13 de agosto de 2015

Mulher também curte pornografia?

Ver pornografia na internet é praticamente um comportamento comum a maioria dos homens. São poucos aqueles que não apreciam a excitação rápida proporcionada pelo universo digital. Apesar de terem a mesma facilidade de acesso aos conteúdos eróticos, as mulheres ainda não desenvolveram uma relação similar com a pornografia ou não falam muito sobre isso.

O público feminino que se interessa pelo pornô costuma ser bem menor do que o masculino. No Brasil, um levantamento de 2009 feito pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa) constatou que 28% dos usuários de sites adultos eram mulheres.

Nos Estados Unidos e na Europa, estima-se que a audiência feminina também esteja perto dos 30%. Mas, para o cientista Ogi Ogas, do Center for Individual Opportunity, em Boston, nos Estados Unidos, que pesquisa o comportamento sexual por meio da análise dos dados e informações da internet, esse índice é exagerado. "O número é, provavelmente, próximo a uma faixa de 10% a 20%, quando falamos sobre pornografia visual", diz, com base em seus estudos.

Afirmar, simplesmente, que as mulheres não gostam de pornografia significa reforçar um mito simplista, na opinião de Ogas, autor de dois livros acerca do desejo sexual ("A Billion Wicked Thoughts", ou "Um bilhão de pensamentos maldosos", em tradução literal, escrito com Sai Gaddam, e "Unlocking the Sexy in Surrender", algo como "liberação da sensualidade na entrega", em tradução livre, escrito com Marianne Brandon e Sai Gaddam. Nenhum dos dois foi lançado em português.) "Vemos que existem duas categorias bem distintas relativas aos interesses sexuais femininos: mulheres que gostam de pornô, que são a minoria, e aquelas que não estão interessadas", resume.

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Para ser excitante não precisa ser pornô; veja seleção de filmes quentes43 fotos 38 / 43

Em "Crash - Estranhos Prazeres", o cineasta David Cronenberg trouxe à tona uma parafilia polêmica, retratando um grupo de pessoas que tem prazer ao fazer sexo em cenas de acidentes de carros. As cenas explícitas dividiram a crítica: o filme obteve elogios pela ousadia do tema, mas também foi mal avaliado pelo conteúdo forte. "O prazer se manifesta das formas mais inusitadas possíveis", comenta o psicólogo Breno Rosostolato. "Mas alguns são socialmente questionáveis" Reprodução

Para Léa Santana, especialista em gênero e políticas públicas pelo NEIM (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher), da UFBA (Universidade Federal da Bahia), também pesquisadora sobre pornografia feminista, acreditar que as mulheres não curtem pornô equipara-se ao estereótipo segundo o qual elas não dariam tanta importância ao sexo. "Mulheres assistem pornô, sim, cada vez com mais interesse e curiosidade", afirma.

Conteúdo machista

O médico ginecologista Jorge José Serapião, professor de sexualidade humana na Faculdade de Medicina da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), observa em sua prática como terapeuta sexual que as mulheres preferem o erotismo à pornografia. "De modo geral, elas não gostam de cenas em que identificam uma submissão da mulher. Elas apreciam mais quando a pornografia é só uma manifestação de erotismo", explica.

A ideia de que, do ponto de vista sexual, as mulheres valorizam menos a imagem do que os homens não condiz com a realidade biológica, na opinião do médico. Portanto, não seria suficiente para justificar a falta de interesse de parte do público feminino pela pornografia. "Em relação aos estímulos, homens e mulheres são semelhantes. Culturalmente, algumas diferenças se impõem", pondera.

Se o pornô ainda não seduz a audiência feminina na mesma proporção que a masculina, o problema, para Léa Santana, está na produção desses conteúdos, que considera machistas. A pesquisadora ressalta que a maioria dos filmes não respeita o desejo das mulheres. "Dentro da indústria do cinema pornográfico, a maioria dos produtores, câmeras, diretores e distribuidores são homens. Os filmes refletem esse perfil, são pensados por homens para agradar homens", diz.

Se as gerações anteriores morriam de vergonha de comprar aquelas revistinhas lacradas no fundo das bancas de jornal, hoje, homens e mulheres que gostam de consumir pornografia têm acesso fácil ao que desejarem ver. A oferta de conteúdos sexuais é ampla: de filmes caseiros a sofisticados, há material para todos os gostos. Mas nem só de estimular a imaginação vive o mundo pornô. Entre benefícios, como conhecer melhor o próprio corpo e as fantasias do par, podem existir armadilhas, como danos à autoimagem. Veja cinco prós e cinco contras desse universo. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Leo Gibran/UOL

Pornô feminista

A falta de identificação com os conteúdos disponíveis na internet é justamente o que faz com que Carla de Jesus, 36 anos, agente comunitária de saúde no Rio de Janeiro (RJ), não sinta vontade de assistir a vídeos eróticos. "Alguns são tão bizarros que tenho vontade de rir. Acho todos tão forçados e superficiais que não me atraem", revela.

