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17 de janeiro de 2011

Empurrando com a barriga

Por que casais mantêm a relação mesmo sabendo que ela está fracassada?

O clima não é mais o mesmo e as desculpas estão cada vez mais diversificadas. Você anda conversando com as amigas e suas reclamações são sempre: "Ele não presta mais atenção no que eu digo" ou "Entramos numa rotina". São indícios de uma relação desgastada, possivelmente na iminência do fim. Mesmo assim, muitos insistem em empurrar com a barriga esses relacionamentos. O que motiva os casais a ficarem juntos mesmo sabendo que não dá mais certo?

Os sinais de uma relação arrastada são inúmeros e variam de par para par. Aílton Amélio da Silva, doutor em psicologia de casais e autor do livro "Para viver um grande amor", fornece um bom termômetro: "Desconfie quando a segunda-feira passar a se tornar melhor do que o fim de semana", vaticina. Mesmo reconhecendo que a relação vai mal, muitos prosseguem com o compromisso.

Autoestima baixa é uma das características que justificam essa atitude, segundo a psicóloga especializada em terapia de casal e psicoterapeuta sexual Jaqueline Meireles: "Às vezes, a mulher pode achar que não vai conseguir um parceiro melhor. Em outros casos, existem algumas compensações que suprem a falta de vínculo".

Sentimento de dependência, de qualquer ordem, também é fator importante na manutenção dessas relações. "O cara está do seu lado, mas já não é mais seu companheiro. Está ali apenas por estar. O sentimento existente não é mais amor, mas dependência", ressalta a terapeuta.

Meireles reforça que a insegurança influencia diretamente no temor da mulher de romper o relacionamento. "Quanto mais ela sabe o que quer e sabe o seu valor, menos necessidade ela tem de estar com alguém que não a complete 100%. Ela vai buscar algo no seu nível", pontua. A especialista aconselha aquelas que estão insatisfeitas no seu relacionamento: "A mulher tem que ter consciência de que aquela relação não tem mais chance de crescer. A relação está minada".

O relacionamento é cultivado todos os dias, continua ela, e esse tipo de situação só acontece quando a parceira já esgotou todas as tentativas na vã ilusão de reavivar a chama. "Quando chega ao final é porque existem indícios lá atrás de que o envolvimento não está dando certo e, instintivamente, o casal já sabe disso", constata. Ela complementa: "Em uma relação ambos têm que estar inteiramente envolvidos. Não existe namoro pela metade".

A hora do rompimento é considerada a mais complicada. "Nada é fácil, existem muitas raízes no relacionamento e muitas delas são legítimas. Ela sabe racionalmente que tem que sair, mas existem um conjunto de outros fatores que têm importância nessa decisão", considera Amélio da Silva. A passagem da decisão para a atitude cria inúmeros temores, que são naturais, porém difíceis de lidar. "Primeiro a relação termina emocionalmente e depois é que vai para as atitudes", afirma Meireles.

Segundo a psicóloga, a decisão interna de terminar vai influenciar toda a convivência a partir dali, e se transmitirá em pequenas atitudes: "No fundo, ele sabe que a companheira não mais o suprirá como antes, não se doará como antes. Não será bom para ela nem para ele", conta. Muitas mulheres passam por inúmeros conflitos internos que acabam indicando uma via mais simples, mas que não soluciona: "Para ela é mais fácil dar um basta em tudo do que usar as ferramentas necessárias para reerguer o relacionamento", acredita Meireles.

Nesses casos, a psicóloga aponta que a terapia de casal pode ajudar na compreensão real do relacionamento e também no julgamento individual, mas ressalta que só as sessões no divã não farão milagres. "As pessoas pensam que a terapia irá salvar o relacionamento. Às vezes, ela só reafirma que a relação já não tem mais sustentação e deve acabar. A psicologia não afasta nem aproxima, apenas esclarece a forma de enxergar os conflitos. Para uma relação continuar sólida ambos têm que querer continuar juntos, se doando à relação", insiste.

A chave para um rompimento mais ameno é ser verdadeiro com o parceiro. Apesar das frustrações e do sofrimento inerente à situação, a mulher deve ser firme na decisão. A psicóloga explica: "Conversa é sempre a melhor solução. É necessário mostrar o que já foi tentado para manter viva a relação. Deve-se falar abertamente, as pessoas têm medo de ser sinceras para não magoar, mas é importante ser verdadeiro independentemente de qualquer coisa. Ela já sabe de antemão que vai causar um sofrimento".

O maior vilão nessas situações é a carência. Segundo Amélio da Silva, logo após o término, muitos sentem falta da companhia do antigo parceiro e acabam sucumbindo à dor da solidão repentina: "Ele pode até reatar por sentir falta da disponibilidade dela em tentar lhe agradar, mas não quer dizer que voltou a amá-la. Quando a carência passar, a insatisfação aparecerá. A relação continua fadada ao fracasso". O autor fala ainda em arrependimento: "Muitas pessoas só dão valor quando perdem e acabam se arrependendo da decisão".

por Sylvio Netto

20 de dezembro de 2010

Traição, um duplo problema

Trair ou não trair? Esta é a grande interrogação que paira na cabeça de muitas mulheres hoje em dia. O problema é que elas podem estar navegando sem bússola num mar agitado. Não existem mapas, roteiros, guias que apontem o rumo a seguir - exceto as telenovelas e os romances de amor, que mostram as ligações extraconjugais de forma idealizada, irreal.

A sexóloga norte-americana Carol Botwin, em seu livro Tempted Women (Mulheres Tentadas), analisa as paixões, perigos e agonias da infidelidade feminina. É claro que existem mulheres que nunca se vêem cometendo atos de infidelidade, imaginários ou não. Essas são as que se sentem bem casadas, ou que tiveram uma educação muito repressiva e bloqueiam seus desejos e fantasias românticas. Porém, muitas mulheres, cedo ou tarde, acabam por cometer traições imaginárias. São fantasias deliberadas, que podem ser curtas ou longas, fragmentadas ou repletas de detalhes.

Mulheres que sofrem de frustração sexual intensa e/ou privação emocional prolongada nos seus casamentos podem vir a descobrir que essas fantasias abrem o apetite, em vez de saciar a fome.

Certas mulheres fantasiam raramente e de forma espontânea; outras programam sonhar de olhos abertos como parte de seu dia-a-dia. Algumas se concentram no lado romântico dos encontros imaginários, evitando as cenas de sexo explícito, enquanto outras imaginam detalhadamente, intensamente, estas cenas de amor.

Algumas constroem em suas mentes amantes ideais; outras arquitetam seus sonhos baseadas em homens de carne e osso que, supostamente, possuem todas as qualidades que faltam ao marido.

Mas, muitas vezes, as traições não ficam apenas no plano da imaginação. Os estudos mostram que, nos Estados Unidos, 40% a 55% das mulheres vivem pelo menos um envolvimento extraconjugal até a idade de 40 anos. E que a época mais perigosa é entre 30 e 40, quando a infidelidade surge como uma resposta contra a monotonia do casamento e as tentações que não se concretizaram.

Desde a revolução sexual, nos anos 70, um número considerável de mulheres teve uma vida sexual bem intensa e variada. No Brasil, não existem dados sobre a extensão dessa mudança de comportamento. Entretanto, sabemos que nos Estados Unidos, enquanto as mulheres que se casaram antes da revolução sexual esperavam cerca de quinze anos para ter uma ligação extraconjugal, atualmente esperam pouco mais de cinco anos.

Outro dado interessante: as mulheres mais velhas tendem a compensar a insatisfação no casamento com um caso extraconjugal, mas permanecem casadas, enquanto as mais jovens, no momento em que se frustram, se desiludem, se convencem da inutilidade da relação - quando realmente se sentem infelizes -, separam-se ou divorciam-se.

O que leva uma mulher a trair?

Se uma mulher vem sonhando com um caso, vem pensando nisso há muito tempo, na verdade está plantando uma semente mental que um dia poderá germinar. O casamento não dá certo para todos. Sem dúvida nenhuma, ele reduz a possibilidade de novas experiências, particularmente no plano sexual.

