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21 de novembro de 2014

Pesquisas ajudam a manter a saúde da vida a dois

Apoiados em pesquisas, três especialistas - dois deles autores de novos livros sobre o tema - ajudam casais a driblar as dificuldades da vida a dois e manter a saúde do casamento.

As situações não são raras na crônica da vida a dois. Um vive implicando com o outro. Às vezes, um lado do casal fica nervoso e grita, deixando as coisas fora de controle. Ou ambos sempre tentam manter o tom civilizado, mas um deles tem a mania de esconder que empresta dinheiro para o irmão quase todo mês porque sabe que esse é um assunto delicado. Em compensação, os dois se amam, está na cara. Tanto que traição é um mal que nunca passou nem longe daquela relação. Será mesmo? A infidelidade conjugal possui outras formas além da famosa pulada de cerca. Pior: menos levadas em conta, elas podem ser tão devastadoras para o relacionamento quanto a escapulida sexual.

Uma nova compreensão de infidelidade - e também do seu antídoto, a confiança no parceiro - é explorada no mais recente livro do psicólogo e professor americano John Gottman. Em seu centro de estudos na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, apelidado de Laboratório do Amor, Gottman passou quase quatro décadas observando, minuciosamente, milhares de casais, das palavras ditas um ao outro à linguagem corporal e até as reações biológicas. O pesquisador estudou, inclusive, conversas domésticas e brigas. No livro O Que Faz o Amor Durar? (Fontanar), lançado recentemente no Brasil, o psicólogo mostra ser possível medir os níveis de confiança e de traição entre os cônjuges.

CLAUDIA ouviu John Gottman mais dois especialistas brasileiros sobre o assunto - o psiquiatra e psicoterapeuta Augusto Cury, autor de best-sellers, que acaba de lançar As Regras de Ouro dos Casais Saudáveis (Academia), e a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex), do Hospital das Clínicas de São Paulo - e listou algumas verdades, que servem tanto para proteger relacionamentos prósperos quanto para resgatar casamentos em crise.

Traições devastadoras não são apenas sexuais

Elas costumam passar despercebidas ou ser minimizadas até mesmo pelo cônjuge que está sendo traído, mas podem ser tão perniciosas quanto a infidelidade sexual e arruinar um casamento. Alguns exemplos desse tipo de deslealdade? Desrespeitar o parceiro com atitudes ou palavras que o façam se sentir inferior. Mesmo que pareçam banais, como dizer na frente dos outros: "Você é idiota? Sempre esquece os óculos". Priorizar a carreira acima de qualquer coisa, incluindo o relacionamento, também é trair, assim como demonstrações de egoísmo, frieza ou incompreensão. Como diz o americano, um relacionamento sério é um contrato de confiança mútua, respeito e cuidado. Qualquer conduta que viole esse contrato é traição. Deslealdades, porém, ocorrem até nas relações mais harmoniosas. A diferença é que casais saudáveis e felizes buscam corrigir logo a mancada.

Confiança é princípio fundamental para o sucesso

Basicamente, a confiança existe quando um parceiro pensa nos interesses do outro como se fossem dele. Exemplos prosaicos do dia a dia ilustram bem como alimentar essa confiança: ele vai fazer compras no supermercado e traz a guloseima de que ela tanto gosta ou, então, se lembra de comprar o xampu que ela usa e já terminou. Tais atitudes mostram que um parceiro está pensando no outro e está interessado em se dedicar à relação. Se um lado está ligado apenas nas próprias necessidades, a confiança acaba abalada. Ou seja, a questão tem tudo a ver com quanto cada um está investindo emocionalmente no relacionamento.
Assim, para recuperar a confiança, é preciso retomar a sintonia, a conexão dos dois. Nesse caso, a técnica de Gottman consiste em levar os casais a incorporar o hábito de ter, com certa regularidade, conversas sinceras e profundas. Nesse sentido, ele propõe um cardápio de perguntas que um deve fazer ao outro: "Quais são seus planos? E seus medos? Doque você precisa para ser mais feliz? O que está preocupando você agora? Que sonhos ainda não realizou?" São questionamentos que levam, por exemplo, os parceiros a identificar se estão ou não caminhando na mesma direção, além do que precisa ser ajustado para fortalecer os laços.

Ninguém muda ninguém

Uma das regras de ouro dos casais saudáveis formuladas pelo psiquiatra Augusto Cury é justamente essa. Segundo ele, temos o poder de influenciar (e até piorar) os outros, mas não de mudá-los. Fazer críticas excessivas, sermões ou chantagens, impor punições e falar em voz alta ou berrar são estratégias negativas, que não funcionam. Como são atitudes de dominação, claro que não contribuem para o desenvolvimento de quem se ama. Relacionar-se é a arte de negociar e dialogar, lembra o especialista. É necessário encontrar um meio-termo para tudo que incomoda o casal. Para tanto, as conversas têm de ser sinceras, feitas de coração aberto. Pode ser difícil, mas vale tentar. "O incômodo asfixia a vontade de dividir, quebra a liberdade e deixa o humor para baixo. Faz parecer que aquilo será definitivo no futuro", diz Cury.

Assuntos mal resolvidos não podem se acumular

"Os maiores fantasmas que sabotam nossos romances e nossa qualidade de vida estão dentro de nós. Então, é fundamental domesticá-los", alerta Cury. Se não há como deletar o passado, ele pode ser ao menos reeditado, lembra o psiquiatra. Isso só é possível se criarmos espaço para um debate interior com nossos medos, culpas, ciúmes e impulsos. Para o americano Gottman, assunto bem resolvido é aquele que é discutido a dois com toda a calma. Quando as coisas ficam quentes, sua dica de sucesso é esperar passar ao menos 24 horas após o conflito para dar tempo de amenizar a raiva, a mágoa ou outros sentimentos negativos. Aí a conversa poderá ser sincera, prática e efetiva. "Você precisa ter uma distância emocional segura para abrir-se com o outro sem machucá-lo ou ferir-se mais ainda", observa. Por mais indigesta que seja, nenhuma questão deve ser varrida para debaixo do tapete. Ou virará ferida e, posteriormente, virá à tona em forma de chantagem ou instrumento de defesa.

Romance e sexo, uma prioridade

O americano John Gottman avisa: não deixe o amor no pé da sua lista de coisas a fazer. E não se sinta mal de encaixar na agenda momentos para o sexo e o romance. Também nessa área é preciso se programar. "Se o parceiro ficar para o fim do dia, quando estiver exausta, após trabalhar e cuidar das crianças, a relação não terá qualidade." A seguir, dicas de especialistas para jamais parar de namorar.

Conversa boa

Segundo a pesquisa de Gottman, a comunicação entre os casais costuma ser falha, o que impacta a relação. O psicólogo instalou câmeras na casa de jovens casais e mediu o tempo de interação entre eles. Descobriu que, em uma semana, eles mantinham apenas 35 horas de conversas, o que ele considerou pouco. Mas quantidade não era a pior parte: os temas giravam em torno de questões enfadonhas, como contas a pagar. Por isso, é muito indicado que o casal tenha estratégias para se distanciar dos assuntos de ordem prática. "Eu e minha esposa planejamos uma vez ao ano uma lua de mel. Vamos a algum lugar sem as crianças e com celulares desligados, só para curtir um ao outro", conta Gottman, ao falar de Julie, sua parceira também no Laboratório do Amor. "Voltamos outros, refeitos." Romper com a rotina torna o parceiro mais interessante - e atraente na cama.

O que não tem preço

Para quebrar o que chama de "o cárcere da rotina", Cury propõe dar aquilo que o dinheiro não compra. Isso significa dizer palavras carinhosas, acolhedoras e que encantam a quem se ama, como "obrigado por você existir" ou "o que posso fazer para torná-lo mais feliz?". Para a psiquiatra Carmita Abdo, no sexo a ideia é que a relação se torne cada vez mais equilibrada e criativa. "Pode ser mudando o lugar dentro de casa mesmo: transar um dia no quarto, outro na sala, na cozinha...", diz. "Ou fugir em um fim de semana para uma pousada, experimentar brinquedos juntos e testar posições até descobrir as mais prazerosas para ambos."

Resgate do toque

Casais devem se esforçar para manter a amizade e a intimidade. Para tanto, tocar a pessoa que se ama no dia a dia é poderoso. "Abraçar, beijar, fazer carinho, massagem... Isso libera o que chamamos de hormônio da afeição", diz Gottman. A ideia é ser como os recém-casados, que falam e fazem sempre coisas deliciosas um para o outro e não conseguem desgrudar.

Sintonia fina

O empenho é dos dois. "Outro dia, minha esposa me ligou dizendo que havia comprado um vestido sexy. Eu a convidei para ver um filme e jantar usando a roupa nova. Saímos, andamos de mãos dadas, sentamos juntinhos no cinema, trocamos olhares à mesa", conta Gottman. Para Carmita, é natural que, com o tempo, a frequência do sexo diminua e o repertório perca exuberância. Também ocorrem divergências de gênero. Para o homem, querer mais sexo, em geral, é simples. Para a mulher, exige empenho, dedicação. "É preciso entender os limites e a vontade do outro", diz. Assim, os dois entram em sintonia e começa um círculo virtuoso: a lembrança de um bom momento leva o casal a querer repeti-lo, propiciando uma vida sexual mais ativa.

 

Atualizado em 14/11/2014

Bell Kranz e Isabella D'Ercole

5 de setembro de 2014

Ciência finalmente comprova que o ponto G não existe, mas a ditadura do orgasmo sim

Pesquisadores italianos detalham área - e não um único ponto - da anatomia feminina que pode aumentar o prazer. Especialista alerta para os riscos da obrigação do orgasmo e da repressão sexual que assume novas formas

O prazer feminino pode ser reduzido a um único ponto? Desacreditado nas comunidades científicas, mas ainda presente no imaginário das quatro paredes do mundo ocidental, o ponto G já foi responsável por frustrações e até mesmo por algumas mentirinhas entre aqueles que se gabam de tê-lo encontrado

“Nunca acreditei que a sexualidade feminina pudesse ser reduzida a um ponto”, diz Gerson Pereira Lopes, membro do Comitê de Sexologia da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig) e autor de mais de 15 livros. Ao longo das últimas décadas, no entanto, desde que a existência de um ponto G foi sugerida em 1950, pelo médico alemão Ernst Grafenberg, houve um desfile de “professores do sexo”, consultores de produtos eróticos e também médicos ensinando como alcançá-lo. De seu lado, a ciência se movimentou em torno da controvérsia.

LEIA AMANHÃ: O orgasmo aumenta as chances de engravidar? Saúde Plena desvenda 11 mitos sobre sexo e reprodução

Desacreditado nas comunidades científicas, mas ainda povoando piadinhas e frequentando o imaginário das quatro paredes do mundo ocidental, o ponto G já foi responsável por frustrações e até mesmo por algumas mentirinhas entre aqueles que se gabam de tê-lo encontrado. Em artigo publicado na última edição da revista científica Nature Reviews Urology, pesquisadores italianos descreveram uma área, bem mais complexa que um único ponto, que seria a responsável por aumentar e concentrar o prazer sexual feminino.

