Mostrando postagens com marcador Saude da mulher. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Saude da mulher. Mostrar todas as postagens

25 de janeiro de 2009

Câncer de mama, previna-se

Você certamente já leu e ouviu muita coisa sobre o câncer de mama, mas nunca é demais falar sobre esse assunto. Mesmo porque, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a cada 36 minutos o câncer de mama faz uma vítima fatal no Brasil. E se não bastasse esse número assustador, estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que ele deverá atingir mais de 49 mil mulheres no Brasil ainda este ano. Portanto, abra o olho e previna-se contra essa doença - antes que ela lhe transforme na sua próxima vítima

O câncer de mama é supertemido pelas mulheres, seja pelos efeitos psicológicos que afetam a sexualidade e a própria imagem, seja por ser o tipo que mais causa mortes entre as brasileiras. Mas afinal, você sabe o que é o câncer de mama? É uma doença que aparece quando as células dos seios vão crescendo descontroladamente até começarem a substituir o tecido saudável. Normalmente, ele começa com um pequeno nódulo que com o tempo pode crescer e se espalhar para áreas próximas, como músculos, pele ou órgãos vitais (fígado, cérebro e pulmão, por exemplo).

A causa ainda é desconhecida, mas sabese que “ocorre principalmente nas mulheres entre 40 e 69 anos porque com o envelhecimento as células, que já que foram expostas a fatores de risco por mais tempo, têm mais chances de sofrer uma transformação maligna”, explica o mastologista Leonardo Gabeira Secco, chefe da equipe de Mastologia do Hospital Vila Mariana (SP).

Dentre os principais fatores de risco estão: histórico familiar de câncer de mama, primeira gravidez após os 30 anos, obesidade, fumo e álcool em excesso. Por ser um câncer que nem sempre dói, é muito importante ficar atenta aos sintomas - nódulo ou tumor no seio ou axilas; alterações na pele que recobre a mama e mamilo ou no tamanho e forma dos seios, secreções que saem do mamilo, pele do seio mais esticada ou retraída em algum ponto, vermelhidão ou outra alteração cutânea.

Para ser um câncer curável, é importantíssimo detectá-lo logo no início. “Mas o diagnóstico só pode ser confirmado após a realização da biópsia do nódulo, exame em que uma parte ou todo o nódulo é retirado e enviado para um laboratório de anatomia patológica, que confirmará se ele é maligno ou benigno”, esclarece o ginecologista e mastologista Vinicius Budel, do Hospital Vita Batel (PR).

De olho no diagnóstico

Confira a seguir quais os principais exames (e os mais eficazes) para detectar a presença do câncer de mama.

• Auto- exame - Examinar todo mês o próprio seio pode detectar muitos casos iniciais de câncer de mama, mas é importante ressaltar que esse exame não substitui o realizado por um médico ou enfermeiro qualificado para tal atividade. As mulheres que menstruam devem fazer o auto-exame na semana seguinte à menstruação e as que não mais, devem escolher um dia fixo para fazer o exame todo mês. “Encontrar um nódulo não significa ter câncer de mama, mas é importante investigar qual a sua origem, já que muitos são tumores benignos e podem ser causados por outros problemas menos graves – mas que também devem ser acompanhados por um médico”, explica o Dr. Vinicius Budel.

• Ressonânciada mama - Essa técnica pode rastrear o câncer precocemente em pacientes de alto risco ou com mamas muito densas, ou seja, com grande componente de tecido glandular e pouco tecido adiposo - que conseqüentemente reduzem a sensibilidade da mamografia. Ela ainda pode avaliar de forma completa e detalhada as lesões malignas já diagnosticadas pelo ultra-som e pela mamografia. “Em função de sua alta sensibilidade e da capacidade de aquisição de imagens tridimensionais, permite a determinação exata das dimensões do tumor, contornando as dificuldades da sobreposição de imagens da mamografia, particularmente nas mamas muito densas e naquelas já submetidas às cirurgias e radioterapia” conta o médico radiologista Jacob Szejnfeld, diretor-médico da clínica Cura - Imagem e Diagnóstico (SP).

