22 de março de 2009

Marias Poderosas

De maneira alguma eu poderia deixar de enviar este conto, uma vez que tudo começou aqui...Sexta-feira, faculdade e preguiça. Estávamos lendo os contos do blog, enquanto reclamávamos dos homens pelo fato de nenhuma de nós estar namorando. Ríamos enquanto falávamos sacanagens. Somos amigas há muito tempo e nos chamam de “as marias”, já que somos Maria Eduarda (Duda), eu, Maria Isabel (Bel) e Maria Augusta (Guta). Não temos segredos nem frescuras entre nós, e Guta, a mais saidinha, no meio da conversa e gargalhadas deu logo a solução. “Vamos matar aula no shopping galera, já sei qual a solução para os nossos problemas!”.

Chegando lá, Guta nos levou a um “sex shop” e fez logo um discurso de emancipação feminina. Resolvemos comprar um vibrador pra cada uma. Deixamos a vendedora de cabelo em pé, porque mexíamos em tudo, queríamos saber a utilidade de cada produto que víamos. Vibradores comprados saímos da loja como se fôssemos As Panteras, cada uma mais cheia de si que a outra.

Resolvemos assistir um filme e lanchar na casa de Bel, que escolheu um filme gay masculino. De acordo com ela, nenhuma de nós estava com astral pra ver outras mulheres se divertindo... queríamos pinto, tínhamos um pinto cada uma...e íamos ver pinto!

Tudo preparado, chocolate, sorvete, pão de queijo, café, refrigerante e outras tantas guloseimas, nos enfiamos em camisolas emprestadas e ficamos muito engraçadas as três, já que saíramos todas produzidíssimas de casa.

A TV ficava no quarto dela e então nos deitamos em sua cama, comendo, rindo, vendo filme, e até achamos bom não termos namorado pra podermos fazer esse tipo de programa inesperado, podendo nos empaturrar de comida sem remorso ou vigilância masculina. Afinal, perto deles costumamos ser muito finas e educadas.

Tudo ia muito bem, até que começamos a prestar atenção nas cenas e no tamanho do pinto dos rapazes. Foi quando eu tive a feliz ou infeliz idéia de sugerir uma comparação entre nossos vibradores recém adquiridos. Cada um era de um modelo diferente, bem como tamanho e grossura. O de Bel parecia o de um cavalo. Preto, cheio de veias, com 22 cm e grosso, muito grosso. Comparávamos nossas belezuras, as velocidades e modelitos, não precisando dizer que nos dobrávamos de tanto rir, já que uma queria pegar na pistola da outra, pra ver qual era maior, qual vibrava melhor, além de simularmos boquetes de brincadeira, o que acabou nos deixando excitadas.

Eu quis ir ao banheiro e elas não deixaram. “Se quer usar, use aqui”, e riam que riam. Aproveitando uma música do filme, fiz uma dança erótica pras meninas, que se juntaram a mim. E naquela intimidade típica de amigas, Bel lançou o desafio – quem tinha coragem de usar ali, uma perto da outra. Como ninguém se habilitou, Guta sugeriu que apagássemos a luz e experimentássemos todas juntas. E assim fizemos. Meio tímidas, íamos enfiando aquele negócio no meio de nossas pernas, cada uma descobrindo consigo o jeito mais gostoso. Impossível não sentir um tesão danado com a vibração alternada no clitóris, a buceta molhando de desejo de engolir aquele objeto de prazer. E foi o que fizemos. Nos esquecemos umas das outras e nos masturbamos em grupo, gemidos misturados à música do filme e à intensidade do prazer de cada uma. Bel estava do meu lado, a pele muito branca, as pernas abertas com aquele cacetão brilhando do gozo dela. Ela me olhou, e sem dizermos nada, me puxou para o seu lado e, aproveitando que eu tinha acabado de gozar, foi enfiando delicadamente aquela pica negra na minha buceta. Achei que não ia agüentar até que ele entrou todo e eu gemia tão alto que Guta calou minha boca com um beijo, enquanto brincava com o vibrador dela na bunda de Bel, que excitada, lambia-lhe os seios.

Em pouco tempo revezávamos vibradores, mãos, bocas e línguas , nos lambendo, chupando, bolinando, penetrando, na frente, atrás, na frente e atrás... uma delícia! A cama virou um mar de seios, bucetas, clitóris, nádegas, coxas e mãos que se acariciavam com experiência. Eu chupava a buceta de Bel, que chupava a de Guta, que chupava a minha, e nossas mãos passeavam tranqüilas e cheias de desejo pelos nossos corpos.

Não nos demos boa noite, uma vez que não dormimos, mas apagamos, como apagamos nosso fogo também. No sábado, ao acordarmos, continuamos deitadas, enroscadas, preguiçosas. Depois, já no banho é que descobrimos que uma estava esperando pra ver a reação da outra. Nos trocamos e fomos tomar café pra repor as energias, não sem antes ligarmos pras nossas respectivas mães, avisando que íamos passar o fim de semana na casa de Bel, já que tinha muita matéria nova pra colocar em dia!

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