15 de janeiro de 2017

Sem prazer nenhum: elas contam por que não gostam de ser tocadas nos seios

Sem prazer nenhum: elas contam por que não gostam de ser tocadas nos seios. Altamente vascularizados e por isso sensíveis, os seios não são uma zona erógena para todas as mulheres:

23/6 - Adriana Nogueira

DO UOL

Há mulheres que dizem serem capazes de atingir o orgasmo só com estimulação dos seios, mas, na contramão dessas, existem aquelas que não suportam serem tocadas na região.

Na teoria, por serem altamente vascularizadas e sensíveis, as mamas são zonas erógenas importantes, mas essa característica não é capaz de convencer certas mulheres a se entregarem a carícias na área. Os motivos vão desde simplesmente não sentir prazer, ter hipersensibilidade frequente ou traumas por experiências passadas. No último caso, quando o toque causa angustia e sofrimento, a terapia pode ser uma saída para alcançar o bem-estar. Portanto, não se envergonhe. Assim como qualquer carícia sexual, ela só será proveitosa se você se sentir bem.
A seguir, três mulheres, sob a condição de anonimato, abrem o jogo sobre o tema e como isso as incomoda.

Bacharel em direito e escritora, 38 anos

"Do início da vida sexual, aos 14 anos, até os 32, só transava de sutiã. Minha relação com meus seios era complicada. Não gostava do formato, do tamanho. De nada sobre eles. Essa insegurança me fazia repudiá-los, então, o contato incomodava. A relação com eles mudou com o nascimento das minhas filhas [uma de sete e outra de 13 anos]. Eles passaram a ser úteis. O interessante é que hoje, depois de amamentar cada uma por um ano e meio, descobri outras utilidades para eles (rs). E olha que a gravidez e a amamentação não melhoram em nada formato e aparência. Muito pelo contrário. Hoje são murchos e caídos, mas morro de medo de colocar silicone e perder sensibilidade. Atualmente, tenho orgasmos incríveis só com a estimulação dos mamilos. Eu me divorciei quando ainda amamentava a mais nova. Minha autoestima melhorou muito com a separação. Lembro de uma vez que foi marcante. Um carinha com quem estava saindo veio tirar meu sutiã. E eu segurei a mão dele e disse que não gostava. Ele tirou minha mão e disse: ‘Problema seu’. Pronto. Descobri que podia ser incrível. Hoje meu namorado não me deixa nem dormir com roupa. Acho que fui gostando de estar nua. Aceitando meu corpo como ele é. Principalmente aprendendo a amar a mim mesma. Isso foi crucial.”

Advogada, 37 anos

"A única pessoa que não me importo que toque nos meus seios é o meu ex-marido, com quem estou retomando o relacionamento. Desde os 23 anos, quando comecei a transar, nunca gostei de carícias com as mãos. Fico mesmo muito incomodada quando acontece. É como se tirassem o meu prazer. Não me importo com carícias de outras formas na região, como com a boca. Não sei o porquê de não gostar. Não acho meus seios feios nem nada do gênero. Até hoje, nunca ninguém pareceu se incomodar com essa minha restrição. Tem outras coisas que gosto e faço que compensam. Também não sou ríspida ao falar que não gosto. Nunca encarei como um problema. No sexo, tudo é questão de preferência, mas sei que devo ter perdido oportunidades de gozar, ao interromper o toque de alguém."

Publicitária, 30 anos

“Para ser sincera, não sei o que desencadeou, mas tenho na memória, desde o início da vida sexual, de não gostar que encostem nos mamilos, principalmente quando são toques delicados, que me remetem a cócegas. Sinto muita aflição. Lembro de uma vez que fui fazer um ultrassom das mamas e foi horrível, aquele gelado do gel me deixava arrepiada e bem desconfortável. Fiquei dura na cadeira rezando para acabar logo. Hoje em dia, sou casada, e meu marido sabe que não gosto. Deixei claro para ele desde o início do relacionamento, mas, quando era algo sem muita intimidade, dava umas esquivadas quando tentavam alguma coisa na região. Já aconteceu de o cara insistir e eu cair na risada por causa da sensação. Mas o fato de eu não gostar, nunca foi um tabu para mim na hora do sexo.”

30 de dezembro de 2016

Com quantos você transou? Pesquisa mostra o número de parceiros ideal

Do UOL, em São Paulo

Você já parou para pensar com quantas pessoas seu parceiro(a) dormiu antes de conhecer você? Apesar dos tempos modernos, um estudo realizado pelas universidades de Nottingham, Bristol e Swansea, e publicado no Journal of Sex Research, descobriu que o número mágico ideal, tanto para homens quanto para mulheres, é relativamente baixo: três.

O objetivo da pesquisa  foi explorar como a história sexual das pessoas afeta sua atratividade. Utilizando um questionário na internet, 188 participantes avaliaram a sua vontade de estabelecer um relacionamento com um indivíduo hipotético, que teve um número específico de parceiros sexuais passados, variando de zero a mais de 60. Descobriu-se que o efeito do número de parceiro anterior era muito grande. 