• Exame clínico das mamas ( ECM) - Com a paciente sentada, as mamas são apalpadas para verificar alterações anatômicas visíveis (retração, alteração de cor e volume das mamas), nódulos e secreções pelo mamilo. Depois, o procedimento é repetido com a paciente deitada e com a mão embaixo da cabeça. “Esse exame deve ser feito em todas as visitas ao ginecologista”, alerta a mastologista Silvana Gotardo, diretora da Clínica Oncoclin (SP).

A cada 36 minutos, o câncer de mama faz uma vítima fatal no Brasil!

• Mamografia - exame importantíssimo capaz de detectar o tumor antes mesmo que ele se torne palpável. Deve ser feito anualmente pelas mulheres acima de 40 anos, e as que apresentam características de alto risco, devem começar a fazer regularmente aos 35 anos ou até menos. Durante o exame, a mama é comprimida gradualmente e descomprimida imediatamente após o disparo dos raios X. “Essa compressão é fundamental para captar imagens com melhor qualidade e conseqüentemente detectar lesões pequenas antes de se tornarem palpáveis”, explica a radiologista Ellyete Canella, da Rede D’Or e do Instituto Nacional do Câncer (RJ). Apesar de ser um exame bem simples, uma pesquisa realizada pelo Data- Folha Instituto de Pesquisas, em junho deste ano, revelou que 65% das mulheres desconhecem a mamografia como forma de diagnosticar o câncer de mama.

• Ultra - som - o ultra-som é um método de diagnóstico auxiliar à mamografia e ao exame clínico. É importantíssimo para diferenciar os nódulos sólidos dos císticos, para guiar biópsias por agulhas e guiar a marcação pré-operatória. É feita com a aplicação de um gel sobre a pele e a colocação de um transdutor (tipo de sensor) sobre a mesma, não causa dor ou reações locais. “Em pacientes abaixo de 35 anos, geralmente, o tecido mamário é mais denso e nesse caso, a mamografia é mais utilizada para esclarecer dúvidas sobre o exame físico”, explica o mastologista Leonardo Gabeira Secco.

Para cada caso, um tratamento
Feito o diagnóstico e detectada a presença do câncer (assim como qual o seu tipo), é hora da equipe médica indicar qual o tratamento mais adequado para a paciente. A escolha leva em consideração fatores como tipo e tamanho do câncer e se ele se estendeu para outras partes do corpo. Veja abaixo quais os procedimentos mais usados para erradicar o problema:

Cirurgia
O tratamento para o câncer de mama é sempre de forma individualizada, mas, geralmente, inicia-se com a cirurgia para eliminar todo o tumor visível. Dependendo do tamanho do tumor, durante a operação pode ser feita a retirada total do seio (mastectomia) ou apenas a exclusão do nódulo maligno.

Radioterapia
Indicada para o controle local da doença, visa destruir as células tumorais que podem restar próximo ao local do tumor. “É feita através de um aparelho que, emite raios direcionados ao local onde estava localizado o tumor, para destruir ou impedir que as células de um tumor aumentem”, explica a Dra. Silvana.

Quimioterapia
Tem como principal objetivo a destruição das células tumorais que possam ter migrado do tumor inicial da mama para outras regiões do corpo ou que ainda estejam circulando pelo organismo. Dependendo do caso, pode ser aplicada na veia através de um soro ou em forma de comprimidos orais.

SILICONE X CÂNCER

É mais difícil fazer o exame com prótese?
“A colocação de implantes de silicone com finalidade estética não atrapalha a realização dos exames como mamografia, ultra-sonografia e ressonância magnética. Porém se os implantes forem muito grandes, pode haver alguma dificuldade na compressão dos seios, diminuindo a qualidade das imagens obtidas e prejudicando o resultado do exame” explica a Dra. Ellyete Canella (RJ).

O silicone interfere no auto-exame?
A prótese pode dificultar a percepção da paciente porque os nódulos podem estar abaixo da prótese. Mas mesmo com a prótese é importante o auto-exame.

E possível confundir o nódulo do seio com uma contratura do silicone?
Não, pois a contratura da prótese de silicone, em geral, ocorre em toda a superfície da mama, enquanto o nódulo é localizado.

O silicone provoca tumor?
Não. A prótese não possui agentes que possam provocar ou estimular o câncer de mama. Mesmo porque quando realizamos cirurgia de mastectomia para formas avançadas de câncer de mama uma das maneiras de reconstrução é com prótese de silicone, esclarece o Dr. Vinicius Budel.