O grupo de médicos, liderado pelo professor de endocrinologia e sexologia Emmanuele Jannini A., reforça que a busca da estimulação com foco em apenas um ponto é prejudicial. A área descrita no artigo ganhou o nome de CUV – sigla que designa uma junção das palavras clitóris, uretra e vagina – e foi identificada por meio de exames de imagem e de marcadores químicos. “Embora não haja uma única estrutura, consistente com um ponto G, destacamos que a vagina não é um órgão passivo. É altamente dinâmica, com papel ativo na excitação sexual. Suas relações anatômicas e interações com o clitóris, o útero e a uretra definem uma área complexa, multifacetada e morfofuncional que, quando devidamente estimulada durante a penetração, poderia induzir respostas orgásticas”, afirma o artigo.
Este não é o primeiro estudo a sugerir que o ponto G não passa de uma lenda, como o Saúde Plena já mostrou na matéria
'Saiba a verdade sobre mitos do sexo que você nem deveria ter aprendido'. Em 2010, o Kings College London não encontrou qualquer evidência da folclórica região erógena. Um pouco depois, em 2012, urologistas do hospital universitário de Yale, em Connecticut, também haviam chegado à conclusão de que “medidas objetivas não conseguiram estabelecer evidências consistentes de um único ponto anatômico similar ao ponto G. Muitas mulheres sentem-se culpadas por não encontrarem esse ponto. Na verdade, a realidade é que ele, evolutivamente, nem mesmo deveria existir", dizem os pesquisadores.
O professor Jannini afirmou, como conclusão de seu novo trabalho, que espera “encerrar discussões sobre o Ponto G” e “ajudar a evitar danos à àrea CUV em cirurgias”.

Já existem até tratamentos voltado para a nova “área do prazer”. O médico norte-americano Sam Wood oferece injeções aplicadas no clitóris e na primeira porção vaginal, prometendo mais sensibilidade para mulheres que passaram por traumas pélvicos ou pela menopausa. A aplicação envolve a retirada do sangue da paciente, com a separação das plaquetas. Elas são reinjetadas e estimulariam o crescimento de novas células, vasos sanguíneos e colágeno, o que tornaria a região mais sensível. A ideia é semelhante à de um controverso procedimento de rejuvenescimento sanguíneo para o rosto, adotado por celebridades estadunidenses.
Guerra do sexo
“Nunca li qualquer atigo científico que tivesse sequer levantado a hipótese de que a sexualidade masculina se resumiria a um único ponto. Para mim, a sugestão da existência de um ponto G sempre foi uma forma de repressão subliminar à mulher”, provoca Gerson Pereira Lopes.
O ginecologista, que já atendeu pessoas impressionadas com os gurus que vão à televisão explicar como encontrar o ponto mágico, explica: a região da parede anterior superior da vagina, que pressiona e se aproxima do clitóris, realmente é considerada mais sensível. “As mulheres relatam essa sensibilidade não é de hoje. Ela é percebida na masturbação e na própria relação sexual com o outro. Entretanto, não é aceitável que o prazer sexual e a sexualidade sejam reduzidos a um ponto, a uma área ou à genitalidade em si”, pondera, incisivo. “O ponto G só valeu a pena comercialmente”, completa o médico.

Gerson Pereira Lopes: a sugestão da existência de um ponto G sempre foi uma forma de repressão subliminar à mulher

Lopes chama a atenção também para o fato de que, por mais que haja 'gatilhos' do prazer, as travas psicológicas, culturais e sociais também precisam ser superadas. “Todo o corpo é erotizado. Até mesmo os pelos que cobrem nossa pele. Antes, acreditava-se que só o couro cabeludo tinha essa propriedade, mas hoje já se sabe que vale a pena testar outras possibilidades. Portanto, se apenas uma área for alvo do toque e da carícia, pela busca obrigatória do orgasmo, mais difícil será alcançar o prazer”, ensina o sexólogo
O especialista considera que essa 'obrigação do orgasmo' traz, na verdade, uma ansiedade de performance. “Esse sentimento está cada vez mais comum entre as mulheres jovens, que já não se preocupam tanto com o ponto G. Mas elas se preocupam mais com seus 'deveres' do que com seus 'direitos' nas relações. Não existe 'eu posso ter orgasmo' e sim 'eu tenho que ter orgasmo'. É uma ditadura, fruto da imposição das necessidade masculinas na sociedade como um todo, que resume o prazer a um único momento e à performance mitificada, inclusive pela mídia”, alerta.
Gerson Lopes acrescenta que, se a satisfação sexual não pode ser reduzido a um único ponto, também não pode ser reduzido a alguns segundos. “O orgasmo dura, em média, de seis a dez segundos, ou seja, um décimo de minuto. Já o prazer é um conjunto do toques, sensações, falas. Hoje, vemos que as mulheres estão optando por mentir, assim como já fazia parte dos homens, e contam às amigas que sentem orgasmos sensacionais, múltiplos, especiais, pirotécnicos. Isso não passa de uma ignorância – falta de informação – associada à ditadura da performance”, frisa o ginecologista.
Brincar é importante
A velocidade dos meios de transporte, das carruagens aos jatos que ultrapassam a velocidade do som, são metáforas muito comuns para exemplificar como a noção de tempo mudou e como o ritmo frenético implantou-se na vida cotidiana. Faltam tempo e espaço para desacelerar – no lazer, na saúde, no prazer. "O turista fotografa exaustivamente os lugares visitados, para ver depois. Não há tempo para viver a experiência. Também no sexo, vale mais o resultado do que o processo. A travessia é desprezada. A cultura da rapidez e do imediatismo engoliu o brincar. Quando meu foco está no 'fim', deixo de enxergar o processo. E deveria ser o contrário: a travessia é o que importa; o resto é consequência”, destaca Gerson Lopes.

Para o especialista, sexo não é para ser medido e comparado como se fosse um produto igual a qualquer outro, com características padronizadas

Para o especialista, sexo não é para ser medido e comparado como se fosse um produto igual a qualquer outro, com características padronizadas. Por isso, é preciso muito cuidado e reflexão antes de se recorrer a uma intervenção cirúrgica ou a medicamentos que prometem 'melhorar' a performance. “Um paciente que chega ao consultório depois de ter recorrido a várias medidas artificiais e ouviu promessas miraculosas que não deram certo demanda mais tempo para evoluir. A pessoa já chega desacreditada. Temos que, sempre que possível, 'baixar a bola' dessa ditadura do orgasmo, da estética, das relações perfeitas, do desempenho”, conclui o ginecologista.

O Dia Mundial do Sexo é celebrado desde 2008, em 6 de setembro. A data extraoficial foi criada por meio de uma campanha de uma marca de preservativos, aproveitando-se do trocadilho entre os número 6 (dia) e 9 (mês).
Já o Dia Mundial da Saúde Sexual é comemorado nesta quinta-feira, 4/9, com o tema “O bem-estar da sexualidade”. A data foi estabelecida pela Associação Mundial de Saúde Sexual (WAS, sigla em inglês) em 2010, quando o tema foi “Vamos conversar sobre isso”. Em 2011, a campanha teve foco na sexualidade dos jovens; em 2012 foi a vez da diversidade sexual e em 2013 o tema foi “Para alcançar sua saúde sexual, enxergue você mesmo como dono dos seus direitos sexuais”.
O tema de 2014 é baseado na definição da Organização Mundial de Saúde para saúde sexual: “um estado físico, emocional, mental e social de bem-estar; não é apenas a ausência de doenças ou disfunções. A saúde sexual inclui uma vivência positiva e respeitosa da sexualidade e das relações sexuais, assim como a possibilidade de ter experiência sexuais prazerosas, livres de coerção, discriminação e violência. Para que a saúde sexual seja obtida e mantida, os direitos sexuais de uma pessoa devem ser respeitados, protegidos e satisfeitos”.

Letícia Orlandi - Saúde PlenaPublicação:04/09/2014 08:30 - Atualização:04/09/2014 10:19

19 de janeiro de 2014

O que é normal e o que é doença da sexualidade?

Transtornos da sexualidade são divididos em três grandes grupos: disfunções sexuais, transtornos de identidade e transtornos de preferência, que afetam homens e mulheres. Há cura para alguns, outros exigem tratamento com psicoterapia e medicamentos

Lilian Monteiro - Estado de MinasPublicação:19/01/2014 16:39Atualização:19/01/2014 16:55

SAIBA MAIS...

O que é normal e o que é doença da sexualidade? O comportamento sexual humano é diverso e determinado por fatores controláveis ou não, que são influenciados desde o relacionamento de um indivíduo com outros, circunstâncias de vida, influência cultural até práticas consideradas transtornos patológicos que precisam de acompanhamento médico. Na mais recente edição do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, em Curitiba, ocorrida no fim do ano passado, esse foi um dos temas de conferencistas que se debruçaram sobre diagnósticos e tratamentos. A psiquiatra Kie Kojo, especialista em sexualidade humana pela Universidade de São Paulo (USP), diz que é cada vez mais frequente a busca pela sexualidade satisfatória, uma necessidade básica e primordial para a saúde como um todo. "E tudo aquilo que cause alteração sobre essa sexualidade deve ser investigado, diagnosticado e tratado."

As disfunções sexuais são os transtornos sexuais mais prevalentes e a psiquiatra alerta que "essa incapacidade está presente em todas ou quase todas as relações sexuais por um período mínimo de seis meses causando sofrimento pessoal e ao parceiro"

Tendo como base a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), em vigor no Brasil desde 1993, Kie Kojo explica que os transtornos da sexualidade são divididos em três grandes grupos: disfunções sexuais, transtornos de identidade e transtornos de preferência. As disfunções sexuais englobam todo tipo de incapacidade de participar do ato sexual de forma satisfatória, seja pela falta, excesso, dor ou desconforto, falha nas respostas fisiológicas ou incapacidade de controlar ou experimentar o orgasmo. Por ser um tema delicado, mas pouco abordado no cotidiano, o Estado de Minas dá início hoje a uma série sobre o assunto.
As disfunções sexuais são os transtornos sexuais mais prevalentes e a psiquiatra alerta que "essa incapacidade está presente em todas ou quase todas as relações sexuais por um período mínimo de seis meses causando sofrimento pessoal e ao parceiro". Ela reforça que estudo realizado no Brasil pela professora Carmita Abdo indicou que 28,5% das mulheres apresentam algum tipo de disfunção, sendo as mais prevalentes o desejo sexual hipoativo, transtorno de lubrificação e anorgasmia. Entre os homens, 18,2% apresentam algum tipo de disfunção, sendo mais comuns a ejaculação precoce e a disfunção erétil.
Kie Kojo ensina que as disfunções são classificadas em primária, quando ocorrem desde o início da vida sexual, e secundária, quando começam depois de um período de vida sexual satisfatória. A generalizada ocorre em qualquer situação e/ou com todos os parceiros e a situacional em uma determinada situação e/ou com um determinado parceiro. Há ainda a orgânica, quando existe algum tipo de lesão física (como sequelas de cirurgias e sequelas do diabetes, etc.), e a psicogênica, na ausência de lesão, provocada por problemas emocionais, sendo a mais comum. "As disfunções tendem a ser mais graves quanto mais precoce for o bloqueio no ciclo de resposta sexual, composto por desejo, excitação, orgasmo e resolução. De uma forma geral, o bloqueio do desejo é mais complexo de tratar do que o bloqueio do orgasmo."
A especialista explica que as disfunções sexuais são desejo sexual hipoativo, aversão sexual, disfunção erétil, disfunção de lubrificação, anorgasmia, vaginismo, dispareunia, ejaculação precoce, compulsão sexual e disfunção sexual não especificada. "O tratamento deve ser individualizado, mas na maioria das vezes usamos a associação da terapia sexual com a psicofarmacologia", diz.
Em busca da própria identidade
O segundo grupo dos transtornos da sexualidade é chamado de transtorno de identidade sexual, caracterizado pelo desejo irreversível de viver e de ser aceito como pertencente ao gênero oposto. "A epidemiologia é controversa, mas estima-se que no Brasil a proporção seja de um transexual masculino para cada 40 mil homens e de um transexual feminino para cada 80 mil mulheres", diz a psiquiatra especialista em sexualidade humana pela Universidade de São Paulo Kie Kojo. Ou seja, não é tão comum. "A etiologia também é inconclusiva. Mas parecem existir fatores hormonais e genéticos (cromossômicos) envolvidos no desenvolvimento desses transtornos."