Como alternativa à pornografia voltada ao público masculino, já existe o chamado pornô feminista, em que a mulher não é vista apenas como objeto de prazer. Entretanto, esse tipo de produção ainda não ganhou muita popularidade.

A partir dos dados que coletou das buscas de conteúdo sexual na internet e visitas a sites adultos, o cientista Ogi Ogas avalia que o mercado de erotismo feminista não é muito promissor. "Mulheres que gostam de pornô tendem a gostar do mesmo tipo de pornô feito para homens. Para as mulheres que não gostam, provavelmente, não há muito o que possa ser feito para que isso seja atraente para elas", acredita.

A preferência da artista visual Maria Antonia Mion, 26 anos, de Curitiba (PR), que vê pornografia com regularidade, corrobora com a visão do pesquisador norte-americano. Apesar de já ter assistido ao pornô feminista, ela prefere os filmes considerados machistas.

O fato de o pornô feito para mulher trazer mais história, por exemplo, não é um diferencial que agrada à artista. "Quando procuro um pornô na internet, não estou muito a fim de ver história, às vezes quero uma coisa 'fast food', mesmo", fala.

Para Maria Mion, a pornografia estimula sua vida sexual. Ela só sente falta de filmes mais bem produzidos, com maior qualidade técnica.

O professor da UFRJ também acredita que os conteúdos eróticos podem ser benéficos para aumentar a libido feminina, porém, diz que a prescrição desse tipo de material depende de cada paciente. "O uso de material erótico é útil desde que não agrida o sistema de crenças e valores da pessoa, que sempre deve ser considerado em qualquer abordagem médica ou psicológica", fala Jorge Serapião.

Yannik D'Elboux - Do UOL, no Rio de Janeiro 27/11/201407h07 - Orlando/UOL

O que as mulheres buscam em sites eróticos?

Brasil está no topo da lista de países onde há mais mulheres consumindo pornografia

Uma análise feita pelos dois maiores sites de pornografia da internet tentou identificar o que atrai um público cada vez maior de mulheres para sites pornográficos.

Utilizando o que chamam de um "software analítico", as empresas fizeram uma atualização de uma pesquisa sobre as preferências femininas intitulada "O que as mulheres querem".

A resposta, segundo a pesquisa, seriam cenas lésbicas, sexo a três e uma categoria chamada "squirt" (ejaculação feminina).

Elas também se interessam em ver sexo entre homens gays.

Esses foram os termos usados em buscas por conteúdo mais populares entre as mulheres no último ano, segundo as empresas. Outros termos procurados são sexo oral, massagens e vídeos de celebridades.

A conclusão é que o número de mulheres que entram nesses sites aumentou e o que elas mais buscam nesses ambientes são situações que reflitam o prazer feminino.

Audiência em alta

O tempo médio em que o usuário de cada sexo permanece nos sites também foi medido. A média mundial é de dez minutos e dez segundos para as mulheres, e nove minutos e 22 segundos para os homens.

A pesquisa afirma também que o Brasil e as Filipinas estão em primeiro lugar em uma lista de consumo de conteúdo erótico pelo público feminino.

Nos dois países, 35% do consumo de pornografia é realizado por mulheres e 65% pelos homens, segundo o Pornhub e o Redtube.

A Argentina ficou em quarto lugar, com 30%, e o México em oitavo, com 28%.

Esses países superaram a média mundial para mulheres, de 24%.

Preferências

Ainda que vários setores dessa indústria concordem que o consumo de pornografia entre as mulheres aumentou, alguns produtores do ramo, como Erika Lust Film, dizem que a sondagem dos concorrentes Pornhub e Redtube não é científica e questionam os resultados. O Pornhub e o Redtube são dois sites de internet que oferecem conteúdo pornô grátis –apesar de terem conteúdo "premium" por meio de assinaturas. Eles atraem um tráfego de 40 milhões de usuários únicos por mês.

"Com certeza, há um crescimento entre as mulheres, porque elas assistem à pornografia, e toda a população mundial consome mais", disse  Pablo Dobner, diretor-executivo e cofundador do Erika Lust Films, uma empresa baseada em Barcelona, que produz conteúdo adulto sob uma perspectiva feminina.

"Há uma demanda, mas a maioria das mulheres querem algo muito mais sincero, limpo e sexualmente inteligente em relação ao que é possível encontrar na maioria dos outros portais", afirmou.