Durante o tratamento o silicone atrapalha?
Com as novas técnicas de reconstrução mamária e de radioterapia, o implante de silicone praticamente não atrapalha o tratamento após a cirurgia, mas pode ser necessária a retirada provisória da prótese devido à proximidade com a lesão ou para facilitar o acesso ao tumor explica o mastologiasta Dr. Leonardo Gabeira Secco.

Aprenda a fazer o auto-exame

testeseio1

1. Fique em pé em frente ao espelho e observe: o bico dos seios, a superfície e o contorno das mamas

testeseio22. Ainda em pé, em frente ao espelho, levante os braços e observe se com o movimento aparecem alterações de contorno e superfície das mamas.
testeseio3

3. Deitada, com a mão direita apalpe a mama esquerda. Faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com as pontas dos dedos.
 testeseio4

4. Deitada, com a mão esquerda apalpe a mama direita. Faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com as pontas dos dedos.

 

 

(Fonte: Sociedade Brasileira de Mastologia)

Por Malu Bonetto

17 de janeiro de 2009

Cuidado com a dieta rigorosa e o efeito sanfona

Ficar sem comer por período prolongado pode provocar o efeito sanfona, já que a pessoa se alimenta dobrado na próxima refeição
O número de pessoas acima do peso vem crescendo. Em 1980, segundo dados do Ministério da Saúde, 12% dos brasileiros estavam de gordinhos a obesos. Hoje, são 24%. E certamente muitos já passaram pela frustrante experiência de chegar ao peso ideal, com dieta e exercício, mas voltar a engordar. O famoso "efeito sanfona", ou "ioiô", muito mais do que problema estético, pode levar a doenças graves, como diabetes tipo 2 e hipertensão.

"O efeito sanfona ocorre porque as pessoas realizam longos períodos de jejum para emagrecer. Mas ninguém consegue resistir por muito tempo e volta a comer em dobro para saciar aquela fome exacerbada que criou", explica o endocrinologista Tércio Rocha. Ou seja, o efeito sanfona é uma espécie de "vingança" de um organismo submetido à dieta rigorosa. Daí a necessidade de se seguir um programa alimentar que inclua refeições a cada três horas, leves e saudáveis, para manter sempre a fome sob controle - a famosa reeducação alimentar.

"Trabalhando melhor a causa psicológica da saciedade, podemos definir uma linha de tratamento com reeducação alimentar gradual e até com o auxílio de antidepressivos, se for preciso", diz o especialista.

A nutricionista da academia Contours, Daniele Ferreira, conta que são comuns os casos de efeito sanfona. "Uma vez não se alimentando regularmente, o organismo se manifesta na tentativa de preservar o estoque de energia. Com isso, o gasto de energia fica cada vez menor. Quando voltamos a comer, ficamos mais propícios a ganhar peso com a desaceleração da queima de gordura", explica Daniele.

Tércio ressalta que esse vaivém na balança também causa estresse nas funções do pâncreas. "O organismo fica desregulado, estimulando grande produção de insulina, que logo é disparada no sangue. Por fim, o fígado desenvolve resistência à insulina, que é o primeiro passo para o desenvolvimento de diabetes tipo 2."

Depois de várias tentativas de rápido emagrecimento sem sucesso, a agente de viagens Aline Gomes conseguiu perder gradativamente 18kg em 7 meses. Para isso, buscou orientação de nutricionista e passou a malhar diariamente. "Após a gravidez engordei 22kg, mas com muita disciplina superei essa fase e até consegui promover reeducação alimentar dentro de casa. Com as novas receitas saudáveis, até meu marido já perdeu 4 kg", diz. Aline acaba de comemorar seus 30 anos. No bolo, havia uma boneca gordinha e outra magrinha. "Meus antes e depois", brinca.

Coma devagar e seja alegre
A atriz Fabíula Nascimento, que teve de engordar 7kg para interpretar uma gordinha sexy e gulosa no filme Estômago, do diretor Marcos Jorge, defende a atitude de tentar emagrecer de forma mais lenta, aprendendo a se alimentar melhor. "Para perder esses quilinhos a mais, precisei de um ano de reeducação alimentar, malhação e corrida", conta a atriz, que chegou a comer 18 coxinhas de galinha para realizar uma cena do filme.

