é raro desencadear um sentimento de ódio pelo outro, mesmo que inconsciente.

Até pouco tempo atrás, dizia-se que gostar de sexo fazia parte da natureza masculina e que para a mulher era inadmissível desvincular sexo de amor.

O beijo em questão: Para os cientistas, existem substâncias produzidas por glândulas sebáceas dentro da boca e nas bordas dos lábios que, passadas de uma pessoa para outra, provocariam intenso desejo sexual ou sensação de desagrado. Talvez isso explique o "beijar bem" ou "mal".

Nos Estados Unidos, em recente estudo, 52% dos homens revelaram descontentamento com seu desempenho sexual.

Acredito que a tendência nas relações amorosas é que cada um poderá escolher sua forma de viver. Se quiser ficar 30 anos com uma única pessoa e só tranar com ela, tudo bem. Mas se quiser ter várias parceiros (as)também estará tudo bem...
Até agora todos tiveram que se enquadrar em modelos. E isso é péssimo pq aniquila com as singularidades de cada um. O problema é que não ter modelos para se apoiar assusta muita gente. Afinal, novo dá medo, o desconhecido gera insegurança.
Então, muitos, apesar de toda a insatisfação, se agarram aos que já é conhecido e resistem às mudanças.

Separação - Uma fábula conta que se um sapo estiver em uma panela de água fria e a temperatura da água se elevar lenta e suavemente ele nunca saltará. Será cozido. Algumas pessoas no casamento conseguem saltar, ainda que um pouco tarde. Outras, não. A dependência emocional que o casal desenvolve na vida a dois, leva com que se permaneça mais tempo do que é necessário na relação. O resultado, muitas vezes, é o ressentimento e o ódio do outro.

A fidelidade está no sentimento recíproco que nutrem e nas razões que sustentam a propria vida a dois. Isso nao tem a ver com transar com outra pessoa.

O silêncio absoluto de um casal num restaurante, mostra a falta de interesse de um pelo outro. Eles nem percebem, tão acostumados que estão.

Penso que é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo. Acontece com frequência, mas muitos nao aceitam essa ideia. Afinal, fugir dos modelos gera ansiedade, o desconhecido apavora.

Por conta das expectativas depositadas no casamento, que são impossíveis de serem satisfeitas, surge a mágoa e o ressentimento.

A crença de que só é possível ser feliz se houver um par amoroso, fixo e estável, é prejudicial, porque além de mentirosa é limitadora.

Regina Navarro Lins e psicanalista e escritora, autora de “A Cama na Varanda” e mais nove livros sobre relacionamento amoroso. Colunista do IG e do jornal O Dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

TESTEaki Headline Animator