28 de dezembro de 2008

Trepadas, orgasmos e outras delícias

Perguntei às leitoras o que as levava mais facilmente ao orgasmo. Adivinhem! O sexo oral é campeão. Nada faz as meninas gozarem mais fácil do que uma chupada bem dada. 35% delas afirmaram ser esta a forma de sexo que as levam sem escalas ao paraíso. É por isso que eu digo: quem não sabe chupar xinga a mãe.

Quase empatada com sexo oral aparece a penetração vaginal associada à manipulação do clitóris: 32% delas gozam mais fácil assim. Este é um dado que considero importantíssimo. Algumas mulheres se sentem griladas por não conseguirem gozar apenas com penetração vaginal (sentimento alimentado durante algum tempo por algumas correntes freudianas que consideravam o orgasmo clitoriano como imaturo). Por outro lado, existem homens que se sentem incomodados com o fato da mulher ficar se masturbando durante a trepada. Desencanem, senhoras e senhores! Toda maneira de gozar vale a pena. Meninas, na hora da foda, dedos à obra. Rapazes, incentivem suas mulheres a trabalhar com os dedinhos enquanto você se concentra no mete-e-tira.

Tem mais: 10% gozam apenas com penetração vaginal e 9% só gozam na siririca. Uma pequena parcela (6%) goza mais fácil com penetração anal associada à masturbação. A pesquisa identificou também que uma pequena parcela das meninas gozam fácil e rápido com pau na buceta e dedo no cu, ao mesmo tempo. Elas são poucas (apenas 3%), mas convém ficar de olho nessa possibildade.

Por fim, 5% das leitoras marcaram a opção “outra forma” sem especificar qual. Mistério! Vou arregaçar as mangas, e retomar o trabalho de campo a fim de descobrir essas outras formas.

A pesquisa confirmou coisas que já sabíamos, explicitou coisas que imaginávamos (mas não tínhamos certeza), revelou alguns detalhes deliciosos e outros, de certo modo, preocupantes.

Para começar, uma boa notícia: 49,3% das leitoras avaliaram suas vidas sexuais como “muito boa” ou “excelente”. Palmas para os parceiros dessas mulheres, pois, como canta o Tom Jobim, “é impossível ser feliz sozinho”. Outros 41,7% têm uma via sexual “regular” ou “boa” e apenas 6,8% afirmam ter uma “péssima” vida sexual.

Quer mais notícias alvissareiras? Então, vamos lá! Durante  suas transas, 30,3% das leitoras gozam sempre e 44,7% gozam freqüentemente. Este dado joga por terra a idéia de que quem freqüenta sites ou blogs como o Pequenos Delitos são pessoas mal resolvidas sexualmente. Nossas meninas estão sendo muito bem comidas, sim senhor. Acontece que tesão puxa tesão, prazer puxa prazer.

Há também, é claro, aquelas que raramente gozam (18,2%) e as que nunca gozam, mas essas representam apenas 4,5%. Para estas, recomendo uma consulta com o uma terapeuta sexual.

Ao questionar as leitoras acerca da sua orientação sexual, procurei captar as “zonas de sombra”, por considerar que nem todo mundo se encaixa nos rótulos clássicos hetero, homo, bi. Foram, assim, oferecidas cinco alternativas onde cada uma respondeu onde deveria se encaixar, com base na sua própria percepção.

Eis os resultados:

Heterossexual…………………………………………..47%

Hetersesxual, mas sinto atracao por mulhers……….36.4%

Homossexual………………………………………...….4.5%

Homossexual, mas sinto atracao por homens……….1.5%

Bissexual………………………………………………..10.6%

A fim de facilitar a apresentação dos resultados, as heterossexuais que sentem atração por outras mulheres serão, a partir de agora, denominadas “Hetero, mas”, assim como as homossexuais que sentem atração por alguns homens serão referidas como “Homo, mas”.

Ao analisar conjuntamente o estado civil e a opção sexual das leitoras, conclue-se que, dentre as solteiras, 47% são heterossexuais, 32% são “hetero, mas”, 12% são bissexuais e 6% são homossexuais. Com relação às casadas, 49% são heterossexuais, 38% são “hetero, mas” e 10% se declaram bissexuais.

Merece destaque o fato de que, entre as S/D/D (separada, desquitada ou divorciada) o percentual de “hetero, mas” é superior ao de heterossexuais (58% contra 42%). Uma explicação possível é que essas leitoras, por já haverem experimentado um casamento convencional que, por alguma razão, não deu certo, sintam-se mais propensas a experimentar algo novo, ou seja, uma relação com alguém do mesmo sexo.

Cruzando a opção sexual com o estado civil das respondentes observa-se que 31% das heterossexuais e 29% das bissexuais são casadas. Apenas uma leitora homossexual informou ser casada. 

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