Conforme a psiquiatra, os transtornos de identidade sexual são transexualismo, transvestismo de duplo papel, transtorno de identidade sexual na infância e transtorno de identidade sexual não especificada. "O transexualismo é o transtorno de identidade mais conhecido, caracterizado pelo desejo de pertencer ao gênero oposto acompanhado de um intenso desconforto com o seu sexo anatômico, assim como o desejo de se submeter a tratamentos hormonais e de mudança de sexo para tornar seu corpo o mais parecido possível com o do gênero oposto. Esse desejo tem de persistir por no mínimo dois anos para ser caracterizado como transtorno. O tratamento exige equipe multidisciplinar, na maioria das vezes, e acompanhamento mínimo de dois anos. O sofrimento é tão intenso que alguns pacientes chegam a tentar o suicídio", acrescenta.
O transvestismo de duplo papel é o uso de roupas do gênero oposto durante parte da existência do indivíduo com o intuito de desfrutar a experiência de ser do gênero oposto, sem qualquer desejo de mudança de sexo ou de estimulação sexual. O indivíduo, neste caso, sente-se bem com o seu sexo anatômico. O transtorno de identidade sexual na infância é diagnosticado quando a criança apresenta uma angústia intensa e persistente com relação ao próprio gênero, junto com o desejo ou insistência de que é do gênero oposto. Ocorre, geralmente, antes da puberdade. "Dois terços dessas crianças na idade adulta terão como orientação sexual o homossexualismo. E apenas uma pequena parte delas se tornam transexuais." Já o transtorno de identidade sexual não especificada é tudo aquilo que não se encaixa nos demais.
CIRURGIA
Como o transexualismo é o transtorno mais conhecido e divulgado, Kie Kojo enfatiza que a cirurgia de redesignação sexual, ou transgenitalização, é feita gratuitamente no Brasil desde 1997, embora fosse restrita a hospitais-escola do setor público. Em 2008, ela passou a integrar a lista de procedimentos cirúrgicos do Sistema Único de Saúde (SUS). Recentemente, o Conselho Federal de Medicina autorizou clínicas particulares a fazer o procedimento. "Já não é necessário autorização judicial. É importante ressaltar que o procedimento é complexo e irreversível. Portanto, tem de ser feito de forma responsável e por equipe capacitada."
O terceiro grupo é o de preferência sexual, ou parafilia, que adota padrão de comportamento sexual considerado perversão, tema que será abordado na edição de amanhã. Deve estar presente por um período mínimo de seis meses causando sofrimento pessoal e interpessoal. "Estima-se que 1% da população no Brasil tenha algum tipo de parafilia, sendo mais comum no gênero masculino. Frequentemente se inicia antes dos 18 anos. As parafilias mais comuns são pedofilia, voyerismo, exibicionismo, sadismo e masoquismo."

15 de outubro de 2013

Estudo sugere que mulheres “farejam” a concorrência

Por Jennifer Viegas

O mero odor de uma mulher que está prestes a ovular é suficiente para aumentar o nível de testosterona de outra mulher, estimulando o desejo de competir. Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual da Flórida e publicado na revista Evolutivo and Human Behavior.

“A ligação entre a testosterona, agressividade e competitividade é bem conhecida”, afirma o autor do estudo, o psicólogo Jon Maner. “Com base em nossos resultados, podemos especular que as mulheres expostas ao odor da ovulação podem se tornar mais agressivas ou competitivas”.

Maner e o co-autor James McNulty mediram o nível de testosterona de mulheres antes e depois de cheirarem camisetas usadas ​​por outras participantes do experimento, com idades entre 18 e 21 anos. Elas vestiram as camisetas quando estavam no período de alta fertilidade, nos dias 13, 14 e 15 do ciclo menstrual, e de baixa fertilidade, nos dias 20, 21 e 22.

Ao longo do estudo, as mulheres que vestiram as camisetas não mantiveram relações sexuais; tomaram banho com sabonete e xampu sem perfume; não usaram perfumes ou desodorantes; não fumaram e evitaram a ingestão de alimentos que produzem odor corporal, como alho e aspargos.

As mulheres que cheiraram as camisetas sabiam apenas que o estudo analisava “o quanto podemos saber sobre outra pessoa sem conhecê-la”, mas não como e quando as camisetas foram recolhidas.

As participantes expostas ao odor das mulheres no período de alta fertilidade apresentaram um nível mais elevado de testosterona. Já o cheiro de uma mulher fora do período fértil produziu uma redução significativa da testosterona.

Não percebemos conscientemente os odores de outras pessoas, a menos que sejam muito bons ou ruins, mas eles nos afetam de alguma forma.

“Os seres humanos são muito mais influenciados pelos estímulos ovulatórios do que imaginamos”, explica Maner. “Em geral, as pessoas não têm consciência disso. Há evidências sólidas de que os homens consideram agradável o odor da ovulação (em relação ao cheiro de uma mulher que não está ovulando). No entanto, grande parte dos efeitos comportamentais e hormonais geralmente acontece de forma inconsciente”.

Pesquisas anteriores comprovaram que o nível de testosterona dos homens também é sensível à ovulação feminina. Em um dos estudos anteriores de Maner, homens que interagiram com uma assistente de pesquisa que estava no período fértil se mostraram mais ousados e sedutores.

Essa dinâmica hormonal pode até influenciar o que homens e mulheres vestem, de acordo com o estudo. A equipe de Daniel Farrelly, da Universidade de Sunderland, descobriu que os homens que escolheram vestir vermelho enquanto competiam com outros “machos” tinham níveis mais elevados de testosterona que os que optaram por usar azul.

“A pesquisa mostra que há algo de especial na cor vermelha durante uma competição sexual, e está associada a nossos sistemas biológicos subjacentes”, explica Farrelly.

Em todos os casos citados, as interações sociais humanas de hoje parecem ter sido induzidas pela forma como evoluímos como primatas.

“Algumas pessoas gostariam de acreditar que não somos animais, ou pelo menos que o nosso comportamento não está ligado aos mesmos processos biológicos de outras espécies. Mas os seres humanos são muito semelhantes a outras espécies, de várias maneiras, e essas similaridades são mais visíveis que nunca quando se trata da sexualidade”.

O que você achou desse estudo? Você concorda?

12 de outubro de 2013

Masturbação infantil: como lidar com a descoberta dos órgãos sexuais pelas crianças?

Especialistas enfatizam a importância de pais, professores e demais agentes pedagógicos de meninos e meninas a não se deixarem contaminar pelo olhar adulto. Para a criança, a masturbação nada mais é que uma exploração biológica do próprio corpo que é prazerosa e, portanto, vai se repetir

“Mamãe, tenho que te contar um segredo: mexe lá na perereca para você ver o tanto que é gostoso”. A frase é de uma menina de 5 anos. A mãe, que não será identificada, conta que achou engraçada a ingenuidade da filha. A solução que encontrou foi orientá-la a ter cuidado para não se machucar já que, por ter a pele sensível, a garotinha ainda usa pomada contra assadura. A dificuldade do adulto em lidar com cenas da masturbação infantil ou atos de interesse nos genitais de outras crianças está marcada pela carga cultural que envolve a sexualidade. “O prazer do adulto está além do físico, a excitação passa pela fantasia. Para a criança, é apenas uma experiência sensorial: ela descobriu que é gostoso e vai repetir”, explica a psicóloga e doutoranda em educação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Anna Cláudia Eutrópio B. d'Andrea.

É consenso entre especialistas que bater, xingar, reprimir não é o caminho para tratar a masturbação na infância. Livro: 'Mamãe como eu nasci?', de Marcos Ribeiro

Ainda assim não é raro que os pais se assustem quando confrontados com a questão. Muitos podem relutar em admitir o que estão presenciando, talvez por não se lembrarem de situações semelhantes já vividas no passado. Mas um teste rápido é capaz de comprovar que o interesse pelos genitais não é fato isolado. Experimente perguntar às pessoas ao seu lado se elas se lembram de algum episódio durante a infância de brincadeiras sexuais consigo mesmas ou com pessoas próximas. No teste da repórter na redação, dois episódios logo surgiram. No primeiro, um estudante de 7 anos que encontrou dois coleguinhas sem calças na hora do recreio e chamou a professora imediatamente. Não por que intuiu alguma "coisa errada", mas por que queria brincar naquele lugar. No segundo, uma filha avisou ao pai que assistia à televisão: ‘vou ali no quartinho e não quero que você entre lá’. Obviamente ele foi atrás e encontrou a filha pelada em cima do irmão mais velho, também uma criança sem roupas.

Psicóloga, professora da PUC Minas e coordenadora da educação infantil da escola Balão Vermelho, em Belo Horizonte, Adriana Monteiro reforça a importância de o tema ser compreendido como uma curiosidade natural da criança. “É uma forma de exploração corporal como colocar a mão na boca, a semente do feijão no ouvido ou morder o coleguinha para poder conhecer o corpo do outro. Quando descobre os órgãos genitais a criança vai sentir prazer na descoberta e insistir no comportamento”, salienta. Para Adriana, uma das grandes dificuldades está no fato de as escolas não saberem lidar com o tema e terem uma abordagem mais moralista.

Abordagem

Pesquisadora em educação em sexualidade, Anna Cláudia observa que a menina de 5 anos já compreende que o “mexer na perereca” é da intimidade quando usa a palavra segredo para contar à mãe sua descoberta. Nesses casos, fica mais fácil ajudar os pequenos a compreenderem que o toque nos órgãos sexuais não é para ser praticado na frente das pessoas. Mas e quando é uma criança de 2 anos? Apesar de existirem marcos do desenvolvimento infantil, os pais precisam sempre lembrar que cada criança é única e tem o seu tempo para descobrir e entender o mundo ao seu redor. Considerando esse aspecto, Adriana Monteiro afirma que nessa idade é raro a masturbação ser um hábito frequente que necessite uma intervenção. “O que a gente faz é chamar a atenção da criança para outra ação sem repreendê-la”, diz.

Para Anna Cláudia, os adultos educam sexualmente não só com o que eles falam, mas também com o que não é dito. “A criança é uma esponja e ela percebe mais coisas do que o adulto consegue notar que ela percebe”, lembra. Ela recomenda - nos casos de a masturbação acontecer em público - que os pais façam a interdição em particular. “Se é da intimidade, a abordagem tem que ser de forma íntima, senão, o adulto estará transmitindo uma mensagem paradoxal”, pontua. Uma dica importante é usar o adulto como um espelho para ajudar a criança a compreender a orientação. “Você vê o seu pai fazendo isso na frente das pessoas?”, pode ser uma comparação a ser utilizada.

Prevenção

O que esses meninos e meninas precisam entender é que o pênis e a vulva são partes do corpo para serem lidados quando eles estiverem sozinhos. Esse recado ajuda as crianças a irem percebendo que o corpo é exclusividade delas. Dessa forma, os pais estão trabalhando, inclusive, a prevenção. Anna Cláudia reforça: “As crianças não se excitam. A experiência é exclusivamente sensorial. O problema está no olhar do adulto para a sexualidade infantil. O adulto erotiza e enxerga coisa que não tem”.