Especialista em vida saudável, Gillian McKeith, autora do livro recém-lançado Você e sua Dieta - A Bíblia da Alimentação (editora Campus-Elsevier), revela que alguns cuidados simples promovem o bem-estar, como fazer boa digestão comendo devagar, controlar o nível de açúcar no sangue e até manter o bom-humor para ter mais imunidade.

Muitas vezes a sociedade condena os gordinhos por acreditar que eles não perdem peso por falta de disciplina. Mas uma linha de especialistas crê que pode haver uma causa genética relacionada à obesidade. Um grupo de pesquisadores europeus e americanos descobriu seis variações genéticas associadas ao ganho excessivo de peso.

Pessoas portadoras dessas características genéticas têm índice de massa corporal (IMC) aumentado. O estudo avaliou o perfil genético de mais de 90 mil pessoas de origem européia. E o que chamou a atenção foi o fato de as mutações genéticas alterarem as funções cerebrais ligadas à saciedade e à quantidade de alimentos ingeridos.

13 de janeiro de 2009

Problemas da excitação na mulher.

O QUE É DISFUNÇÃO DA FASE DA EXCITAÇÃO NA MULHER?

Persistente ou recorrente inabilidade para atingir ou manter de suficiente excitação sexual que causa angústia pessoal; pode ser expressa como falta de excitação subjetiva ou genital (falta de lubrificação) ou outra resposta somática.

QUAIS AS CAUSAS DA DISFUNÇÃO DA EXCITAÇÃO SEXUAL NA MULHER?

Problemas vasculares na região da pelve ou do genital. Doenças que causam dor ( dispareunia) durante a relação sexual Atrofia do genital no climatério.

Conflitos com o parceiro sexual. Visão negativa da sexualidade. Dificuldade de concentrar-se na relação sexual. Dificuldade de perceber como erótico o encontro sexual. Carícias insuficientes para proporcionar excitação adequada ANTES e DURANTE do coito.

QUAIS AS CAUSAS MAIS COMUNS?

As emocionais e as comportamentais; foram citadas no quadro anterior.

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE EXCITAÇÃO SEXUAL PARA A MULHER?

INICIALMENTE: Atrito ou dor durante o coito. Cistites pós-coitais. v Vaginites de repetição pós-coitais. SE O PROBLEMA PERSISTIR: Dificuldades para atingir o orgasmo. Desejo sexual hipoativo. Aversão ou Fobia à penetração vaginal. Vaginismo secundário.

QUAIS OS TRATAMENTOS PARA A FALTA DE EXCITAÇÃO SEXUAL?

ATUALMENTE NOS CASOS MENOS COMUNS: Tratar as patologias que causam dor no coito ( dispareunia) com medicações e / ou cirurgias. Tratamento medicamentoso da atrofia genital do climatério. NOS CASOS MAIS FREQUÊNTES: Terapia sexual ou psicoterapia .

HÁ PESQUISAS DE QUE DROGAS PARA MELHORAR A EXCITAÇÃO SEXUAL FEMININA?

Com sildenafil e bupropion.

Dra. Jaqueline Brendler - 51/ 3228.03.22.

Baixo Desejo Sexual

Foi realizado um estudo na população americana para descobrir a incidência do baixo desejo sexual, este estudo foi publicado no JAMA por Edward O. Laumann ET AL em 1999. Nesse estudo foi aplicado um questionário a 1749 mulheres.

O conceito de desejo sexual hipoativo feminino foi "falta de interesse em sexo".

IDADE: 27% dos 50-59 anos. 30% dos 40-49 anos. 32% dos 18-29 anos. 32% dos 30-39 anos.

ETNIA: Branca: 29%. Hispânica: 30%. Outras: 42%. Preta: 44%.

E. CIVIL: 29% em casadas . 34% em divorciadas, separadas ou viúvas. 35% em nunca casadas.

QUAL A INCIDÊNCIA NA MINHA CLÍNICA EM PORTO ALEGRE?

É a segunda queixa em freqüência entre as mulheres com disfunções sexuais que procuram tratamento em terapia sexual. Atualmente, a incidência é 30 % .

HÁ MAIS MULHERES COM DESEJO SEXUAL HIPOATIVO?

Sim.

POR QUE ELAS NÃO PROCURAM TRATAMENTO?