À medida que o casamento vai seguindo seu curso, muitas mulheres se vêem em situações que propiciam o aparecimento de uma aventura, de um amor secreto, de uma grande paixão. Os estudos mostram que, quanto maior a duração do casamento, maior a possibilidade de desilusão. As raízes do desapontamento são excesso de trabalho, longas separações, frieza sexual, conflitos emocionais de todo o tipo, longos silêncios, conversas chatas, manias; enfim, do inevitável tédio do dia-a-dia até as mais terríveis formas de sofrimento que um parceiro pode causar ao outro.

Com o tempo, a mulher pode se sentir profundamente entediada e deprimida. Mas, pior do que o tédio é a sensação de insignificância. E, quanto maior esta sensação de inutilidade, maior o risco, mais vulnerável ela se torna a um relacionamento extraconjugal, porque este lhe daria, pelo menos por algum tempo, a noção do seu próprio valor.

Por outro lado, quando a mulher se dá conta de que o tempo está passando, as rugas se acentuando, a vida ficando mais curta, pode surgir um mal-estar indefinido, acompanhado da pergunta: "Para onde a vida me carregou até agora?"

No início do casamento, as fraquezas, as manias, a "loucura" do outro parecem toleráveis. Com o passar dos anos, quando nos damos conta de que não conseguimos recapturar a intensidade do início da relação a dois, surge um certo grau de desespero ("Será que eu nunca vou ter nada mais do que isso na vida?"). Na verdade, esta sensação pode aparecer a qualquer momento depois dos 30.

A descoberta de que o tempo passa e impõe mudanças na vida da gente muitas vezes provoca reações depressivas. A depressão pode acontecer em qualquer fase da vida. No entanto, homens e mulheres atravessam um momento crítico entre 45 e 55 anos, ficando, nesse período, mais sujeitos à depressão.

Em consequência disso, podem ser invadidos por ondas periódicas de tristeza, de desesperança, de desânimo. A vida perde o encanto, a cor, o interesse; somos tomados pelo medo de não poder concretizar nossos sonhos.

A busca de uma relação extraconjugal nesta fase é um fenômeno conhecido de longa data entre os homens. Agora, estamos começando a ver que o mesmo acontece com as mulheres, porém, com uma diferença. O homem, nesta época da vida, normalmente procura uma mulher solteira, descomprometida e bem mais jovem para ser sua "fonte de juventude", enquanto a mulher se aproxima de um homem casado, mais ou menos da sua idade, tentando compensar os encontros de amor não vividos.

Para a mulher, emoção é o que conta

Um encontro casual pode ser altamente excitante para o homem, simplesmente porque é pouco comprometedor e de curta duração. A sexualidade masculina costuma liberar-se mais e melhor quando há menos envolvimento emocional. Para muitos homens, sexo e amor nem sempre andam juntos.

É exatamente a dificuldade em lidar com a proximidade e o envolvimento emocional que estimula o homem a manter ligações casuais. Nestas, ele pode buscar o prazer sexual sem se comprometer, sem se mobilizar afetivamente. Para a maioria das mulheres, isto é muito mais difícil, pois normalmente sexo e amor estão entrelaçados.

Para os homens, o grau de intimidade emocional pode variar de uma relação para outra sem que isso comprometa o prazer sexual, enquanto as mulheres procuram a intimidade, desejam-na, sonham com ela e ficam imensamente decepcionadas quando vão ao encontro dos seus amantes e ela está ausente.

Os homens, ao contrário, como são programados, educados para a luta, para a conquista, ao se ligarem mais intimamente a uma mulher, podem entrar num estado de ansiedade latente, contida. Sentem um vago mal-estar, sem saber por quê. Essa angústia pode gerar uma reação de esfriamento, de distanciamento - que termina com o clássico "pular fora", tão característico no comportamento de certos homens.

Para o homem, sexo significa desafio, conquista, variedade. Para a mulher, sexo significa intimidade, apego e segurança. Essas atitudes se traduzem em duas equações diferentes.

Temos, assim, para a maioria dos homens:

sexo=sexo + (às vezes) amor

E para a maioria das mulheres:

sexo=amor

Como seria de esperar, esta diferença de conduta diante de algo tão importante como o sexo acaba gerando conflitos. Enquanto a maior parte das mulheres tende a ligar sexo com amor, os homens o encaram mais como diversão. Por isso, não se sentem tão culpados em relação ao adultério. Para eles, o comportamento sexual não emocional (uma escapada, uma breve aventura) não soa como uma séria ameaça ao casamento.

Os homens conseguem, com relativa facilidade, colocar em compartimentos estanques o sexo e o amor, a diversão e a afetividade. Já para muitas mulheres, isso é quase impossível.

Entretanto, com a revolução sexual, começou a surgir um novo tipo de mulher que age de maneira muito parecida com os homens. Ela gosta de caçar e ser caçada, assume o espírito de aventura tipicamente masculino. Assim, uma relação extraconjugal é vista como "algo mais" na vida dessas mulheres.

Muitas delas se apaixonam por seus amantes, mas não deixam de amar os maridos. São capazes de ter dois amores ao mesmo tempo; como os homens, elas aprenderam a compartimentar as emoções, ou seja, acreditam que sexo e amor não precisam necessariamente andar de mãos dadas.

A infidelidade, no entanto, tem seu preço: ela pode parecer uma resposta para certos problemas, mas simultaneamente pode criar outros. Mais cedo ou mais tarde, será preciso pagar a conta.

Homens e mulheres são infielmente diferentes

Durante a revolução sexual, buscou-se a igualdade entre os sexos. Agora, já sabemos que existem inúmeras diferenças entre homens e mulheres. No terreno da infidelidade, essas diferenças são evidentes.

Sabemos que a maioria das mulheres infiéis está descontente com o casamento, sente que alguma coisa está errada. Já a maioria dos maridos infiéis não pretende se separar de suas esposas, não se considera infeliz no casamento. O que eles buscam num envolvimento extraconjugal é a aventura em si mesma, a novidade, alguém para excitar seus sentidos.

A outra diferença básica é que para as mulheres, muitas vezes, o ponto de partida é o envolvimento afetivo. A motivação, a "cola", é a própria relação. O sexo vem em segundo plano. No comportamento masculino, a sequência se inverte: primeiro vem o sexo, depois o envolvimento, se é que ele chega a acontecer.Em geral, os homens desistem antes de se expor ao perigo: "É melhor pular para o outro barco, porque este logo vai afundar".

De fato, as mulheres tendem a viver mais intensamente seus amores secretos. Os estudos mostram, por exemplo, que para elas é mais difícil continuar mantendo relações sexuais com seus maridos do que eles, quando estão sendo infiéis.

Como já vimos antes, a maioria das mulheres não consegue compartimentar, separar em sua mente, sexo e amor. Já os homens, muitas vezes, se sentem estimulados, vitoriosos, com a ideia de possuir duas mulheres, de participar de um triângulo amoroso, e não se mostram nem um pouco constrangidos em ter relações ora com uma, ora com outra.

Mais uma diferença importante: os homens mostram-se menos preocupados com a discrição. Já as mulheres casadas em geral traem em segredo. Mantêm-se discretas porque, normalmente, sentem mais culpa, enfrentam um conflito de consciência maior e sabem que as consequências sobre o casamento podem ser mais destrutivas.

A maioria das mulheres casadas se envolve lentamente. A relação pode levar meses ou até anos para se consumar, ao contrário do relacionamento entre descasados, no qual o sexo geralmente acontece logo nos primeiros encontros.

Um caso extraconjugal é uma questão séria para as mulheres, especialmente depois dos 40. Muitas vezes, aliás, pode tornar-se um inferno emocional, porque essas mulheres costumam criar vínculos complexos, emaranhados, intrincados, em que a paixão se mistura ao amor, que por sua vez vem embrulhado na amizade... Por isso, é tão difícil separar o que é o quê ("Não consigo entender direito o que sinto por esse homem, só sei que é muito forte"). As mulheres têm mais dificuldades de separar as emoções em gavetas diferentes.

Contar ou não contar, eis o dilema

A pessoas podem mentir praticamente sobre qualquer coisa. E elas mentem. Mas eu tenho certeza de que as mentiras sexuais superam todas as outras.

Mesmo assim, é muito difícil manter traição em completo segredo. Além de várias possibilidades, como a descoberta acidental (encontrar a sogra, o melhor amigo ou mesmo a esposa num estacionamento ou numa esquina), há também o risco dos "micróbios do amor" (tricomonas, gonorréia, uretrites), sem mencionar a terrível e muito concreta ameaça da Aids.