Insistência

É consenso entre especialistas que bater, xingar, reprimir não é o caminho para tratar a masturbação na infância, mesmo se o comportamento for insistente. Adriana Monteiro diz que a criança não entende que, moralmente, o comportamento em público não é bem aceito. “Em ambiente privado, os pais precisam dizer que é algo para se fazer quando estiver sozinho, no banheiro ou no quarto. O que o adulto precisa fazer é dar a noção da intimidade. Se a criança insiste, a conversa precisa se repetir”, sugere.

O artifício que a educadora utiliza na escola é chamar a criança em ambiente privado, reconhecer a vontade que ela tem em repetir o ato e fazer um combinado: “todas as vezes que você fizer esse tipo de brincadeira vou de ajudar a lembrar de outras brincadeiras”. Adriana diz que crianças de 3 e 4 anos conseguem manter o acordo.

"Os adultos educam sexualmente não só com o que eles falam, mas também com o que não é dito" - Anna Cláudia Eutrópio B. d´Andrea, doutoranda em educação em sexualidade da UFMG

Excesso

“O que difere a normalidade da patologia não é a qualidade é a intensidade. Todo mundo sente as mesmas coisas, mas a patologia está no excesso”, afirma a psicóloga Anna Cláudia. Para ela, o que os pais precisam observar é em que situação a masturbação acontece. Novamente ela insiste: “A primeira tarefa é olhar sem julgamento. Acontece antes ou depois do quê? Como está o estado emocional da criança?”, sugere.

Para Adriana Monteiro, o exagerado “é só querer fazer isso e nada mais. A criança pode até desviar a atenção para outra coisa, mas retorna à masturbação”. Nesses casos, a família deve procurar um atendimento especializado.

Questões de gênero

Outra questão que envolve a masturbação infantil é a diferença da abordagem para meninos e meninas. Para Anna Cláudia, a família costuma enxergar a masturbação do garoto como uma experiência de maturidade. No caso das garotas, muitas vezes o acesso ao próprio corpo é negado. “A educação sexual da menina ainda está focada na função de dar prazer ao homem e não no prazer dela mesma”, afirma. A especialista diz que já passou da hora de as famílias educarem os meninos para respeitar o corpo da menina.

Adolescência

Para os adultos que já são pais e mães de adolescentes, o desafio da educação sexual é a família se abrir para conversar sobre as emoções dos filhos e filhas. “Discutir sexualidade não significa falar de gravidez e camisinha. Os pais focam no discurso preventivo e não acolhem as experiências que estão no nível das relações. Meninos e meninas querem falar de afeto, ciúme, machismo, padrão estético de beleza. Começar uma conversa com camisinha não vai dar liga. Não é disso que eles querem falar, não é isso que os inquieta”, afirma a psicóloga Anna Cláudia.

Uma sugestão que a especialista recomenda aos pais de adolescentes é o Manual de Educação em Sexualidade da Unesco, 'Cá entre nós: Guia de Educação Integral em Sexualidade Entre Jovens'.

Valéria Mendes - Saúde PlenaPublicação:09/10/2013 09:30Atualização:10/10/2013 10:55

7 de julho de 2013

Masturbação feminina

A designer Tina Gong, também conhecida como Milmusket, criou o aplicativo Happy Play Time, que pretende dar informações

e dicas sobre a masturbação feminina. Segundo a desenvolvedora do aplicativo, a sexualidade é um dos instintos mais básicos

do ser humano, mas ainda sofre com dogmas e tabus, principalmente contra as mulheres.

O Happy Play Time ainda não foi lançado oficialmente, mas já existe uma versão beta na qual voluntárias podem experimentar

e avaliar o aplicativo. A designer também criou um infográfico sobre a masturbação feminina (em inglês). Confira:

11 de abril de 2013

Casais detestam transar às terças-feiras

Apenas 4% dos casais preferem fazer sexo na terça-feiraFoto: Getty Images

Pode parecer curioso, mas existe um dia da semana menos convidativo para manter relações sexuais. Segundo a loja de artigos eróticos Lovehoney, é a terça-feira. Apenas 4% dos entrevistados disseram fazer sexo nesse dia e quinta-feira também aparece em baixa na preferência dos casais, apontada por apenas 6%. O principal motivo apontado foi o cansaço. A informação é do site do jornal Daily Mail.

A empresa inglesa entrevistou 1.654 pessoas e identificou que sextas e sábados são os dias preferidos para a prática, com 23% e 37% dos votos.
Setenta e três por cento dos homens disseram nunca se negar a fazer sexo com as parceiras, o mesmo respondido por 46% das mulheres. Já 30% das mulheres afirmaram que dispensam o companheiro em cerca de 10% das tentativas.
Os entrevistados disseram que os principais motivos que inspiram o sexo é um carinho ou um olhar provocante, razão apontada por 12%.
Segundo a pesquisa, 66% das mulheres e 88% dos homens prefere manter as luzes acesas, a fim de ver o corpo e as expressões do parceiro. Mesmo assim, as demais mulheres se dizem envergonhadas do próprio corpo e preferem fazer sexo no escuro. Já 19% das mulheres disseram que ficam mais ousadas quando as luzes estão apagadas.

Confira as principais descobertas da pesquisa:

Qual o dia mais sexy da semana?

Sábado - 37%
Sexta - 23%
Domingo - 16%​
Segunda - 8%
Quarta - 7%
Quinta- 6%
Terça - 4%

O que motiva?

Beijo - 23%
Carícia - 23%
Ir para a cama - 14%
Olhar provocante - 12%
Falar sobre sexo - 7%

10 de março de 2013

Quais posições sexuais você ainda não tentou?

Mas quer experimentar:

  • CARRINHO DE MÃO: Ele a penetra enquanto você se mantém de cabeça para baixo, com as mãos no chão e as pernas cruzadas em volta do quadril dele.
  • GPS: ele de pé e você, sentada em uma mesa, com os calcanhares apoiados nos ombros dele.
  • CACHORRO EM PÉ: você fica em quatro apoios e, depois da penetração, por trás, ergue o tronco e fica com as costas perto do peito dele
  • TESOURA LATERAL: de lado, depois da penetração, você passa a perna por cima do quadril dele (total acesso ao clitóris).
  • MEDUSA: ele ajoelhado e você por cima, apoiando a ponta dos pés ao lado dos joelhos dele.
  • PRENSA: com você deitada de barriga para cima, ele se ajoelha na sua frente. Depois de penetrá-la, você apoia os dois pés (com as pernas unidas) no peito dele.
  • MULHER-ARANHA: vocês dois de pé, virados para uma parede, com uma de suas pernas dobrada – como se fosse escalar – enquanto ele a penetra por trás, segurando sua coxa no alto.
  • BORBOLETA: com ele deitado de barriga para cima e pernas esticadas. Você, sentada sobre o quadril dele, de costas, e pés apoiados no chão/colchão.
  • BALANÇA: ele deitado ou sentado na borda da cama, pés apoiados no chão, enquanto você senta-se sobre o membro dele, de costas, deixando suas pernas entre as dele.
  • ESPADA: deitada sobre uma mesa, ele, de pé na sua frente, mantém suas pernas esticadas para o alto enquanto segura seus tornozelos durante a penetração.
  • CHAVE DE COXA: com ele de pé e você deitada sobre uma mesa, ele a penetra enquanto você cruza as pernas em volta do quadril dele.
  • CAVALEIRO: deitada de barriga para cima e pernas um pouco afastadas, ele senta sobre sua pelve, com os joelhos por fora do seu quadril enquanto a penetra.
  • MASSAGISTA: uma variação da BORBOLETA, mas ele mantém os joelhos flexionados para que você apoie o tronco. Enquanto isso, ele estimula seu bumbum.

3 de março de 2013

5 BONS MOTIVOS PARA TRANSAR MAIS

Que sexo é bom todo mundo sabe, mas será que é só isso? De acordo com pesquisas, e vira e mexe sempre tem uma sobre o assunto, não. Muito mais do que ‘ser gostoso’, a atividade sexuallibera diversos hormônios capazes de reduzir o estresse e a dor de cabeça, aumentar a imunidade, rejuvenescer a pele e, inclusive, fazer você viver mais.

Até mesmo as mulheres que estão no banco reserva e não tem praticado com tanta frequência podem tirar proveito desses benefícios. Não acredita? Saiba que só pensar em sexo já faz bem. Sim, isso mesmo, pensar. E muito! Segundo os especialistas não existe nada mais agradável do que isso para o seu cérebro.

E não é só isso, o pesquisador Jens Förster, da Universidade de Amsterdã, descobriu que as pessoas que têm o hábito de pensar em sexo têm um desempenho melhor em tarefas que envolvem o raciocínio e pensamento crítico.

Mas, calma lá, não estamos falando de sexo mecânico, já que para garantir os benefícios o sexo precisa estar ligado ao prazer. Não adianta nada praticar com alguém que você não gosta, não sente atração física ou nem mesmo te faz ter orgasmo. Na verdade, o fato de ir para a cama com alguém que não te satisfaz pode ocasionar problemas físicos e psicológicos, sem falar da frustração.

Melhor que creme anti-idade - Uma pesquisa realizada pelo neuropsicólogo David Weeks, do hospital escocês Royal Edinburgh, ainda mostra que praticar sexo de forma ativa, em média três vezes por semana, rejuvenesce a aparência em até 12 anos.

Sem dor - Graças a oxitocina, hormônio liberado durante o sexo e que funciona com um ‘analgésico natural’, você vai recorrer a sua caixinha de remédios com menos frequência. Um estudo realizado pela sexóloga Beverly Whipple, em 1985, descobriu que, depois do orgasmo, a tolerância das mulheres à dor aumentou de forma significante.

Combate a insônia - De acordo com Laura Berman, diretora do Berman Center for Women’s Sexual Health, a endorfina liberada durante o sexo relaxa o corpo e mente, o que ajuda as pessoas a dormirem melhor.

Menos resfriado - Pesquisadores da Wilkes University descobriram que pessoas que têm relações sexuais uma ou duas vezes por semana apresentam níveis mais altos de imunoglobulina - anticorpo que protege o corpo contra doenças - do que aqueles que possuíam uma vida sexual menos ativa.

Efeito ‘capa de revista’ - O sexo aumenta a produção de testosterona, hormônio responsável pelo desejo sexual, tanto em homens como em mulheres, o que ativa a resposta do sistema límbico, parte do cérebro que controla as emoções. Ou seja, você vai se sentir muito mais bonita e poderosa. Fora isso, o sexo também ajuda a fortalecer os músculos, principalmente se ficar ‘por cima’.

Por Paula Perdiz

25 de novembro de 2012

Tamanho do pênis importa para as mulheres, diz pesquisa

Mulheres responderam à estudo que tamanho do pênis importa na hora do orgasmo vaginal. Uma nova pesquisa publicada no Journal of Sexual Medicine mostra que, ao contrário do que diz o ditado popular, o tamanho do pênis importa, sim, quando se trata de agradar uma mulher na cama. Mas, segundo o jornal inglês Daily Mail, a boa notícia é que esta nova descoberta se aplica apenas para algumas mulheres e para tipos específicos de orgasmos.