É previsível pela cultura que : o homem tenha mais desejo que a mulher. a mulher se desinteresse pelo sexo nos relacionamentos a longo prazo. A diminuição do desejo sexual na mulher abala menos o homem e o relacionamento que a anorgasmia.

QUAIS OS OUTROS MOTIVOS PARA NÃO CONSULTAR QUANDO A QUEIXA É DESEJO SEXUAL DIMINUÍDO?

A ilusão mágica que "tudo vai melhorar"... A percepção de que é impossível resolver o problema pois "sempre fui assim, nunca gostei de sexo". A dificuldade de assumir "querer ser feliz" ou "poder ser feliz". A percepção que o parceiro não está interessado no relacionamento e que não iria ajudar no tratamento.

O DESEJO SEXUAL HIPOATIVO OU DIMINUÍDO É UM PROBLEMA DE SAÚDE?

Sim. Deve ser tratado por especialistas, médicos ( psiquiatras, ginecologistas, urologistas ) ou psicólogos.

COMO FOI PROPOSTO O PELO DSM-IV O CONCEITO DE DESEJO SEXUAL HIPOATIVO?

Ausência de desejo sexual espontâneo. Ausência de fantasias. Fuga do relacionamento sexual. Resposta sexual insatisfatória em relação a excitação e ao orgasmo. Baixa freqüência. Ansiedade.

Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th Edition. American Psychiatric Association, 1994.

QUAL O CONCEITO PROPOSTO EM 1999 PARA DESEJO SEXUAL HIPOATIVO ?

É a persistente ou recorrente deficiência ( ou ausência ) de fantasias sexuais/pensamentos, e/ou desejo para ou receptividade a atividade sexual , que causa angustia pessoal.

A ÚLTIMA CLASSIFICAÇÃO AMPLIOU O CONCEITO DE 1994 E QUAL FOI A PRINCIPAL INCORPORAÇÃO?

Persistente falta de receptividade a atividade sexual iniciada pelo parceiro.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DO DESEJO SEXUAL HIPOATIVO?

Doenças e substâncias químicas. Alterações hormonais e de neurotransmissores . Bloqueios emocionais e sexuais pessoais. Fatores negativos que envolvem o relacionamento do casal.

QUE DOENÇAS PODEM LEVAR AO D.S.H?

Doenças genéticas e congênitas: Klinefelter, Kallmann, anorquia congênita, Distrofia miotônica. Tumores de supra-renal feminilizanres, Parkinson. Doenças que: alteram o testículo ( câncer de testículo, atrofias, infecções crônicas ) , alteram a hipófise ( tumor de hipófise) . Hipertiroidismo e hipotiroidismo : causam menos alteração no desejo e são de mais fácil tratamento. O oforectomia bilateral e suprarenalectomia bilateral. Depressão.

QUAIS AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE PODEM LEVAR A DIMINUIÇÃO DO DESEJO SEXUAL?

Depressores do S.N.C ( álcool, tranqüilizantes, narcóticos). Atuam sobre GABA: benzodizepínicos ( diazepan, lorazepan). Aumento a serotonina: antidepressivos tricíclicos Antidopaminérgicos ( antipsicóticos típicos). Antiandrogênicos ( ciproterona, espironolactona) Beta-bloqueadores adrenérgicos ( propanolol) Anti-hipertensivos de ação central ( metil-dopa, reserpina). Bloqueadores H2 histamina: ( cimetidina, ranitidina).

QUAIS OS NEUROTRANSMISSORES MAIS ENVOLVIDOS COM O DESEJO SEXUAL HIPOATIVO?

Dopamina. Serotonina .

QUAIS AS ALTERAÇÕES HORMONAIS QUE PODEM PROVOCAR DIMINUIÇÃO DO DESEJO SEXUAL?

As que levam a diminuição da testosterona livre.

QUAIS OS HORMÔNIOS QUE PODEM SER DOSADOS QUANDO HÁ QUEIXA DE D.S.H?

Testosterona livre e total. Prolactina - Pool. T3 , T4 ( hormônios da tireóide ).

QUAIS AS CAUSAS MAIS FREQUENTES DE D.S.H NA MULHER?

Os fatores negativos que envolvem o relacionamento do casal. Os bloqueios emocionais e sexuais pessoais.

QUAIS OS FATORES QUE ENVOLVEM O CASAL E PODEM CAUSAR D.S.H. NA MULHER?