As marcas dos encontros apaixonados (mordidas e arranhões) ou o comentário de um vizinho ou de um garçom distraído tornam o sigilo quase impossível.

Em geral, arma-se uma conspiração de silêncio. Mesmo os que desconfiam ou sabem, evitam comentários diretos. De outro lado, existem as cartas anônimas, as insinuações maldosas e mesmo os detetives particulares para flagrar os amantes.

Quando o marido ou mulher ficam sabendo, experimentam emoções que vão do medo paralisante à raiva incontrolável. Sua reação pode variar da passividade total à violência explícita, dependendo da capacidade que cada um tem de expressar seus sentimentos, do quanto se culpa pelo que aconteceu e do temor, do pavor mesmo, que a possibilidade de separação lhe infunde.

Para provocar o rompimento, a briga final, o cônjuge infiel pode criar um vazamento proposital de informações: contas de telefone, de cartões de crédito, inventar uma história e depois de contradizer, enfim, deixar pistas ostensivas para ser apanhado.

Também ocorrem com muita frequência confissões deliberadas, voluntárias. Os motivos são os mais variados: pode ser um profundo sentimento de culpa, a necessidade de obter perdão, o desejo de se vingar, a vontade de acabar com o affair, de continuar com ele ou de provocar o divórcio. Às vezes, as confissões são planejadas com antecedência, outras vezes, ocorrem em meio a uma briga, na forma de uma explosão, quando aquele que está traindo se sente provocado além dos limites ("Ela falou, naquela noite, pela milionésima vez..."). Nesse caso, a revelação pode abalar o casamento, pode ser o torpedo que faltava para pôr o barco a pique.

Diante desse quadro, o dilema permanece: contar ou não contar? No período da revolução sexual, as pessoas acreditavam que a sinceridade era o valor máximo na relação a dois. A honestidade emocional virou uma bandeira.

Hoje, as pessoas param para pensar. Contar quando, como, por quê? Sentimentos (tanto os seus quanto os do parceiro) são complexos e, sobretudo, frágeis. O menor abalo pode estilhaça-lós. Será que vale a pena, em nome da "sinceridade", provocar ferimentos incuráveis e cicatrizes que ficarão para o resto da vida?

Na verdade, certas coisas não devem ser faladas ao parceiro. Quem pratica a infidelidade muitas vezes "conta tudo" para se livrar da culpa. É melhor desabafar com um amigo, uma pessoa de confiança, que saberá entender. Transformar o cônjuge em confidente só serve para submetê-lo a um sofrimento inútil.

Se a decisão for contar, é preciso saber quando e como. E nunca entrar em detalhes. Estes pertencem à intimidade de quem viveu a situação. Além do mais, relatos minuciosos só servem para provocar angústia, revolta e desespero em quem foi traído.

Maria Helena Matarazzo - Texto extraído do livro: Encontros, Desencontros & Reencontros

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16 de outubro de 2010

Estimulando o clitóris durante a penetração

Vocês já perceberam em alguns filmes pornôs onde as mulheres ao serem penetradas, até mesmo por aqueles pênis enormes, ficam estimulando o clitóris? Isso acontece porque muitas mulheres mesmo durante a penetração, ao ter o clitóris estimulado sentem muito mais prazer. Por isso rapazes, a minha dica de hoje vai ensinar à vocês algumas posições e truques para proporcionar ainda mais prazer à sua parceira na hora do rala-e-rola.

Não tem segredo, basta durante a penetração, o homem com sua mão ou alguns dedos ficar todo o momento estimulando o clitóris da parceira, massageando em movimentos rotatórios ou de vai-e-vem, variando a velocidade e pressão. Mas não são todas as posições que permitem o homem estimular o clitóris da parceira durante a penetração, por isso segue abaixo algumas posições onde facilmente o homem pode fazer isso.

Queridos, é satisfação garantida… tentem e depois me contem o que elas acharam desse "carinho" a mais.

 

ginaresponde.virgula.uol.com.br

O mito da mulher fácil

Prazer deles e horror delas. Mas quem já não foi fácil pelo menos uma vez?alt

Com uma trajetória tão antiga quanto a condição feminina, ela assombra meninas recatadas, é fonte de diversão para alguns homens e assunto comum em momentos de tricô envenenado sobre a vida alheia. Afinal, quem não conhece ou não foi mulher fácil algum dia na vida?

Elas estão por aí, devidamente rotuladas e, claro, com suas muitas razões de ser: carência, insegurança, desprendimento de convenções sociais etc. Quem pensa que é mole essa vida de critérios flexíveis se engana. É muito difícil ser mulher fácil. A começar pelo julgamento externo, sobretudo o masculino.

A opinião deles

Experimente perguntar a um homem o que ele pensa sobre uma mulher fácil. "Detesto, não inspira o menor respeito", opina o triatleta Paulo Guilherme Arruda. Para ele, a mulher que anula o jogo de sedução, abreviando todo o processo, acaba afastando os homens e tem poucas chances de se relacionar mais concretamente. "São coisa para uma noite, no máximo", diz.

O estudante Henrique Sherman faz coro e acrescenta que é praticamente impossível se apaixonar por uma mulher fácil. "Eu não conseguiria, está muito fora dos meus parâmetros. Gosto de envolver, seduzir aos poucos. A mulher fácil é muito ansiosa e geralmente já sabe o que quer, ou seja, sexo. Fora que, geralmente, já passou ou vai passar pelas mãos do grupo todo e isso é muito ruim. Nenhum homem gosta de mulher corrimão", acredita.

A opinião delas

Já na opinião das mulheres - fáceis ou não – os homens criticam, mas gostam. A produtora cultural Marina Blaw, que se diz nem fácil e nem difícil, afirma que as "moças de acesso rápido" têm o seu lugar cativo nas preferências masculinas. "Eles falam, mas pegam. É a tal história do lanchinho da madrugada: não é aquela mulher que ele quer pra casar, pra morar na casa dele, ser mãe dos filhos. É a mulher que ele pega na rua pra se divertir. Se homem não gostasse de mulher fácil, ela simplesmente não existiria", afirma.

A publicitária Paola Alexandre sai na defesa dessas faladas meninas. Ela diz, por conhecimento de causa, que todas têm coração e muitas sonham com o príncipe encantado. "Ninguém tem o direito de julgar a necessidade de uma mulher. Muitas não impõem barreiras, meras convenções, porque estão ansiosas por encontrar alguém que lhes dê segurança e carinho. É verdade que essa tática acaba não funcionando, mas faz parte de um processo sentimental. Digo porque já passei por isso: fui pixada de piranha e mulher fácil porque achava que todo homem podia ser meu namorado em potencial", conta."É claro que existem as que só querem se divertir, o que eu acho um direito muito justo", acrescenta.

Na mira

Além de encarar o julgamento social, a mulher fácil é um imã de enrascadas, justamente porque a exigência não é seu forte. "O que pode acabar ferindo essa mulher e causando-lhe alguma espécie de trauma sentimental é a falta de critérios. Se envolvendo com qualquer um, sem grandes escolhas, além do prejuízo à imagem social, ela pode passar por situações muito difíceis", diz a psicóloga Thamar Ribeiro.

"É preciso estar satisfeita com suas convicções para se sentir segura. Isso é fundamental para que essa mulher não acabe se anulando ou jogando fora grandes oportunidades de ter contato com seu mundo interno e compreender melhor seus objetivos de vida", conclui a terapeuta

A cama como palco

A cama vira um palco, os amantes entram em cena. Luzes, cenários, espelhos e músicas são ingredientes essenciais para estimular as fantasias. Na hora de atuar, cada um tem suas preferências: uns gostam de mandar, outros de obedecer e há quem se sinta permanentemente num ensaio fotográfico. É um tal de puxa pra cá, joga pra lá, ajoelha ali, o espetáculo é excitante. Será que os atores estão satisfeitos? Fantasia e imaginação fazem parte do jogo sexual, mas a performance muitas vezes pode tirar a percepção dos amantes e o que era para ser um show, vira uma tragédia.