De acordo com o estudo, as mulheres que frequentemente têm orgasmos vaginais são mais propensas do que outras a chegarem ao clímax quando o pênis do homem é maior. Stuart Brody, psicólogo da Universidade do Oeste da Escócia, responsável pela pesquisa, perguntou a 323 voluntárias sobre suas vidas sexuais nos últimos meses. Entre as questões, estava qual a importância do contato pênis-vagina e também sobre outros atos sexuais, como o quanto o tamanho do pênis influencia a capacidade de atingir o orgasmo.

Os pesquisadores definiram uma “média” do tamanho do pênis de cerca de 14,9cm e, tendo este número como base, perguntaram se as mulheres tinham mais orgasmos quando estimuladas por pênis que estavam acima ou abaixo da média. Defendendo a hipótese de que tamanho importa, a equipe de pesquisadores contabilizou que a maior parte das mulheres que disseram ter orgasmos vaginais, afirmou que quanto maior o pênis, melhor. “Em parte, isto pode indicar que um pênis maior tem mais habilidade para estimular toda a extensão da vagina e o colo do útero”, afirmou Brody.

O psicólogo falou ainda que as características sociais também influenciam. “A ansiedade masculina sobre o tamanho do pênis pode não se refletir em toda a sociedade, e pode também ser uma cultura de estereótipos dos homens, no entanto, para algumas mulheres, tamanho realmente importa. Esta ansiedade pode ser comparada a quando os homens chegam na puberdade e são julgados também pela inteligência, personalidade, senso de humor, status social, peso, altura, corpo atlético, entre outras qualidades que são específicas de cada cultura”, completou Brody.

Esta pesquisa é publicada exatamente oito meses depois que o mesmo jornal falou sobre um estudo polêmico, no qual evidências sugeriam que os orgasmos vaginal e clitoriano são, de fato, fenômenos totalmente separados e que ativam diferentes áreas do cérebro.

Uma séries de artigos mostrou que, ao contrário da crença popular – e muitos resultados científicos também –, há mais do que uma maneira de satisfazer uma mulher na cama e que o clitóris não é a única chave par atingir este objetivo. Entre outras descobertas, estava a de que as mulheres podem, além de atingir o orgasmo pela estimulação vaginal ou clitoriana, chegar ao clímax também pela atenção em zonas erógenas. Outro ponto observado deu conta de que a habilidade de se chegar ao orgasmo durante a estimulação vaginal pode ser ligada tanto à saúde mental quanto física e, inclusive, as mulheres mais saudáveis estão mais propensas a ter orgasmos sem a estimulação do clitóris.

Ainda segundo o jornal Daily Mail, o ginecologista francês Odile Buisson argumentou contra a pesquisa e disse que o entendimento clássico de orgasmo feminino  está ligado à estimulação do clitóris. Ele informou que a parede da vagina está muito próxima e ligada com a parte interna do clitóris e que, portanto, seria impossível ter um orgasmo vaginal sem também estimular o clitóris. Ele concluiu afirmando que, na verdade, o orgasmo vaginal seria apenas outro nome para o orgasmo clitoriano.

O Journal of Sexual Medicine publicou ainda que as mulheres com saúde física e mental fracas têm menos chances de terem um orgasmo vaginal e que aquelas que conseguem ter um apresentam taxas de saúde do coração mais altas do que as que não vivenciaram a experiência.  Outro resultado apontou que aquelas que, necessariamente não precisam da estimulação do clitóris, são menos propensas a usar mecanismos psicológicos de enfrentamento.

Sendo assim, com tantas ligações psicológicas entre os tipos de orgasmos, Stuart Brody, disse ser uma “negligência” o conselho de que é sempre necessário ativar o clitóris. Emmanuele Janini, professor de endocrinologia da Universidade de Aquila, na Itália, disse que as mulheres só ganham com as descobertas, mas devem continuar alertas. “A mulher deve entender quem ela é, como é seu corpo, o que ela gosta, mas que não deve ter o sexo como uma corrida, um jogo. Devem entender que olhar o ponto G e os tipos de orgasmo como dever, é a melhor maneira de perder a felicidade no sexo”, comentou.

20 de agosto de 2012

Seus olhos não mentem – pelo menos em relação ao sexo

Estudando a sexualidade humana, cientistas se depararam com um problema digno do House: todo mundo mente. Como entender os hábitos das pessoas entre quatro paredes se, quando alguém é entrevistado, pode contar o que quiser? Algo compreensível, afinal quando um cientista desconhecido te pergunta quantas vezes por semana você costuma se masturbar, por exemplo, ou se você tem algum fetiche estranho, você pode se sentir desconfortável em responder.

Monitorar a variação de batimentos cardíacos ou o fluxo de sangue que vai para os genitais também não foram métodos aprovados pela ciência – afinal, muitas pessoas podem, conscientemente, suprimir seu estado de excitação. O ambiente de um laboratório de pesquisa também pode contribuir para a confusão de resultados, por ser sexualmente opressor.

Então como estudar a sexualidade humana? Cientistas levaram a sério o poético ditado popular que diz que seus olhos são as janelas da alma e passaram a analisá-los. Pesquisadores da Universidade de Cornell afirmam que a dilatação das pupilas é à prova de falhas na hora de indicar excitação sexual de grandes massas, por ser uma resposta completamente subconsciente de seu organismo.

Para chegar a essa conclusão o psicólogo Ritch Savin-Williams recrutou 165 homens e 160 mulheres – homossexuais, bissexuais ou heterossexuais – e mostrou a eles imagens de rapazes se masturbando, moças se masturbando e de paisagens da natureza completamente neutras. Enquanto isso, suas pupilas eram examinadas de perto.

A conclusão: homossexuais ficavam com as pupilas dilatadas com imagens de pessoas do mesmo sexo, bissexuais mostravam sinais de atração com os dois tipos de foto e homens heterossexuais ficavam atraídos com imagens de mulheres. As mulheres heteros são um caso diferente – suas pupilas mostravam sinais de excitação tanto com imagens de masturbação feminina quanto masculina. Isso quer dizer que não existem mulheres heterossexuais?

Os olhos das mulheres 'quase' não mentem

Calma lá. Elas ficavam excitadas com as duas imagens, mas afirmavam que preferiam ver homens. E pesquisas anteriores já haviam documentado este fenômeno e o associado, mais uma vez, com a nossa amiga evolução. A ideia é que as mulheres ficam excitadas com as duas situações porque, no passado, foram vítimas de sexo forçado. Oi? Em outras palavras, elas precisavam se sentir excitadas mais facilmente para evitar se machucarem durante o sexo. E, para não sentir dor durante o ato, seu canal vaginal precisa estar lubrificado, coisa que só acontece quando elas estão excitadas.

Então se o novo método não funciona direito para mulheres heterossexuais, as pupilas mentem e todo este estudo é uma bobagem? Na verdade não. O método pode ser usado para revelar tendências sobre a sexualidade de grandes números de pessoas – mas não pode ser usado para determinar a orientação sexual de cada indivíduo.

E, caso você esteja se perguntando, não, ninguém ficou excitado ao ver as imagens de paisagens ‘neutras’ da natureza.

Estudo via MyHealthNews

3 de agosto de 2012

Os 10 pecados do sexo casual

Sexo casual não precisa ser uma experiência impessoal e descartável. Não importa se vocês já se conheciam ou se acabaram de se conhecer: transar sem compromisso pode e deve ser uma experiência bacana e amistosa

O Delas conversou com especialistas para descobrir e comentar os 10 pecados mais comuns do sexo casual. Leia, combine o jogo com seu parceiro e divirta-se, sem culpas e com elegância.

Sair correndo depois do sexo
Depois do sexo, catar a roupa e sair correndo só se o encontro tiver sido absolutamente desastroso! Pode ficar para o café da manhã? Sim! “É bem-educado. Só não pode ter muito apego, uma coisa que gere sentimento”, explica Rodrigo Farah, jornalista, consultor de conquista e paquera e colunista do Delas.

O segredo é sempre tratar o outro com gentileza. Se for inevitável “sair correndo”, é bom deixar claro antes. “Diga, ok, nós vamos transar. Eu sei que não vou resistir e estou super a fim, mas realmente preciso entregar um trabalho amanhã e precisarei sair em seguida”, sugere Vanessa de Oliveira, ex-garota de programa, escritora e consultora da revista Playboy.

Folgar na casa do parceiroPerguntar sobre fotos, ir abrindo a porta da geladeira ou, então, atender o telefone do outro, nem pensar! Isso é invadir todas as zonas de conforto: “Alguns espaços são compartilhados. A cama e o banheiro são permitidos, mas, se avançar mais do que isso, incomoda”, pontua o psicólogo Thiago de Almeida, ressaltando ainda que esse tipo de aproximação pode repelir o parceiro.

Despachar o outro num táxiAqui a regra é a seguinte: Se você pegou o parceiro em casa com seu carro, tem que levá-lo de volta. Se for preciso um táxi, sem problemas, desde que o outro receba essa informação com gentileza.

“Avise que vai chamar um táxi e, se você é um homem, ofereça para pagar a corrida”, ensina Vanessa. Ligar para conferir se o outro chegou bem em casa, também faz parte da dica de gentileza: “Mesmo que vocês não conversem nunca mais, isso demonstra que você é uma pessoa que consegue se preocupar com os outros”, completa.

Tratar o parceiro como objeto (ou segunda opção)Ligar para o outro no meio da noite, pois não encontrou nada melhor na balada, é falta grave. “Não é legal. Apesar de o relacionamento ser carnal, somos seres humanos. Ninguém gosta de se sentir a segunda opção. E, se você liga, está escancarando isso”, diz Rodrigo.

Dar sermões sobre comprometimento
Avisar o outro para “não se apaixonar”, pode ser broxante: “Parece muita prepotência. Quem diz isso afirma, subliminarmente, que é uma pessoa apaixonante”, comentou Vanessa.

Mas do ponto de vista masculino, deixar claro que é só sexo, não é questão de ser arrogante. Segundo Rodrigo, esse tipo de atitude é válida, desde que usada com parcimônia: “Sou a favor da conversa franca. Vale a pena deixar tudo às claras justamente para colocar limites. Só não vale é ficar repetindo isso toda hora, feito mantra”, declara o colunista.

Abrir a vida sentimentalFalar sobre problemas sentimentais na cama, com alguém com quem você não tem compromisso, é forçar demais a intimidade. “Os homens se sentem frustrados”, afirma Thiago.

Aliás, existe um tópico que deve ser evitado a todo custo: ex-namorado: “É um peso sentimental que você passa para a outra pessoa. Isso não ajuda nada a criar um clima gostoso”, completa Rodrigo.

Não usar camisinha
Segundo os especialistas entrevistados, esse é o pior erro. Além de uma gravidez indesejada, pode-se contrair uma enorme variedade de DST’s (Doenças sexualmente transmissíveis). Vanessa de Oliveira classificou o erro como “falta de respeito à vida”. E o psicólogo, Thiago de Almeida, ressaltou: “É uma furada para ambos”, diz.

Não checar referências
Como o próprio nome já diz, sexo casual acontece sem muito planejamento, mas é sempre aconselhável checar as referências do outro com amigos ou na internet. Mesmo assim, é preciso muito cuidado, nem sempre o que é visto nas redes sociais condiz com a realidade: “As pessoas mentem para si mesmas, pois não querem se sentir diminuídas”, lembra Thiago.

Já se o parceiro for um completo desconhecido, que encontrou na rua, é preciso redobrar os cuidado com a segurança: “Vá para um motel , mas nunca para a sua casa”, alerta Vanessa. E, de preferência, deixe alguma amiga avisada.