Para indivíduos que estavam em um relacionamento com perspectiva de longo prazo, a maioria disse preferir que seu novo parceiro tivesse dormido com apenas duas pessoas. Os resultados também revelaram que as mulheres são menos atraídas por homens que fizeram sexo com mais de seis pessoas antes delas. Já eles citaram 11 parceiros como o ponto de corte médio.

O Dr. Steve Stewart-Williams, pesquisador do estudo, explicou que um parceiro com uma história sexual extensa é estatisticamente uma aposta ruim como um companheiro de longo prazo fiel e comprometido. "Ao contrário da ideia de que a promiscuidade masculina é tolerada, mas a promiscuidade feminina não é, ambos os sexos expressaram relutância igual para se envolver com alguém com uma história sexual excessivamente extensa", ressaltou.

O relatório constatou ainda que as únicas diferenças sexuais significativas era que os homens estavam mais dispostos a se envolver com uma virgem ou com alguém com um baixo número de parceiros sexuais passados. "No contexto de longo prazo, os índices mais elevados de boa vontade para homens e mulheres eram para dois parceiros anteriores, no contexto de curto prazo, eram três", explicou o pesquisador.

No entanto, vale uma ressalva: apesar dos resultados, aqueles que participaram do estudo não obedeceram seus próprios padrões. O número médio de parceiros anteriores foi de 5,81 para as mulheres e 8,4 para os homens.

29 de agosto de 2016

O tamanho do seu dedo diz muito sobre sua vida sexual

Seu futuro sexual está escrito na sua mão. Mas não tem nada a ver com quiromancia ou sabedoria mística. A relação entre o seu comportamento sexual e os seus dedos se baseia em pesquisas que começaram em 1930 e tem tudo a ver com a exposição do organismo a hormônios, desde a formação no útero.
A ciência sabe faz tempo que o tamanho dos dedos está ligado ao gênero. Mais especificamente, a diferença entre o dedo indicador e o anelar é maior para os homens e menor para as mulheres.
Neles, o anelar tende a ser mais comprido. Nelas, os dedos tem quase o mesmo tamanho. Os cientistas chamam isso de Razão 2D:4D (o tamanho do 2º dedo dividido pelo comprimento do 4º).
Mais estudos mostraram que a origem dessa diferença vinha desde a formação do feto e tinha a ver com a quantidade de testosterona a qual o bebê era exposto no útero. Quanto mais testosterona, maior a diferença entre o tamanho dos dedos.
A razão 2D:4D acabou virando um jeito útil não só de inferir a concentração de hormônios fetais, mas também de prever questões de saúde. A diferença maior de tamanho foi associada a uma contagem mais alta de espermatozoides, mas também um risco maior de desenvolver artrite nos joelhos para os dois gêneros.
Já a Universidade de Oxford investigou a relação do comprimento dedos com o número de parceiros sexuais que uma pessoa terá durante a vida.
A hipótese deles era que o comportamento sexual das pessoas se divide radicalmente em só dois grupos: o das pessoas predominantemente monogâmicas e o daquelas que preferem e valorizam os parceiros múltiplos.
Os pesquisadores entrevistaram 575 voluntários sobre seu comportamento sexual. Também olharam para as fotografias das mãos de mais de 1.300 pessoas.
Eles perceberam que, estatisticamente, não existe "meio termo": a enorme maioria dos entrevistados ou era fã da monogamia ou do sexo sem compromisso.
E os dedos refletiam a mesma tendência: de um lado, pessoas com os dedos quase do mesmo tamanho e, do outro, diferenças enormes entre o 2º e o 4º dedo.
Os cientistas concluíram, em primeiro lugar, que a sexualidade humana é "bimodal", ou promíscua ou exclusivista. E, em segundo lugar, que um dos melhores jeitos de prever para qual lado uma pessoa tende é a razão 2D:4D: quanto maior a diferença entre os dedos, maior a chance dela ter mais parceiros durante a vida e de privilegiar o sexo sem compromisso. Fica a dica para o seu próximo encontro do Tinder.
Ana Carolina Leonardi, daSuperinteressante

1 de agosto de 2016

Cientistas dizem ter resolvido mistério do orgasmo feminino

É um mistério que tem intrigado cientistas há séculos: qual o papel do orgasmo feminino?

No homem, o orgasmo está diretamente relacionado à transferência de esperma, mas nas mulheres o orgasmo não só não é necessário para a concepção, como também está muitas vezes ausente da relação sexual.

Por que, então, as mulheres experimentam essa sensação? Um grupo de pesquisadores nos EUA diz ter encontrado uma possível resposta. E o segredo estaria no desenvolvimento de uma função-chave: a ovulação.

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Yale e do Hospital Infantil de Cincinnati sugere que o orgasmo feminino é um vestígio de nosso passado evolutivo, quando as fortes descargas de hormônios que acompanham o clímax eram necessárias para a mulher ovular.

"Sugerimos que o homólogo do orgasmo humano é um reflexo que, ancestralmente, induziu a ovulação", diz a conclusão do estudo.

Ovulação espontânea

"Pesquisas anteriores focaram na biologia humana, mas não na evolução de uma determinada característica em espécies diferentes", diz Günter Wagner, professor de Ecologia e Biologia Evolucionária na Universidade de Yale e um dos autores do estudo.