Gincana sexual

O desejo de exibir os dotes faz do sexo, muitas vezes, uma maratona. "Tudo começou na praia. Tinha um cara conversando com a nossa galera e minhas amigas me chamaram a atenção para o volume que o 'documento' dele fazia na sunga. Como gosto muito de transar e não tenho essas frescuras femininas, as meninas logo me escalaram para eu descobrir como aquilo tudo funcionava", lembra a bióloga Márcia Guedes.
Da praia, os dois foram almoçar e ela já estava se insinuando. "Como o cara era o maior galinha, caiu na rede. Mal chegamos na casa dele e já começou aquela frenética loucura sexual. Quando ele começou a arrancar a minha canga e biquíni com o maior furor, pensei que a tarde ia ser das boas", recorda. Ledo engano. Daí em diante, a coisa se transformou numa espécie de gincana sexual e ela não conseguiu mais parar quieta. Ter prazer, então, muito menos.
"Conheci todos os cantos da casa. Cada posição era em um cômodo. Era um-dois-três-quatro, mudávamos de lugar. Um-dois-três, quando eu estava começando a gostar, ele mudava. E de novo, de novo. Enfim, foi um saco", conta. Mas Márcia acabou sendo salva por quem menos esperava. "Graças a Deus, minha irmã telefonou dizendo que meu namorado estava na minha casa me esperando. Larguei tudo aquilo e fui embora. Realmente era um senhor 'documento', pena que ele não sabia usar", comenta, decepcionada.


Uma verdadeira máquina...

A artista plástica Helena Motta é outra que não gosta de ver a cama se transformar em picadeiro de contorcionista. "Uma vez, conheci um cara lindo. Ele era super carinhoso, mas quando fomos transar, começou o problema. Ele me pegava com força, me virava, me chacoalhava, abria minhas pernas, puxava daqui, de lá. Eu fiquei em cada posição que nem me lembro de tão tonta que estava. Tudo bem, foi a primeira, pensei. Acho que ele queria me impressionar", diz.
No dia seguinte, quando o rapaz partiu para a segunda apresentação, ela descobriu que era puro estilo. "Mais uma vez, aquela alucinação. O cara nem percebia que eu não estava gostando, não conseguia gozar. Depois dessas experiências, desisti. Tô fora de transar como se fosse uma máquina de lavar roupa", declara.

A Cleópatra e o jóquei

Muitas vezes o encaixe é o próprio show. A estilista Rosana Garcia curtia a diferença de tamanho dela e do namorado. "Apesar da pequena estatura do meu gatinho, nos dávamos muito bem na cama, mesmo sendo sempre muito engraçado. Eu sou toda grandona, coxas grossas e compridas e ele pequeno, de pernas curtas. Todas as nossas transas eram uma performance, porque ele precisava fazer verdadeiros malabarismos para encaixar em mim. Eu adorava olhar no espelho. Ele parecia um jóquei, montado em mim, como se estivesse disputando um páreo. Eu adorava", suspira.
Com muito diálogo e cumplicidade, o casal buscava alternativas novas e diferentes que agradassem aos dois. "Um dia, quando estava com boca no dito cujo, dando tudo de mim, ele começou a elogiar meu talento e perguntou onde eu tinha aprendido aquelas habilidades que o levavam à loucura. Como sou uma fã de Cleópatra, encarnei a personagem e contei como ela aprendeu os segredos do sexo com seus servos. Fui realizando meu trabalho e encenando ao mesmo tempo, contando a minha história. Ele pirou, enlouqueceu de tanto prazer e retribuiu com tanto tesão que realmente, naquela dia, eu me senti uma verdadeira imperatriz", lembra.

Diva dominatrix

O administrador de empresas Alexandre Ribeiro se arrependeu de comentar com a nova namorada a sua atração por um tal de sexo performático. "Nunca tinha conhecido nenhuma mulher que fosse adepta da prática, mas comentei com ela que tinha lido um artigo em uma revista e achado interessante", diz. Ele só não imaginava que a moça poderia se inspirar e levar a coisa ao pé da letra, mesmo sem a menor noção do que se tratava o assunto.
"Pouco tempo depois, ela me chamou à casa dela para uma surpresa. Chegando lá, pediu para que eu deitasse na cama e ficasse bem à vontade, que já estaria de volta", conta. De repente, as luzes diminuem e surge uma música. "Quando olho, está a Samanta vestida em um longo de lantejoulas, com o cabelo armado, maquiada e de microfone na mão, dublando a música. Não sabia onde enfiar a cara", confessa. Depois do show musical, strip-tease. "Ela tirou a roupa, fazendo evoluções sensuais, apagou a luz, pulou na cama e transamos. Ela tentou fazer um tipo diva dominadora, mas aquilo me deixou acanhado. Hoje em dia, tenho um certo trauma do assunto", conta.

Gelatina e Nhá Benta

Até a comida pode estar incluída na performance. Com a vendedora Sandra Neves, o cardápio foi sugestivo com inspirações literárias. "Li num livro do Sidney Sheldon e decidi fazer. Eu e meu namorado enchemos uma banheira com gelatina quente, entramos e começamos a transar. À medida que o tempo passava, sentia a gelatina endurecer. Foi uma loucura de bom!", comenta. Outra vez, a pedida foi chocolate. "Peguei uma Nhá Benta, tirei o fundo de biscoito e encaixei lá, no 'negócio' do meu namorado, pra servir de coadjuvante no sexo oral. O chocolate ia derretendo, derretendo e, dali a pouco, aparecia o recheio!", conta.

Me chama de lagartixa

O sexo performático pode, sim, ser uma prática muito prazerosa para o casal. O problema é quando surge um ataque de estrelismo e uma das partes decide roubar a cena e virar protagonista. Nem que seja à força. "Uma vez transei com um garoto de 18 anos, cheio de energia. Ele literalmente me pegava, jogava na parede e chamava de lagartixa. Eu achava graça daquilo tudo, pensava que era coisa da idade e até gostava", revela a empresária Lúcia Batista.
Dez anos depois, os dois se reencontraram e decidiram matar as saudades. "O tempo passou e ele não se reciclou, a performance continuava a mesma! Pega, puxa, bate. Não parava quieto em nenhuma posição. Me virava de cabeça pra baixo, chegava a me derrubar da cama, um horror. Mas o pior era que ele não parava de se olhar no espelho, altamente egocêntrico e exibicionista. Cheguei a pedir várias vezes para que ele se acalmasse, pegasse leve, mas nada. Ele queria que eu fizesse o papel de mulherzinha submissa e ele, o macho arrebatador. Era tudo tão rápido e alucinado... gozar? Nem pensar! Foi horrível", diz.
O problema não está em fazer performances na cama, o que pode até ser superpositivo para quem quer dar aquela estimulada na relação. Mas não se faz sexo sozinho e, por isso, a outra pessoa também precisa estar curtindo o show. Todo cuidado é pouco. Senão, ao invés de impressionar, você assusta.

Analise do urologista e terapeuta sexual Celso Marzano

O comportamento de performer sexual, em sexualidade, recebe o nome de exibicionismo. Ele é considerado um desvio sexual e não uma disfunção, em que o parceiro (ou parceira) usa de todos os artifícios para mostrar como é "bom de cama" e grande conhecedor de todas as técnicas e posições sexuais. Ele faz sexo para si próprio e têm uma satisfação muito pessoal com a sua performance, o que faz com que ele não consiga se entregar totalmente e nem interagir com o parceiro. Não acontece a troca de energia e a cumplicidade sexual, tão necessários não só para quem ama, mas como também para aqueles que praticam o sexo físico, sem envolvimentos sentimentais.
Desta forma a mulher, já que com o homem esse comportamento é mais frequente, se sente uma parceira teatral e se vê na situação de fêmea expectadora de uma apresentação sexual. Logicamente, a excitação e toda a resposta sexual desta mulher fica abalada e ela dificilmente terá orgasmos intensos. Assim, o casal se afasta e o homem irá para uma nova conquista e para uma nova apresentação sexual teatral.
Outro aspecto pelo qual podemos analisar é a de uma possível insatisfação sexual de um dos parceiros que vai à procura de novas formas e sensações de prazer, em diferentes posições sexuais ou diferentes locais. Desta forma, a postura pode ser até positiva, melhorando o relacionamento sexual do casal.
A fantasia e a imaginação fazem parte do jogo sexual e são usados como tratamento em terapias sexuais. A distância entre a fantasia na teoria e a sua realização na prática é muito grande. O casal precisa dialogar muito e discutir o assunto antes de realizá-la .
A forma de expressar a sexualidade em uma relação é muito variável e depende do grau de cumplicidade do casal. Com o passar do tempo, esta vai aumentando e os parceiros vão se desinibindo e realizando sonhos e fantasias, há muito tempo elaboradas. Estes ingredientes, a fantasia e a imaginação, são indispensáveis. Mas, além disso, tempo, um local adequado e, é claro, muito sentimento também são necessários para uma resposta sexual intensa, prazerosa e inesquecível.

por Fernando Puga e Clarissa Martins 25/05/2010

10 descobertas surpreendentes

1 - O ponto G pode não existir: O famoso ponto G, que seria a zona que dá mais prazer para as mulheres pode ser imaginário. Pelo menos é o que diz um estudo, afirmando que sua existência é subjetiva.