Divulgar a aventuraFalar sobre um encontro de sexo casual com amigos próximos, sem problemas. Mas sair divulgando a aventura na internet é gafe, pois pode dar a entender que está querendo exibir a conquista. “A prática é vulgar. É usar o outro como um troféu para aumentar a autoestima”, analisa Thiago.

Além disso, também pode gerar falsas expectativas para familiares e amigos que têm acesso ao seu perfil: “Automaticamente vão achar que vocês dois são um casal”, alerta Rodrigo.

Transar no embalo dos outros
Fazer sexo casual, só porque para aquela sua amiga foi ótimo, é uma furada. Nem todas as mulheres são liberais como pensam ser: “Se você sente que está de pé atrás, as chances de se arrepender depois são grandes. Se é para se sentir mal depois, não faça, não importa o que digam”, aconselha Rodrigo.

Caso não esteja 100% segura, deixe a ideia de lado -- o quanto antes -- para também evitar uma saia justa: “Não pega bem desistir do sexo quando você já está nu em cima da cama”, completa Vanessa.

Divulgar a aventura

Falar sobre um encontro de sexo casual com amigos próximos, sem problemas. Mas sair divulgando a aventura na internet é gafe, pois pode dar a entender que está querendo exibir a conquista. “A prática é vulgar. É usar o outro como um troféu para aumentar a autoestima”, analisa Thiago.

Além disso, também pode gerar falsas expectativas para familiares e amigos que têm acesso ao seu perfil: “Automaticamente vão achar que vocês dois são um casal”, alerta Rodrigo.

Transar no embalo dos outros
Fazer sexo casual, só porque para aquela sua amiga foi ótimo, é uma furada. Nem todas as mulheres são liberais como pensam ser: “Se você sente que está de pé atrás, as chances de se arrepender depois são grandes. Se é para se sentir mal depois, não faça, não importa o que digam”, aconselha Rodrigo.

Caso não esteja 100% segura, deixe a ideia de lado -- o quanto antes -- para também evitar uma saia justa: “Não pega bem desistir do sexo quando você já está nu em cima da cama”, completa Vanessa.

Site IG- Delas

1 de agosto de 2012

Afinal, sexo virtual é traição?

Imagine um dia encontrar no computador um histórico de conversas de seu parceiro (a) com outra (o) mulher/homem via internet! Imagine agora, se essas conversas não forem “simples conversas”, ou seja, forem conversas com conteúdos eróticos!

Praticada por homens e mulheres, e ao contrário do que se possa pensar, mais por mulheres; a rede da internet tornou-se uma porta aberta para a infidelidade, e tem causado muita polêmica e discussão em torno do tema: SEXO VIRTUAL É TRAIÇÃO?

Não há uma regra para reger todos os relacionamentos, muito menos, um consenso que defina de maneira conclusiva o que seja “traição”. De maneira geral, ainda prevalece o consenso de que o contato físico é sentido como a maior prova de falta de amor do outro.

Esse é um tema delicado e controverso. Para muitos, o sexo virtual é um conceito individual que possui suas regras, e teclar com outras pessoas, que não seus parceiros, não caracteriza necessariamente uma traição.

Pesquisas recentes feitas com mulheres demonstraram que 58% delas consideram a pratica do sexo pela internet uma traição. 21% tiveram opinião diferente e disseram que não é traição e outras 21%, não se posicionaram nem a favor ou contra.

A pesquisa também demonstrou que as mulheres que se posicionaram a favor, afirmam que a prática é benéfica para os relacionamentos reais. Já dentre as que se posicionaram contra, observou-se que essas mulheres tiveram uma formação cultural e religiosa mais rígida e possuem um conceito de monogamia mais presente.

Para alguns psicólogos, sexo virtual “pode” ser sinal de que há algo errado dentro do relacionamento a dois quer seja afetivamente ou sexualmente.

Porém, nem sempre devemos encarar sexo virtual como traição. Tanto quanto a masturbação onde se utiliza a imaginação ou revistas pornô-eróticas, o sexo virtual também pode ser um caminho para erotização, para uma forma de aquisição de novas informações e conhecimentos, portanto,  nem sempre, é um sinal que o relacionamento não vai bem, podendo até melhorar ainda mais a performance sexual e afetiva do casal.

É verdade que o progresso tecnológico tem levado ao individualismo, e provocado cada vez mais o distanciamento social e físico das pessoas. É verdade também, que muitas vezes a solidão, a falta de diálogo, a falta de amigos e dificuldades nos relacionamentos tem aproximado as pessoas via internet, e aumentado a possibilidade de relacionamentos interpessoais como forma de suprir as ausências afetivas e emocionais.

Porém, qual o limite dessa prática?

Pois bem, a linha entre a busca do prazer sem conseqüências e a possibilidade de uma traição real é muito tênue, e nem sempre se consegue ter o controle sobre a situação.

O “anonimato” encanta; O “mistério”, a “fantasia” dá um toque especial á imaginação; A “sedução” e a “conquista” reforçam a auto-estima.

Uma boa e simples conversa pode levar as pessoas a visualizarem a possibilidade de suprir carências até então consideradas “normais” para qualquer pessoa. Não é incomum sabermos que pessoas iniciam conversas em chats na internet e após compartilhar sua privacidade acabam criando certa intimidade.

É exatamente nesse momento que os nicknames (apelidos) deixam de ser utilizados anonimamente e passam dar lugar aos nomes reais. Pequenas mentiras passam por uma revisão e tornam-se informações reais,   e da sala de bate papo para o MSN particular, torna-se um passo muito curto e desejado. E-mails passam a ser comuns. Números de telefones são trocados. Torpedos ( mensagens de texto via celular) são enviados intensamente. Se gasta horas a fio, atrás da telinha do computador, e, finalmente, a fantasia torna-se realidade.

O sexo virtual, que até então não passava de uma brincadeira sem conseqüências, torna-se um relacionamento virtual com requintes eróticos e não incomum torna-se uma traição real, advinda do meio virtual.

Fonte: Psicnet

27 de junho de 2012

Período fértil: confira 9 mudanças estranhas que ele traz

Os hormônios em alta durante o período fértil mexem com a mulher e causam estranhas mudanças comprovadas pela ciência. O sobe e desce hormonal das mulheres ao longo do mês pode ser o grande responsável pela maioria das loucuras. Pelo menos, é isso o que defende a revista Cosmopolitan. No site, a publicação elencou nove atitudes - comprovadas pela ciência, que a maioria das mulheres tem enquanto está em seu período fértil.

Preferir ‘bad boys’
Segundo um estudo feito pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, a máxima de que elas preferem os malvados tornasse completamente real, pelo menos nos dias que antecedem a menstruação. O estudo diz que no período fértil, as mulheres tendem a achar que os homens com traços mais marcantes e ar rebelde melhores pais e maridos.

Escolher roupas mais sexy
Durante esta época do ciclo, as mulheres tendem a comprar roupas mais justas e insinuantes, segundo o estudo publicado no Journal of Consumer. Na pesquisa o foram exibidos modelos mais provocantes e outros mais discretos. As mulheres que estavam ovulando escolheram as de caráter mais extravagante, para se destacar da concorrência.

Fazer compras
Segundo um estudo da Sociedade Britânica de Psicologia, as mulheres tendem a fazer mais dívidas quando estão a cerca de 10 dias da menstruação. As mudanças hormonais influenciam nas emoções, no poder de escolha e controle. O resultado são compras impensadas!

Eles falam diferente com você
Quando um homem percebe que a mulher está fértil (algo completamente inconsciente), ele tende a conversar com ela de maneira diferente. Segundo a tese defendida na Universidade do Estado da Flórida, eles usam maneiras diferentes de se expressar nesta época. Enquanto isso, devido aos hormônios elas tendem a ouvir mais atentamente e achar tudo o que eles dizem engraçado. 

‘Gaydar’ mais potente
Segundo um estudo feito pelas Universidade de Tufts e Universidade de Toronto, quando a mulher está no auge do seu período fértil, ela tende a identificar os homens gays apenas pela observação. Tanto é que a pesquisa foi feita apenas com fotografias de homens heterossexuais e homossexuais.  E a maioria delas foi certeira ao apontar a sexualidade deles.

Voz menos atraente
Como se não bastassem a irritabilidade e o inchaço, a TPM ainda deixa sua voz menos atraente. Um estudo feito na Faculdade Estadual de Adams, nos Estados Unidos, mostrou que os homens tendem a achar menos sensual as vozes de mulheres que estão se aproximando da menstruação.

Detectar cobras mais rapidamente
Segundo um estudo feito pela Universidade de Kyoto, mulheres no período fértil tendem a ficarem mais atentas e detectarem perigos mais rapidamente. O estudo mostrou a elas, uma série de fotos contendo cobras e insetos. As que estavam férteis mostraram-se mais rápidas. A suspeita dos cientistas é que os hormônios mexam com a parte do cérebro responsável pelas sensações de medo.

Fantasias sexuais
Segundo um artigo publicado no jornal Hormones and Behavior, as mulheres tendem a ter fantasias sexuais mais frequentes e mais excitantes alguns dias antes da menstruação. O estudo pediu que elas escrevessem as fantasias e marcassem a frequência com que elas pensavam em sexo durante o período.

Sujeita a DST's
Durante o período que precede a menstruação seu corpo fica mais suscetível a ser infectada com doenças sexualmente transmissíveis. Os cientistas dizem que a queda no sistema imunológico se deve a uma adaptação evolutiva que faz com que o corpo diminua sua resistência para que os espermatozoides sobrevivam mais tempo e tenham mais chance de fertilizar o óvulo.

8 de junho de 2012

Infidelidade? Saiba como superar e aceitar uma traição

Após a descobrir da traição, a pessoa passa por cinco fases até aceitar os fatos
Quando o casamento ou o namoro não anda muito bem, podem surgir suspeitas de que o parceiro mantenha um relacionamento extraconjugal. Ao descobrir a traição de seu companheiro, saiba como aceitar o fato e como é possível superá-lo.

Como superar a traição?


O momento pós-descoberta não é nada fácil, por isso, o site Your Tango dá algumas dicas para que a pessoa traída supere a infidelidade de seu companheiro.
Fase 1: Negação. A negação funciona como uma defesa psicológica, e pode ser consciente ou inconsciente. Com o passar do tempo, a vítima da traição tende aceitar a real situação.
Fase 2: Raiva. Após reconhecer que a traição existiu, é provavel que a pessoa sinta ódio de seu companheiro.
Fase 3: Negociação. A terceira etapa envolve a esperança de que o fim do relacionamento não seja uma sentença. Nessa hora, argumentos como filhos e família podem pesar muito.
Fase 4: Depressão. Lembre-se que sentir-se triste e deprimido faz parte do processo de cura, e mostra que você começou a aceitar a traição como realidade.
Fase 5: Aceitação. Esta fase varia de pessoa para pessoa. Você percebe que sua vida vai continuar, e você pode fazer o melhor possível para o seu bem-estar.

Como lidar com a infidelidade?
Após o choque da descoberta, o Your Tango recomenda que não se procure mais provas da traição. Ainda, escrever sobre suas frustrações e máhoas é uma boa forma de lidar com os sentimentos confusos. Além disso, os conselheiros recomendam reservar um tempo só para você, evitando preocupações e, até mesmo, novos relacionamentos. Apoio dos amigos e manter momentaneamente a distância do parceiro também são aconselhadas.