Ele chama de outros portais justamente sites como Pornhub e Redtube, seus concorrentes diretos, que oferecem conteúdo gratuito. O Erika Lust Films cobra pelo produto e estuda entrar em uma disputa judicial com seus concorrentes.

Medição

Mencionada a possível disputa judicial, Dobner argumenta que seus concorrentes não teriam como medir de forma precisa a quantidade de pessoas que acessam seu site segundo o gênero do usuário.

Isso porque não é preciso escrever nome de usuário nem criar uma senha. Segundo ele, mesmo se isso fosse necessário, ainda assim não é possível ter certeza sobre o gênero do consumidor.

"Por isso, sua estimativa de quantos são mulheres e quantos são homens no tráfego maciço que eles têm não está comprovada", questionou.

Também há uma polêmica relacionada ao tipo de conteúdo que as mulheres preferem ver. Mas Dobner reconhece que as cenas de sexo entre lésbicas são materiais com os quais elas podem se sentir mais confortáveis –porque essas cenas mostram exclusivamente mulheres tendo prazer.

"As mulheres estão buscando mais prazer feminino e reivindicando que o homem não é o único que tem de desfrutar do sexo e que elas também querem sua parte do sexo recreativo, que esteve proibido para elas por tanto tempo."

Comida junk x gourmet

A empresa Erika Lust Films também não tem uma base técnica para saber do que as mulheres gostam. A maioria das produções é pornô heterossexual, e o site contabiliza 10 mil visitas por dia.

Dobner afirmou que a intenção de sua empresa é criar um nicho de entretenimento adulto com um produto mais acessível para mulheres e casais. Ele compara o produto com o dos concorrentes em termos gastronômicos.

Segundo ele, tanto em uma lanchonete quanto em um restaurante de luxo "você come a comida pela boca". "Mas a experiência é outra. São coisas concebidas de maneira distinta".

A ideia, no entanto, de que mulheres e homens devem ter gostos diferentes quando o assunto é pornografia é contestada por uma leitora da BBC no Facebook: "na minha opinião, essa ideia de que nós não gostamos do mesmo tipo de pornô que os homens e que precisamos de boa iluminação e de atores que se beijem muito é um mito associado ao preconceito de que nós mulheres não entendemos o sexo sem romantismo".

21 de julho de 2015

7 SOLUÇÕES PARA ESCONDER A PEPECA GORDINHA

O corpo feminino é cheio de curvas e volumes, isso todo mundo sabe. Mas tem uma protuberância que aterroriza algumas mulheres, a pepeca gordinha, também conhecida por Monte de Vênus. Essa gordurinha localizada acima do púbis ajuda a diminuir o impacto nas relações sexuais, todas as mulheres podem ter, independente do peso. Separamos algumas dicas para camuflá-la, se liga! 1. Biquínis estampados Quando for na piscina ou à praia, opte por usar biquínis com fundo escuro e/ou estampas, tudo isso para disfarçar o tamanho da gordinha, principalmente se eles tiverem uma faixa drapeada na frente. 2. Saídas de praia Vestidinhos com tecido leve sempre ajudam a camuflar volumes do corpo, já que tudo fica mais ou menos escondido de uma maneira confortável. 3. Short Saia Use um short saia para revelar os contornos do bumbum e não ficar com uma pata de camelo avantajada. Lembre-se de usar o tamanho certo do seu manequim, nada de usar um número menor, pelamor! Do contrário, na tentativa de camuflar, pode evidenciar ainda mais o que não gosta em seu corpo. 4. Modelador maiô Usar modelador estilo maiô ajuda a comprimir as gordurinhas do corpo todo, assim a roupa terá um caimento melhor. 5. Blusas mais compridas Esse modelo de blusas, camisetas, regatas e etc. mais compridinhas cobrem a Gina e são excelentes na combinação com leggings, grande inimiga de quem tem proeminência. Fizemos um guia por aqui de como usar legging sem mostrar o capô de fusca. 6. Vestidos modelo evasê Para quem não sabe, são aqueles vestidos com formato de “A”, com as saias mais abertas. Não ficam colados ao corpo, portanto, não revelam tanto os volumes. Evite tubinhos ou vestidos muito justos, e é importante tomar cuidado com as estampas chamativas no lugar que quer esconder. 7. Lipoaspiração Mas se quer radicalizar, afinal no final você vai tirar a roupa mesmo, existe um processo cirúrgico que soluciona com uma lipoaspiração da gordura local (redução do monte de vênus). Publicado: 15/01/2015 12:38 | Atualizado: 15/05/2015 14:51