Os cientistas se concentraram no estudo evolutivo e em diferentes espécies de um dos fenômenos que acompanham o orgasmo feminino: a forte liberação de hormônios como prolactina e oxitocina.

"Características homólogas em espécies tendem a ser muito difíceis de rastrear", diz Mihaela Pavlicev, do Hospital Infantil de Cincinnati e coautora do estudo publicado na revista JEZ, Molecular and Developmental Evolution.

"As fortes descargas hormonais caracterizam um dos aspectos do orgasmo feminino e assim seguimos a pista evolutiva dessa característica em diferentes espécies."

Em muitos mamíferos, como gatos ou coelhos, essa descarga hormonal ocorre durante a relação sexual com o macho e é necessária para estimular a liberação de óvulos.

Mas em seres humanos e em outros primatas a ovulação é espontânea e independe da estimulação sexual.

Os pesquisadores observaram que a ovulação induzida apareceu antes da ovulação espontânea, que teria surgido há cerca de 75 milhões de anos.

O orgasmo feminino seria, então, um resquício desse passado ancestral comum, quando uma forte descarga hormonal era necessária para uma função tão vital como a ovulação.

O deslocamento do clitóris

A ocorrência da ovulação espontânea também teria levado a outras mudanças evolutivas, especialmente a realocação do clitóris.

Em espécies com ovulação induzida por atividade sexual, o clitóris fica dentro ou muito perto do canal vaginal.

Já em seres humanos e outras espécies de ovulação espontânea, ele fica mais distante.

"Isso explicaria por que a cópula não é necessariamente acompanhada de orgasmo", disse Pavlicev.

A cientista não descarta, no entanto, que a forte descarga hormonal possa estar associada a outras funções.

"Ainda há muito debate sobre se o orgasmo pode cumprir outras funções, como um fortalecimento do vínculo emocional", disse ela. "Então, não podemos excluir (a possibilidade de) que, apesar de ter perdido sua conexão com a reprodução, o orgasmo feminino possa ter outras funções."

"Acréscimo fantástico"

No entanto, alguns pesquisadores preferem outras explicações sobre o orgasmo feminino.

Elisabeth Lloyd, professora de biologia da Universidade de Indiana e autora de O Caso do Orgasmo Feminino: Preconceito na Ciência da Evolução, descreveu no jornal britânico The Guardian o trabalho de Yale como "importante" por sua abordagem original de estudar a evolução das espécies.

Mas Lloyd diz que ainda se sabe muito pouco sobre o orgasmo em outras espécies e garante que, além de descarga hormonal, devem ser levados em conta outros aspectos neurológicos e musculares desse fenômeno.

Em seu livro, a pesquisadora afirma que o orgasmo feminino é simplesmente um remanescente do desenvolvimento embrionário.

"Só na oitava semana (do embrião) se produz uma forte liberação de hormônios masculinos que transforma os órgãos genitais em genitais masculinos", diz Lloyd.

Os homens precisam do orgasmo para transferir o esperma, mas as mulheres, de acordo com a bióloga, também têm tecidos musculares e terminações nervosas para o orgasmo, que ela descreve como um "acréscimo fantástico".

"Além do prazer, parece não ter um objetivo", diz Lloyd, ainda segundo o Guardian. "Mas isso não significa que o orgasmo feminino não seja importante. Ele simplesmente não parece ter uma função evolucionária."

4 de julho de 2016

O que uma mulher precisa saber sobre os homens?

"Homens também gostam de receber elogios sobre sua aparência, mesmo que sejam apenas detalhes, eles se sentem

muito bem"

"Se você gosta de um cara, aborde-o e deixe-o saber sobre o seu sentimento"

"Às vezes, os homens gostam de ficar sozinhos. Não é que estejam com raiva de você ou te ignorando, eles apenas gostam de

ficar sozinhos"

"Nenhum homem é igual ao outro. Assim como nenhuma mulher é igual a outra. Qualquer generalização que você faz nesse sentido não é justa"

"Os homens não pensam em sexo a cada sete segundos. Eu li isso em uma revista feminina enquanto esperava no consultório do dentista. Essas percepções de revistas femininas sobre os homens são ridículas"

"Nunca tente adivinhar o que se passa pela nossa cabeça. Você pode pensar errado e estragar tudo. A verdade é que nós estamos provavelmente apenas pensando no último episódio de ‘Game of Thrones’ ou algo parecido. Se você quiser saber, pergunte"

"Alguns homens realmente sabem que você está tentando se insinuar, mas não querem constrangê-la com medo de serem mal interpretados. Até porque, muitos de nós já entendeu errado e se envergonhou diante de uma mulher. Por isso, somos mais cautelosos"

"Só porque um homem é fisicamente maior do que você não quer dizer que socos e pontapés não doem --mesmo quando são de brincadeira. Não somos árvores ou pedras, sentimos dor"

"Se um homem tem sempre de dar início ao sexo, ele vai pensar que você não o deseja. E isso acontece mesmo se você é casado. Na verdade, especialmente se você é casado".

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