 
Existe esperança para o futuro?
Lógico que sim! Depois que o choque da descoberta passou, muitas pessoas se dizem gratas pela traição ter acontecido. Após isso, os relacionamentos são revistos e tomam um novo rumo.  Alguns optam por romper definitivamente, outros colocam uma pedra em cima do passado e mantém o compromisso. A escolha certa é sempre do casal.

10 de maio de 2012

As santinhas são as piores

Tenho uma família rígida que sempre me exigiu bom comportamento. Por isso, sempre mantenho um comportamento exemplar em meio a sociedade, mas na solidão do meu quarto os pensamentos mais vulgares me excitam.

Acho que sou mesmo uma tarada porque penso em sexo o tempo todo. Me masturbo todos os dias, na cama, no chuveiro, onde pintar o tesão. Adoro chupar um dedinho enquanto o outro entra e sai gostoso na minha vagina, com pressão. Tenho uma namorado há 3 anos mas ele não dá conta mais do recado.

Sempre tive a fantasia de transar com vários homens ao mesmo tempo, e é onde vou lhes contar uma história que aconteceu comigo. Em uma viajem que fiz sozinha, observei que no quarto ao lado estavam três rapazes muitos gostosos, e decidi que seria essa a oportunidade de realizar minha fantasia.

Procurei sentar perto deles no restaurante do hotel e observa-los diretamente, durante o almoço os ouvi comentar o nome da boate que iriam a noite e resolvi ir também. A boate era um verdadeiro inferninho, e eu adorei. Circulei até encontrá-los e vi que ficaram surpresos quando me viram, e eu fiquei encarando eles fixamente, mas dois já estavam acompanhados, só um loirinho com cara de 20 anos ainda estava sozinho e se aproximou de mim.

Começamos a dançar e tratei logo de deixá-lo bem excitado, com direito a língua na orelha, mordidinhas e esfregadas discretas em seu pau. O garoto parecia enlouquecido e foi logo pedindo para saírmos dalí, foi quando fiz a proposta: Eu queria os três comigo ao mesmo tempo, bem gostoso. Disse que estaria os esperando na porta de meu quarto no hotel, mas que só aceitaria se fosse os três, era tudo ou nada.

O garoto pareceu desconsertado e foi falar com os amigos enquanto eu saí pelo salão mas fiquei os observando sem que me vissem, e percebi que ficaram muito surpresos e diria até que excitados também.

A essa altura só de imaginar tanto pau em mim ao mesmo tempo já começei a ficar molhadinha. Peguei um táxi e fui pro hotel, como já era madrugada não havia mais ninguém nos corredores. Os três chegaram meia hora depois. Eu estava nua no meu quarto, apenas com um roupão de seda aberto sobre meu corpo, minha vagina bem depiladinha pronta pra ser comida, meu peitos ficaram duros só de ouvir os passos deles.

Quando abri a porta e me viram assim, ficaram parados me observando, até que um, que vou chamar de moreno, e que parecia ser o mais velho (uns 35 anos eu acho) empurrou a porta com força me empurrou apressadamente pra cama, agarrando em meus peitos.

Enquanto esse me beijava com força, um outro enfiou sua língua na minha buceta me deixando maluca. Ele mordiscava os grandes lábios, lambia, chupava a entrada da vagina, enfiava a língua e mordia a polpa da minha bundinha me deixando alucinada com a melhor chupada que já tive na vida.

O garoto com quem dancei ficou meio sem saber o que fazer e precisei chamá-lo para que se aproximasse, pedi seu pau e enquando era chupada nos peitos e na buceta fiz um boquete nele. Depois me botaram de quatro na cama, passei a chupar a rola do moreno que ficou de pé ao lado da cama, enquanto o outro esfregava seu pau na minha bunda, acariciando até botar tudo sem piedade. Botou com força me fazendo gemer mesmo com a boca tomada pelo cacete enorme de moreno. O loirinho deitou-se sob mim e chupava meus peitos que estavam pendurados sobre sua cabeça, tentou comer minha buceta mas ficou sem posição então enfiou o dedo  mexendo sem parar.

Nesse momento meu tesão era tanto que não consegui parar de gemer e me contorcer, desejava esse momento mas nunca pensei que fosse gozar tanto. O moreno e outro gozaram também, na minha boca e na minha bunda, mas ninguém ainda tinha gozado na minha buceta e tava doida por isso, então comecei a pedir que me fudesse mais, pois eu queria muitos mais rola. Então, o moreno que era o mais atrevido e experiente de todos me deitou de lado na cama, me agarrou e botou sua rola toda na minha buceta, deixando meu cuzinho livre pra ser comido pelo loirinho que ainda não tinha gozado, e ele gozou muito poucos minutos depois, chegando a gemer de tesão.

O outro me pegou pelos cabelos e enfiou seu pau na minha boca enquanto me chamava de nomes feios e urrava de prazer, eu tentei retribuir a chupada gostosa que ele deu sugando seu pau com força e acariciando seus ovinhos e seus coxas.

Depois de tudo dormimos exaustos, mas ainda fomos pro chuveiro juntos de manhã, fiquei de joelhos enquanto os três me deram suas rolas pra chupar. Enquanto chupava uma acariciava as outras, até que me levantaram e me comeram novamente, alí embaixo do chuveiro. Depois que eles foram embora, desci e fechei a conta do hotel, voltando para minha vida de pura e boa moça.

25 de fevereiro de 2012

Sexo a três: perdas, ganhos e relatos de quem já fez

Sexo a três pode dar muito prazer e enriquecer a relação de um casal, mas deve ser planejadoIncluir a terceira pessoa na transa pode ser prazeroso, mas a prática não salva relacionamentos e nem deve ser usada para isso
Curiosidade, vontade de sair da rotina, saudade do frio na barriga: os motivos que levam um casal a procurar uma terceira pessoa para uma experiência de sexo em conjunto são os mais diversos. Fantasia sexual recorrente, tanto para homens quanto para mulheres, a prática pode gerar perdas e ganhos no relacionamento. Mas para o ménage à trois dar certo, alguns cuidados têm de ser tomados.
"Minha mulher e eu fizemos sexo a três duas vezes. Na primeira vez tudo deu certo", conta um empresário paulista de 38 anos. “A ideia foi dos dois juntos, conversamos sobre a possibilidade de acontecer e chamamos uma amiga dela”. De acordo com o psicólogo Diego Henrique Viviani, pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade, é fundamental que haja acordo entre as duas partes antes de incluir a terceira pessoa. “Se o casal realmente busca uma nova prática sexual e ambos sentem-se à vontade com isso, a brincadeira será saudável”.
Se não há conversa nem acordo, a aventura fatalmente vai gerar um grande desencontro na cama – e depois fora dela. “Às vezes o homem e a mulher têm ideias diferentes sobre como esta relação vai acontecer. Uma das partes pode apenas observar, sem participar, ou todos podem participar ativamente. Mas se não houver diálogo e acordo antes, alguém pode se sentir deixado de lado”, explica a psicóloga e terapeuta sexual Lucia Pesca.
Foi justamente isso o que aconteceu na segunda experiência relatada pelo empresário. “Estávamos em uma festa e uma conhecida nossa começou a paquerar minha mulher. Tínhamos bebido muito, os três, e fomos para casa juntos. Chegando lá fomos para a cama. Minha mulher saiu do quarto, e quando voltou me viu transando com a outra menina. Ela ficou enciumada, nós brigamos, ninguém mais quis transar com ninguém e acabou por aí. Depois disso nunca mais fizemos sexo a três”.
Os problemas do sexo a três aparecem quando uma das partes decide experimentar apenas para atender às necessidades do outro. “Nesse momento a pessoa se sente agredida pela situação, passa a achar que seu companheiro sentiu mais prazer com a terceira pessoa, sente ciúme. No consultório a gente trata isso como um estresse pós-trauma”, explica Lucia. “Eu nunca quis fazer sexo a três para agradar meu marido, e nunca quis que a outra mulher fizesse só para agradar também”, conta a paulista Patrícia, 44 anos, que tem um casamento aberto há cinco anos. “Só vale quando a outra também me deseja”, completa.

O sexo a três feito só para agradar pode gerar mágoas, ressentimentos, desconfianças e uma série de questionamentos. “‘Eu não sou suficiente’, ‘ele gosta mais de fazer sexo com outras do que comigo’, ‘ele só faz isso para conseguir sexo fora da relação de maneira consentida’”, lista Viviani. Além disso, o psicólogo lembra que a prática não deve ser feita para “salvar” relações ou provar capacidade de performance na cama. “Com certeza isso levará a um desencontro do casal”, alerta.
É fantasia comum entre os homens transar com duas mulheres? Pessoa amiga ou desconhecida?
Na hora de escolher quem será a terceira pessoa que vai para a cama é essencial haver muita conversa entre os dois. Não há regras preestabelecidas, a melhor opção varia de acordo com o perfil de cada casal.
“Minha primeira vez foi com a amiga da minha mulher, e entre a gente não teve nenhum problema, mas depois ela e a amiga se afastaram. Acho que se eu fosse fazer de novo, não faria com uma pessoa conhecida não. Eu contrataria uma prostituta”, conta o empresário paulista.
Mas a participação de prostitutas pode ser um fator intimidante para a maioria das mulheres, explica Lucia: “Em geral as mulheres têm problemas em se entregar para desconhecidos. Elas evitam beijar quem não conhecem, e o beijo é parte importante do sexo. Geralmente quando a terceira pessoa é contratada, ela entra na relação mais para dar prazer do que para receber. Os relatos que ouço são de que a mulher do casal não fez nada com a prostituta, e a prostituta foi a mais ativa”.
Apesar disso, há mulheres que preferem não levar uma pessoa conhecida para a cama, evitando assim possíveis constrangimentos. “Para mim é difícil imaginar como seria olhar para a outra pessoa depois”, diz a publicitária Rosana, que já contratou uma garota de programa para uma relação a três.
O tabu aumenta quando o terceiro é um homem, seja pelo fato da mulher estar na posição de detentora do seu desejo ou simplesmente pela tradicional competição masculina. “O homem quer ter seu pênis admirado e adorado. Quando entra outro homem na relação, acontece uma comparação, coisa que não ocorre tanto com a mulher”, explica Lucia. Mas se essa é a sua fantasia, vale negociar com o companheiro por direitos iguais.
Para dar certo
Depois de alguns anos de relacionamento, o sexo tende a cair na rotina, e uma terceira pessoa pode apresentar novidades. “É cada vez mais comum os casais falarem comigo sobre ménage. A experiência pode dar muito prazer e enriquecer a relação”, diz Lucia.
“Quando meu companheiro propôs um ménage, ele queria que fosse comigo e uma amiga. Eu disse que assim não queria, e procurei uma garota de programa para isso. Ela virou uma espécie de conselheira sexual para mim. Para fazer sexo anal, por exemplo, ela me explicou desde como fazer uma boa higiene, até que posição dá mais prazer”, conta a publicitária Rosana. A terceira pessoa pode ajudar a quebrar constrangimentos entre o casal. “Às vezes há coisas que a mulher não tem coragem de pedir para o companheiro fazer, daí vai a terceira pessoa e faz”, conta Lucia.
Para Patrícia, os ganhos de uma relação a três podem inclusive ir além da cama. “É muito interessante você se ver pelos olhos de outra mulher. Você escuta coisas que não imaginava. Quando a mulher fala, você sabe que não é só conversinha pra te levar pra cama. É uma experiência muito enriquecedora”, conta.
Mas é preciso que ambos estejam seguros e confiantes na parceria. Afinal, essa é só mais uma forma de avivar o sexo, não a única.