2 - Sexo e felicidade andam juntos: Mulheres satisfeitas sexualmente são mais felizes, de acordo com um estudo. Ainda não se sabe se o sexo faz com que elas fiquem mais felizes, ou se as mulheres felizes tem mais relações sexuais, mas o resultado é positivo. Para Susan Davis, pesquisadora da Universidade de Monash, na Austrália, a libido definitivamente afeta como elas se sentem, assim como seus relacionamentos.

3 - Prazer pode causar complicações: Homens que são muito ativos sexualmente entre os 20 e 30 anos – especialmente os que se masturbam com frequência – teriam maior risco de desenvolver câncer de próstata, de acordo com um estudo da Universidade de Nottingham. Mas outro estudo realizado na Austrália sugere exatamente o contrário.

4 - Sexo tem cheiro: O suor de um homem cheira diferente quando ele está excitado e as mulheres reconhecem esta diferença, de acordo com um estudo publicado pelo “The Journal of Neuroscience”.

5 - Espiritualidade é sexy? A espiritualidade teria um efeito na sexualidade dos jovens, especialmente mulheres. De acordo com o estudo, ela tem maior peso nas escolhas do que a religião, impulsividade e álcool. O estudo constatou que, dos três, a conexão espiritual tem a maior importância sexual e leva a mais sexo, com mais parceiros, muitas vezes, sem o uso de preservativos.

6 - Sexo não tem idade, para alguns: Mais de três quartos da população idosa está fazendo sexo, ao contrário do que é esperado pelo senso comum. Um novo estudo, publicado pela “New England Journal of Medicine”, em 2007, descobriu que mais da metade dos idosos entre 75 e 85 anos têm relações sexuais, ao menos, duas vezes por mês.

7 - Culpa independe de gênero: Nada daquela história de que homem não se importa ao trair. Eles se sentem mais culpados após serem infiéis, enquanto as mulheres se sentem mal por isso. "Se alguém pressupõe que todos estão preocupados com a questão da infidelidade do que ele, consequentemente se sentirá culpado”, diz a pesquisadora Maryanne Fisher, da St Mary's University, em Halifax, no Canadá.

8 - Alongadores penianos podem funcionar: De acordo com um estudo da Universidade de Turim, na Itália, diz que este tipo de artigo pode funcionar. Mas, no entanto, a maior parte de depoimentos e artigos sobre o tema são falsos.

9 - Eles têm vida sexual maior: Em média, homens vivem menos do que as mulheres mas, quando se trata de vida sexual eles têm vantagem. Aos 55 anos, os homens apresentam cerca de 15 anos a mais em relações sexuais do que elas, que tem mais 10 anos ativos.

10 - Por que elas esperam? De acordo com um estudo publicado no “Journal of Theoretical Biology”, mulheres que esperam para ter relações sexuais estão agindo sob o impulso biológico de encontrar um provedor que se enquadre em suas características. Eles, por sua vez, esperam para provar para o sexo oposto que podem ser escolhidos.

5 de julho de 2010

Taras

Neste exato momento, em um lugar perto daqui, tem uma mulher excitada só por assistir a um filme em que o ator tem cabelos compridos. Na mesma sala de cinema, duas fileiras atrás, uma loira está com tesão por se imaginar na cama com um negro. No elevador, um casal fantasia transar ali mesmo, correndo o risco de ser flagrado. Na praia, uma mulher se lambuza de protetor fantasiando que o vizinho fortão vai se oferecer para ajudá-la. Cada um com a sua tara. Qual é a sua?

Me explica essa tara

Dr. Oswaldo Rodrigues, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, afirma que as preferências sexuais são desenvolvidas a partir do nascimento, na interface do indivíduo com o mundo, quando vivências repetidas que passam a ter sentido prazeroso são sedimentadas. "Quando chegamos à adolescência concluímos que aquelas formas de prazer são sexuais e passamos a buscar estas formas nos relacionamentos, que nem sempre é feita de modo racional", explica o sexólogo.
Uma determinada preferência pode ser intensa a ponto de ser extrema. "Nesse caso, podem ser consideradas prejudiciais e têm sido chamadas por nomes negativos como taras e perversões. As pessoas que têm preferências diferentes mas desenvolvem formas de administrá-las adequadamente, sem destruir o outro ou a si mesmo são sexualmente felizes", esclarece Dr. Oswaldo.
As preferências sexuais diferentes e mais comuns são os fetiches. "Alguns fetiches sexuais comuns são as roupas eróticas, usadas com a intenção de produzir desejo e excitação sexuais, a exemplo de calcinhas especiais, espartilhos, cintas-ligas, luvas, fantasias de enfermeira, empregada, freira, policial", cita o sexólogo. Ter tesão em partes do corpo ou características específicas é uma preferência considerada comum. "Preferir loira ou morena, alto ou baixo, peludo ou sem pelos, coxas "roliças", unhas esmaltadas, cintura fina, quadris largos ou estreitos, barriga ou falta dela, mamas grandes ou pequenas", exemplifica o sexólogo.
Conta para ele
Se você tem uma preferência sexual é importante revelá-la ao parceiro. "Conversar sobre preferências e desejos é demasiadamente importante. Somente através da conversa uma pessoa terá a oportunidade de viver a experiência desejada, satisfazer estes desejos e sentir o prazer que se busca", afirma Dr. Oswaldo. "Se formos incompreendidos, o relacionamento não vale a pena. Se a outra pessoa não gosta, não aceita ou não deseja nossa preferência sexual, é melhor repensar o relacionamento", finaliza ele.

NA PRAIA, NO ELEVADOR, NA MESA DO TRABALHO - Enquanto algumas sonham com estacionamentos, há quem prefira o ar livre, tendo o céu por testemunha. É o caso da usuária Dayane CG aquariana, que fantasia uma noite de sexo à beira-mar: \"Sonho com uma transa na praia, sendo iluminada por uma linda lua, ouvindo o barulho das ondas. Ai, maravilhoso!\". Não satisfeita, ela também se arriscaria no elevador. \"Queria no elevador em movimento. Seria fantástico. Recentemente fiz em cima da minha mesa de trabalho. Foi maravilhoso: meus documentos foram todos para o chão, um vuco-vuco sem igual\", conta.

NO ESTACIONAMENTO - A usuária Angel SP tem namorado, mas só pode ficar com ele no fim de semana. Entre segunda e sexta-feira, as vontades rolam soltas. \"Tem dias que fico taradona. Até penso em comprar um vibrador. Minha intenção é louca: venho para o trabalho de carro e na volta passo em frente a um hipermercado. Penso em parar no estacionamento e me masturbar ali mesmo\", revela Angel. \"Fico imaginando todo tipo de loucura naquele lugar, até mesmo uma transa. Deve ser uma adrenalina inédita. Imagina, enquanto está transando, vários clientes passando, estacionando seus carros\", detalha.

NEGRO GATO - Dizem que uma tara feminina, principalmente das loiras, é fazer um café com leite. Não entendeu? Pois a usuária Elisabeth71 explica. \"Transar com um belíssimo homem negro, bem dotado e muito carinhoso\", explica ela, que nutre essa fantasia improvável de ser realizada. \"Enquanto eu for casada, serão apenas vontades. Mas se um dia eu vier a ficar livre, quem sabe né?\", sonha ela.

