29 de janeiro de 2011

Homens do interior tem pênis maiores?

Segundo uma nova pesquisa, há uma modesta, porém significativa, diferença em relação ao tamanho do pênis entre as populações urbanas e rurais.

O estudo foi realizado por médicos búlgaros. Os resultados significam que os meninos do interior nascem com pênis maiores e que a disparidade continua conforme eles crescem. Até o momento em que os meninos completaram 19 anos – considerada a idade da maturidade plena – os do interior tinham um comprimento médio de 9,72 centímetros, e os da cidade mediam 9,29 centímetros.

A pesquisa trouxe algumas dificuldades. Os pesquisadores tiveram que analisar o tamanho dos testículos e do pênis dos meninos, e foi um desafio conseguir permissão. E o exame não era exatamente sutil.

O comprimento do pênis esticado – no estado flácido – foi medido com uma fita rígida a partir da junção da pele ao topo do pênis sob extensão máxima (mas não dolorosa). A circunferência foi medida na base do pênis com uma fita métrica. Nos homens obesos, a gordura corporal teve que ser manualmente empurrada para medir o comprimento e a circunferência do pênis.

O tamanho do testículo foi medido através de um orquidômetro, dispositivo médico que lembra um colar de pérolas, em formato oval, com volumes cada vez maiores. Os médicos usam esses volumes para identificar, apenas na observação, qual o tamanho do testículo dos garotos.

As medidas obtidas são típicas do homem médio, ou seja, em média, o tamanho do pênis dos homens está entre esses valores. Entretanto, o objetivo do estudo não era medir o tamanho dos pênis dos garotos, mas estabelecer uma base de dados para acompanhar o início da puberdade masculina.

Apesar dos resultados mostrarem que os garotos do interior têm pênis maiores, é possível que alguns dos meninos do interior com pênis menores ficaram com vergonha e abandonaram o estudo, causando a diferença. Ou talvez a linhagem dos meninos interioranos na Bulgária seja diferente dos meninos urbanos, ou ainda os do interior – e seus pais comem alimentam-se melhor. A diferença pode até mesmo ser devida a produtos químicos no meio ambiente.

Algumas perguntas continuam sem resposta. Mas os pesquisadores afirmam que esse tipo de pesquisa é muito importante. Por exemplo, uma pesquisa inédita sobre puberdade com meninas americanas tem mostrado que, não só o desenvolvimento anormal dos genitais pode indicar doença, como a própria idade da puberdade está mudando. É vital descobrir o porquê.

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