26 de junho de 2015

Confira 7 mitos e verdades sobre fazer sexo durante o período menstrual


Já falamos um pouco sobre as dificuldades na hora de transar menstruada, mas nem tudo o que ronda o assunto é verdade. Tudo bem que a época não é nada fácil, a mulher fica mais sensível, o homem tem que ter mais cuidado e tal, só que é bom saber o que é real e o que é conversa fiada. Vamos lá? 
Desvendamos alguns mitos sobre sexo x menstruação que podem te ajudar a lidar melhor com o momento:

Mulher não gosta de transar menstruada

Mesmo muita gente achando que não tem nada a ver, tem sim. Se menstruar já não é uma coisa maravilhosa (mas mulher não reclama porque prefere isso do que uma gravidez), imagina transar menstruada? Pois é. Mas isso não é exatamente uma verdade, porque vai mais de cada mulher, a maioria mesmo não liga muito até porque é possível transar no banho.

Nada a ver. O período da mulher vai durar o tanto que tem que durar, não é porque um pau decidiu se aventurar em meio ao sangue que vai desestruturar tudo. Então pode ficar tranquila e pode transar à vontade que a hora que a menstruação tiver que parar, ela vai dar tchau. 

Não sabemos em qual momento da história alguém disse isso, mas nós sentimos muito se você acredita. Isso é totalmente um MITO, além de evitar gravidez indesejada, a camisinha protege o casal contra as DST's! E sim, mesmo se você toma anticoncepcional tem que usar, afinal, quer mesmo correr o risco de pegar AIDS ou outra doença?

Meio verdade, meio mentira...Um pouco depende do seu sistema imunológico e o outro pouco do seu nível de higiene, não é mesmo? Praticar relações sexuais durante o período menstrual é sinônimo de: muito sangue. Por isso, é bom ficar atento com a limpeza pós ato, transar no banho sempre é uma ótima opção, rs.

Claro que não, gente! Quem disse isso? Por mais que pareça absurdo, existem pessoas que acham possível uma junção de pinto + o.b dentro de uma piriquita. No caso, a mesma deveria ser MUITO grande pra acomodar tudo isso. Resumindo: é bem errado gente. Não façam. 

Sobre a sujeira

Mito se você imagina uma cama TODA manchada de sangue, verdade se você acha que é uma sujeirinha bem o.k de limpar. Por mais medo que possa dar de transar menstruada e espirrar sangue pra todo canto, não é assim que funciona. No máximo irá sair um pouco, mas durante o ato é bem tranquilo. Não esquente a cabeça e vai gozar


Isso mesmo! Existem muitas mulheres que têm um desejo louco de fazer sexo mesmo no período menstrual e o problema nisso? Nenhum. Pesquisadores entendem que o motivo do aumento de tesão feminino é causado pelos hormônios. Viu mulherada, agradeçam eles!

12 de junho de 2015

Entenda o que acontece no corpo quando nos apaixonamos

Da troca do primeiro olhar ao orgasmo, o corpo é inundado pelos hormônios que despertam a sensação de bem-estar
O frio na barriga, as mãos suadas, a tremedeira nas pernas: todo mundo que já esteve apaixonado conhece muito bem esses e outros sintomas. O corpo, literalmente, se entrega ao sentimento. De acordo com o endocrinologista Flávio Cabegiani, do momento em que o casal troca os primeiros olhares ao orgasmo, o corpo passa por intensas mudanças hormonais. “Há uma grande diferença entre paixão e amor”, completa o especialista. Ele explica que, na paixão, a mágica fica por conta de uma mistura de dopamina, feniletilamina e noradrenalina — hormônios associados ao prazer, ao vício e à intensidade das emoções.
A montanha-russa de sentimentos do começo de namoro acontece, principalmente, graças à ação da noradrenalina e da dopamina. São elas as responsáveis pelas manifestações corporais, como frio na barriga, queimação no estômago e pupilas dilatadas. A dopamina é liberada durante todo o processo de atração: está presente no primeiro olhar, no beijo, e, claro, durante o ato sexual. A ocitocina também está lá, mas em níveis menores no começo da relação. O orgasmo é o pico da produção desse hormônio.
No amor, o dom é dado pela ocitocina, vasopressina e pela endorfina — substâncias que atrapalham a produção dos viscerais hormônios da paixão. Com o tempo, 18 meses, para ser mais exato, a produção hormonal vai baixando, o que esfria e diminui a energia característica da paixão. “A pessoa vai perdendo o frio na barriga inicial e tendo sentimentos de estabilidade, causados pela endorfina”, afirma Cabegiani.
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Gláucia Chaves - Revista do CBPublicação:11/06/2015 14:00Atualização:11/06/2015 10:48



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