CABELUDO - Tem mulher que gosta de homens fortes, outras de tipos altos. A usuária Jolin Geminina curte cabelos longos. \"O Jacob Black (\"Crepúsculo\") é lindo demais! Quando vejo um gato destes, fico babando, só falta escorrer uma baba de minha boca. Sempre fui tarada por um gato cabeludo. Piro mesmo!\", diz ela, que não consegue se controlar quando vê o filme. A consequência é um marido cheio de ciúmes. \"Ele sabe que eu sempre fui fissurada, tanto que a maioria dos meus ex-namorados e ficantes eram cabeludos!\", conta.

SWING E TROCA DE CASAIS - Tara de muitos homens, há também mulheres que adorariam ir a uma casa de swing e ficam excitadas só de pensar no assunto. A usuária Danny Alvez está nesse time e inclui o parceiro na fantasia. \"Quero transar com ele lá com direito a platéia\", revela. \"Eu não tenho a intenção de trocar de casal, apenas brincar com meu amor. Talvez nem tenha coragem de chegar aos \'finalmente\' com ele, mas ficar nas carícias, coisa que você não pode fazer em lugar público\", diz. Ela também tem vontade de ver outras pessoas transando. \"Queria ver sexo ao vivo. Curiosidade mesmo!\", explica. Precisa explicar?

CHEIRO DE HOMEM - Homens são mais visuais e querem sexo de luz acesa, nós mulheres somos mais auditivas e gostamos é de umas belas (ou safadas!) palavras no ouvido. Mas a usuária Seliana tem tara no cheiro do namorado. \"Sou totalmente ligada em cheiros. Só de pensar no cheirinho do meu namorado dá vontade de agarrar ele!\", confessa e acrescenta: \"Homem cheiroso é uma delícia. Dá vontade de apertar\".

MISTER MÚSCULOS - Para algumas mulheres um corpo bem delineado dá o maior tesão. \"Assim como nos homens, nós também ficamos excitadas de ver aqueles monumentos esculpidos, musculosos, fortes. Quando vejo, logo penso: ‘Nossa!! Deve ter uma pegada muito gostosa!\'\", diz a usuária do Priska87, que não pensa duas vezes antes de caprichar na rebolada e chamar atenção do gostosão em questão. \"Sou tarada em homens assim. Simplesmente me transformo: é como se baixasse a diva, a sedutora, a caliente, a fogosa, a safada, a cachorrona. Seja lá o que for, sobe um calor\", revela.

NO MOTEL - Parece que uma fantasia só é fantasia até o dia em que se torna real. Vejamos o caso da usuária Sintia1. Ela já transou na praia e tem suas queixas - para início de conversa, a areia incomoda um pouco. Então sua grande fantasia é transar no motel. \"Pasmem, o que mais quero é fazer no motel. Acreditem, eu nunca fui!\", diz ela, que costuma dormir na casa do namorado e quer dar uma variada. \"O máximo que já aconteceu foi passar um fim de semana com ele numa pousada em outro estado. Mas tenho vontade mesmo de ir ao motel, de preferência ficar em uma daquelas suítes lindíssimas\", revela.

A regra é: cada um com a sua tara. Mas tem cada uma! Qual e a sua?

4 de julho de 2010

10 coisas que uma mulher deve saber sobre o cérebro de um homem

As noções mais populares sobre o cérebro masculino vêm de pesquisas que analisam homens com idades entre 18 e 22 anos – então não é de se surpreender que os estudos digam que eles pensam mais sobre carros, cerveja e sexo. Mas o fato é que o cérebro do homem varia muito de acordo com sua idade.

Quer saber mais? Confira 10 coisas que uma mulher deve saber sobre o cérebro de um homem:

1. Meninos são mais emotivos:

Enquanto mulheres são consideradas mais sensíveis do que homens, meninos pequenos são considerados mais emotivos do que as meninas. De acordo com pesquisas não é que homens sejam menos sensíveis quando ficam adultos. Eles apenas aprendem a controlar melhor suas emoções. Segundo estudos, homens demonstram suas emoções até perceberem que os outros estão conscientes de suas reações. Após esse momento eles adotam uma expressão neutra e fingem que não estão nem aí. Isso por que, desde cedo, ensinamos aos meninos que “não é coisa de macho” se emocionar.

2. Homens são mais vulneráveis à solidão:

Homens não são tão extrovertidos quanto mulheres, o que agrava a sensação de solidão. De acordo com especialistas, viver com uma mulher pode ajudar bastante. Segundo estudos, homens que tem um relacionamento estável vivem mais, são mais saudáveis e menos ansiosos.

3. Eles se preocupam com as soluções e não com os problemas:

O mito é que as mulheres sentem mais compaixão do que os homens e se importam mais com problemas. A verdade é que, em vez de ficar se preocupando com o problema, o homem se concentra imediatamente na solução – o que dá a impressão que ele se importa menos. Então quando você e seu namorado estiverem perdidos na estrada e ele não quiser parar para pedir informações, saiba que é porque todo o cérebro dele está se esforçando para achar uma solução por conta própria.

4. Homens são “fabricados” para analisar as mulheres ao seu redor:

Talvez o cientista que descobriu esse fato tenha sido pego pela namorada enquanto olhava uma morena sambando no carnaval. O fato é que, segundo especialistas, por terem seis vezes mais testosterona no sangue do que as mulheres o controle dos impulsos naturais pelo cérebro masculino se torna mais difícil. Então a olhada que seu marido dá para a loira oxigenada que passou por perto não é de propósito – ele estaria no “piloto automático”.

5. Ciúmes:

Os homens, por questões evolutivas, têm uma necessidade de proteger suas parceiras. Enquanto mulheres sentem o ciúme possessivo o homem, mais frequentemente, parte para a violência com o adversário. Isso por que a área do cérebro que estimula essas reações em qualquer mamífero que seja macho é maior do que nas fêmeas.

6. Necessidade de um chefe:

Ou eles são os chefes ou precisam ter um. Estudos mostram que homens que estão em uma hierarquia instável e mal-estabelecida são mais ansiosos e agressivos. Aqueles que participam de organizações nas quais a hierarquia é bem definida, como no exército, têm níveis menores de testosterona e são menos agressivos entre si.

7. O cérebro masculino maduro:

Durante a evolução, machos mais novos se preocuparam em competir por status e por parceiras, enquanto homens mais velhos davam mais importância à comunidade e à cooperação. E isso acontece até hoje. Estudos psicológicos mostram que homens mais velhos são mais dependentes e se preocupam mais com questões sociais, além de trabalharem melhor em equipe.

8. Pai de primeira viagem:

Nos meses que antecedem o nascimento de um filho, o cérebro masculino se torna mais propício para raciocínios cooperativos. Até mesmo os hormônios mudam (a testosterona cai e a prolactina sobe) encorajando o comportamento paterno. Supõe-se que os responsáveis por isso sejam os feromônios de uma mulher grávida, que causariam essas mudanças em seu parceiro.

9. Brincadeiras paternas:

Os pais brincam com os filhos de forma diferente do que as mães. Os pais são mais espontâneos e cientistas acham que esse jeito especial faz com que os filhos tenham facilidade de aprendizado, sejam mais confiantes e mais preparados para o mundo, quando chegam à idade adulta.

10. Homens também querem casar:

A idéia dos solteirões inveterados pode ser um dos maiores mitos sobre a masculinidade. De acordo com estudos, os homens também querem achar a mulher ideal, casar, constituir família e serem felizes para sempre. Alguns homens, claro, têm problemas com o comprometimento, mas 60% da população masculina não teria esse problema (supostamente genético) e deseja se casar. E os que já casaram dizem estar felizes com a escolha e com a vida familiar. [LiveScience]

5 de junho de 2010

Relação sexual

Tanto no homem quanto na mulher, as energias sexuais se manifestam naturalmente, mas a forma como ela será usada depende do nível de cada um. A prática sexual objetiva, sobretudo, a reprodução da espécie, mas, não se destina tão-somente a essa finalidade.

Os casais poderão encontrar na vida sexual, estímulos que ajudarão na convivência, na estabilidade psicoemocional e nos laços do casamento. No entanto, o relacionamento sexual por si só não sustenta um casamento; é só uma parte dele, e para alguns casais não tem tanta importância. É preciso todo um trabalho a dois para construir uma vida sólida.