Desgaste do relacionamento. Falta de investimento na relação. Rotina. Falta do ritual de sedução da parte de um dos parceiros ou dos dois. Inadequada estimulação física durante a atividade sexual. Mudanças físicas que provocam perda do poder de atração em um dos parceiros ou nos dois. Presença de disfunção sexual no parceiro (disfunção erétil, ejaculação precoce ou retardada). Conflitos não solucionados de todos os tipos.

QUAIS OS FATORES PESSOAIS PODEM SER CAUSA DE DESEJO SEXUAL HIPOATIVO?

- Vivência de violência sexual. - Presença de disfunção sexual ( anorgasmia, disfunção da excitação). - Presença de vaginismo ou dispareunia. - Valores negativos em relação a sexualidade. - Ligação imatura com a família e origem. - Imaturidade emocional e sexual. - Dificuldade em conciliar a maternidade com os outros papéis.

Eu sou mãe 24h por dia. Depois que ele nasceu, não quero mais transar

QUAIS OS TIPOS DE TRATAMENTO PARA O DESEJO SEXUAL HIPOATIVO?

Tratamento das doenças envolvidas. Substituição dos medicamentos que podem causar D.S.H. Correção das alterações hormonais com terapias hormonais, bloqueios hormonais ou com medicações não hormonais. Terapia sexual ou psicoterapia .

QUAIS SÃO OS OUTROS TERMOS USADOS PARA DESEJO SEXUAL HIPOATIVO?

Desejo sexual diminuído. Inapetência sexual ( apetite sexual inibido). Diminuição da libido.

POR QUE OS ESPECIALISTAS NÃO USAM O TERMO "FRIGIDEZ"?

É um termo cientificamente impreciso podendo gerar confusão. A nomenclatura das desordens sexuais femininas se baseia nas fases fisiológicas da resposta sexual (Desejo, excitação e orgasmo ). Tem conotação negativa. Rotula a mulher.

Dra. Jaqueline Brendler

16 de dezembro de 2008

Exercícios físicos ajudam a diminuir cólicas menstruais

Como se não bastasse a fúria que atinge as mulheres mensalmente, em alguns casos ela ainda vem acompanhada de dores, o que pode agravar ainda mais o quadro da famosa TPM (Tensão Pré-Menstrual). A cólica menstrual afeta em torno das 50% das mulheres que menstruam. Conhecida cientificamente por dismenorréia, ela é caracterizada por dor na região do pélvis ou abdômen inferior.
Pelo menos 10% das mulheres que sofrem de cólicas perdem horas de estudo e trabalho. A dor pode preceder a menstruação por vários dias ou pode acompanhá-la, e geralmente vai embora com o fim da menstruação. Especialistas afirmam que sentir alguma dor ou um pequeno desconforto abdominal é até normal, no entanto o que preocupa é o excesso.
Pode-se dividir a dismenorréia em duas fases. A primária refere-se à dor menstrual que acomete mulheres saudáveis e não está relacionada com qualquer problema específico do útero ou órgãos pélvicos. A secundária é a dor menstrual que está relacionada a alguma doença ou anormalidade estrutural dentro ou fora do útero.
A incidência da cólica é mais freqüente em mulheres em torno dos 20 anos e tende a declinar com a idade. Algumas mulheres experimentam a dor somente por volta dos 40 anos, à medida que o sistema endócrino prepara para a menopausa diminuindo os níveis hormonais e fertilidade.
Não existe um tratamento específico para o problema, mas a prática de exercícios físicos pode ajudar a reduzir a intensidade das dores. O uso de anticoncepcionais (com recomendação médica) em alguns casos, também pode auxiliar.

21 de novembro de 2008

Cólicas menstruais, acabe com elas.

Risque a fase de cólicas do seu calendário menstrual As massagens, os remédios e os truques que realmente fazem efeito Se, quando assiste a comerciais mostrando aquelas modelos que encaram normalmente os quatro dias de menstruação, sua vontade é jogar um vaso contra a televisão (e nem precisa ser época de TPM), respire fundo. Mais de 50% das mulheres em idade fértil sentem calafrios só de olhar o calendário e notar que a fase de cólicas está chegando. Dos 12 aos 30 anos, esse é um problema comum , afirma a ginecologista Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa. Simplificando, o mal aparece em conseqüência das contrações realizadas pelo útero para eliminar o sangue. Ou seja, quanto mais intenso for o fluxo da mulher, mais fortes são as cólicas , explica a médica. Mas se você já está cansada de saber o que está por trás de tanto sofrimento e quer mesmo é arranjar uma solução para ele, precisa experimentar nossas dicas. Reunimos um time de especialistas de várias áreas que vão dar soluções simples e muito eficazes para acabar de vez com esse martírio.