Sex, 24 de Fevereiro de 2012 06:39 delas.ig

29 de janeiro de 2012

O que acontece depois do sexo?

De acordo com um novo estudo, realizado por psicólogos da Universidade de Michigan e de Albright, a tendência a dormir antes e após o sexo está associada com um desejo maior de afeição e laço emocional por parte do parceiro que não dormiu.

“Quanto mais uma pessoa dorme após o sexo, mais a outra deseja se ligar a ela”, explica Daniel Kruger, de Michigan, autor principal do estudo.

O estudo examinou 456 voluntários, que preencheram questões online sobre as experiências e desejos após o sexo. Eles então indicaram “quem dorme após o sexo?” e “quem dorme antes quando vão para a cama sem fazer sexo?”.

Os participantes com parceiros que cochilavam logo após o sexo tinham desejos maiores de ficar conversando e se abraçando.

“Dormir antes do parceiro pode ser uma forma não consciente de se fechar para qualquer comprometimento posterior”, comenta a coautora, Susan Hughes.

O estudo também analisou quem têm mais tendência a dormir: homens ou mulheres.

Apesar do senso comum, os pesquisadores não encontraram mais tendência no sexo masculino. As mulheres, entretanto, dormem antes quando não houve sexo.

“Talvez os homens fiquem acordados por mais tempo como uma forma de assegurar sua parceira – garantir que ela não os largue”, afirma Hughes. “Eles também podem ficar mais acordados para tentar seduzir a mulher a fazer sexo”.

Os autores comentam também que há pouca pesquisa sobre comportamento pós-sexo. “A maior parte da pesquisa na psicologia da reprodução humana foca no que acontece antes do ato”, comenta Hughes. “Mas as estratégias reprodutivas não terminam no sexo; elas podem influenciar comportamentos específicos após o sexo”. Por Bernardo Staut [ScienceDaily]

Às 7h30 'fazer amor'; veja horários ideais para cada atividade

Fazer sexo às 7h30 produz substâncias no organismo que garantem um bom início de dia
Cada segundo que passa é importante e ajustar a rotina de acordo com as horas do dia pode ser uma maneira de ter um dia saudável. O jornal The Sun preparou uma programação diária ideal; veja a seguir.

7h22
Programe o despertador para este horário. Especialistas acreditam que o organismo fica pronto para acordar após sete ou oito horas de sono. No entanto, pesquisas da Universidade de Westminster descobrira que pessoas que despertam entre 5h22 e 7h21 têm uma concentração maior do hormônio de estresse no sangue, independente do horário que foram dormir. A situação aumenta o risco de paradas cardíacas.

7h30
Faça amor. O corpo produz uma onda de hormônios sexuais e adrenalina para a pessoa começar bem o dia. Um estudo na Itália descobriu que neste horário os casais têm mais chances de chegar ao orgasmo.

8h10
Tome café da manhã. A melhor coisa é tomar o café da manhã cerca de uma hora depois de acordar, segundo cientistas da Austrália. "O apetite está em alta neste horário", explicou o pesquisador Brett Harper. Antes disso, o estômago não está pronto para a digestão e absorção.

9h
Execute tarefas difíceis. As pessoas estão no estado mais alerta entre a primeira e segunda hora após acordar, segundo pesquisas. Este momento é quando os níveis de estresse e de açúcar no sangue estão mais altos. Por isso, a pessoa tem energia para lidar com situações de dificuldade, de acordo com o professor Simon Folkard, da Universidade de Wales.

10h30
Coma algo. O ideal é estabilizar a queda de energia com um lanche rápido. Comer várias vezes ao dia ajuda o corpo a funcionar de forma mais eficiente do que se concentrar a alimentação em apenas três refeições diárias.

13h30
Almoce. Os processos de digestão funcionam a todo vapor neste horário, segundo o nutricionista do Hospital St Geroge em Londres, Cath Collins.

14h16
Tome chá ou café. De acordo com uma pesquisa feita pelo fabricante de chá Typhoo, neste horário, o corpo perde a energia. Todos os 2 mil entrevistados disseram ter falta de entusiasmo para qualquer tarefa neste momento. Apenas a esta hora do dia, a cafeína é indicada em doses adequadas.

16h
Tome iogurte. Para estabilizar os níveis de açúcar no sangue e evitar comidas em exagero no início da noite, tome um iogurte às 16h. "Escolha iogurtes com baixos índices de gordura", aconselhou a nutricionista Clare Stanbull.

17h
Exercite-se. Pesquisas na Califórnia descobriram que a hora melhor para a coordenação é às 17h. Neste horário, o hormônio do estresse - que pode danificar o sistema imunológico - está mais baixo.

19h
Tome uma taça de vinho. Se você quer tomar uma ou duas taças de vinho, este é o momento. Mas não exagere, apenas deguste. Várias funções do organismo funcionam em ritmo mais lento ao final do dia e o álcool ajuda a relaxar ainda mais.

19h30
Faça uma refeição leve. Comer carboidratos e comidas gordurosas à noite provocam elevação dos níveis de açúcar no sangue e sobrecarrega o sistema digestivo, o que afeta a qualidade do sono. Prefira vegetais e saladas para o jantar.

22h
Tome banho. A temperatura do corpo precisa estar em ordem para uma boa noite de sono. Um banho quente relaxa o corpo e ajuda a pessoa a adormecer. Não leia, assista televisão ou coma sobre a cama para ter uma noite tranquila. O professor da Universidade de Loughborough, Jim Horne, disse que o hábito irá maximizar a produção de melatonina durante as horas de escuridão e combater os radicais livres.

Veja diferença entre homens e mulheres na hora de "pular a cerca"

As mulheres podem começar a trair mais já que estão cada vez mais independentes
"Trair e coçar é só começar". A frase que deu origem a um espetáculo teatral de mesmo nome pode ser aplicada à vida real, não só aos homens, como também às mulheres. É certo que o público masculino conquistou fama no campo da infidelidade, mas as pernas de saias também pulam a cerca. "Nossa percepcão é que quando as mulheres têm mais oportunidades elas acabam traindo tanto quanto os homens", disse a especialista em relacionamentos e vice-presidente de operações do Ohhtel - rede social de encontros para pessoas casadas - no Brasil, Laís Ranna.

A diferença é o comportamento dos dois sexos quando o assunto é traição. O termo "não pode ver um rabo de saia", não surgiu por acaso. Segundo Laís, a razão número um dos homens, membros do site, que buscam um caso extraconjugal é o sexo. "A ausência de sexo em casa, tédio ou a procura por variedades", citou. Segundo ela, eles não querem passar por um divórcio, amam as esposas, mas precisam suprir as necessidades físicas.

Já o público feminino enumera diversas razões para domir na cama de outro homem. "Ausência de sexo no casamento, falta de romance e carência" são algumas delas, segundo Laís. Entre as mulheres, existem as que não querem se separar, como também as que estão em busca de um partido melhor para pedir o divórcio. De acordo com o psicólogo Odair Comin, a tendência não é a mulher manter um caso em longo prazo, ela provavelmente deve escolher o parceiro que mais a faça bem.

Uma análise primitiva, segundo Comin, colocaria a mulher com um erotismo contínuo e o homem com o inverso. "A mulher quer ter o parceiro, não pensa só no presente. Já o homem, depois que tem o orgasmo, não sente mais vontade de ficar com aquela mulher", explicou. De acordo com o psicólogo, a liberdade e exposição maior dos homens - que trabalham fora, viajam etc - incitam mais traições. "Teoricamente, as mulheres com o papel social que estão ganhando podem também começar a trair mais", alertou.

Felicidade e traição
Se uma mulher está emocional e sexualmente satisfeita pelo marido há pouca chance de ela o trair, segundo Laís. O sexo feminino valoriza o amor e, geralmente, procura um caso extraconjugal quando este sentimento não está sendo preenchido. "Ela pode estar infeliz, o marido não ligar para ela ou elogiar", exemplificou o psicólogo. Segundo pesquisas do site Ohhtel, o público feminino trai com um ou dois homens, enquanto o masculino coleciona amantes. Por conta disso, as mulheres têm mais facilidade em manter os casos em segredo.

Trair a parceira nem sempre é sinal de insatisfação. Laís disse que mesmo um homem satisfeito sexualmente pode ter um caso. "Eles podem ser felizes em casa, mas se a oportunidade surge quando estão fora, eles o fazem sem pensar". Cominn explicou que é inevitável o homem sentir desejo diante de uma mulher atraente nua, mas é uma escolha trair ou não. "Pode ter o instinto e o emocional, mas e o racional?", questionou o psicólogo. Para ele, colocar a culpa nos impulsos físicos é uma forma de se sentir menos culpado pelo ato. "Se não quiser, a mulher pode dançar pelada que não vai trair", disse.

A culpa
O arrependimento pode ou não surgir. A intensidade varia de acordo com as crenças e educação da pessoa, segundo Comin, um indivíduo religioso pode se sentir mais culpado do que alguém que não tenha a ideologia que preza pela fidelidade. Quando o arrependimento surge, o psicólogo explica que é comum encontrar razões para a traição e com isso isentar a autonomia de escolha no momento. "É uma carta de auforria para cometer o erro novamente", disse ele.

A vice-presidente do Ohhtel acrescentou que enquanto parte dos homens e mulheres adúlteros param de trair, outros acreditam que manter casos extraconjugais é a única forma de continuar no casamento.

Dados sobre traição

- Em países com baixo índice de divórcio, a taxa de traição entre casados é mais alta.

- A segunda razão para os homens continuarem com as parceiras, mesmo após cometerem adultério, é manter a família estruturada.

- A segunda razão para as mulheres continuarem com os parceiros, mesmo após cometerem adultério, é a perda da estabilidade financeira.

- As pessoas em centros urbanos estão traindo mais do que em zonas rurais.

- As pessoas com renda mais alta estão traindo mais de pessoas com rendimentos mais baixos.

- Enquanto São Paulo tem uma maioria masculina de pessoas que traem, o Rio registra um percentual maior de mulheres que procuram ter um caso.

- A partir de uma base per capita, Belo Horizonte é a região que mais cresce, quando o assunto é traição.

- Homens com mais de 35 anos; renda acima da média; casados pelo menos há cinco anos; e com filhos são os que traem mais.

- Mulheres entre 25 e 45 anos; casadas há, pelo menos, três anos; e com filhos são as que traem mais.

- Do total cadastrado na rede social de encontros Ohhtel, 96% são homens casados procurando mulheres, contra 4% de solteiros.

- Do total cadastrado na rede social de encontros Ohhtel, 82% são mulheres casadas procurando homens, contra 18% solteiras.

- No cadastro do Ohhtel, 69% dos homens e 62% das mulheres têm vida sexual ativa no casamento.

- A maioria dos homens e mulheres, 90% e 89% respectivamente, já teve algum caso extraconjugal.

- Quanto ao número de amantes, 65% dos homens e 32% das mulheres já tiveram, pelo menos, cinco amantes.

- Mesmo com histórico de infidelidade, 79% dos homens e 77% das mulheres nunca se divorciaram.

- Os católicos são menos propensos a ter casos fora do casamento. No estudo da rede Ohhtel, 54% dos homens e 50% das mulheres que têm casos dizem que são católicos.

- Tanto homens quanto mulheres se encontram com os amantes durante o almoço ou logo após o trabalho.

- A maioria dos homens e mulheres faz sexo com os amantes em motéis. Em segundo lugar vem o carro e em terceiro a casa da pessoa.

Fonte dos dados: Ohhtel - Thaís Sabino

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