O relacionamento sexual pode ser fator determinante para a vida conjugal. No entanto, a afinidade sexual por si mesma não garante a estabilidade, a satisfação ou o amadurecimento da vida conjugal, mas pode contribuir muito para a consolidação ou realimentação de sentimentos afetivos e afinidades individuais imprescindíveis à convivência. Quanto à sexualidade, não é mais fácil ser homem ou mulher, pois existem facilidades e dificuldades proporcionais para ambos os sexos, senão a Natureza não seria sábia.

É normal ter relações sexuais todos os dias, mas não é essa a freqüência para a maioria dos casais. Embora não se tenham, e provavelmente não se terão, dados comprovadamente precisos, estimamos que, no Brasil, a média de relações sexuais por semana varie de três a quatro, para a faixa etária de 16 a 25 anos; duas e três para a faixa de 25 a 55 anos; uma e duas para a faixa acima dos 55 anos.

A relação sexual pode ser dolorosa para a mulher, porque a lubrificação vaginal é insuficiente e há a sensibilidade de tecidos da vulva e da vagina ao atrito do pênis; devido a infecções variadas: tumores ou cistos do útero, dos ovários e das trompas; aderência do clitóris; endometriose; vaginismo; lesões de parto ou defloramento; hemorróidas e fissuras ou fístulas anais; alergia à “camisinha” ou do diafragma de qualidade inferior.

A relação sexual pode ser dolorosa para o homem, por inflamação da glande e do prepúcio; estreitamento anormal do prepúcio (parafimose), que estrangula dolorosamente o pênis na ereção; inflamação crônica da próstata (prostatite); lesões da uretra, cicatrizadas ou não, resultantes de infecções venéreas, uretrite, cistite.

Sensibilização erógena é o processo pelo qual uma pessoa pode desenvolver sua capacidade de experimentar prazer sexual. Desenvolve-se o processo de sensibilização erógena através de carícias e de carinho precedentes ao ato sexual. Esse processo consiste no desenvolvimento de sentimentos e de sensibilidade psicoemocional, destinados a preparar o corpo e a mente para a relação sexual.

O amor, o carinho e a identificação física são os principais fatores para o desenvolvimento da harmonia emocional e do prazer sexual. E também o desenvolvimento de uma disciplina salutar visa impedir a precipitação, a rapidez e a concretização prematura do ato, causas de inúmeras insatisfações sexuais: impotência, frigidez, coitofobia, timidez, desvios e anomalias psicossexuais.

* * *

Freqüentemente ocorre entre alguns casais, falar palavrões durante o relacionamento sexual. Em alguns casos, é uma tentativa de exteriorizar prazer, em outros poderá ser uma forma leve de sadismo ou de sadomasoquismo. É também um processo de educação sexual evitar dizer palavrões durante o ato, para que se melhore a qualidade e se intensifiquem as manifestações de sentimentos e de prazer antes, durante e após a relação.

O tamanho dos órgãos genitais não influencia na relação sexual. O que influencia é a consideração mútua com relação à sensibilidade física e psicológica, as carícias, o respeito e a percepção das características individuais e sexuais que levem a uma relação interpessoal satisfatória.

A posição “tradicional” é a mais recomendada para o ato sexual. Pelo menos é a mais usada pela maioria dos casais. Há correntes extremistas que reprovam a variação da postura tradicional. O outro extremo recomenda um repertório de contorções acrobáticas, mas o mais conveniente é evitar a preocupação excessiva com técnicas e posturas, que pode levar a uma valorização do aspecto exclusivamente mecânico do sexo, em detrimento da espontaneidade e dos sentimentos. A postura física do coito anal é desaconselhada por comprometer a saúde do homem e da mulher. Coito anal, oral, ato sexual durante a menstruação e práticas sadomasoquistas que comprometam a integridade física não são aceitos por 80% das mulheres brasileiras.

A sensibilidade geral da mulher, não raras vezes, é mais acentuada que a sensibilidade do homem, possibilitando experimentar melhor o orgasmo, mas os homens, que têm desenvolvida a sensibilidade psicossexual, experimentam o orgasmo com a mesma intensidade da mulher. A questão é mais psíquica do que física.

A mulher é mais seletiva e mais exigente em matéria de sexo. O homem é mais sensível à aparência, às formas anatômicas, ao aspecto físico. A mulher é mais sensível ao aspecto psicológico e à identidade individual. No entanto, essas características poderão existir tanto no homem quanto na mulher. Vai depender do desenvolvimento de características psíquicas masculinas e femininas que existem naturalmente nos homens e nas mulheres.

O homem se excita mais depressa do que a mulher, devido às características psicofisiológicas da maioria dos homens, mais identificados com as imagens e sensações exteriores do que com as razões ou aspectos psíquicos da relação.

Pensa-se que o homem é quem mais toma a iniciativa sexual. No entanto, a iniciativa sexual é mais um fator de natureza psicológica, que cultural, social ou fisiológica, embora esses fatores tenham suas influências, mas a principal influência é a do psiquismo. As características da psique masculina – sempre a parte ativa – são as que determinam a iniciativa sexual tanto no homem quanto na mulher. Há mulheres dotadas de acentuada psique masculina, que tomam ou preferem tomar a iniciativa sexual e afetiva.

Há homens dotados de acentuado psiquismo feminino que estão sempre à espera da iniciativa da mulher. As características psicológicas, entretanto, não são estáticas, mas dinâmicas. Essa dinâmica não é linear, mas cíclica. As iniciativas sexuais podem se manifestar alternadamente no casal. Essa alternância de manifestações psicológicas no indivíduo somente ocorre quando existe um equilibro quase estável entre seus psiquismos masculino e feminino.

O desejo de sofrer agressões durante o ato sexual é um forte sintoma de masoquismo. Não se deve confundir violência e agressividade com atitudes firmes ou bruscas, que não caracterizam a manifestação masoquista.

As diferenças entre as reações sexuais dos homens e das mulheres estão mais relacionadas às características psicológicas e fisiológicas do homem e da mulher. Durante a juventude, a mulher demora mais do que o homem para chegar ao orgasmo. A partir dos 30 anos, a mulher tem mais facilidade para o orgasmo e o homem tende a ser mais lento, devido ao condicionamento psíquico de ambos.

Para se ter uma vida sexual plena, há inúmeros caminhos:

1) Compreensão mútua de cada um quanto às características psicossexuais do outro,

2) Fidelidade conjugal e sexual para estabelecer a concentração e harmonização das energias afetivas e sexuais,

3) Diálogo,

4) Carícias e carinho,

5) Respeito,

6) Responsabilidade e previdência,

7) Desinibição,

8) Disciplina emocional e esforço psíquico para corrigir condicionamentos associados a desvios ou anomalias sexuais,

9) Conhecimento e estudo dos elementos psicológicos, fisiológicos e sociais, associados à vida afetiva e/ou sexual do ser humano,

10) Amor.

Artigos de Emídio Brasileiro publicados no Diário da Manhã

30 de abril de 2010

É hoje!

Aprenda 10 maneiras de se preparar para aquela noite de amor

Você acorda de manhã com excelente humor, pula da cama. Dá bom dia às plantinhas. Escova os dentes sorrindo. E uma frase repete-se na sua cabeça como música: "É hoje!". Você e ele combinaram direitinho e está tudo certo para a noite inesquecível. Mas está tudo certo mesmo?

VEJA AQUI DEZ DICAS PARA UMA GRANDE NOITE

PELE MACIA: “Tome um banho com sabonete esfoliante para o corpo. Esfregue bem. Além de super macia, a automassagem prepara o seu corpo para o que está por vir”, sugere a funcionária pública Danielle F.

LINGERIE NOVA: “Toda mulher se sente mais sexy quando, debaixo da roupa, está com uma calcinha nova e linda”, opina a publicitária Suzane G.

LAVE ROUPA: “Quando vou receber alguém em casa, gosto de lavar roupa à tarde. Assim, à noite, a casa vai estar com cheirinho de amaciante. Eles sempre elogiam!”, dá a dica a jornalista Patrícia M.

MENTE ABERTA: “Livre-se de tabus e de preconceitos sobre conduta sexual. Não se prenda a limites impostos pelo ‘senso comum’ da sociedade. Na verdade, não existem regras no sexo, tudo vale e o seu limite vai até onde você sentir prazer”, aconselha Vanessa de Oliveira no livro “100 segredos de uma garota de programa”, Editora Matrix.