1. Analgésicos e antiinflamatórios. Algumas mulheres têm cólicas mensalmente. Para elas, lançar mão de algum remédio pode ser a melhor saída. Mas só faça isso depois de consultar um médico , afirma a ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa.

2. Anticoncepcionais à base de hormônios. A pílula ou outros métodos do gênero têm ação comprovada contra as dores de quem pena com o fluxo muito intenso. Como ela diminui a intensidade do fluxo, as cólicas também acabam diminuindo , associada a doutora Silvana Chedid.

3. Massagens. Técnicas que utilizam o calor (como a massagem de pedras) têm ótimo efeito contra as dores e os inchaços tão comuns no período. As massagens ayurvédica, tuiná, o shiatsu e a reflexologia melhoram a circulação e relaxam a musculatura , afirma a fisioterapeuta Andréa Machado, gerente do Thalasso Spa da Praia do Forte (Bahia).

4. Terapias alternativas. A acupuntura é indicada tanto para aliviar as dores como para prevenir o surgimento delas, de acordo com a fisioterapeuta. Para a Medicina Tradicional Chinesa, a cólica menstrual surge devido a um desequilíbrio entre o fígado e o baço-pâncreas , explica Andréa. As agulhas vão agir equilibrando estes órgãos e, assim, tratando outros sintomas da TPM até regularizar o ciclo . Ela cita ainda a talassoterapia como opção. Além do calor, a técnica usa princípios ativos da água do mar, que penetram na pele e melhoram os sintomas da TPM, incluindo as cólicas.

5. Exercícios físicos. Quando treina, você aumenta a dose de endorfina que circula no sangue. Esse hormônio provoca uma sensação de prazer e euforia, ajudando a esquecer o desconforto. Além disso, o esforço físico faz com que os vasos do colo uterino se dilatem, facilitando a passagem do sangue. Fora isso, os líquidos retidos que causam o inchaço, tanto da mama como do ventre, são mais bem drenados com o aumento da temperatura corporal e com a transpiração , afirma a especialista do Thalasso Spa.

6. Bolsa de água quente. O calor alivia as dores porque relaxa os músculos, dilata os vasos capilares e produz o bem-estar.

7. Peixe. De acordo com a responsável pelo Spa na Praia do Forte, uma dieta rica em peixe auxilia o controle dos espasmos. A sugestão refere-se ao fato de que a prostaglandina é produzida com base em ácidos graxos, e peixes são ricos nessa substância.

8. Chás de camomila ou de menta, quentes. Eles ajudam a aliviar a dor além de proporcionarem uma deliciosa sensação relaxante.

9. Exclua as gorduras. Frituras, manteigas e carnes gordurosas são as principais responsáveis pela elevação dos níveis de estrógeno e conseqüente aparecimento das cólicas , explicam as nutricionistas Roseli Rossi e Paula Corrêa, da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.

10. Fibras. Cereais integrais, frutas e verduras favorecem a eliminação do estrógeno em excesso (aquele hormônio que leva ao espessamento do útero e acaba causando as contrações musculares para saída do sangue menstrual). Menos estrógeno é igual a menos contrações e, portanto, menos dores.

11. Abacaxi. Aproveite para se refrescar com ele. A fruta é rica em bromelina, uma substância que melhora digestão e também tem ação antiinflamatória , explicam as nutris da Clínica Equilíbrio Nutricional.

12. Cálcio. De acordo com as duas especialistas em nutrição, vegetais verdes escuros, leite e derivados dele agem diretamente sobre a musculatura lisa do útero, reduzindo as contrações musculares dolorosas. E, por serem ricos em triptofano (aminoácido ligado à produção de serotonina), esses alimentos ainda reduzem a tensão e ansiedade típicas da TPM. O magnésio tem efeito parecido e pode ser encontrado na banana, no leite, na beterraba e na aveia.

TESTEaki Headline Animator