OLHAR SEDUTOR: “Às vezes tudo o que uma mulher precisa é de um olhar marcante. Um truque que aprendi há pouco tempo foi usar cílios postiços. É só comprar na primeira farmácia e colar – é fácil e qualquer um consegue sem muito esforço. O resultado é um olhar sedutor. O cara pode até não perceber os cílios maiores, mas a mulher com certeza fica mais autoconfiante”, garante a estudante Camila A.

ESPONTANIEDADE EM ALTA: “O melhor é ser você mesma. Se o cara te adorou porque você é matraca trica, ou porque é um túmulo; então este cara é a sua praia.

ABUSE DOS SEUS DOTES: “Todo mundo tem alguma parte do corpo que se destaca das outras. A dica é valorizar aquilo que você tem de melhor com o objetivo de evidenciar menos aquilo que não a favorece. O que você pode fazer é perguntar ao parceiro qual é a parte do seu corpo que mais lhe agrada e, depois disso, investir na produção”, sugere Vanessa de Oliveira no livro “100 segredos de uma garota de programa”, Editora Matrix.

TREINE: “Ensaiar comportamentos eficientes para lidar com a situação com a ajuda de um amigo ou até com um objeto como uma almofada que faz o papel da pessoa em quem você está interessado. Ele é muito útil porque é uma forma de praticar e desinibir sem estar exposto aos riscos que põem existir na vida real”, sugere o psicólogo Ailton Amélio no livro “Relacionamento amoroso: como encontrar sua metade ideal e cuidar dela”, Publifolha.

CUIDE-SE: “Homens não gostam de mulheres desleixadas no trato da sua aparência. Lembre-se de que a visão os estimula enquanto para as mulheres o fator principal são as palavras. Você não precisa ser perfeita de corpo, mas unhas bem feitas e cabelo arrumado além de depilação e higiene fazem uma grande diferença”, lembra Vanessa de Oliveira no livro “100 segredos de uma garota de programa”, Editora Matrix.

DIVIRTA-SE: “Nunca me preocupo com que eles pensam, geralmente ajuda. Não crio nenhum tipo de expectativa, saio com a preocupação de me divertir.... Trabalho apenas com homens, a maioria acredita que diversão está associada a outro homem (futebol, bar, conversa jogada fora). Somos divertidas apenas no começo, depois entramos na rotina. Então melhor relaxar, se divertir!!!”, Eddiesol.

- "Se você for morena, será beneficiada por um ambiente com luz azulada"

- "As mais clarinhas de pele devem buscar uma luz amarela ou laranja. Essa tonalidade as deixa douradinhas"

- "Morenas ou branquinhas podem experimentar várias nuances, por que não? Imagine que divertido poder variar constantemente e ver a reação dele? Uma coisa é certa: a luz deve ser suave, e quando digo suave, não quero dizer escuro, não. Brincar com os sentidos (apalpando, beijando, lambendo, tocando) no escuro tem sua hora, como brincadeira somente. No resto do tempo, luz equilibrada e indireta, mas luz!"

- "Se seus seios forem pequenininhos, saiba que se transformarão em dois massageadores deliciosos que percorrerão o corpo de seu amado em uma massagem sinuosa e delicada"

- "Se seus seios são grandes, além desta massagem, cingirão amorosamente em uma certa parte que o fará delirar de prazer" - "As que têm seios pequeninos, ainda assim podem cingir "aquela tal parte": basta que auxilie com as mãos em concha" Não adiantou?

Se depois de todas essas dicas restar vergonha desta ou daquela imperfeição do seu corpo, Regina Racco diz o que fazer: "Determine-se que nesta noite, nesta cama, quem manda é você. Transforme-o em um objeto de prazer. Use e abuse, brinque e se delicie. Solte-se nesta ciranda de sensações e busque mais e mais. Você perceberá que se sentirá cada vez mais solta e livre, e que quanto mais livre, maior a resposta por parte dele", ensina ela, garantindo que você será a mulher mais linda, desejável e perfeita do mundo. "Colha os louros da vitória e não esqueça de repetir tudo, afinal, uma vez rainha, sempre rainha", finaliza.

por Rosana F.

19 de outubro de 2008

Atitude em relacao a vida

A Estoria do imperador Kru won

Era uma vez um imperador da China antiga chamado Kru Won, governante inteligente porém cruel, que liderava o seu povo com mão de ferro. Tinha muitas esposas guardadas por eunucos reais, enquanto elese divertia a jogar e divertia os seus súbditos com jogos públicos. Infelizmente, um dos generais demaior confiança do imperador apaixonou-se por uma das esposas prediletas de Kru Won e fugiu comela. Foram capturados e voltaram à corte de Kru Won, para receberem o castigo. Em vez de decidir cortar a cabeça, como era costume, o imperador achou interessante divertir a corte. Colocou o general no meio de um anfiteatro que tinha duas portas. Inclinando-se por cima de um balcão em direção ao general, o imperador disse: "O senhor deverá abrir uma daquelas duas portas. Atrás de uma delas coloquei uma bela donzela; atrás da outra, um tigre faminto." Assim, meu caro, ou você casará ou será comido vivo. A minha esposa, aqui ao meu lado, que partilhou a sua cama, sabe atrás de que portas se encontram a donzela e o tigre. Como vocês dois nutrem um profundo amor um pelo outro, dei-lhe permissão para lhe indicar que porta abrir". O general olhou para a mulher amada, e ela indicou a porta à esquerda. Ele correu e abriu-a imediatamente.

QUEM É QUE ELE ENCONTROU ATRÁS DA PORTA? A DONZELA OU O TIGRE?

( De a sua resposta antes de prosseguir )

Se observar com atenção, verá que o texto foi cuidadosamente elaborado para não induzi-ló(a) a qualquer tipo de resposta porque não há certo ou errado neste caso. A estória foi escrita exatamente para que a sua atitude interna em relação à vida surgisse naturalmente. A sua resposta apenas evidencia, conforme a sua escolha, o tipo de atitude básica que você tem em relação à vida e às pessoas. Consequentemente, através desta resposta você poderá ter uma noção do seu nível de QE, uma vez que o Optimismo é considerado um dos principais fatores de Inteligência Emocional.

Avaliação para quem respondeu o TIGRE

As pessoas que fazem esta escolha tendem a ter uma atitude de desconfiança em relação ao mundo e às pessoas com as quais convivem. Podem acreditar, por exemplo, que sempre que outra pessoa oferece ajuda, está querendo alguma coisa em troca. De facto, a opção pelo Tigre indica uma atitude reativa em relação à vida. Isto é, tem uma tendência pessimista em relação a possíveis resultados e, sem perceberem, acabam perdendo boas oportunidades de sucesso e crescimento por causa dessa atitude. Pode parecer que nada dá certo para elas, mas, na verdade, a sua atitude negativa é que é a verdadeira responsável pelos resultados insatisfatórios que vivenciam. Segundo os cientistas entrevistados e citados por Daniel Goleman em seu livro “Inteligência Emocional”, a presença de optimismo na personalidade de uma pessoa é um fator essencial para seu sucesso. Se sua opção foi pelo “tigre” neste momento, pense um pouco nisso. Será que você tem explorado todas as oportunidades que têm surgido em sua vida, ou está se limitando para não enfrentar os problemas que imagina que vão surgir?

Avaliação para quem respondeu o DONZELA

Esta opção indica a presença de uma atitude positiva em relação à vida e às pessoas. A simples presença do optimismo na personalidade já é, por si só, segundo Daniel Goleman - autor do livro “Inteligência Emocional” - um fator de equilíbrio e maturidade emocional, grandemente responsável pelo sucesso e pela felicidade das pessoas. Atitudes pró-ativas, positivas e optimistas aproximam as pessoas cada vez mais de seus objetivos e facilitam a conquista de metas e a realização de projetos. Além disso, está provado que pessoas optimistas e positivas são mais felizes e realizadas, desenvolvem relacionamentos afetivos, amorosos, sociais, profissionais e familiares mais equilibrados e gratificantes. Em suma, a opção pela “Donzela” indica bom nível de maturidade e equilíbrio emocionais e, somado a outros fatores que continuarão sendo demonstrados neste Site, pode indicar alto nível de QE

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